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O delegado Maurício Moscardi Grillo, que fez parte da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba nos primórdios da investigação, pediu para deixar a Polícia Federal. A exoneração foi publicada nesta semana no Diário Oficial.

Ele integrou a equipe que iniciou as investigações do escândalo de corrupção que logo atingiria a Petrobras e abalaria o mundo político. O caso estourou a partir da retomada, em 2013, de um inquérito que estava parado havia quatro anos.

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Foi o delegado quem conduziu a Operação Carne Fraca, desdobramento da Lava Jato que arrastou gigantes do setor de carnes e processados, como JBS e BRF, para o centro de um esquema para burlar parâmetros sanitários.

Grillo deixa a PF, após mais de 20 anos, para fazer carreira na iniciativa privada. Ele foi contratado por um escritório de advocacia em Curitiba para prestar consultoria nas áreas de compliance e criminal, conforme antecipou o SBT News.

Ao Estadão, afirma que passou por momentos "glorificantes" e "difíceis" ao longo dos últimos anos no serviço público. Também conta que a decisão não foi fácil, mas que acredita que sua experiência pode ajudar a promover "adequações necessárias" na iniciativa privada.

"Saio com a certeza de ter feito o máximo para elevar o nome da nossa PF. A iniciativa privada precisa e vem investindo em profissionais capacitados que possam garantir a conformidade com as leis em benefício de fortes grupos empresariais", afirma. "Continuarei na busca pelo cumprimento da lei."

O delegado já foi chefe do Grupo Especial de Investigações Sensíveis e Especiais e do Setor de Inteligência da PF no Paraná. Também tem experiência no combate a facções criminosas, ao tráfico de drogas e a crimes contra o sistema financeiro.

Seu último posto foi na Divisão de Apoio Jurídico e Acompanhamento Judicial em Curitiba, onde tinha menos poder de fogo.

Com o avanço da Java Jato, chegou a ser punido administrativamente pelos grampos encontrados na cela especial onde o doleiro Alberto Youssef, pivô da investigação, ficou detido na superintendência da PF em Curitiba. A punição, no entanto, foi anulada pelo Ministério da Justiça.

“A polícia deve ser a primeira linha da defesa de direitos humanos”. A frase é de um homem que abraçou a carreira policial por concurso há 5 anos e que ouviu alertas sobre possíveis preconceitos no novo trabalho. Mesmo assim, resolveu seguir o sonho.

Advogado e mestre em direitos humanos, o delegado paulistano Anderson Cavichioli, de 49 anos de idade, que atua na Delegacia Especializada de Assistência à Mulher (Deam), em Ceilândia, a maior região administrativa do Distrito Federal, é o primeiro assumidamente homossexual na capital federal nessa atividade. “Eu respeito todas as pessoas. Então, eu também exijo respeito”, disse o delegado à Agência Brasil.

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O fato é que Anderson Cavichioli resolveu não apenas trabalhar por uma instituição mais saudável e menos violenta, mas também estimular que outros policiais pudessem ter ciência de que era preciso união. Depois que passou no concurso da Polícia Civil do DF, resolveu tocar em frente uma iniciativa institucionalizada na corporação, a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT, um grupo que começou com cinco pessoas e hoje congrega pelo menos 150 agentes de segurança pública, incluindo policiais de entidades estaduais e federais.

Ele já presenciou comentários maldosos e rodinhas de risos. Para ele, porém, a homofobia nem sempre se apresenta escancarada, mas também de forma camuflada por outros caminhos, como menos chances de crescer na atividade e menos oportunidades.

O policial participa, até este domingo (10), do 1º Encontro Nacional dos Conselhos LGBTQIA+, para o qual foi convidado de forma especial. “Devem pensar: o que um policial está fazendo aqui? Eu estou aqui porque nosso trabalho já é reconhecido”, garante. Durante o evento, ele concedeu entrevista à Agência Brasil.

Agência Brasil - Desde quando o senhor revelou sua orientação sexual?

