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Após pressionar as autoridades do Mato Grosso por cerca de um ano para solucionar o assassinato do marido, a Polícia Civil apontou que Ana Cláudia Flor mandou matar o pai das filhas, o empresário Toni Flor, de 37 anos. Para disfarçar o envolvimento com o crime, ela cobrou Justiça na televisão e mobilizou passeatas em Cuiabá. A informação foi divulgada pelo Fantástico, da Rede Globo.

O empresário lutava jiu-jitsu e foi executado com cinco tiros dentro de uma academia, em 11 de agosto de 2020. Ele chegou a ser socorrido, passou por cirurgia de emergência, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

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Na ocasião, a esposa indicou que Toni foi confundido com um agente da Polícia Rodoviária que também treinava no local. Contudo, a investigação descartou o ‘engano’ ao confirmar que o policial frequentava a academia à tarde.

Em desacordo com a resposta preliminar do inquérito, Ana Cláudia foi à televisão para pressionar as autoridades, tratou de consolar a sogra e organizou passeatas por Justiça na capital mato-grossense. Na opinião da Polícia, tudo foi fachada para esconder que ela mandou matar o marido por dinheiro. Parentes apontaram ao G1 que a relação do casal, junto há 15 anos, era tensa.

Duas semanas após o homicídio, no dia 27 de agosto de 2020, uma ligação anônima informou que Igor Espinosa teria sido o executor a mando da esposa da vítima. Ele foi preso e confessou que o crime foi encomendado por Ana Cláudia.

Ela nega que o contratou para matar o companheiro, mas foi presa preventivamente e deve passar por audiência com um júri popular.

Nessa segunda-feira (28), o PT emitiu comunicado em que afirma que a crise política no Brasil começou após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Envolvido em diversos casos de corrupção desde a gestão Lula, o partido figurou o presidente Jair Bolsonaro como uma ameaça à democracia.

“O Brasil sofre hoje como graves consequências da crise que vivemos desde que a ordem democrática e constitucional foi quebrada com o impeachment absurdo sem crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff. Aquela ruptura foi seguida de vários outros atentados contra a Constituição e contra os direitos dos trabalhadores, dos mais pobres e vulneráveis”, explana parte da Resolução Política da Comissão Executiva Nacional da sigla.

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A 'farsa' da Lava Jato

O partido ainda chamou a operação Lava Jato de 'farsa', por tirar Lula das eleições de 2018 e abrir caminho para a vitória do Jair Bolsonaro. Vale destacar que os crimes julgados pelo ex-juiz Sergio Moro - que viria a ser ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro - foram anulados por falta de imparcialidade após vazamento de conversas com procuradores do Ministério Público Federal (MPF).

“A condenação, prisão e cassação ilegais de Lula, na farsa da Lava Jato, levaram Jair Bolsonaro ao Planalto com sua prática recorrente de agredir como instituições democráticas, os movimentos sociais, governadores e prefeitos, de forma a instalar o caos político e importante seu projeto autoritário de caráter neofacista”, acrescentou o texto.

Os ataques ao atual presidente recaíram sobre sua administração questionável que, na visão do PT, tornou o Brasil um ‘pária internacional’. “O presidente Lula se vale de seu enorme prestígio internacional para mostrar ao mundo que o verdadeiro Brasil não é autoritário, violento, discriminatório, hostil a seus vizinhos e parceiros, inimigo da Ciência, da Cultura e do Meio Ambiente. Que o verdadeiro Brasil não se confunde em nada com o pária internacional em que foi transformado por Bolsonaro”, complementou.

Nesta terça-feira (22), o jornal inglês “The Sun”, revelou que Gosiame Sithoie, mulher de 37 anos que ficou famosa no início do mês de junho por ter dado à luz a 10 bebês na mesma gestação, foi detida após ser acusada de ter inventado toda a história. Ela estava na casa de familiares em Johanesburgo, capital da África do Sul, país em que tudo aconteceu, na madrugada da última quinta-feira (17), quando foi surpreendida pela abordagem policial.

De acordo com o jornal inglês, os rumores de farsa aumentaram após Tebogo Tsotetsi, pai das crianças, afirmar que “não acredita que os dez filhos existam”, relevando também não ter tido acesso aos recém nascidos. Segundo outro noticiário europeu, o “Sunday Times”, o Hospital Mediclinic Medforum, em Pretori, também na África do Sul, onde Gosiame disse ter realizado o parto, afirmou que não a atendeu.

