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O nível de atividade da indústria de transformação paulista subiu 0,4% em abril, com ajuste sazonal, na comparação com março. O indicador foi divulgado hoje (4) pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).

Na série sem ajuste sazonal, ou seja, sem o acerto que se faz em função da mudança de estação, o indicador teve alta de 5,8% na variação acumulada no ano e de 9,1% em relação a abril de 2017. A variável de vendas recuou 2,5%. As horas trabalhadas na produção e o nível de utilização da capacidade instalada subiram 0,9% e 0,3%, respectivamente.

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O nível de atividade do setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos avançou 2,6% no mês. As horas trabalhadas na produção, o total de vendas reais e o nível de utilização da capacidade instalada subiram 2,7%, 3,0% e 0,4%, respectivamente.

A Fiesp avalia que, com a greve de caminhoneiros e a Copa do Mundo, é possível que o segundo trimestre seja de crescimento menor que o previsto.

O nível de emprego no setor industrial em Guarulhos apresentou resultado negativo no mês de julho. A variação ficou em -0,44%, o que significou uma queda de aproximadamente 400 postos de trabalho. Os dados são da Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo, feita pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon) divulgada ontem (16).

Segundo o levantamento, no primeiro semestre deste ano, houve queda de aproximadamente 1.950 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -6,24%, queda de aproximadamente 5.900 postos de trabalho.

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O nível de emprego industrial na região guarulhense foi influenciado pelas variações negativas de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-1,44%); produtos de borracha e de material plástico (-,074%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-0,76%) e máquina e equipamentos (-0,67%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do indicador total da região.

De acordo com a pesquisa mensal da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), de janeiro a julho de 2017, o nível de emprego na indústria de transformação paulista apresentou aumento de 0,37%, equivalente a oito mil vagas a mais em relação às contratações no mesmo período de 2016. Este resultado é o melhor apresentado desde 2013.

Entretanto, especificamente no mês de julho, houve retração de 0,08% - corte, em média, de 2 mil trabalhadores se comparado a maio. Dos 22 setores pesquisados, dois mantiveram-se estáveis, nove apresentaram ampliação no número de contratações e 11 tiveram que diminuir a quantidade de postos de trabalho.

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Dentre as ampliações nas vagas estão as indústrias de máquinas e equipamentos (1.426); produtos de borracha e de material plástico (1.142); veículos automotores, reboque e carrocerias (1.107). Os setores que mais apresentaram demissões foram: produtos alimentícios (2.070); produtos de metal (1.142); e couro e calçados (1.080).

O diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), Paulo Francini, avaliou que o resultado mostra uma estabilidade no mercado de trabalho. Por meio de nota, ele acrescentou ter sido uma surpresa o bom desempenho de empresas exportadoras. “Alguns setores, como máquinas e equipamentos, produtos de borracha e veículos automotores surpreenderam com contratações, influenciados pelas exportações, que têm ganhado fôlego.”

O cenário econômico segue impactando fortemente a vida dos brasileiros. De acordo com um estudo encomendado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) junto ao Instituto Ipsos Public Affairs, que ouviu 1200 pessoas, 72% dos brasileiros afirmou conhecer alguém que perdeu o emprego no último ano, o que representa 14 pontos porcentuais a mais que em 2016. Houve aumento também no número brasileiros que conhecem pessoas que perderam o emprego e ainda não conseguiram voltar ao mercado de trabalho, que passou de 21% para 31%.

Sobre a situação de emprego, 57% dos entrevistados permaneceram no emprego em que estavam no ano passado, enquanto 12% permanece sem emprego. Entre os desempregados, há ainda 1% que pediu demissão e ainda não conseguiu se recolocar.

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No grupo de entrevistados que têm medo de perder o emprego, cresceu o percentual dos que estão evitando contrair novas dívidas ou buscam reduzir o endividamento: eram 44% no ano passado e agora são 61%. Paralelamente, caiu o número de pessoas que conseguiram mudar seus hábitos de consumo em favor da poupança, saindo de 25% para 13%. 

“Essa mudança de hábito de consumo das famílias é natural, apesar de ser ruim para a demanda. É um comportamento visto principalmente por quem passou por dificuldades. O consumidor está arredio a voltar a hábitos anteriores. É uma sociedade que está atemorizada quanto à ocupação”, analisa Paulo Francini, diretor do Depecon. Confira a pesquisa na íntegra.

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