Anderson - Desde que eu entrei para a polícia, eu disse abertamente que era um homem gay. Algumas pessoas se espantaram. É ainda um ambiente que tem muitas práticas homotransfóbicas, mas vem mudando e para melhor

Agência Brasil - O senhor criou a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT?

Anderson - A rede já existia desde 2010, mas não estava institucionalizada. Em 2018, houve um ataque a um policial militar que teve a sua imagem clandestinamente capturada. Ele teve a imagem beijando outro rapaz e foi ameaçado de morte por outros policiais. Aquilo é um evidente absurdo. Por isso, a gente entendeu que era necessário que nós tivéssemos uma organização efetiva. Começamos com cinco pessoas. Hoje nós temos 150.

Agência Brasil - A que o senhor atribui essa ampliação?

Anderson - Quando um policial descobre a rede, muitos falam: “eu achei que só eu era LGBTQIA+ na polícia”. A pessoa LGBT pode ter um comportamento até de isolamento porque não fala muito sobre si. Isso é muito ruim. O lugar em que trabalhamos é onde passamos muitas horas do dia.

Agência Brasil - E isso rende resultados práticos?

Anderson - Hoje nós temos um protocolo de atendimento à população LGBTQIA+ pelas forças policiais. Eu sou também conteudista da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Eu fiz o primeiro curso no Brasil para atendimento policial de pessoas LGBT. Nós temos manuais e capacitação dos policiais. Eu percebo que ainda há falta de informação. Eu trabalho bastante também nessa área de formação. Agora vou fazer um trabalho no sistema prisional aqui do DF em caráter de educação para os profissionais. A ideia é educar as forças de segurança pública para que sejam capacitadas a lidar com a população LGBT.

Agência Brasil - As polícias são ligadas à violência institucionalizada historicamente. Como vencer as resistências?

Anderson - Isso ocorreu historicamente no Brasil para perseguir pessoas de grupos vulnerabilizados. Ocorreu durante a ditadura (1964 - 1985). Pessoas que não podiam nem sair de casa. Transexuais e travestis que eram perseguidas. A comunidade não aguentava mais sofrer aquele tipo de repressão.

Agência Brasil - Qual o perfil de policiais na rede?

Anderson - Nós temos o maior número de homens gays. Mas temos também pessoas trans, mulheres e homens. Grande parte das pessoas que integram a rede são da Região Nordeste.

Agência Brasil - Sobre a sua história, o senhor cursou o mestrado em Direitos Humanos na Universidade de Brasília (UnB). O que o senhor pesquisou?

Anderson - Eu estudei a violência contra pessoas transexuais e travestis.

Agência Brasil - Depois de 1 ano de polícia, o senhor foi ser o titular da Delegacia das Mulheres, na Ceilândia. O que representou isso para o senhor?

Anderson - Modéstia à parte, sou uma pessoa bastante competente na minha profissão. Lido com situações extremamente delicadas, com a violência contra a mulher, que é um problema gravíssimo que nós temos no DF e no Brasil. Existe uma complexidade nas questões da Lei Maria da Penha. Uma coisa é você atender uma vítima de roubo em que as pessoas não se conhecem. É diferente atender uma situação de violência doméstica, em que há vínculos afetivos entre as pessoas, filhos em comum. A gente precisa ter cuidado com as falas e com a abordagem

Agência Brasil - De que forma a sua formação em direitos humanos mudou o seu trabalho e como busca multiplicar o seu conhecimento com os seus colegas?

Anderson - Acho que quando você vai atuando no seu dia a dia, as pessoas vão vendo a maneira como você trabalha e a sua maneira de ver o mundo. Os colegas, às vezes, ficam espantados. É preciso garantir a dignidade de todos. A gente tem uma maneira técnica de atuar e sempre preservando os direitos, inclusive da pessoa presa.

Agência Brasil - O senhor sofreu resistência dentro do ambiente de trabalho por ser gay ou pela sua forma olhar o mundo?

