Após declarar, na última quinta-feira (7), que faria um churrasco para cerca de 30 pessoas no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro resolveu negar que estaria planejando o evento. Como de praxe, Bolsonaro voltou atrás na realização do encontro após repercussão negativa das redes sociais. O presidente chegou a publicar um vídeo, com imagens gravadas na tarde da última sexta-feira (8), ironizando a quantidade de convidados que estariam nem sua residência oficial, colocando em xeque a veracidade do churrasco, que tinha sido anunciado por ele mesmo.
Convidados foram avisados do cancelamento do evento, que chegou a ser chamado de "churrasco da morte" nas redes sociais e contrariava as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, em meio à pandemia do novo coronavírus. De acordo com o jornal O Globo, até a noite de sexta, o plano era que os participantes chegassem no início da manhã deste sábado (9), por volta das 7h30, para jogar futebol no campo que fica nos fundos do palácio.
##RECOMENDA##De acordo com o próprio Bolsonaro o churrasco deveria contar com 30 convidados, dentre eles ministros e servidores, que participaram de uma “vaquinha” de R$ 70 para ajudar a custear o evento.
'Churrasco da morte'
A maior crítica à festa que seria promovida pelo presidente foi - principalmente - porque neste sábado, o Brasil deve chegar a um total de 10 mil mortes em decorrência da Covid-19. Diversas personalidades usaram suas redes sociais para criticar o que chamaram de "churrasco da morte", levando o termo ao assunto mais comentado do Twitter.
No fim da tarde de sexta, o presidente tentou mudar o discurso e ironizou a decisão de fazer um churrasco no local. Sem responder questionamentos sobre o mau exemplo do evento ele aumentava o número de convidados a medida que alguém falava a palavra "churrasco". Na sequência, ele publicou um vídeo com as cenas no seu canal oficial do YouTube intitulado "Churrasco: assista e tire suas conclusões!".
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