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A Polícia Civil começou a traçar um perfil psicológico do casal Guilherme Longo e Natália Ponte. "Queremos formar um perfil da relação dele com a família", afirmou o delegado Paulo de Castro. "Ela diz que ele era agressivo, que chegou a agredi-la, mas que o caso não foi relatado pela família", afirmou o promotor Marcus Tulio Nicolini.

Natália contou que eles teriam se separado em janeiro temporariamente, após agressão, durante o período em que ela estava grávida do filho deles. Os dois têm um bebê de 4 meses. Natália disse também que o padrasto tinha ciúmes de Joaquim e frequentemente colocava a criança de castigo.

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A Polícia Civil de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, passou esta terça-feira (12), em busca de provas para indiciar por homicídio doloso o técnico de informática Guilherme Rayme Longo, de 28 anos, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. Joaquim foi encontrado morto num rio, no domingo (10), após seis dias desaparecido. O delegado Paulo de Castro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), quer ainda definir qual a participação da mãe no crime. A psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, passou a colaborar com a polícia, depois que o corpo foi encontrado e a prisão foi decretada, junto com a de Longo.

"A linha mestra sempre foi a que de fato ele (o padrasto) teria caminhado e jogado a criança já sem vida no rio. Esse fato foi comprovado", afirmou Castro. As provas para a polícia são o rastreamento feito pelo cão farejador, que identificaram traços de Longo e de Joaquim no trajeto do local do crime até o rio, as imagens das câmeras de segurança que mostram uma pessoa passando com um pano escuro e voltando depois sem ele e os depoimentos.

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Nesta terça-feira, a Polícia Civil conseguiu da Justiça a autorização para rastrear os sinais dos telefones celulares do casal e de parentes. "Queremos os resultados dos laudos e de algumas diligências para podermos colocá-lo no local o crime de maneira mais específica." O delegado ainda quer saber qual a suposta participação de Natália no crime e porque o pai de Longo, Dimas Longo, de 60 anos, teria ido de carro até a casa do filho naquela madrugada.

Dimas Longo afirmou que acordou preocupado porque o filho tinha tentado o suicídio tomando remédios, um dia antes. "Peguei o carro e passei na frente da casa para ver se estava tudo calmo." A polícia também esteve na tarde desta terça na residência onde o casal mora e de onde Joaquim teria sumido. Acompanhados do avô materno da criança, Vicente Ponte, eles retiraram computadores, fotos e documentos do local.

De acordo com o delegado, falta ainda esclarecer o que aconteceu naquela madrugada do dia 5 e como Joaquim morreu. A principal suspeita da polícia é uma possível superdosagem de insulina na criança, que era diabética. Joaquim desapareceu de casa na madrugada do dia 5. O casal afirmou, inicialmente, para a para a polícia que eles estavam na residência onde moram há quatro meses e que ela foi dormir. O padrasto teria posto a criança na cama por volta da meia-noite e saiu para comprar cocaína, ficou fora cerca de 40 minutos, não encontrou a droga e voltou para casa. Pela manhã, a mãe teria dado conta do sumiço da criança.

O corpo do menino foi encontrado boiando no Rio Pardo, em Barretos. Exame feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) comprovou que o corpo foi jogado no rio já sem vida, pois não havia água nos pulmões. O delegado pretende ouvir ainda nesta quarta-feira, 13, o depoimento do padrasto e confrontá-lo com as declarações de Natália. Depois que foi presa, ela passou a colaborar com a polícia e afirmou que já foi agredida por Longo. Ela revelou à polícia que o padrasto tinha ciúmes da criança e que o relacionamento entre eles estava conturbado. O advogado de Longo, Antonio Carlos de Oliveira, falou que ele quer colaborar com a polícia e que deve falar.

A Polícia Civil de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, pretende ouvir na tarde desta terça-feira, 12, o depoimento de Guilherme Rayme Longo, de 28 anos, padrasto e principal suspeito do assassinato do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. A criança desapareceu de casa na madrugada do dia 5 e seu corpo foi encontrado no domingo, 10, em um rio, após seis dias de desaparecimento.

"Queremos confrontar as novas informações trazidas pela mãe sobre o ciúmes e as ameaças por causa do relacionamento", afirmou o delegado Paulo de Castro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

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A psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, mãe de Joaquim, declarou à polícia que o padrasto tinha ciúmes da criança e que o relacionamento entre eles estava conturbado. O delegado afirmou nesta terça-feira que a Justiça concedeu a quebra do sigilo dos telefones do casal e de parentes para saber onde eles estavam na madrugada do dia 05 e com quem eles conversaram.

O casal contou inicialmente para a para a polícia que eles estavam na residência onde moram há quatro meses e que a mãe foi dormir. O padrasto teria colocado a criança na cama por volta da meia-noite e saiu para comprar cocaína, ficou fora cerca de 40 minutos, não encontrou a droga e voltou para casa.

O corpo do menino foi encontrado boiando no Rio Pardo, em Barretos no domingo. A principal suspeita da polícia é uma possível superdosagem de insulina na criança, que era diabética. Exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML) comprovou que a criança foi jogada no rio já sem vida, pois não havia água nos pulmões.

Um cão farejador da polícia identificou rastros do padrasto e da criança em um trajeto de sua casa até um ponto na beira do Rio Pardo, onde a polícia acredita que Joaquim tenha sido jogado. Imagens de duas câmeras de segurança obtidas pela polícia, e mantidas em sigilo, mostram - sem identificar - uma pessoa passando pelo local com um pano escuro e voltando sem nada.

Natália e Guilherme estão em prisão temporária, decretada desde domingo. O advogado de Longo, Antonio Carlos de Oliveira, esteve nesta terça na delegacia para obter cópia do inquérito.

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