Anderson - A gente sabe de comentários, de pessoas que não veem o trabalho dessa forma. Eu já tive situações em que eu ouvi outros policiais dizendo que a Polícia Civil não era lugar de gay. Inclusive eu já denunciei porque hoje em dia isso é crime. Essas práticas homotransfóbicas são muito vergonhosas. Essa violência surge em outras formas, como um boicote, uma piada. Acontece de uma maneira camuflada. Eu tenho uma experiência grande em identificar, e eu não abro espaço para esse tipo de violência. Eu respeito todas as pessoas. Então, eu também exijo respeito. A gente estimula a denúncia. Às vezes, a pessoa está passando por uma situação bem complicada no seu ambiente de trabalho. Existem perseguições e restrições a pessoas que não conseguem ascender na carreira porque são LGBTQIA+. É assim que a homotransfobia opera, de forma camuflada.

Agência Brasil - Quais são, na avaliação do senhor, as suas maiores conquistas?

Anderson - A principal é mostrar que a visão dos direitos humanos e atividade policial não são pautas antagônicas, são pautas que devem interagir numa sociedade civilizada. A polícia é a primeira linha de defesa de direitos humanos. A polícia que age de acordo com a lei e de acordo com a humanidade. Inclusive eu fui chamado pelo governo do Amapá para atuar em um projeto de segurança humanizada. Eu criei sete protocolos para o Estado de pessoas LGBTQIA+ a pessoas negras, e até um protocolo sobre pessoas indígenas. Foi o primeiro do Brasil feito com vista a indígenas. A gente não pode colocar a polícia num local de violadora sistemática de direitos. A polícia deve ser promotora de direitos humanos.

Agência Brasil - O que o senhor deseja para sua atividade?

Anderson - Eu desejo ter uma polícia cidadã democrática, que respeite direitos humanos, que enxergue o seu público não como inimigo, mas como cidadão e cidadã, que são detentores de direitos fundamentais. Eu espero que as polícias atuem também de acordo com protocolos. E a gente tem uma dificuldade enorme no Brasil de criar protocolos de atendimento.

Agência Brasil - O que significa participar, como policial, no Encontro Nacional de Conselhos LGBTQIA+ em Brasília?

Anderson - Devem pensar, o que um policial está fazendo aqui? (sorri). Nossa entidade fez alguns trabalhos muito importantes na área de segurança pública para a comunidade LGBTQIA+. Nós também temos assento no Conselho Nacional de Direitos Humanos, na Comissão de Segurança Pública. É um trabalho realmente que vem sendo reconhecido por várias entidades, por vários grupos de defesa de direitos humanos.

 

 

As novidades do caso de Kayky Brito estão a todo vapor, após o anúncio de que o motorista que o atropelou estava dentro do limite de velocidade, agora chegou a vez de saber como ficou a situação de Bruno de Luca.

O artista, que não continuou com Kayky após seu acidente, teve que comparecer na delegacia para prestar depoimento. Depois da análise, o delegado Ângelo Lages, revelou que Bruno de Luca não vai ser indiciado por omissão de socorro, segundo informações do Fofocalizando:

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"O motorista, ao se envolver em um atropelamento, tem o dever legal de pedir socorro. Além disso, a partir do momento em que alguém presta socorro, qualquer outra pessoa que estivesse naquela cena fica isenta de qualquer tipo de responsabilidade."

Continuando, ele falou que se houvesse a possibilidade de indiciar De Luca, as outras pessoas no local onde aconteceu o atropelamento também deveriam ser julgadas:

"Se a gente fosse pensar em indiciar o Bruno de Luca, também a gente deveria indiciar as pessoas que estavam no quiosque, a própria passageira e outras pessoas que estavam no local. Então, a partir do momento que uma pessoa solicitou socorro, todos os demais que estão ali ficam isentos de responsabilidade."

A investigação foi concluída na última quarta-feira, dia 27, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O Governo de Pernambuco anunciou, nesta sexta-feira (1º), o novo secretário de Defesa Social do Estado, o advogado e delegado de Polícia Federal (PF) Alessandro Carvalho. Ele substituirá a delegada Carla Patrícia, que deixou o cargo essa semanaAlessandro já passou pela Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) duas vezes, como secretário executivo do Governo Eduardo Campos (entre 2010 e 2013), e como titular da pasta, no Governo Paulo Câmara (entre 2014 e 2016). 

