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O YouTube anunciou na quarta-feira (14), em seu blog, a oferta de um serviço de edição de vídeos diretamente no portal, com ajustes que permitirão melhorar e personalizar as imagens.

"Até hoje, quando você carregava um vídeo no YouTube, ele era hospedado e compartilhado, mas não podia realmente ser alterado", afirmou o engenheiro de software John Gregg, do YouTube, no blog. "A partir de agora, você pode editar seus vídeos carregados diretamente no YouTube e manter a mesma ID do vídeo."

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A preservação da ID do vídeo significa que os comentários e contagens de visualização permanecerão inalterados e que todos os links para o vídeo continuarão funcionando, explica a empresa. No entanto, vídeos com mais de mil visualizações ou com conteúdos de terceiros só poderão ser salvos como novos vídeos.

Para usar o recurso, basta que o responsável pelo vídeo clique no botão "Edit Video", no topo da página "My Videos". Entre os comandos disponíveis estão a estabilização da imagem, rotação e ajustes de contraste e cor. Um botão "I'm feeling lucky" (estou com sorte) faz o ajuste de correção de cores em um clique. Efeitos de cor também podem ser aplicados. Um vídeo mostra o que pode ser feito.

Segundo o YouTube, o recurso será liberado para todos os usuários ao longo do dia.

Com o aumento da velocidade de conectividade e evolução dos sistemas WEB, começa a surgir os sistemas de Internet, que mais comumente são chamados de cloud computing. Cloud computing é uma plataforma de suporte a sistemas de software que provê aos seus usuários: gerenciamento, uso sobre demanda, adequação as necessidades e automação dos processos relacionados a criação de infra-estruturas de suporte.

A demanda por software vai aumentar de forma exponencial nas próximas décadas, devido a mudanças de forças de economia global como o uso de software em larga escala como infra-estrutura de serviços, novos tipos de aplicações de integração de negócios e novas plataformas, além de combinação de serviços oferecidos via Web e dispositivos móveis, aumentando assim a quantidade de dados a serem armazenados e backupeados.

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Em relação aos tipos de clouds existentes temos dois modelos que se destacam mais: clouds públicas, aquelas onde o ambiente utilizado pelos usuários é compartilhado entre os mesmos e as clouds privadas, onde o ambiente utilizado pelos usuários esta restrito e pertence a organizaçã.

Nestes ambientes existem basicamente três tipos de aplicações a serem disponibilizadas:

a) SaaS: O provedor cuida de todos os aspectos relacionados à disponibilidade, manutenção e adição de novas funcionalidades.

b) PaaS: o provedor oferta uma plataforma que será utilizada pela aplicação do usuários final. Como um sistema de backup.

c) IaaS: o provedor oferece um ambiente virtualizado e gerenciável pelo usuário.

Pode-se observar que em qualquer modelo esta nova plataforma computacional visa a racionalização da utilização dos recursos computacionais por uma organização ou um conjunto de organizações.

As tecnologias descritas serviram como um alternativa bastante viável quando ocorrido a crise internacional de 2008, onde os administradores de empresas tiverem que pensar em soluções mais criativas para a realização dos cortes, além da tradicional rodada de demissão. Com elas se tornou viável se pensar em se pagar pela “computação” efetivamente sobre demanda. Neste caso os administradores pagam pelo uso ao invés de comprar um recurso  que em boa parte do tempo não é utilizado, como por exemplo o meu computador com as licenças de software adquiridas durante o período que não utilizamos ele.

Um dos assuntos mais comentados da semana no mundo da tecnologia da informação (TI) foi o evento VMworld, realizado de 29 de agosto em 1º de setembro em Las Vegas (EUA). Foi lá que os fornecedores, de todos os portes, falaram sobre as recentes ofertas de virtualização e cloud computing para o mercado.

Na segunda-feira (29/8), a Dell foi responsável por fazer um dos maiores anúncios da conferência, revelando planos para lançar um serviço de infraestrutura de cloud baseado em tecnologia VMware.

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O anúncio da Dell chega cinco anos depois que a Amazon revelou ao mundo sua Elastic Compute beta Cloud, ou EC2, e que pode ser considerado o primeiro serviço batizado de nuvem.

Levando em conta a distância entre o serviço da Dell e o EC2 da Amazon, não se deve denominar a solução da Dell como tardia no segmento de cloud computing. A Hewlett-Packard (HP) também anunciou somente neste ano uma oferta de nuvem ambiciosa, focado nos negócios.

Os lançamentos da Dell e da HP mostram que, embora tenha crescido o modismo em torno da computação em nuvem nos últimos anos, o caminho para a adoção do modelo ainda é longo.

"Poucas companhias se preocupam com os dados de hospedagem e aplicações em ambientes de nuvem pública", afirma Charles King, analista da Pund-IT. "Nós ainda estamos nos estágios iniciais da migração desses serviços", completa.

É difícil de acreditar que, de certa forma, a computação em nuvem ainda está em sua fase inicial. O termo computação em nuvem é, hoje, tão usado que parece que tem sido utilizado por muitos há muito tempo.