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Refiloe Mokoena, advogado de Gosiame no caso, afirma que a mulher está detida na ala psiquiátrica de um hospital sul-africano contra sua vontade, e solicitará uma ordem judicial para garantir sua libertação.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a deslegitimar o uso das máscaras no combate à proliferação da doença em uma live nesta quinta-feira (26). Sem citar fontes, Bolsonaro declarou que um estudo de "uma universidade alemã" apontava "efeitos colaterais" do uso do item de proteção recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

No entanto, a pesquisa a que Bolsonaro se refere não tem base científica. Os próprios realizadores da enquete apontam que seu levantamento "não é representativo". Nas conclusões do questionário usado para coletar os dados da pesquisa, eles apontam que o link que levava ao questionário circulou por fóruns e páginas que reúnem críticos das medidas tomadas pelo governo alemão para conter a pandemia.

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Segundo informações do DW, a pesquisa citada por Bolsonaro foi realizada no segundo semestre de 2020. Até 26 de outubro, 20.353 pessoas haviam respondido o questionário, inserindo dados de supostas 25.930 crianças. A participação era voluntária e aberta para qualquer pessoa que clicasse no link do questionário, sem haver coleta de amostras da população para ter um quadro representativo da sociedade alemã.

Os resultados, segundo os dados coletados, foram os seguintes: "Perturbações causadas pelo uso da máscara foram relatadas por 68% dos pais. Incluíam irritabilidade (60%), dor de cabeça (53%), dificuldade de concentração (50%), diminuição de felicidade (49%), relutância em ir à escola/jardim de infância (44%), mal-estar (42%) prejuízos à aprendizagem (38%) e sonolência ou fadiga (37%)."

Porém os resultados coletados neste questionário são contrários a pesquisas realizadas por institutos de pesquisa tradicionais da Alemanha no mesmo período. Uma pesquisa encomendada pelo canal ZDF mostrou que apenas 10% dos alemães avaliavam que as medidas tomadas pelo governo eram exageradas. Outros 77% afirmaram que apoiavam mais restrições para conter a doença. No início de outubro, outra pesquisa apontou que o percentual de alemães que avaliavam as medidas como excessivas não passava de 11%.

A Sociedade Alemã de Medicina Infantil e Adolescente (DGKJ) também considera razoável e viável que crianças desde o ensino fundamental usem máscara em espaços públicos. Todos os estados alemães preveem exceções para crianças que não podem usar máscaras por razões médicas ou psicológicas.

De acordo com reportagem publicada pelo Diario do Centro do Mundo, um bancário aposentado chamado Manuel Meneses, natural da Bahia, decidiu visitar o triplex do Guarujá, no litoral paulista, que a Operação Lava Jato atribui ao ex-presidente Lula. De acordo com a sentença, que culminou com a prisão de Lula, o ex-presidente recebeu propina da construtora OAS por meio da entrega e reformas no imóvel. O petista nega ser o dono do imóvel. 

A reportagem mostra que a conclusão do aposentado é de que não houve nenhuma “reforma digna” no triplex. Para chegar a essa afirmativa, Meneses se apresentou ao leiloeiro como interessado para comprar o imóvel e, cumprindo as regras necessárias, marcou uma visita às vésperas do encerramento do pregão por ordem do juiz Sérgio Moro. 

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O baiano viajou até São Paulo e, no local onde foi construído o prédio, um funcionário do leiloeiro abriu a porta e o deixou sozinho dentro do apartamento. No relato, Manuel conta com detalhes que o elevador privativo que se fala na imprensa é uma coisa “mixuruca” e que o piso trocado não é porcelanato de primeira linha. O triplex também teria um “fogão velho, uma geladeira, um escritório improvisado, beliches e uma piscina com tamanho de uma banheira”.

 

O prédio em si construído pela OAS, ainda segundo o relato do aposentado, teria uma “academia de ginástica modesta e uma piscina coletiva pequena”. “Com a popularidade que tem, Lula jamais poderia frequentar um lugar assim", explanou. Ele ainda teria visitado outro apartamento à venda no condomínio e que seria muito melhor com uma varanda até com vidros blindex diferente do atribuído a Lula. 

 

Uma mulher é investigada em Ribeirão Preto (SP) por inventar uma gravidez, falsificar um exame para enganar a Justiça e receber recursos do suposto pai. A farsa durou um ano e foi descoberta no aniversário do bebê que não existia.

A família de Victor Guerino, o suposto pai e que está há meses em uma cadeira de rodas por causa de um câncer, descobriu a mentira e a acusada, Pâmela Ribeiro Serveli, de 24 anos, foi detida e levada à delegacia no dia da festa, no mês passado. Ela teria tentado ainda sequestrar o bebê de uma amiga para apresentar como sendo a sua filha que, segundo dizia, se chamava Laura.