Em 2010, quando assumiu a SDS pela primeira vez, chefiou interinamente após a demissão do então secretário Wilson Damásio, que estava envolvido em denúncias envolvendo casos de abusos sexuais. Em 2016, foi exonerado do cargo e substituído pelo ex-delegado da Polícia Federal (PF) Angelo Fernandes Gioia. 

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O novo secretário também já atuou em diversas funções na Polícia Federal. Foi chefe regional em Foz do Iguaçu, delegado regional executivo na Bahia e no Rio Grande do Norte, entre outras funções federais. 

O delegado de Polícia Federal Thiago Selling da Cunha, de 40 anos, foi baleado na cabeça nesta terça-feira (15), na comunidade da Vila Zilda, no Guarujá, litoral de São Paulo, e está em estado grave.

Ele foi atingido durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Dois homens foram presos em flagrante suspeitos de terem atirado. Eles tinham uma submetralhadora e uma pistola.

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O policial foi encaminhado ao Hospital Santo Amaro, no Guarujá, onde segue internado sem previsão de alta.

O Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo (SINPF/SP) divulgou uma nota de repúdio ao ataque e cobrou apoio das autoridades na investigação do caso.

"É intolerável que o crime organizado, balizado e patrocinado pelo tráfico internacional de drogas, continue ocupando espaço na Baixada Santista e tirando vidas de inocentes e de policiais, sejam civis, militares ou federais", diz a nota assinada por Susanna Do Val More, presidente do sindicato.

O Guarujá vive uma crise na segurança pública desde que um policial militar da Rota foi morto em uma operação, também na Vila Zilda, no final do mês passado.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) disse em nota que acompanha o caso e espera uma "célere e rigorosa" punição dos criminosos.

"É inadmissível que tais ataques se perpetuem contra policiais federais ou quaisquer agentes de segurança pública, alvejando o próprio Estado Democrático de Direito em sua plenitude", afirma a entidade.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, demitiu o delegado da Polícia Federal Renato Pagotto Carnaz. O agente havia se envolvido em um acidente de trânsito em 2021 e fugiu do local sem prestar socorro às vítimas. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (11). 

Conforme noticiado pelo Terra, o acidente em questão ocorreu no dia 16 de dezembro de 2021, no Eixão do Sul, no Distrito Federal. Duas pessoas ficaram feridas, mas o delegado não prestou auxílio a elas. Na ocasião, duas testemunhas filmaram o carro do agente até ele entrar na sede da superintendência da PF. 

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O ministro Flávio Dino justificou a exoneração pelo fato do delegado "praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial; deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as leis e os regulamentos; prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial; dar causa, intencionalmente à danificação de objeto pertencente e confiado à sua guarda; e praticar ato de improbidade administrativa".

 

A Polícia Federal abriu apuração administrativa sobre a conduta do delegado Mário César Leal Júnior por suposta agressão ao professor Gabriel Barbosa Rossi, em frente a um colégio de Guaíra, no interior do Paraná. O delegado, pai de um aluno, teria apontado a arma para o professor quando este saía do Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo.

A informação sobre a investigação foi divulgada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino no Twitter. O Colégio divulgou nota em que repudia 'todas as formas de agressão, intolerância e ódio'.

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A agressão ocorreu na sexta-feira (30) e teria como pivô uma suposta discussão entre o professor e o filho do delegado.

De acordo com a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná, o adolescente havia 'sido repreendido pelo docente por suas repetidas falas preconceituosas e ofensas contra educadores'. A entidade colocou a agressão dentro de um contexto de 'escalada de violência contra as comunidades educacionais'.

"Ideias extremistas têm servido como estopim para casos como esse e outros ainda mais graves, como os recentes ataques que resultaram em mortes em escolas de diferentes estados do país", sustenta a entidade.

