A cúpula da Coalizão pela Alimentação Escolar começou nesta quarta-feira (18) em Paris, com o objetivo de que todas as crianças em idade escolar do mundo tenham acesso, até 2030, a todas as refeições necessárias para crescer e aprender bem.
"Uma menina ou um menino que passa fome não pode aprender. Faltam-lhes as faculdades básicas para se beneficiar de uma educação integral", ressaltou a presidente de Honduras, Xiomara Castro, na abertura deste evento de dois dias.
##RECOMENDA##Delegações diplomáticas, ONGs e cientistas discutem em Paris como comer melhor nas escolas, reunidos sob a égide do Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Com o apoio de França e Finlândia, o PMA lançou esta coalizão em 2021, depois de a pandemia da covid-19 ter feito muitas crianças ficarem sem alimentação, devido ao fechamento das escolas.
Desde então, cerca de 90 países, uma centena de instituições científicas, fundações, ONGs e organizações internacionais participam do grupo.
A estes, juntaram-se agora novos membros, como o Banco Mundial e o Brasil, que também copresidirá esta iniciativa e propôs sediar a próxima reunião em 2025.
A alimentação escolar permite responder a vários desafios, desde o acesso à educação e à igualdade entre meninos e meninas, passando pelo emprego dos agricultores locais, pelo desenvolvimento sustentável e pelo combate ao desperdício alimentar, segundo a coalizão.
De acordo com a organização, ao todo, 418 milhões de crianças se beneficiam das refeições escolares, 30 milhões a mais do que antes da pandemia. Seu financiamento público nos países de baixa renda aumentou de 30%, em 2020, para 45%, em 2022.