A verdade é que é difícil encontrar qualquer referência à cloud computing antes de 2006. Quando as pessoas falavam sobre a ideia de criar serviços sob demanda, escalável e flexível o contexto envolvia grid computing.

Quando a Sun Microsystems adotou o slogan "A Rede é o Computador" internalizou o modo-nuvem-de-pensar e lançou o Sun-Grid em 2006. O serviço da Sun permitia que os usuários adquirissem capacidade computacional por meio da internet e em seguida deveriam pagar pelo serviço via PayPal, empresa de pagamentos on-line.

Em 9 de agosto de 2006, o CEO do Google, Eric Schmidt, discutiu sobre um "modelo emergente" durante o Search Engine Strategies Conference.

Schmidt à época denominou o novo modelo como algo que "começa com a premissa de que os serviços de dados e arquitetura deve estar nos servidores. Nós chamamos isso de cloud computing. Eles estarão em uma 'nuvem' em algum lugar”, afirmou.

O EC2 da Amazon foi anunciado em 24 de agosto de 2006, e o resto, como dizem, é história.

A Tecnologia da Informação está em uma época de transição desordenada causada pelo modelo de cloud computing. CIOs estão no meio de um turbilhão, e como Ulisses, o mítico herói de A Odisseia, de Homero, estão divididos entre Scylla e Charybdis _ práticas estabelecidas de TI e o futuro _  agigantando-se perigosamente, prevendo problemas.

Assim como Ulisses, os CIOs devem se habituar ao som das sereias tentadoras: fornecedores que entoam uma doce melodia de transição indolor para cloud, possível por meio da compra de algum software ou hardware ou de um pacote de serviços na nuvem.

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Dá para prever que, CIOs, como Ulisses, eventualmente vão passar por águas calmas - o futuro pós-cloud no qual novos processos e produtos vão tomar o lugar de atividades legadas que compõe o mundo de TI hoje. É difícil vislumbrar esse novo mundo, claro, enredados como estamos nesse tumulto. Contudo, na minha opinião, podemos fazer previsões confiáveis sobre como a revolução de cloud vai acontecer. A luz que emana da nuvem é forte o suficiente para que os contornos do futuro pós-cloud possa ser discernida.

Entenda-se como pós-cloud o momento em que a nuvem deixará de ser mais uma opção comparável com as convenções atuais de TI, e passará a ser aceita como modelo padrão de fazer as coisas.

Hoje a cloud computing é vista como uma perturbação da ordem estabelecida, mas um dia - que não está muito longe - ela vai representar status quo. Como será ele?

Aqui estão algumas tendências que podemos esperar:

 

1 - Escalas enormes

Todos os sistemas serão projetados para processar quantidades gigantescas de dados. Cada aplicativo será elástico, para responder às mudança de fluxo nas correntes de bytes. Quando sistemas forem desenhados, ninguém perguntará sobre capacidade, porque partirão do pressuposto de que a capacidade poderá ser infinita. Portanto, os esforços de design vão presumir isso, não importa quantos dados uma aplicação possa estar gerenciando ou quantas máquinas virtuais a topologia do programa possa conter, ele deverá ser capaz de expandir para suportar mais. Em essência, podemos presumir que sistemas serão projetados para um mundo da “ilusão da infinita capacidade”.

 

2 - A Internet das coisas será realidade

O CTO da Cisco previu que, em um futuro próximo, um trilhão de dispositivos estarão ligados à internet. Há muitas pessoas que preveem que estamos entrando na era pós-PC.Significa que além dos aparelhos com os quais os humanos vão interagir da forma tradicional, como os smartphones, tablets, etc, estaremos cercados por um número muito maior de dispositivos de propósito específico, dedicados a execução de determinadas funções, que se comunicarão com programas centralizados rodando na nuvem, e que por sua vez irão interagir com algo que nós,  ou alguém usando nosso proxy, vai achar valioso.

Por exemplo, não vamos precisar olhar para o nosso relógio para saber a nossa pressão sanguínea. O relógio vai medir a pressão e enviá-la para o sistema de monitoramento, que vai gerar um alerta para o profissional de saúde, baseando-se em uma experiência médica e nas especificidades da nossa saúde individual. Usaremos cada vez mais dispositivos como este relógio, equipados com sensores, e ubíquos, a ponto de sequer prestarmos atenção a eles, a menos que haja necessidade.

Não é fácil entender como isso vai acontecer. Mesmo os tralhadores dessa indústria, que deveriam entender a dinâmica do processo, subestimam consistentemente o que vai acontecer. Uma década atrás, em um debate com o CEO de uma empresa de chips análogos que equipava o protótipo de um refrigerador inteligente, ele chegou a afirmar que, no futuro, o refrigerador teria uma interface na qual você poderia fazer sua lista de compras baseado em diferentes níveis de observação dos alimentos armazenados. Duvidei de que que a caixa de leite poderia determinar que estaria com nível baixo e então contatar o refrigerador para adicionar leite à lista. Ele respondeu que essa funcionalidade sairia muito caro, na época, para uma caixa de leite. Uma resposta que levava em conta suas tradicionais suposições sobre custo/funcionalidade para a discussão, em vez de extrapolar a tendência que, efetivamente, hoje se impõe.

