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O Vitória está disposto a fazer uma grande temporada em 2017. E a prova disso é que o clube tem feito grandes contratações. Nesta quinta-feira, mais dois reforços foram confirmados: o argentino Leonardo Pisculichi, titular do River Plate na conquista da Libertadores de 2015, e o também meia Gabriel Xavier.

Pisculichi chega para fazer companhia a outro meia contratado esta semana: o ex-atleticano Dátolo. Aos 32 anos, ele acumula passagens pela Espanha, pelo Catar e pela China e viveu seus melhores momentos no River Plate, clube que defendeu nas últimas três temporadas.

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Revelado pela Portuguesa, Gabriel Xavier foi comprado pelo Cruzeiro em 2015 e chega ao Vitória por empréstimo até o fim da temporada.

Pisculichi e Gabriel Xavier devem disputar posições com outros dois reforços vindos de time grande: Dátolo e o campeão brasileiro Cleiton Xavier. Além deles, chegaram o lateral-esquerdo Geferson, que disputou a última Copa América pela seleção, os zagueiros Alan Costa (ambos vieram do Inter) e Fred (emprestado pelo Grêmio), o lateral-direito Leandro Salinas, os volantes Uillian Correia e Willian Farias (agora em definitivo) e o atacante chileno Pineda.

O Santa Cruz apresentou na manhã desta quinta-feira (7), três dos seus reforços para temporada de 2016, o goleiro Edson Kolln, o volante Dedé e o atacante Arthur. Os atletas que foram anunciados ainda no final do ano passado iniciaram os trabalhos com o grupo desde a última segunda-feira (4). Todos vêm com contrato com o tricolor até o final temporada e esperam ganhar espaço na equipe para a Série A.

A missão mais árdua fica por conta do goleiro Edson Kolln, que terá como principal concorrente pela posição Tiago Cardoso. O atleta que atuou no Luverdense na Série B de 2015 garante que mais do que brigar pela camisa 1, ele que ajudar o Santa Cruz. “A gente costuma falar que é uma briga saudável. O Tiago Cardoso é ídolo e eu venho para somar, buscando meu espaço. O professor é que vai escolher quem vai jogar eu venho para somar”, pontuou Edson.

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O goleiro também citou algumas das suas principais características como boa postura. Saída de gol é a principal delas, segundo ele. “Sou pegador de pênalti. Costumo pegar muitos. Isso é consequência do trabalho. Costumo analisar bastante os batedores”. A vinda para o clube coral para ele faz parte de uma meta que traçou na sua carreira. “Era um objetivo na minha vida de chegar em um clube de Séria A, de torcida e de massa. Foi um objetivo que tracei e alcancei. Vou me dedicar ao máximo. Com certeza vai ser uma grande passagem pelo Santa”, ressaltou.

Conhecido pela torcida coral, outro apresentado foi o volante Dedé, que terá sua terceira passagem pelo Arruda. O jogador garante que volta com experiência em relação ao seu último ano no tricolor, e independente de o clube estar numa divisão melhor agora acredita que a cobrança será a mesma de anos anteriores. “É bastante diferente a situação agora, mas a pressão continua. Vai ser mais difícil agora. O grupo está forte e a gente tem que pensar agora no pernambucano. Temos que ir devagar, precisamos jogar os campeonatos que têm primeiro”, comentou.

Sem ter tido muitas passagens de destaque pelos últimos clubes, o volante garante estar livre das lesões que lhe atrapalharam nas passagens por Ponte Preta e ABC. Garantindo agora estar recuperado, Dedé acredita que deixou boas impressões no tricolor pelas últimas passagens. “Futebol é momento, e minha vinda para cá é porque deixei uma marca boa pelo clube. Aquele campeonato de 2013 mudou muito minha vida”, declarou.

Último a ser apresentado, o atacante Arthur, que já trabalhou com o técnico Marcelo Martelotte no Atlético-GO, disse que não vem para disputar posição com Grafite, já que prefere atuar mais pelo lado de campo. “Eu iniciei ano passado jogando como 9 no Atlético, com o professor Martelotte e no decorrer da competição passei a jogar mais como atacante de beirada. Gosto mais dessa função porque posso ajudar meus companheiros na marcação. O treinador exige isso e tenho um bom artifício de sempre estar chegando dentro da área”, disse.

Dos novos contratados o tricolor ainda não apresentou o lateral Lucas Ramon, o meia Pedrinho e o atacante Keno.

Com o foco voltado para as renovações de contratos dos principais jogadores que atuaram na temporada de 2015 pelo Santa Cruz, a direção tricolor também já começa a trabalhar com novos nomes para compor o grupo que disputará o ano de 2016. Ainda sem tanta intensidade, contatos já começaram a ser feitos com alguns atletas que se destacaram nas competições que disputaram durante este ano. No entanto, o vice-presidente coral, Constantino Júnior, afirma que ideia primordial do clube é a de inicialmente conversar com quem já estava na equipe.

“Nós já temos em mente alguns nomes que vimos jogando e nos agradaram, mas o nosso primeiro caminho é o de manter a espinha dorsal, apenas após essas negociações é que vamos ver quem iremos precisar trazer”, diz Constantino, que também confirma não ter um número exato de quantas caras novas podem aparecer no Arruda para a disputa do Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série A.

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Os nomes com que os corais vêm negociando por enquanto ainda não têm a indicação do treinador Marcelo Martelotte e apenas a direção tricolor tem participado do processo. “É um trabalho que está sendo feito exclusivamente pela direção. O treinador ainda não tem participado já que não temos a garantia da sua permanência e ainda está negociação de renovação de contrato”, conta.

Constantino também não confirma de onde os novos nomes devem surgir e comenta que a busca por jogadores tem sido feita em diversas séries do Brasileiro. “Não tem um mercado definido de busca, estamos fazendo uma avaliação técnica de diversos atletas. Todo tipo de jogador interessa. Jogador bom não tem lugar para jogar, pode ser na Série A, B ou qualquer outra”, finaliza.

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Os holandeses estão mais do que satisfeito pela estreia na Copa do Mundo de 2014. Devolveram a derrota da final da Copa da África de forma surpreendente. Mas poucos jogadores estavam mais radiantes após o jogo do que o zagueiro Bruno Martins Indi.

Holandês e de origem portuguesa, o defensor é da nova safra de jogadores do país e faz parte do processo de renovação que atual vice-campeão do mundo vem passando. Os jovens jogadores esperam fazer história por um time que já encantou o mundo pelo futebol apresentado, mas nunca venceu um mundial. “Tenho apenas 22 anos. Não normal alguém dessa idade jogar na defesa da Holanda. Tenho muita alegria por esse país”, declarou o atleta do Feyenoord.

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O largo placar feito pela Holanda também surpreendeu os jogadores da equipe que saiu vitoriosa da Arena Fonte Nova. Martins Indi negou que tenha havido o clima de revanchismo, mas esperava um jogo mais difícil. “Ganhar de 5 a 1 da Espanha foi impressionante. O normal quando se joga contra eles são resultados com 1 a o ou 2 a 1. Não esperávamos por isso”.

Do time que esteve na África do Sul, em 2010, O técnico Loius Van Gaal trouxe apenas seis deles para o Brasil. Junto com os jogadores jovens veio também um novo sistema de jogo com três homens mais avançado e três defensores mais fixos.

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