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Antes da confusão, o rapaz se viu obrigado pela Justiça a custear as despesas para o nascimento da criança. Para convencer ele e o juiz, a jovem com quem namorou teria se utilizado de artifícios como uma barriga falsa e a alteração em um teste de gravidez.

O caso agora é apurado pela Polícia Civil e Ministério Público, que investiga se a mulher induziu a Justiça ao erro e se teve a ajuda de alguém. Os documentos passaram por perícia e são aguardados os laudos.

Guerino falou que nunca chegou a ver a tal criança e que a ex-namorada não aceitava a separação. "Só vi pela internet", explicou. Isso porque a ex chegou a publicar fotos daquela que seria sua filha recém-nascida.

Fantasia

O advogado Carlos José Andreotti, que defende a jovem, alega que ela vinha enfrentando problemas psiquiátricos e está em tratamento. Segundo ele, a separação do namorado pode ter contribuído para a situação. "Talvez ela fantasiou tudo devido ao relacionamento". Para ele, a família da suspeita não teve envolvimento no caso.

Cibercriminosos têm usado uma falsa promessa de emprego como isca em um golpe compartilhado via WhatsApp. A farsa chega por meio de mensagem e informa à vítima que a rede de supermercados Carrefour está iniciando um processo seletivo com salários de até R$ 1.852. Segundo a empresa de segurança mobile PSafe, a armadilha já afetou mais de 200 mil brasileiros em menos de 24 horas.

Segundo a PSafe, o número de acessos ao golpe não para de crescer, com média de 10 mil cliques por hora, devido à rápida disseminação via WhatsApp. A farsa chega por meio de mensagem e, caso o usuário clique no link que a acompanha, é levado a se cadastrar em serviços que efetuam cobranças indevidas ou é induzido a baixar aplicativos falsos.

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Ao acessar o endereço para checar as vagas disponíveis, é solicitado que o usuário responda um formulário para se candidatar. Independentemente das respostas fornecidas, a vítima é encaminhada para uma nova página que pede que o candidato compartilhe a falsa oportunidade com 15 amigos via WhatsApp.

Para não se tornar uma vítima de hackers, o gerente de Segurança da PSafe, Emilio Simoni, reforça a necessidade dos usuários de smartphone consultarem sempre páginas oficiais de empresas para se certificarem que se trata de uma oportunidade verídica.

"Os cibercriminosos tendem a desenvolver golpes que, supostamente, atenderiam às necessidades de uma grande parcela da população e ainda utilizam o nome de marcas reconhecidas para trazer credibilidade. Neste caso, aproveitou a dura realidade de milhares de brasileiros que estão à procura de emprego para atrair um número de vítimas", informa.

A PSafe também orienta que, caso o usuário tenha caído no golpe, entre em contato com a operadora do seu celular para cancelar o serviço de SMS pago. 

Nota do Carrefour - Através de nota, a rede de supermercados recomendou que os que receberam a mensagem a ignorem e deletem. Além disso, reforçou que somente divulga informações sobre processos seletivos e vagas por meio do seu portal, perfil oficial no LinkedIn, além dos portais Vagas.com, Catho, Curriculum.com e InfoJobs.

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O serviço que já esteve em meio a grandes polêmicas, e que neste ano bateu a marca de mais de 13 milhões de usuários no Brasil, agora também é usado como isca pelos cibercriminosos para a propagação de um novo golpe. Segundo a empresa de segurança ESET, golpistas estão enviando para o e-mail de clientes da empresa um falso cupom que promete R$ 100 em desconto nas próximas viagens realizadas pelo aplicativo.

A ESET explica que o domínio registrado para uso nessa campanha foi habilidosamente criado para encorajar os usuários a acessarem o site falso. Ao clicar no link disponibilizado pelos cibercriminosos, a vítima é convidada a realizar um cadastro para, só então, ter acesso ao suposto cupom de desconto.

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Ao inserir suas informações pessoais e de pagamento no formulário, um alerta aparece informando que o processo foi completado com sucesso. Os golpistas então têm acesso aos dados, podendo realizar outras fraudes em nome da vítima. Segundo a ESET, a campanha permanece ativa e a imagem já foi carregada mais 40 mil vezes.

Para se proteger desse e outros golpes, é recomendado nunca inserir informações pessoais em páginas suspeitas, bem como desabilitar o carregamento automático de imagens em seu e-mail. Para ficar ainda mais seguro, também vale a pena contar com um antivírus atualizado.

