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Mais de 130 mil pessoas se inscreveram para serem voluntários na Copa do Mundo de 2014 e na Copa das Confederações do ano que vem. Os números finais foram divulgados pela Fifa nesta segunda-feira, três dias depois do fim do prazo para inscrições. O total de pessoas dispostas a trabalhar de graça durante os eventos bateu um recorde histórico.

O total de 130.919 candidatos representa um recorde significativo, superando a Copa da África do Sul, em 2010, quando 70 mil pessoas se inscreveram, e também a Copa da Alemanha, em 2006, que teve 48 mil cadastros de voluntários.

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De acordo com a Fifa, o objetivo inicial foi alcançado após apenas oito dias de inscrições, quando o Comitê Organizador Local (COL) contabilizou 90 mil inscritos no programa de voluntários. As inscrições, no entanto, permaneceram abertas por um mês.

A maioria dos inscritos (68.040) é homem. Com relação à idade, lideram os que têm entre 16 a 25 anos: 67.449 pessoas, contra apenas 787 de mais de 65 anos. São Paulo é o Estado com mais interessados (33.208), seguido do Rio (18.763) e de Minas Gerais (13.247).

Do total, 97% dos voluntários querem trabalhar na Copa do Mundo, enquanto 76% está disposta a ser voluntário na Copa das Confederações. Os brasileiros, claro, dominam a lista, mas 7.450 dos candidatos vêm de outros países, com predominância dos de língua espanhola, que lideram o ranking: Colômbia (908), Argentina (509), Espanha (504) e México (500). Organizadores da Eurocopa deste ano, poloneses e ucranianos aparecem no sexto e no décimo lugar da lista, respectivamente.

"Além do intercâmbio cultural que caracteriza o voluntariado em grandes eventos esportivos, a participação de estrangeiros garante a oferta de voluntários para áreas que necessitam de pessoas que falem outros idiomas, como as de competições e atendimento à imprensa", explica o gerente de voluntários do COL, Rodrigo Hermida.

A previsão é de que sete mil voluntários trabalhem na Copa das Confederações e 15 mil no caso da Copa do Mundo. O COL entrará em contato com os candidatos que se inscreveram para trabalhar na Copa das Confederações a partir de novembro. No caso da Copa do Mundo da FIFA, apenas um ano depois.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta quarta-feira, no Rio, que o governo federal vai agir junto a estados e municípios para que a venda de bebidas alcoólicas seja permitida nos estádios durante a Copa do Mundo de 2014. O texto da Lei Geral da Copa, sancionado na última terça pela presidente Dilma Rousseff, suprime o artigo do Estatuto do Torcedor que veta a comercialização e consumo de bebidas nos estádios.

Para Rebelo, ao não proibir o consumo a norma federal passa a permitir. Mas alguns juristas interpretam que, por ter sido suprimido o artigo que tratava do assunto, passam a vigorar as legislações estaduais e federais. De uma forma ou de outra, o ministro do Esporte acredita que será cumprido o que foi acordado com a Fifa.

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"Nos compromissos que foram assumidos pelo governo do presidente Lula junto à Fifa está claramente que o governo criará e votará normas nacionais para compatibilizar a legislação com os compromissos. No caso da legislação municipal ou estadual entrar em conflito com a nacional, o governo agirá junto aos estados e municípios para que a norma seja a mesma", disse Rebelo, que participou de encontro com representantes do Comitê Olímpico Internacional.

Ele justificou os vetos da presidente Dilma, como a retirada do texto que destinava 10% dos ingressos em jogos da seleção brasileira à categoria 4, a mais barata, que vai custar cerca de R$ 50,00. "Os ingressos da categoria 4 são os mais baratos para a população. Os direitos da terceira idade à meia entrada estão assegurados, assim como dos estudantes. Mas, a partir da primeira fase, você não sabe quais os países classificados e onde eles vão jogar. Aí ficaria difícil a operação da venda dos ingressos exclusivamente para a seleção brasileira, já que você não saberia com quem, nem onde a nossa seleção jogaria", disse.

Uma comitiva brasileira vai a Zurique na próxima semana para uma reunião decisiva com a Fifa para tratar dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Entre os participantes do encontro, marcado para terça-feira, estão o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o presidente do Comitê Olímpico Local (COL), José Maria Marín, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

O encontro será o primeiro entre Rebelo e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, desde que uma declaração do francês causou um forte estremecimento das relações entre o COL e a Fifa. Na ocasião, Valcke afirmou que o Brasil merecia um "chute no traseiro" para acelerar os preparativos para a Copa.

