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Devido à baixa procura, a entrega do cartão-alimentação do Auxílio Municipal Emergencial (AME) do Recife foi prorrogada até o dia 30 deste mês. A Prefeitura estima que metade das cerca de 30 mil famílias beneficiárias ainda não foram pegar o dispositivo.

O cartão é adquirido após agendamento no aplicativo Conecta Recife, que informa se a família foi contemplada após o responsável preencher os dados. Caso esteja incluído nos repasses, o beneficiário deve agendar dia e horário para retirar o cartão-alimentação na Central de Cadastro Único, na Rua do Imperador, nº 307, bairro de Santo Antônio, área Central da capital.

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O saldo do cartão não pode ser sacado em caixa eletrônico e está disponível apenas em estabelecimentos credenciados, que são listados aos beneficiários na entrega. Os créditos são acumulativos e não expiram ao fim do mês, informa a Prefeitura.

O AME foi dividido em dois perfis. O primeiro contempla cerca de 17 mil famílias inscritas no CadÚnico e que não foram beneficiadas pelo Governo Federal com o Bolsa Família, apesar de terem o perfil para tal. Essas receberão duas parcelas de R$ 150.

Já o segundo grupo representa cerca de 13 mil famílias, que recebem o Bolsa Família e possuem crianças de até 3 anos. Esse grupo receberá duas parcelas de R$ 50. A segunda parcela também será paga até o fim de junho.

A prefeitura de São Paulo vai estender o benefício do cartão-alimentação a todos os estudantes da rede municipal. Atualmente, os valores são pagos mensalmente a 600 mil alunos dos 960 mil matriculados nas escolas da prefeitura. Para solicitar o benefício, os estudantes devem se cadastrar na página da Secretaria Municipal de Educação. Só serão atendidos os alunos que se cadastrarem para receber o dinheiro.

Os cartões são enviados à residência das crianças e disponibiliza valores entre R$ 101 – para os matriculados em Centros de Educação Infantil – e R$ 55 para os estudantes do ensino fundamental. O benefício deve custar R$ 203 milhões por ano para os cofres da prefeitura.

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Segundo o prefeito Bruno Covas, a medida faz parte da série de ações com viés social que o Executivo está implementando para amenizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus. “A pandemia jogou luz sobre a desigualdade na cidade. Então, foi importante que a prefeitura desenvolvesse uma série de ações, grande parte em parceria com outras entidades, para atender a população mais necessitada”, destacou.

População vulnerável

Quanto à população em situação de rua, a prefeitura informou que foi o ampliado o horário de atendimento de parte dos centros de acolhida, disponibilizando 4 mil vagas com atenção 24 horas. Além disso, foram abertas mais mil vagas em 12 centros em vários pontos da cidade.

O consultório na rua cadastrou 14,6 mil pessoas e possibilitou 4,6 mil consultas para pessoas que não têm onde morar. Foram instaladas ainda cinco lavanderias que já atenderam 7,2 mil pessoas em situação de rua.

Estão sendo também distribuídos alimentos e cestas básicas em favelas, cortiços e outras comunidades com moradias precárias. De acordo com o balanço, 1,6 milhão de cestas básicas foram distribuídas em 1,2 mil pontos da cidade, assim como 798,4 mil kits de higiene.

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