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O Netflix tem uma base de 93 milhões de assinantes em mais de 190 países, por isso não é surpreendente que os cibercriminosos querem se aproveitar disso tudo. Desta vez, os golpistas estão criando programas que prometem fornecer senhas do serviço para aqueles que não desejam pagar uma assinatura. E uma nova ameaça deste tipo foi descoberta nas últimas semanas pela consultoria Trend Micro.

Segundo a consultoria, o software é encontrado facilmente em sites de download de filmes ou músicas. O programa malicioso atrai usuários do Windows que querem ter acesso a uma conta do Netflix por meio de gerador de login. No entanto, em vez de dar um meio de assistir os filmes e séries de graça, o golpe aproveita a oportunidade para roubar dados.

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Quando o usuário executa o arquivo, em vez de receber um e-mail e login para acessar o Netflix, aparece uma tela mostrando que os dados foram encriptados. Depois disso, a vítima recebe uma mensagem dos criminosos, na qual é instruída a pagar US$ 100 (cerca de R$ 315) pelo resgate dos seus dados pessoais.

Para a Trend Micro, a farsa é um lembrete de que o barato pode sair bem caro. Atualmente, o serviço de streaming Netflix cobra uma mensalidade básica de R$ 19,90 por mês. Caso o usuário queira seguir um caminho alternativo e não pagar por isso, ele corre o risco de ter seu computador infectado.

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A Polícia Civil de Pernambuco divulgou nota, no final da tarde desta quarta (28), sobre o suposto desaparecimento do candidato a vereador do município de Vicência Marcio Rogério Fontes (PSDB). Na nota, o órgão informou que tudo teria sido uma "farsa" criada pelo candidato. 

Em depoimento, Marcio Rogério confessou que "tudo foi uma farsa por medo de ameaças que estaria recebendo. Após a ouvida passou por exame traumatológico, no Hospital da Cidade, comprovou pequenos aranhões provocados pelo próprio candidato e, em seguida, foi liberado. A Polícia Civil, que tinha instaurado inquérito para investigar o desaparecimento, deve indiciá-lo ao final do procedimento por falsa comunicação de crime", diz um trecho do texto. 

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A nota também explica o suposto desaparecimento. "Após o desaparecimento ele disse ter ido a uma praia na Paraíba onde teria permanecido com medo de represálias que, supostamente, viria recebendo, mas, ainda sem comprovação pela Polícia Civil de Pernambuco. Esta madrugada Marcio Fontes foi a um posto de combustível em Itambé, ainda na Mata Norte do Estado, se identificou como o candidato desaparecido e pediu para acionar a polícia. A equipe da Polícia Militar o levou até a Delegacia de Plantão de Nazaré que o entregou para as equipes do GOE, delegado Guilherme Caraciolo e da Delegacia de Vicência Von Romel, responsáveis pela investigação do caso".

Diligências

Nessa terça (28), o PSDB de Pernambuco solicitou ao chefe de Polícia Civil no Estado, Antônio Barros, chegou a solicitar uma “apuração rigorosa” sobre o desaparecimento do candidato. O partido também fez um apelo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que enviasse reforço policial no próximo domingo (2) para a cidade, quando acontecem as votações, “considerando que o município já apresentou problemas em pleitos anteriores”.

 

 

 

Em texto lido pelo advogado de defesa José Eduardo Cardozo, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) reforçou, nesta quarta-feira (6), o discurso de que não cometeu crime de responsabilidade fiscal e, por isso, não há razões para que seja destituída do seu mandato. Durante a sessão da Comissão Especial do Impeachment reservada para a oitiva dela, a petista lembrou os argumentos da perícia técnica dos autos do processo e pediu que os senadores “meditem as frágeis acusações” contra ela. 

Em sua defesa, Dilma Rousseff afirmou que “o Brasil não merece viver uma nova ruptura democrática”. Reconhecendo que errar “é uma decorrência inafastável da vida de qualquer ser humano”, a petista destacou que “dentre estes erros” jamais “se encontrará desonestidade, covardia ou traição” na vida dela. “Jamais desviei um único centavo do patrimônio público para meu enriquecimento pessoal ou de terceiros. Jamais fugi de nenhuma luta, por mais difícil que fosse, por covardia”, observa o texto da presidente afastada, lido por Cardozo. 