COM A PALAVRA, O DELEGADO

Até a publicação deste texto, a reportagem do Estadão buscou contato com o delegado de Polícia Federal Mário César Leal Júnior, mas sem sucesso. O espaço está aberto para sua manifestação.

Um delegado aposentado e três policiais civis de Pernambuco foram presos, nessa terça-feira (25), por suspeita de constituir uma organização criminosa que extorquia comerciantes na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a Polícia Civil, o grupo exigia dinheiro de vendedores de cigarros em troca da liberdade e revendia a carga apreendida para os concorrentes. 

Quatro mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão foram cumpridos pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) em Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista. Quatro armas de fogo e munições foram apreendidas na Operação Espórtula. 

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As investigações começaram em maio de 2016, com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel) e da Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social. O inquérito indiciou os suspeitos pelos crimes de concussão, roubo e abuso de autoridade. 

Os alvos seriam o delegado aposentado Joaquim Braga Neto e os agentes que atuavam na Delegacia de Água Fria, na Zona Norte da capital. O delegado Jorge Pinto explicou que as vítimas eram escolhidas a dedo. Em seguida, o grupo perseguia e roubava as cargas de cigarro, que muitas vezes eram legais. 

"Agente públicos, sob o pretexto de combater o comércio de cigarros contrabandeados, extorquiam comerciantes de cigarro no Recife. Mesmo apresentando notas fiscais, as vítimas tiveram valores e bens subtraídos e eram constrangidas a pagar propina em troca da liberdade", explicou a Polícia Civil, em nota. 

Ainda de acordo com o delegado Jorge Pinto, mesmo sem crime aparente, ao invés de formalizar a apreensão, a carga era revendida para outros comerciantes. Dessa forma, os suspeitos recebiam dinheiro pela revenda e ainda cobravam as vítimas para evitar a prisão em flagrante. Cada investida garantia pelo menos 30 mil aos policiais, que lucraram ainda mais com os valores cobrados como proprina.

A Polícia Civil do estado de Alogoas anunciou a reabertura das inscriçõe do concurso público para delegado. Com a mudança, os interessados podem lançar candidaturas, por meio do site da Cebraspe, até 10 de maio. O valor da taxa de inscrição do certame é R$ 400 e os pedidos de isenção do valor deve ser feitos até 19 de abril.

Para participar do processo seletivo é necessário ter diploma de conclusão do curso de direito, ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições, entre outros requisitos que constam no edital. A seletiva conta, apenas na primeira etapa, com provas objetivas, prova discursiva, teste de aptidão física, exames laboratoriais e médicos, avaliação psicológica, investigação social e avalição de títulos.

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Já a segunta etapa consistirá de curso de formação profissional, de caráter eliminatório e classificatório, oferecido pela Polícia Civil. Os selecionados devem cumprir jornadas de 40 horas semanais e terão remuneração de R$ 20.665,50.

A Polícia Civil de Alagoas decidiu suspender, novamente, o concurso com 100 vagas para delegado. A medida, anunciada no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), banca organizadora do certame, foi tomada até que o órgão faça alterações no edital.

Desta vez, a mudança será a reserva de vagas para pessoas negras, indígenas e quilombolas. Em meio a idas e vindas, o certame já havia sido suspenso e reaberto anteriormente. As inscrições deveriam ser realizadas entre até às 18h do dia 10 de março, no site do Cebraspe, mediante o pagamento da taxa no valor de R$ 400,00.

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Ao serem admitidos, os profissionais deveriam cumprir jornadas de 40 horas semanais e contariam com remuneração mensal no valor de R$ 20.665,50.

A classificação dos candidatos seria feita por meio de duas etapas, sendo:

- Provas objetivas;

- Prova discursiva;

- Teste de aptidão física;

- Exames laboratoriais e médicos;

- Avaliação psicológica;

- Investigação social;

- Avaliação de títulos.

A segunda etapa seria o curso de formação profissional, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade da PC/AL. Ainda não foi divulgada a data para a divulgação do novo edital.

