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A Microsoft anunciou, nesta terça-feira (14), que irá trabalhar junto com a Citrix Systems, em um novo modelo de desktop em nuvem. De acordo com a gigante da internet, o projeto foi pensado a partir da mudança nas rotinas de trabalho, com o crescimento do home office, por conta da pandemia da Covid-19. "Mais organizações tornarão o trabalho remoto uma parte permanente de suas estratégias de gerenciamento de custos e força de trabalho", diz anúncio da Microsoft.

A intenção das organizações é acelerar a migração dos clientes para a nuvem e acelerar a adoção de áreas de trabalho digitais e desktops virtuais.  Nessa troca a Microsoft usará o portal Citrix Workspace e a Citrix, o Microsoft Azure como sua plataforma de nuvem. Serão oferecidas ferramentas e serviços conjuntos para simplificar e acelerar a transição dos clientes locais da Citrix para o Microsoft Azure, além da criação de um roteiro conectado para permitir uma experiência de trabalho flexível consistente.

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“A pandemia da Covid-19 forçou as empresas ao redor do mundo a mudarem a maneira como os funcionários trabalham, enquanto ainda atendem aos requisitos de velocidade e segurança exigidos pelo atual ambiente de negócios incerto. No futuro, os modelos de trabalho híbridos se tornarão o padrão para muitos clientes, exigindo uma infraestrutura flexível para dar suporte, proteger e capacitar suas equipes ”, afirma David Henshall, Presidente e CEO da Citrix, em comunicado.

Como parte do novo contrato, a Citrix e a Microsoft desenvolveram um roteiro conectado com intenção de simplificar e acelerar a transição das cargas de trabalho de aplicativos para o Azure, além de aprimorar o desempenho dos Desktops Virtuais do Windows. A Citrix também investirá na construção de um Citrix Workspace centrado na Microsoft, para integrar os micro aplicativos do Windows Virtual Desktop e Microsoft 365, incluindo o Teams.

Disponibilidade

O Citrix Workspace está disponível para entrega no Azure a partir desta terça. Clique aqui para saber mais sobre como sua organização pode fazer a transição e sobre os benefícios que isso pode proporcionar. Os pacotes já podem ser encontrados no site da empresa.

Máquinas virtuais são uma maneira para que os departamentos de TI possam lidar com segurança em situações quando os usuários desejam utilizar suas próprias plataformas. Soluções virtualizadas como Citrix e VMWare permitem que os colaboradores utilizem aplicações permitidas pela empresa, que são executadas em um servidor local ou na nuvem.

No entanto, alguns usuários dependem de aplicações que utilizam recursos gráficos pesados, e precisam acessar programas que a maioria das soluções não oferece. As versões mais recentes permitem que GPUs de alta performance sejam virtualizadas. Contudo é um processo caro, já que cada colaborador precisa de uma GPU dedicada.

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A mais nova linha de GPUs Kepler anunciada pela Nvidia, coração da placa de vídeo GTX 680, contém ganchos de virtualização de hardware, incluindo uma unidade de gerenciamento de memória capaz de interpretar endereços virtuais. Contudo, como isso não resolve o problema sozinho, a Nvidia incluiu um software virtualizador de GPU e ferramentas de gerenciamento; todo esse pacote se chama Nvidia VGX, e também inclui placas rodando quatro GPUs com 192 núcleos cada, que podem ser instalados em servidores corporativos.

Quando os usuários rodam aplicações intensas fora do servidor, a quantidade necessária de recursos GPU pode ser virtualizada de maneira local - uma solução muito mais efetiva e barata do que proporcionar um cartão gráfico por usuário.

A solução da Nvidia também é voltada para empresas que oferecem serviços de games em nuvem, como Gakai e OnLive. A empresa oferece placas com duas GPUs Kepler, totalizando 3.072 núcleos de GPU. Cada núcleo também possui um decodificador de vídeo integrado, o que diminui a latência e melhora a experiência do jogador. De acordo com a fabricante, a placa custa cerca de 500 dólares.

A Citrix adquiriu a RingCube, fornecedor de software para personalizar desktops dentro de infra estruturas de desktop virtual (VDI). Os termos financeiros do acordo entre as empresas não foram revelados.

O software RingCube de "tornará mais fácil para a TI dar a cada usuário um ambiente de trabalho personalizado", disse o vice-presidente da empresa de desktop e aplicações da Citrix, John Fanell. A Citrix planeja casar vendas da tecnologia RingCube com a sua oferta de VDI própria, XenDesktop.

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A solução RingCube permite ao usuário escolher papéis de parede, definir sua impressora, instalar aplicativos e criar suas próprias áreas de armazenamento de dados.

Normalmente, para que um usuário personalize sua área de trabalho baseado em VDI, a organização precisa armazena uma imagem de todo o sistema operacional e de todos os dados do usuário. Com o objetivo de poupar espaço de armazenamento, muitas operações, como call centers, usam uma única cópia de um sistema operacional para todos, privando os usuários da personalização.

A Tecnologia RingCube guarda todos os dados de personalização em um arquivo separado, que pode ser emparelhado com o sistema operacional quando é solicitado. Esta abordagem pode reduzir muito a quantidade de armazenamento necessária, uma vez que as duplicadas do sistema operacional não são necessários, explicou Fanelli.

O executivo Fanelli não revelou como a tecnologia RingCube será empacotada, ou integrada, com o XenDesktop. A Citrix já vendeu mais de 7 milhões de licenças do XenDesktop, incluindo as vendas para 50 clientes com 10 mil usuários ou mais.

Com sede em Mountain View, Califórnia, A RingCube lançou seu produto de personalização do VDI em maio e já possui 20 pedidos de patente em análise disse Fanelli.

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