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A petista frisou também que está sendo processada por não ter dado apoio para o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se livrar de processo no Conselho de Ética da Casa. “Sou alvo dessa farsa porque, como presidenta, nunca me submeti a chantagens. Não aceitei fazer concessões e conciliações escusas, de bastidores, tão conhecidas da política tradicional do nosso país. Nunca aceitei a submissão, a subordinação e a traição dos meus eleitores como preço a pagar pelos acordos que fiz", salientou. Mesmo sem citar o presidente em exercício Michel Temer (PMDB), ela observou que sabe “dizer não a todos os que, de forma elitista e oportunista, agindo com absoluta falta de escrúpulos, valem-se da traição, da mentida, do embuste e do golpismo, para hipocritamente chegar ao poder e governar em absoluto descompasso com o desejo da maioria da população”. 

Sobre a acusação de editar decretos de créditos suplementares, Dilma justificou a ação que, segundo ela, não foi para “atender a necessidades injustificadas ou desconformes ao interesse público”. “Muito pelo contrário. Visaram atender a necessidades relevantes de importantes órgãos da administração federal... Não tivessem sido eles por mim editados, as atividades ordinárias destes órgãos e a sua própria eficiência funcional poderiam restar seriamente comprometidas”, disse. “Não houve ilegalidade, nem qualquer desrespeito às metas financeiras estabelecidas, posto que não geraram quaisquer gastos a maior do que o previsto. Não houve, assim, no caso, qualquer comportamento ilícito e grave capaz de configurar um verdadeiro ‘atentado’ à nossa Constituição”, acrescentou.

Já quanto ao Plano Safra, a petista lembrou os argumentos apresentados pela perícia técnica dos autos do processo. “Não foi submetido a meu âmbito decisório, e nem deveria ser, qualquer questão relativa à regulamentação ou a gestão concreta do Plano Safra. Não foi a Presidência da República quem definiu prazos, momentos ou montantes de pagamento de quaisquer valores a serem repassados à instituição financeira responsável pela sua execução... Pelas provas documentais juntadas aos autos, pelas testemunhas e pela perícia resta provado, de forma indiscutível: não houve qualquer ato jurídico por mim praticado que pudesse ser tipificado como um crime de responsabilidade”, destacou.

Dilma Rousseff também enumerou as “razões reais a finalidade objetiva que movem este processo de impeachment”. “Reconhecidamente, não se partiu de atos ilícitos graves por mim praticados dolosamente... Várias forças políticas, viam e continuam a ver, a minha postura de não intervir ou de não obstar as investigações realizadas pela operação Lava Jato, como algo que colocava em risco setores da ‘classe política’ brasileira”, ressaltou. “A estes setores se somaram os que, desde o resultado eleitoral de 2014, não absorveram a derrota nas urnas. Queriam uma outra política para o país, com finalidades e propósitos completamente diferentes daqueles que foram escolhidos pela maioria dos brasileiros”, completou.

A presidente afastada também recordou que em 2014 ela foi eleita para “dar sequência a um projeto de desenvolvimento do Brasil” e pontuou as mudanças que ocorreram no país durante o governo dela. 

Veja a carta na íntegra:

O escritório da promotoria de Paris afirmou nesta segunda-feira (14) que um professor que alegou ter sido atacado por um homem mascarado que invocou o Estado Islâmico estava mentindo. O ataque foi reportado mais cedo pelo professor e gerou uma caçada por um eventual suspeito no subúrbio parisiense de Aubervilliers.

O escritório da promotoria de Paris e um promotor local disseram que o professor estava sendo questionado na tarde de segunda-feira.

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O professor do pré-primário disse que foi esfaqueado por um homem que teria invocado o Estado Islâmico, às 7h10 (hora local), segundo a polícia francesa. O professor disse que o autor do ataque teria dito que "este é um aviso" e que agia em nome do grupo extremista. O professor não corre risco de vida.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, acusou a oposição de “criar uma farsa” para por em xeque “a regularidade de todos os atos de política fiscal praticados pelo Poder Executivo”, mais especificamente a prestação de contas do exercício de 2014 da presidente Dilma Rousseff (PT) – apontada com “pedaladas fiscais” pelo grupo oposicionista a partir de pedidos de explicações feitos pelo Tribunal de Contas da União. 

O senador considerou “absolutamente reprovável” classificar operações rotineiras do Poder Executivo com o pejorativo termo de “pedaladas”. Para ele, a expressão “escancara a posição antirrepublicana” de alguns de querer condenar a presidente pelo que o TCU nem julgou ainda. De acordo com o parlamentar, a postura lamentável é exercida por alguns inquisidores que se propõem a acusar, julgar e condenar ao mesmo tempo. “Usurpadores das competências alheias que, por lhes faltarem as próprias, se sentem como se estivessem acima da lei e dos próprios tribunais”, disparou, da tribuna do plenário do Senado, nessa terça-feira (14).