A Polícia Civil de Alagoas (PCDF) reabriu e prorrogou o prazo de inscrição para o concurso de delegado. Agora, os interessados terão até às 18h do dia 10 de março para participar do certame. Ao todo, estão sendo abertas 100 vagas e a remuneração inicial oferecida é de R$ 20.665,50.

Para concorrer a uma das oportunidades, é necessário que o candidato apresente diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em direito, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e tenha aptidão física e mental para o exercício das atribuições, dentre outros requisitos que constam no edital.

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A classificação dos candidatos será feita por meio de duas etapas: prova objetiva, discursiva, teste de aptidão física, exames laboratoriais e médicos, avaliação psicológica e investigação social.

Na segunda etapa, os aprovados na primeira etapa passarão pelo curso de formação profissional. As inscrições podem ser feitas on-line no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

A Polícia Civil de Alagoas anunciou a reabertura do concurso público que disponibiliza 50 vagas para o cargo de delegado. As inscrições devem ser realizadas entre às 8h do dia 8 de fevereiro até às 18h do dia 10 de março de 2023, no site da Cebraspe, banca organizadora do certame.

Para se inscrever, os candidatos devem efetuar o pagamento de uma taxa de R$ 400,00. A remuneração inicial é de R$ 20.665,50.

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A classificação dos candidatos será feita por meio de duas etapas. Na primeira, os candidatos serão submetidos a provas objetivas, prova discursiva, teste de aptidão física, exames laboratoriais e médicos, avaliação psicológica, investigação social e avaliação de títulos.

A segunda etapa será feita no curso de formação profissional, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade da PC/AL.

O delegado Leandro Almada da Costa, responsável pelas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, vai assumir o comando da Superintendência Regional da Polícia Federal (PF), no Rio de Janeiro. Leandro Almada foi nomeado nesta terça-feira (10).

Almada vai substituir o delegado Roberto Costa da Silva, que ficou à frente da Superintendência Regional da PF por cerca de seis meses. Sob o comando Leandro, a Polícia Federal concluiu que houve obstrução na investigação do crime contra a vereadora e do motorista da parlamentar. 

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O delegado Rodrigo Morais, que foi responsável pela investigação da facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), à época deputado federal, em 2018, terá cargo-chave na Polícia Federal a partir de 2023, no Governo Lula. O rumor já circulava nos bastidores há algumas semanas, mas foi confirmado pelo portal Metrópoles, na coluna de Paulo Cappelli. Morais assumirá a diretoria de Inteligência da força policial. 

A investigação do atentado contra o mandatário concluiu que Adélio Bispo, que está preso desde o ocorrido, agiu por conta própria. As hipóteses de que a tentativa de homicídio foi encomendada, ou mesmo que poderia ter sido forjada, foram derrubadas pela PF. O resultado das investigações não agradou o clã Bolsonaro, mas a conclusão prevaleceu por lei. 

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Rodrigo chegou a ser cotado para um cargo na inteligência da PF ainda no atual governo, mas a nomeação não saiu. De acordo com a coluna, pessoas próximas ao futuro nomeado disseram que ele só não conseguiu o cargo antes, pois era esperado que ele comprovasse a ligação de Adélio a adversários políticos de Bolsonaro, o que não aconteceu. O policial é próximo do também delegado Andrei Passos Rodrigues, que assumirá a direção-geral da PF. Durante a campanha, Andrei chefiou a segurança de Lula. 

Em 2021, o policial foi enviado para os Estados Unidos para atuar por dois anos como oficial de ligação da PF junto a uma força-tarefa no escritório do Homeland Security Investigations, braço investigativo do Departamento de Segurança Interna do governo norte-americano. 

 

Um delegado da Polícia Federal morreu durante operação na Terra Indígena Aripuanã, no Mato Grosso, na madrugada deste sábado (27). De acordo com o relato de uma testemunha, Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, foi atingido por um tiro que ricocheteou, disparado por outro policial.

De acordo com a PF, o delegado atuava na abordagem de um caminhão quando o veículo avançou sobre os policiais, que atiraram. Por meio de nota, a corporação lamentou a morte do delegado e disse que os fatos estão sendo apurados. 

