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O vegetarianismo tem ganhado muita força ao longo dos anos, fazendo com que cada vez mais pessoas adotem o estilo de vida cujo cardápio não tenha carne. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2018, 14% (cerca de 30 milhões) da população brasileira se declara vegetariana. Entre os adeptos são muitas as razões dessa mudança alimentar, que vai desde a preocupação com a própria saúde, até a preservação animal e ambiental.

 A nutricionista e preceptora de estágio de nutrição da Univeritas/UNG, Natália Reis Furtado, conta que parar de comer carne não é prejudicial à saúde, desde que a pessoa busque se alimentar de forma correta e tenha um acompanhamento nutricional regular.

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Caso alguma pessoa esteja interessada em parar de consumir o alimento, a recomendação da nutricionista é que seja realizados exames bioquímicos "para verificar se há deficiências nutricionais, sendo a anemia a doença mais comum nesse caso". Após a realização dos exames, o interessado poderá interromper o consumo e realizar outras escolhas alimentares que supra suas necessidades nutricionais diárias, seja por meio de micronutrientes ou macronutrientes.

Para substituir as vitaminas que a carne tem, o vegetariano pode consumir hortaliças verdes escuras e alimentos que tenham vitamina C, além de suplementos vitamínicos que deverão "ser prescritos por um profissional de acordo com a real necessidade da pessoa", explica Natália.

A estudante de engenharia ambiental Izabella Aline Ferreira Soares, 23 anos, é vegetariana há dez anos e conta que decidiu parar de comer carne ao assistir um documentário sobre o assunto. Aline relembra que a decisão foi bem aceita em casa. "Como [meus pais] cozinhavam pra gente [eu e minha irmã], até evitavam de comprar carne pra eles e comiam o que nós comíamos", lembra.  

A estudante afirma que nunca se arrependeu de ter parado de comer carne e também nunca sentiu falta. "Amo muito os animais e o meio ambiente e acho que o respeito com a vida está acima de qualquer prazer na nossa alimentação. Durmo e acordo com a consciência limpa", conclui.

Mulheres com câncer de mama que fazem mamografias periodicamente diminuem em 60% o índice de mortalidade (10 anos após o diagnóstico), em comparação àquelas que não fazem o exame constantemente, de acordo com o estudo publicado por uma revista científica internacional. Segundo o estudo, a redução na mortalidade foi de 47% no período de 20 anos após o diagnóstico.

“A diferença é atribuída à detecção precoce e ao tratamento em uma fase inicial da história natural do câncer de mama entre as mulheres que realizavam mamografia regularmente. Embora tenha sido dada muita atenção aos potenciais danos da participação de rastreamento mamográfico regular, pouca atenção foi dada aos danos de não participar do rastreamento regular”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Antonio Frasson. 

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Frasson também explica que o maior problema em não fazer o exame periodicamente é o aumento significativo do risco de morte, além do aumento das chances de a mulher descobrir o câncer de mama já em estágio avançado, com necessidade de cirurgias mais complexas, além da radioterapia e quimioterapia mais agressivas.

A SBM recomenda que mulheres a partir dos 40 anos façam mamografia anualmente.

A tuberculose tem maiores chances de acontecer em ambientes prisionais e em municípios de renda econômica baixa. Já em locais com boa distribuição de renda, as chances de haver casos da doença são menores. O estudo foi feito em uma pesquisa de doutorado de Daniele Maria Pelissari e do professor Fredi Alexander Diaz Quijano, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP).

“Identificamos que a importância relativa da exposição às prisões sobre a incidência da tuberculose varia segundo as condições socioeconômicas dos municípios. Isso significa que estratégias focalizadas para o fim da tuberculose devem considerar o contexto socioeconômico”, disse Daniele.

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Nos municípios com extrema desigualdade econômica, o número de pessoas que contraíram tuberculose nas prisões é de 1041,2 pessoas por 100 mil presos ao ano. Já entre as pessoas não presas, a taxa é de 67,5 pessoas por 100 mil ao ano.

Já nos municípios com boa renda, o número de pessoas privadas de liberdade atingidas pela tuberculose é de 795,5 pessoas por 100 mil pessoas ao ano. O índice de tuberculose na população que não está privada de liberdade é de 35,6 pessoas por 100 mil pessoas ao ano.

O estudo foi realizado entre os anos de 2013 a 2015 e foram pesquisadas 137.698 pessoas com tuberculose, das quais 10,7% estavam presas em 954 locais que em 2014 dispunham de pelo menos uma unidade prisional.

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