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“Essa questão é técnica e não iremos permitir a sua politização. Nos últimos anos, o TCU nunca enxergou em atos similares razões que ensejassem quaisquer punições aos Chefes do Executivo”, ressaltou.

Em análise sobre as contas federais do ano passado, os ministros do TCU pediram explicações para o Governo sobre 13 pontos específicos. O tribunal diz que atrasos em repasses do Tesouro Nacional a bancos a título de pagamento de programas sociais descumprem a legislação e chegaram a R$ 7 bilhões em 2014.

O líder do PT disse que as respostas dadas pelos ministros Nelson Barbosa, do Planejamento, e Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União serão enviadas ao TCU até a próxima quarta-feira (22) e demonstram, de maneira muito clara, que todas as ações sobre as quais aquele tribunal pediu mais esclarecimentos já ocorreram em anos anteriores, inclusive em governos passados.

"Não há, rigorosamente, nenhuma novidade sobre elas”, afirmou. Para Humberto, as explicações fulminam os argumentos contrários e eliminam o que ele chama de “cortina de fumaça atrás da qual muitos interesses políticos mesquinhos querem se esconder”. “Para todas as dúvidas do TCU, há réplicas embasadas, em sua larga maioria, sobre jurisprudência consolidada do próprio tribunal”, acredita.

O senador avalia que os procedimentos adotados pelo Governo observaram a lei, respeitaram a forma de interpretação da lei pelos órgãos de controle e são práticas administrativas recorrentes, cobertas por entendimentos jurisprudenciais.

“Houve a racionalidade e a ponderação exigidas ao Poder Executivo; e, no que couber, não há para o Governo Federal dificuldade em se criar – quando houver lacunas – ou se mudar – quando houver imperfeições – quaisquer marcos jurídicos, se esse for o entendimento”, explicou.

A Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, comandada pelo candidato a governador Armando Monteiro (PTB), rebateu, por meio de nota, às críticas feitas pelo ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), feitas no último sábado (12), durante a inauguração do QG socialista. No texto enviado à imprensa, a chapa afirma que Campos não tem encontrado "o eixo" do discurso dele e tem se tornado "ambíguo, agressivo e contraditório".

Para os partidos liderados por Armando, a "nova política" tão frisada pelo socialista não passa de "uma farsa", já que ele tem presente no palanque às "velhas raposas". O texto também acusa a Frente Popular de Pernambuco de usar "abusivamente" a máquina pública e pede respeito à população pernambucana.

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No sábado, durante o ato de inauguração, Campos alfinetou os adversários locais afirmando que o governo de Pernambuco “não é uma brincadeira de filho de rico. É para quem tem coragem para enfrentar a corrupção, a velha política".

O ex-governador Eduardo Campos não está encontrando o eixo do discurso, tanto no plano nacional, como no local.

No nacional, no afã de colocar-se no jogo, tem exercitado um discurso ambíguo, agressivo e contraditório. Bate em Dilma, poupa Lula, esforça-se para agradar ao setor produtivo, resvala para propostas demagógicas e populistas, pouco responsáveis do ponto de vista fiscal, brada contra as velhas raposas, e tenta desconstruir a imagem do Governo Dilma, do qual participou até ontem, chegando a investir de forma deselegante contra adversários até no plano pessoal.

No plano regional, ao lado de todas as velhas raposas da política de Pernambuco, que estão em seu palanque, tenta impor um candidato aos pernambucanos sem lastro político, cuja escolha foi orientada de forma unipessoal, apenas por critérios de subordinação e obediência cega.   

Para tentar salvar esta candidatura, que não tem tido aderência na população, recorre agora a velhos preconceitos, reeditando fórmulas gastas, tentando atingir figuras que há pouco tempo endossava publicamente, com juízos de reconhecimento à sua trajetória, idoneidade e competência.

Como resultado de tudo isto, a "farsa" da nova política não vem encontrando ressonância. Sua candidatura presidencial definha, dada à escassez de apoios e baixíssimos índices nas pesquisas.

Em Pernambuco, em que pese o abusivo uso das máquinas, a utilização de métodos nada republicanos, de ameaças e intimidações dirigidas às lideranças em todas as regiões do estado, o seu ex-auxiliar, afilhado e contraparente, não decola. 

Temos certeza de que no próximo dia 05 de outubro Pernambuco, fiel à sua história, vai pronunciar-se de forma independente, repudiando o familismo e a tentativa de manutenção do poder a qualquer custo. 

É preciso respeito ao povo de Pernambuco.