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"Os fatos estão sendo apurados pela equipe de plantão da SR/PF/MT, com apoio da DPF/SIC/MT. Presto as mais profundas condolências à família e aos amigos do estimado colega, que tanto engrandeceu a Polícia Federal com sua dedicação e companheirismo”, registra o posicionamento da PF.

Policial federal desde 2020, Roberto Moreira nasceu em Brasília, no Distrito Federal, e trabalhava na delegacia de crimes ambientais. O delegado estava há um ano e meio em Mato Grosso, tendo participado de várias fases das operações Alfeu, Onipresente e Ato Reflexo, conhecida por ter resultado na prisão de um cacique e de um servidor da Funai (Fundação Nacional do Índio), em março deste ano.

O Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Pernambuco (Sinpolpen-PE) repudiou a manutenção da presidente da Comissão Permanente de Disciplina, Fátima Cristina de Goes Maciel, após as denúncias realizadas pelo delegado Francisco Lucegenes que, segundo a denúncia e autos, sofreu perseguição e ameaça pela escrivã e presidente da Comissão, Fátima Cristina de Goes.

De acordo com o sindicato, a ameaça ocorreu no dia 4 de fevereiro deste ano, na via mangue, Zona Sul do Recife. “Segundo melhor juízo e comprovação dos indícios, o fechamento do carro pela escrivã contra o carro do delegado, ainda a ameaça por parte da escrivã contra o delegado, como também segundo melhor juízo e comprovação dos indícios, com uso de arma de fogo”.

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Foi aberta uma investigação preliminar na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social sobre o fato. “No entanto, a presidente da Comissão permanente da Corregedoria da SDS [Fátima Cristina de Goes Maciel] está mantida no cargo, e trabalhando no local da corregedoria, quando deveria ser afastada e transferida para outro setor que não seja a corregedoria”, defendeu.

O sindicato pediu, em nota, transparência do Governo de Pernambuco com relação a Fátima Cristina. “Diante do exposto, o Governo do Estado deve mostrar transparência e afastar a presidente de comissão, Fátima Cristina Goes, da Corregedoria Geral da SDS. E bem como seja permitido acesso aos autos devido, tratar-se de servidora pública para a devida investigação ocorrer, é o caso ser tratado com imparcialidade”. 

“Todo servidor quando acontece fatos e denúncias são afastados do local para ser averiguado com a devida imparcialidade. Por que o Governo do Estado ainda não afastou a Presidente da Comissão Permanente de Disciplina?”, questionou o Sinpolpen-PE. 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral Alexandre de Moraes de interferir nas investigações a respeito da segurança das urnas eletrônicas, ao afastar o delegado da Polícia Federal responsável por inquérito vazado sobre invasões a sistemas da Justiça Eleitoral. Durante transmissão semanal ao vivo nesta quinta-feira (12), Bolsonaro disse que Moraes "chuta lá no TSE para ele mesmo pegar no Supremo".

Nesta tarde, o ministro Alexandre de Moraes acolheu no STF notícia-crime apresentada pelo TSE e mandou abrir investigação - a segunda contra Bolsonaro - para apurar se o presidente cometeu crime ao divulgar o inquérito sigiloso sobre uma invasão ao sistema eleitoral em 2018. Além do presidente, também serão investigados o deputado federal Felipe Barros (PSL-PR) e o delegado afastado da Polícia Federal Victor Neves Feitosa Campos, pela possível divulgação e repasse de informações sigilosas.

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Segundo Bolsonaro, Feitosa Campos deve ser ouvido sobre porque houve atraso na apuração daquele inquérito, uma vez que "há ali sim uma comprovação clara, com provas do próprio TSE de interferência". "Querem intimidar quem?", completou, sobre o afastamento do delegado.

Apesar das acusações de "comprovação clara", Bolsonaro disse não ter provas de que o sistema eleitoral do TSE sequer foi invadido e ressaltou que, ainda assim, "alguma coisa aconteceu".

