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Na noite desta quinta-feira (31), a Justiça acatou o pedido de prisão preventiva de mais um suspeito envolvido no assassinato do médico-cirurgião paraibano Artur Eugênio de Azevedo Pereira. Jailson Duarte Cesar, de 29 anos, é apontado pela polícia como o homem que teria apresentado os executores a um dos mandantes do crime, o bacharel em direito Claudio Amario Gomes Júnior, filho do médico Claudio Amaro Gomes.

O suspeito se apresentou nesta tarde no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, mas não havia mandado de prisão expedido, e ele foi liberado. Em seguida, concedeu entrevista à imprensa em um restaurante no bairro de Candeias, na companhia dos advogados. Ele negou participação no crime e disse que conheceu Cláudio Amaro Júnior devido a um financiamento de carro, porém alegou que o bacharel em direito nunca falou sobre Artur com ele.

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De acordo com a polícia, Jailson já cumpriu três anos e seis meses por formação de quadrilha. A expectativa é de que o mandado de prisão seja executado até esta sexta-feira (1°).

O inquérito sobre a morte do médico foi concluído no dia 28 desse mês e apontou como motivo do assassinato uma perseguição profissional. Cinco pessoas foram indiciadas. Três delas já estão presas: Claudio Amaro Gomes e o filho apontados como os mandantes e Lyferson Barbosa da Silva, um dos executores. Eles cumprem prisão temporária no Centro de Triagem, em Abreu e Lima. A polícia constatou além do envolvimento de Jailson, o de Flávio Braz de Souza como o segundo executor do crime, que está foragido. Este último é o responsável, segundo a polícia, pelos quatro disparos de arma de fogo que mataram o médico.

Entenda o caso - Artur Eugênio foi assassinado no dia 12 de maio deste ano. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, em Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Inicialmente, a polícia chegou a cogitar um caso de latrocínio (roubo seguido de morte), pois o veículo da vítima só foi identificado no dia seguinte, no bairro de Guabiraba, na Zona Norte do Recife.

A versão foi logo descartada quando se viu a participação do médico Cláudio Gomes e seu filho. Após a prisão dos dois, no mês de junho, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou o pedido de habeas corpus para os suspeitos. A vítima já havia processado Cláudio Gomes por assédio moral. 

Além das diversas evidências sobre a perseguição empreendida contra a vítima, a Polícia mostrou que imagens de câmeras de segurança registraram a ida de Cláudio Amaro Gomes Júnior, filho do cirurgião, ao Hospital do Câncer de Pernambuco, no dia da morte de Artur Eugênio. 

 

 

As informações sobre o assassinato do médico paraibano Artur Eugênio de Azevedo Pereira agora valem até R$20 mil. O Disque-Denúncia Pernambuco, divulgou na tarde desta terça-feira (22), o valor na tentativa de auxiliar as investigações sobre o caso. Até o momento, continua foragido o suspeito de ser um dos executores do crime, Flávio Braz de Souza. De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), cartazes com a foto do suspeito serão distribuídos por todo o Estado. 

O médico Artur Eugênio foi encontrado morto no dia 12 de maio às margens da BR-101 Sul, no bairro de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes. O corpo foi encontrado com quatro marcas de bala: três nas costas e uma na cabeça. Já o carro do médico só foi localizado um dia após o crime, incinerado, no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife.

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Em junho, o médico Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, e o filho, Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, foram presos suspeitos de serem mandantes do crime. No início deste mês, a Polícia Civil realizou a prisão de Lyferson Barbosa da Silva, suspeito de ser um dos executores do crime. De acordo com a polícia, Lyferson e Flávio agiram juntos na execução de Artur.

As informações sobre o caso devem ser dadas através do telefone do Disque-denúncia  (81) 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545, no Interior do Estado. Também é possível passar informações através do site. O serviço funciona durante 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.

Nesta quarta-feira (2), o Tribunal de Justiça de Pernambuco prorrogou por mais 30 dias a prisão dos suspeitos de matarem o médico cirurgião Artur Eugênio Azevedo Pereira, de 36 anos. O pedido foi feito pelo delegado Guilherme Caracciolo, da Delegacia de Homicídios Sul. 

O tempo da prisão temporária dos suspeitos, o médico Cláudio Amaro Gomes e do filho dele, o bacharel em Direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, valia por trinta dias e acabava nesta quarta-feira (2). Se a Justiça não concedesse a revogação, eles poderiam ser liberados. Os dois aguardam decisão no Centro de Triagem, em Abreu e Lima. A prisão ocorreu no dia três de junho

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Entenda o caso - Após ter sido dado como desaparecido, o médico Artur Eugênio foi encontrado morto na BR-101, no dia 12 de maio, em Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. A polícia chegou a cogitar um caso de latrocínio (roubo seguido de morte), pois o veículo da vítima só foi identificado no dia seguinte, no bairro de Guabiraba, na Zona Norte do Recife.

Durante as investigações, a Polícia detectou que a vítima foi arrastada por dois homens na entrada do prédio onde morava, em Boa Viagem. Um homem armada entrou em seu carro e saiu em velocidade. Artur era casado, tinha um filho e exercia a profissão em diversos hospitais da capital pernambucana.

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