Em retrospecto, é claro que ele estava subestimando como as coisas aconteceram. Na verdade, é claro que eu estava subestimando as coisas. Hoje é claro que a caixa de leite vai conversar com o aplicativo da lista de compras in-cloud e essa app iria contatar o mercado selecionado para organizar seu pedido semanal de caixas de leite. É por isso que a internet das coisas vai resultar em “aplicativos” muito além do que podemos imaginar. 

 

3 - O custo dos componentes de TI cairá vertiginosamente

Não me refiro a chips ou drives de disco. Falo de cada elo da corrente de fornecedores de TI. Sistemas operacionais, middleware, softwares serão muito mais baratos. Se não, eles serão substituídos por programas open source gratuitos.

Por que posso prever tal coisa? É óbvio: se você vai prever a escala antes, os componentes individuais vão baixar de preço. Hoje, escuto muitas pessoas opinando que vendedores de software “não permitiriam” a mudança para a nuvem para reduzir seus preços ou lucratividade. Tenho novidade para os que compartilham essa opinião: Os fornecedores não têm escolha. Se os atuais fornecedores resistirem à tendência, novos participantes com preço amigável irão substituí-los.

Paradoxalmente, os gastos totais em TI aumentarão muito. Em certos setores de cloud computing há muita discussão sobre o Paradoxo de Jevon, que afirma que redução de custos de um bem ou serviço,em vez de reduzir gastos totais, na verdade, os aumenta. O crescimento terá como motor o fato de que as funcionalidades em TI insuflam as ofertas de negócio atuais. Toda nova oferta de negócios contém TI, portanto, o aumento de todas as iniciativas vai aumentar o investimento em TI. A diferença entre essa situação e as circunstâncias atuais é que o setor de TI não será uma função de apoio à função do escritório, mas pré-requisito para lidar com clientes. A Tecnologia da Informação vai atingir seu tão desejado papel de parceira de unidades de negócios.

 

4 - TI reestruturá a TI

O lado ruim de ser parceiro de negócios está no negócio. O surgimento de novos provedores de nuvem públicas gerarou um benchmark de comparação para a oferta de serviços feita epla equipe interna de TI. Não ser capaz de oferecer transparência comparável aos serviços comerciais, facilmente contratados, será o beijo da morte.

Na decisão da estratégia de implementação o custo será um entre muitos fatores, incluindo privacidade, requerimentos como largura e latência de banda para os aplicativos, etc, que podem determinar se o aplicativo é implementado interna ou externamente. A suposição de que a decisão padrão de implementação seja a interna, se tornou uma fantasia. CIOs espertos vão reconhecer que seu papel é gerenciar a infraestrutura, não possuindo equipamentos. Já os menos informados vão ser ultrapassados pelos próprios  usuários. O que já começa a acontecer.

Junto com essa tendência de contratação na clou direto pelas áreas de negócio, o maior desafio que as organizações de TI encontrarão no caminho para a era pós-cloud é o suporte aos sistemas legados. Eles representam uma enorme habilidade de TI para se alinhar com as demandas de usuários do negócio. No mundo pós-nuvem não será suficiente gerenciar aplicativos legados com o menor gasto possível. Mesmo com esse investimento, esses aplicativos carregam um alto custo de estrutura e manutenção. Custo esse muito mais alto que as ofertas de cloud disponíveis. Nesse cenário, a equipe de TI terá que ser muito mais agressiva e proativa para fazer todas as coisas necessárias. Todo CIO precisa avaliar os sistemas atuais e montaram um plano para reduzir o custo, incluindo entre as opções a migração para um SaaS equivalente ou a terceirização de operações para um provedor mais barato.

 

5 - PaaS será o local onde estar

Muitas pessoas pensam da computação em nuvem como máquinas virtuais sob demanda. A indústria está se movendo rapidamente para além disso. Os desenvolvedores de aplicativos perdem seu tempo quando têm de contratar arquitetos para implementar escalabilidade e elasticidade. A infraestrutura deve lidar com isso, liberando os desenvolvedores de aplicativos para focar na funcionalidade do negócio, não no encanamento. O caminho para isso é a adoção do modelo de Plataforma-como-serviço (PaaS).

No pós-nuvem o departamento de TI dependerá muito de PaaS, usando uma organização interna ou externa para gerenciar a funcionalidade básica e a infraestrutura. Será talvez a única forma de gerenciá-los da maneira mais eficiente e de baixo custo sem abrir mão de proporcionar um ambiente aumente a produtividade dos desenvolvedores de aplicativos.

 

6 - Haverá escassez de bons desenvolvedores de aplicativos

O Paradoxo de Jevon significa uma explosão de demanda em TI. Em particular, uma demanda de criadores de aplicativos. Pessoas que saberão como construir ofertas de negócios integrando múltiplos aplicativos em um novo, implementando chamadas para APIs de serviços exterenos que terão uma demanda muito alta. Mesmo o surgimento do PaaS - paradoxalmente - aumentará a demanda por desenvolvedores de aplicativos.

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