Neste sábado (17), o delegado Anderson Liberato, de 32 anos, foi assassinado a tiros quando cumpria dois mandados de prisão contra um casal na cidade de Jataúba, no Agreste de Pernambuco. Segundo a médica Solange Ferreira, da Unidade Mista Ana Argemira Correia, o delegado não resistiu a três disparos de arma de fogo.

A Polícia Civil aponta que o suspeito que atirou contra Anderson foi baleado em seguida pelos policiais. "O casal foi preso pelo crime anterior (de homicídio) e também pelo homicídio do delegado, além da tentativa de homicídio dos policiais da equipe", explica a Polícia Civil.

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Segundo o G1, o suspeito que atirou no delegado, que não teve o nome revelado e foi morto na noite deste sábado (17), a tiros, enquanto estava sendo levado ao hospital na ambulância do Samu de Jataúba.

A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) lançou nota de pesar. Veja na íntegra:

É com grande pesar que a Adeppe comunica o falecimento do Delegado titular do município de Brejo da Madre de Deus, Anderson Liberato, alvejado a tiros neste sábado (17) durante o cumprimento de um mandado de prisão no município de Jataúba.

Dr. Liberato deixou um inestimável legado de contribuição para a Polícia Civil de Pernambuco e de defesa da sociedade. Sua perda será lamentada por todos. A Adeppe transmite os votos de profundas condolências à família enlutada.

Nesta sexta-feira (12), o delegado Marcelo Machado Portugal da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi preso em flagrante por receptação e venda de roupas falsas. A investigação aponta que ele é dono de uma confecção que produz peças de várias marcas sem autorização legal.

A apuração da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) descobriu que a empresa foi fundada em agosto de 2020, enquanto Marcelo ainda estava lotado na Corregedoria Interna. Na época, ele instaurou um inquérito para investigar crimes cometidos pela equipe do atual titular da DRCPIM, o delegado Maurício Demétrio Afonso Alves. Um laudo de um perito particular teria comprovado que o inquérito iniciou com informação apócrifa e dados manipulados, indica a defesa.

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Na operação desta manhã, policiais foram ao estabelecimento e na casa do delegado, ambos no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, e encontraram uma grande quantidade de peças. O material apreendido seguiu para a comprovação dos indícios de pirataria.

O inquérito aponta Marcelo como operador de um grupo criminoso formado por outros quatro delegados. Todos estariam envolvidos na elaboração das investigações contra o DRCPIM. O delegado Maurício Demétrio os acusa de aliciar comerciantes de produtos pirata para 'fabricar denúncias'.

Segundo a investigação da DRCPIM que embasou a decisão judicial, “a empresa que utiliza da marca (Universal City Studios LLC) e falsifica os produtos é uma das maiores estamparias de personagens da cidade do Rio”.

Além do delegado Marcelo, o sócio Alfredo Baylon Dias também foi alvo de um mandado de busca e apreensão. O juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti, da 11ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou o pedido de prisão dos suspeitos.

Bruno Lima, delegado de São Paulo, usou o Twitter para se pronunciar e apoiar Lucas Penteado, participante do BBB21 que após protagonizar polêmicas, está sendo alvo de ataques por parte de outros membros do reality show da TV Globo, principalmente Karol Conká. Por conta disso, os fãs até mesmo estão pedindo a saída da cantora do programa.

"O Lucas sofreu crime de injúria!! Amanhã entraremos em contato com a família dele para orientar quanto ao crime cometido".

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Segundo informações do Jusbrasil, crime de injúria é crime contra a honra consistente em ofender a dignidade ou o decoro de alguém.

Em seguida, Bruno ainda acrescentou que já entrou em contato com pessoas próximas ao ator:

"Pessoal, como eu já disse sobre o episódio de crime de injúria que Lucas vem sofrendo no #BBB21, já estamos em contato com pessoas próximas a ele e analisando demais medidas legais. Em breve postarei atualização do caso por aqui e em meu Instagram".

Procurada pelo ESTRELANDO, a Globo não retornou o contato até a publicação desta matéria.

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