Tópicos | Coligação Pernambuco Vai mais Longe

O candidato ao governo pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), cumpriu a proposta anunciada ontem e começou a retirar das ruas todo material de propaganda fixa que seria utilizado na sua campanha. 

De acordo com o candidato, a iniciativa irá amenizar os transtornos causados a população com a exposição desses materiais. “Todo material com base fixa que perturba a circulação das pessoas serão retiradas pela nossa coligação. Queremos manter nosso compromisso de fazer uma campanha limpa, de ideias, sem golpes baixos, como os pernambucanos querem e exigem", declarou Armando. 

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João Paulo (PT), postulante a uma vaga no senado, defende que atitude da coligação mostra a ‘cara’ do novo governo. “Essa decisão política da nossa frente, encabeçada pelo futuro governador Armando Monteiro, é uma demonstração de coragem e ousadia de quem está disposto a enfrentar os empecilhos em prol do povo. Trabalhamos em consonância com a sociedade, que se mostrou insatisfeita com excesso de publicidade política”, concluiu. 

A Frente Popular permanece com o seu material de campanha nas ruas, obedecendo às proposições do TRE-PE, que sugere o rodízio das propagandas fixas.

A Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, comandada pelo candidato a governador Armando Monteiro (PTB), rebateu, por meio de nota, às críticas feitas pelo ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), feitas no último sábado (12), durante a inauguração do QG socialista. No texto enviado à imprensa, a chapa afirma que Campos não tem encontrado "o eixo" do discurso dele e tem se tornado "ambíguo, agressivo e contraditório".

Para os partidos liderados por Armando, a "nova política" tão frisada pelo socialista não passa de "uma farsa", já que ele tem presente no palanque às "velhas raposas". O texto também acusa a Frente Popular de Pernambuco de usar "abusivamente" a máquina pública e pede respeito à população pernambucana.

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No sábado, durante o ato de inauguração, Campos alfinetou os adversários locais afirmando que o governo de Pernambuco “não é uma brincadeira de filho de rico. É para quem tem coragem para enfrentar a corrupção, a velha política".

O ex-governador Eduardo Campos não está encontrando o eixo do discurso, tanto no plano nacional, como no local.

No nacional, no afã de colocar-se no jogo, tem exercitado um discurso ambíguo, agressivo e contraditório. Bate em Dilma, poupa Lula, esforça-se para agradar ao setor produtivo, resvala para propostas demagógicas e populistas, pouco responsáveis do ponto de vista fiscal, brada contra as velhas raposas, e tenta desconstruir a imagem do Governo Dilma, do qual participou até ontem, chegando a investir de forma deselegante contra adversários até no plano pessoal.

No plano regional, ao lado de todas as velhas raposas da política de Pernambuco, que estão em seu palanque, tenta impor um candidato aos pernambucanos sem lastro político, cuja escolha foi orientada de forma unipessoal, apenas por critérios de subordinação e obediência cega.   

Para tentar salvar esta candidatura, que não tem tido aderência na população, recorre agora a velhos preconceitos, reeditando fórmulas gastas, tentando atingir figuras que há pouco tempo endossava publicamente, com juízos de reconhecimento à sua trajetória, idoneidade e competência.

Como resultado de tudo isto, a "farsa" da nova política não vem encontrando ressonância. Sua candidatura presidencial definha, dada à escassez de apoios e baixíssimos índices nas pesquisas.

Em Pernambuco, em que pese o abusivo uso das máquinas, a utilização de métodos nada republicanos, de ameaças e intimidações dirigidas às lideranças em todas as regiões do estado, o seu ex-auxiliar, afilhado e contraparente, não decola. 

Temos certeza de que no próximo dia 05 de outubro Pernambuco, fiel à sua história, vai pronunciar-se de forma independente, repudiando o familismo e a tentativa de manutenção do poder a qualquer custo. 

É preciso respeito ao povo de Pernambuco.

Coligação Pernambuco Vai Mais Longe: PTB, PT, PDT, PRB, PSC e PTdoB

Primeiro a discursar neste deste domingo (29), durante a convenção da coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, o senador Humberto Costa (PT) desculpou-se por não poder ficar até o fim do evento, realizado no Palladium, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. O motivo é uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, que está marcada para a manhã desta segunda-feira (30), em Brasília.

Em seu discurso, o senador disse que levaria até à presidente o tamanho da campanha de Armando Monteiro em Pernambuco e a certeza da vitória no Estado. "Vou dizer à Dilma, amanhã de manhã, que em Pernambuco ela vai ganhar. Armando e João (Paulo) vão ganhar porque Pernambuco tem outra realidade hoje pelas obras construídas pelo governo Federal", explicou Humberto, citando como exemplos o Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, a fábrica da Fiat, em Goiana, na Região Metropolitana do Recife.

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Último a chegar à convenção, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, comparaceu ao evento logo após a convenção estadual do PDT, realizada no Recife. O ex-ministro aproveitou a oportunidade para alfinetar a oposição e dizer que a aliança com o PTB formou uma "chapa de unidade trabalhista com o governador do PTB, o vice do PDT e o senador do PT. É a garantia do que Lula construiu, além de ser a garantia de que Armando Monteiro vai fazer parcerias com Dilma para educação de qualidade, segurança e emprego". Lupi complementa ainda dizendo que Armando, candidato ao governo estadual, é "garantia de que Pernambuco quer avançar mais ainda, de fidelidade à presidente Dilma. Nós, trabalhistas, temos orgulho de saber que Pernambuco vai estar em mãos seguras. Armando tem a vida pessoal segura, não precisa usar a política para roubar", afiançou Lupi.

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