Coligação Pernambuco Vai Mais Longe: PTB, PT, PDT, PRB, PSC e PTdoB

O coronel reformado Raymundo Ronaldo Campos, um dos cinco acusados de envolvimento na morte e ocultação de cadáver de Rubens Paiva, revelou, em depoimento de pouco mais de uma hora ao Ministério Público Federal, detalhes da "farsa" montada por militares do Destacamento de Operações de Informações (DOI) para simular a fuga do deputado, no dia seguinte de sua prisão, em janeiro de 1971.

O militar disse que seria punido se não participasse da encenação, ordenada, segundo ele, pelo então subcomandante do DOI, major Francisco Demiurgo Santos Cardoso, já falecido. Na denúncia, os procuradores pediram pena mais branda para Campos, por ter colaborado com as investigações. Na época, ele era capitão e trabalhava seção de busca e apreensão da unidade do DOI que funcionava no batalhão do Exército na Rua Barão de Mesquita, na Tijuca (zona norte), onde Rubens Paiva foi morto.

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"Demiurgo era chefe das equipes de busca (...) Eu não tinha acesso à seção de interrogatório (...) O Demiurgo, com ordem de alguém, resolveu montar operação para dizer que o Rubens Paiva fugiu. Eu fui fazer essa operação cinematográfica", disse o coronel reformado aos procuradores. Campos disse nunca ter visto Rubens Paiva. "Nem sei como ele era". Campos também falou à Comissão Estadual da Verdade.

No depoimento, o coronel reproduziu a ordem que recebeu. "Ele (Demiurgo) disse 'pega uma equipe, leva para o Alto da Boa Vista, diga que o prisioneiro fugiu, metralhe o carro para parecer que ele fugiu'. Nós atiramos no carro. Eu e dois sargentos paraquedistas, era a equipe que estava (de plantão) naquele dia. Nunca mais eu os vi. Fomos em um fusca. Saltamos, metralhamos o carro, pusemos fogo no carro e chamamos os bombeiros e a polícia. Quando chegara, o fogo tinha apagado", contou Campos.

O coronel disse que os militares usaram pistolas 45 milímetros e dispararam, cada um, "cinco ou seis tiros". "Voltamos para o quartel, contamos o ocorrido (...) Alguém escreveu (o relatório da fuga), e eu assinei. Nunca vi Rubens Paiva. Tive que fazer o registro e perguntei 'quem é o cara?'".

"Se eu não fizesse tudo isso, eu seria punido. Eu era capitão, o resto era major, coronel, general, o diabo", afirmou Campos. Agora denunciado, o coronel disse que, quando o caso Rubens Paiva foi investigado em inquérito aberto em 1986, foi orientado a manter a mesma versão da época da prisão e morte do deputado. Não disse, no entanto, quem deu a ordem. "Me mandaram recadinhos: 'mantém a história'", revelou. O inquérito foi arquivado em 1987.

A Google está oferecendo reembolso para todos os usuários que baixaram o aplicativo “Virus Shield”. O software, que prometia funcionar como um antivírus nos celulares Androids, não realizava nenhum tipo de atividade protetora e chegou a ser baixado 10 mil vezes – o que lhe rendeu o 1º lugar na categoria entre os apps pagos da Google Play.

Os usuários enganados estão sendo contatados pela Google através de seus e-mails. A empresa tranquiliza seus clientes afirmando que o app não era perigoso “O app fazia uma falsa afirmação de que ele oferecia proteção contra vírus com apenas um clique; na realidade, ele não o fazia”, diz o texto enviado pela companhia.

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O reembolso deve cair na conta dos usuários em até 14 dias. Além disso, a empresa também está compensando os clientes afetados com mais US$ 5 em créditos para serem gastos na Google Play. 

Foi divulgada nesta quarta-feira (16) pela Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) as declarações e conversas telefônicas de adolescente que fingiu estar sendo traficado para o exterior. Adriano Lopes Pereira da Silva, de 17 anos, havia desaparecido do Recife no dia 5 de abril, sendo encontrado no dia 8 de março, na casa dos pais biológicos, na cidade de Cascavel, no Paraná.

Nas declarações dadas à Delegacia Civil do Estado do Paraná, o adolescente relatou que havia conhecido um agente, conhecido como Junior (não dando mais detalhes nem características físicas da pessoa), que lhe prometeu conseguir um contrato para jogar futebol no Qatar, nos Emirados Árabes e que, para isso, forjou um contrato do Sport Club do Recife para ser apresentado ao clube do exterior. Segundo Adriano, Júnior sempre o levava para treinar no Sport e ainda dava uma quantia de R$ 300 semanais para o menor se manter.

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A PF-PE, entretanto, acredita que o tal agente não exista, visto que, além das informações confusas passadas pelo menor, o Sport também não tem conhecimento deste profissional. A polícia suspeita que Adriano sofra de alguma patologia que o leva a mentir sem razões claras.

