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O pagamento instantâneo brasileiro (Pix), criado pelo Banco Central, se tornou um dos meios de pagamentos mais utilizados pelos brasileiros. Segundo dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), as modalidades de pagamentos mais utilizadas no país são o dinheiro, com 71%, e o Pix em segundo lugar, com 70%.

Por conta desse crescimento, alguns crimes contra usuários da modalidade foram desenvolvidos por fraudadores. Recentemente, algumas mudanças no sistema ocorreram para proteção e segurança dos usuários. O Procon Pernambuco, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, disponibilizou para os consumidores pernambucanos algumas medidas de proteção.

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-> Utilize apenas o site ou aplicativo do seu banco para fazer pagamentos, cadastrar seu Pix ou realizar qualquer transação. Evite clicar em links recebidos via SMS ou por e-mails;

-> Nunca compartilhe senhas, códigos de verificação ou tokens fora do aplicativo ou do site do seu banco;

-> Não use wi-fi de shoppings, bares ou qualquer outro tipo de local público para realizar suas transferências. Pode haver vírus que coloquem em risco seus dados;

-> Gerencie os limites do Pix junto com seu banco. O usuário pode escolher em que determinado período (diurno e noturno) poderão ter limites diferentes;

-> Caso precise enviar um Pix acima dos limites estabelecidos, o usuário pode cadastrar previamente as contas que receberão. O prazo da inscrição prévia é de no mínimo 24 horas.

Para outras orientações, o Procon Pernambuco oferece para os consumidores os seguintes canais de comunicação: telefone: 0800.282.1512; whatsapp: 81 3181.7000 e o e-mail: atendimento@procon.pe.gov.br.

O número de empresas inadimplentes cresceu 7,3% em outubro na comparação com o mesmo período de 2017. O menor aumento desde fevereiro, quando o crescimento havia sido de 6,7%, e 2,1% abaixo do registrado em setembro. Os dados são do levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O Sudeste foi a região que registrou a maior alta, com um crescimento de 15,2% no número de empresas inadimplentes na comparação anual. O Sul teve alta de 2,54%, seguido pelo Centro-Oeste, com 1,8%, e o Nordeste, com 1%. Já o Norte apresentou queda de 0,3% no índice de inadimplência.

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O setor que concentrou o maior número de empresas devedoras em outubro foi o de serviços, com alta de 11,1%. Em seguida está o comércio, com crescimento de 5%, e indústria, com aumento de 3,6%. O levantamento também mostra que o número de empresas que quitaram suas dívidas no acumulado entre outubro do ano passado e outubro de 2018 cresceu 7,95%.

O Natal deste ano deve movimentar R$ 53,5 bilhões em compras, de acordo com a estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

O desempenho do varejo deve se manter estável em relação ao Natal do ano passado, quando considerada a inflação do período. Em 2017, segundo o SPC, houve uma injeção de R$ 51,2 bilhões na economia.

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A entidade prevê que 110 milhões de consumidores brasileiros devem presentear os amigos e familiares neste Natal, o que corresponde a 72% das pessoas ouvidas pela pesquisa. Outros 9% não pretendem comprar presentes, ao passo que 19% ainda não se decidiram.

Para a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti, o percentual de consumidores que não sabem se vão fazer compras neste Natal indica que, apesar da saída da crise, as eleições deixaram muitos brasileiros atentos aos gastos.

“A boa notícia é que, mesmo com mais consumidores indecisos, o percentual dos que planejam gastar mais subiu para 27%, oito pontos acima do último ano”, destaca.

A pesquisa aponta também que 85% dos consumidores devem comparar os preços com o objetivo de economizar e a internet será a escolha de 67% para essa consulta.

O superintendente de finanças do SPC, Flavio Borges, acredita que o desempenho estável das vendas neste Natal deve ser visto com cautela, já que muitos brasileiros ainda estão desempregados e endividados. Ele avalia que o momento de grande incerteza eleitoral em que foi feito o levantamento, na primeira quinzena de outubro, também influenciou o resultado.

“Agora que o quadro está definido, a intenção pode mudar, já que as pessoas tendem a gastar mais quando a crença no futuro é melhor”, explica.

Borges acrescenta que a Black Friday deste ano, que ocorre no dia 23 de novembro, deve influenciar o desempenho do varejo no Natal, não no volume das vendas, mas no preço dos produtos, principalmente no segmento de eletroeletrônicos.

Segundo o superintendente de finanças, a sazonalidade de consultas ao SPC mudou por conta da data. “Antes existia um pico na véspera do Natal, mas essa sazonalidade mudou de um jeito que novembro está quase tão forte quanto dezembro”, justifica.

“Na prática, a Black Friday não tira as vendas do Natal, mas dependendo do produto ela obriga o varejista a vender mais barato em uma época que não precisaria, para não perder as vendas. Muitos varejistas não gostam da Black Friday porque poderia vender organicamente em novembro sem precisar baixar preços”, complementa.

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