Tópicos | Conexão com internet

Um estudo feito pelo grupo de defesa dos direitos digitais Access Now indicou que 29 países tiveram o acesso à internet limitado, de maneira intencional, pelos governos regentes. Segundo a pesquisa, a Índia foi a nação mais afetada; nos períodos de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021, sofreu 109 bloqueios e teve a conexão restrita ao 2G. Na região de Caxemira, o corte de banca chegou a 90%.

Para realizar a pesquisa, a Access Now contou com o auxílio de 243 organizações distribuídas em 105 países, que conseguiram captar os pontos de restrição. De acordo com o relatório, países da África, como a Uganda, tiveram a conexão limitada no período de eleição, quando Yoweri Museveni foi eleito para o 6º mandato presidencial. Aplicativos de redes sociais, como WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram e Skype sofreram com instabilidade de 12 a 18 de janeiro de 2021.

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Os bloqueios costumam ocorrer no período eleitoral ou de protestos, como aconteceu em Belarus, que teve as redes sociais limitada pelo governo local. A restrição também ocorreu de maneira semelhante em Burundi, Guiné, Quirguistão, Tanzânia e Togo. Em países da América Latina, foram registradas limitações de conexão na Venezuela, Equador e Cuba.

A justificativa por parte dos governos é que as limitações combatiam a disseminação de notícias falsas e garantiam a segurança pública e nacional. De acordo com o levantamento da Access Now, ao todo foram 155 restrições, um valor 27% menor quando comparado a 2019, que teve 213.

Embora não esteja na lista, a China é outro país conhecido por aplicar restrições no uso da internet. Em setembro de 2019, durante uma conferência em Geneva, engenheiros chineses apresentaram propostas de um novo protocolo de conexão, que visava transformar o ambiente digital em uma rede controlada pelo governo.

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