Adriano vivia no Recife com a mãe adotiva. Através do Facebook, o jovem teria entrado em contato com a sua mãe biológica, que o convidou para passar uns dias em sua casa, em Cascavel/PR. Segundo seu depoimento, ele teria viajado sem informar a família, nem a Junior, que quando soube da viagem teria sugerido que Adriano criasse uma história fictícia de que havia sido vítima de uma quadrilha de tráfico de pessoas para o exterior.  Quando a farsa foi descoberta pela PF-PE, o jovem teve medo das consequências e resolveu contar a verdade. 

Após a comprovação da farsa, a Polícia Federal deu o caso por encerrado. Os levantamentos realizados durante a investigação serão repassados à Diretoria de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) para que algum procedimento seja tomado sobre a conduta do adolescente..

Abaixo, segue o registro da conversa telefônica entre Adriano e a Polícia Federal:

PF: A senhora é a mãe do Adriano é?

MÃE BIOLÓGICA: Isso.

 

PF: Ele se encontra aí no momento ou não senhora?

MÃE BIOLÓGICA: Sim ele está dormindo... ele joga...

 

PF: Ele tá dormindo...

MÃE BIOLÓGICA: Você quer falar com ele?

 

PF: Eu poderia falar com ele... é coisa rápida?

MÃE BIOLÓGICA: Bem, vou passar para ele... espera aí.

 

PF: Ok.

ADRIANO: Alô?

 

PF: Adriano bom dia?

ADRIANO: bom dia.

 

PF: Por que houve aquela invenção de tráfico de pessoas hein Adriano?

ADRIANO: Oi? Eu conversei com ele (Júnior) e ele pediu para eu falar.

 

PF: Então a iniciativa dessa história foi do Júnior?

ADRIANO: ahan..

 

PF: Diz aí em poucas palavras como foi que ele pediu pra tu inventar essa história..Ele foi contigo para o Paraná ou não?

ADRIANO: Ele... ah pro Rio de Janeiro... e ele disse assim.. quando a documentação que ele fez falsa tivesse já pronta ele já iria me encaminhar para fora do Brasil pra eu ir com ele...

 

PF: Ok. Então toda essa história foi inventada por esse Júnior?

ADRIANO: ahan..

 

PF: Tu não sabes onde esse Júnior mora? Porque aqui ninguém conhece essa pessoa Adriano.

ADRIANO: Eu encontrei ele é... perto da piscina do Sport foi lá que ele me deu a documentação.

 

PF: Certo.. Tu tomasse conhecimento do pânico que essa mãe adotiva aqui ficou Adriano?

ADRIANO: ahan..

 

PF: Tu já entrou em contato com tua mãe adotiva?

ADRIANO: Já... falei com ela.. disse que está tudo bem... ela perguntou com eu tava... disse que estava bem.. meu pai também..

 

PF: Tu em algum momento mesmo sendo influenciado por esse Júnior a inventar essa história.. você se arrepende de ter feito isso com a sua mãe?

ADRIANO: ahan..

 

PF: Tá..

ADRIANO: Me arrependo...mas eu conversei com a minha mãe e pedi desculpas a ela né? conversei normalmente com ela... ela me perdoou e tá tudo bem...

 

PF: Então no teu depoimento Adriano tu diz que não mais tem pretensão nenhuma de voltar aqui para Pernambuco não é isso?

ADRIANO: Não... eu vou... mas para visitar

 

PF: Então tá bom.. você vai voltar só posteriormente pra rever a tua mãe adotiva é isso?

ADRIANO: é.

Com informações da assessoria

Uma página falsa no Facebook promete oferecer 14 iPhones 5, do modelo 64 GB, que deve ser realizado no dia 31 de março de 2013. A fanpage conhecida por “Apple Brasil Inc” já foi retirada da rede diversas vezes, mas sempre consegue espalhar um a mensagem por meio de compartilhamentos.

Segundo o post na falsa fanpage, os aparelhos não podem ser comercializados pela falta de uma película exterior da caixa e ainda pede para que as vítimas digam a cor que desejam nos comentários

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Entretanto, vale lembrar que Apple não possui perfis oficiais no Twitter e Facebook e tampouco realiza quaisquer sorteios por meio de redes sociais. Portanto, não acredite caso veja alguma publicação como essa em seu feed de notícias do Facebook ou de seus amigos. Mais de 70 mil pessoas já curtiram o post, que já soma mais de 200 mil compartilhamentos no Facebook. A página já mais de 80 mil fãs.

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