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Rebelo respondeu exigindo que a Fifa retirasse Valcke do posto de interlocutor com o governo brasileiro. O francês depois pediu desculpas e acabou mantido em sua função. Desde então, porém, as duas partes não se encontraram.

A reunião será também a primeira com José Maria Marin substituindo Ricardo Teixeira no posto de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do COL. Ele estará acompanhado de dois membros do conselho administrativo do Comitê, os ex-jogadores Ronaldo e Bebeto.

Pelo governo, além de Rebelo, estarão no encontro o secretário-executivo Luis Fernandes e o chefe das assessorias do Ministério, Luís Paulino. Do lado da Fifa, estarão presentes ainda o vice-secretário geral, Markus Kattner, além dos diretores de competições, comunicações e assuntos públicos e do departamento legal.

Um dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos, Romário hoje ataca em uma frente diferente. Como deputado federal, o ex-camisa 11 da seleção tem se notabilizado por não aliviar nas críticas à política esportiva do País, principalmente quando o assunto é a Copa do Mundo de 2014. Neste domingo, ele divulgou uma carta na qual criticava o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

O principal desapontamento de Romário foi em relação às pessoas envolvidas no encontro. Ele apontou que nomes como Pelé, Ronaldo e Aldo Rebello estiveram presentes, mas criticou a ausência de pessoas ligadas à Lei Geral da Copa, como o presidente da comissão, Renan Filho, e o relator, Vicente Cândido.

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O ex-atacante ainda questionou a forma como tem sido conduzida a organização da Copa e os atrasos nas obras, que levariam "ao maior roubo da história do Brasil". De acordo com ele, "o governo está enganando o povo" e se continuar assim o País "passará vergonha" às vésperas da competição.

Confira na íntegra a carta de Romário:

"Tem coisas que só existem no nosso País, ou melhor, só acontecem no nosso País. O presidente da FIFA vem ao Brasil e se encontra com a presidente Dilma. Até ai perfeito! Nesse encontro estão presentes Aldo Rebello, ministro dos Esportes, ok; Pelé, embaixador honorário do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, ok; Ronaldo, conselheiro do Comitê Organizador Local (COL), ok. Só uma pergunta: qual dessas pessoas tem a ver com a Lei Geral da Copa?

Nenhuma. O presidente da comissão da Lei Geral da Copa, Renan Filho, não estava lá. O relator da Lei da Copa, Vicente Cândido, também não. O presidente da Casa onde será votada a lei, Marco Maia, também não estava presente. E muitos outros que tem muito a ver com a Lei Geral da Copa, não estavam presentes. Na minha concepção de político, a política vai de mal a pior. E o povo tem total razão de reivindicar e cobrar principalmente mais seriedade e responsabilidade das pessoas que tem autonomia para decidir coisas importantes como essa (Copa do Mundo).

Não vou me aprofundar muito, mas é uma pena, ouvir nas rádios, ver na TV, abrir os jornais e ler que o governo federal se uniu a FIFA para que a Copa do Mundo seja a maior de todos os tempos. Uma mentira descabida! Não será a melhor e nós vamos passar vergonha. Se continuar acontecendo coisas erradas e estranhas como esse encontro do Blatter com pessoas que não são ligadas a Lei Geral da Copa, ela será uma merda. E o governo federal está enganado o povo. E a presidente Dilma está sendo enganada ou se deixando enganar.

Brasileiros, continuem cobrando e se manifestando porque essa palhaçada vai piorar quando tiver a 1 ano e meio da copa. O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Ai vai acontecer o maior roubo da história do Brasil. Ai eu quero ver se as pessoas que apareceram sorrindo na foto durante a reunião de ontem vão querer aparecer. Esse Brasil é um circo e os palhaços vocês sabem bem quem são."

Um dos maiores nomes do futebol brasileiro em todos os tempos, o ex-atacante Ronaldo mostrou nesta sexta-feira um pouco de seu lado fã. Em entrevista ao Portal da Copa, site oficial da Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil, o ex-jogador exaltou seu principal ídolo no esporte, Zico, e elegeu Romário como seu parceiro "mais decisivo" ao longo da carreira.

"Meu grande ídolo sempre foi o Zico, mas joguei com craques incríveis. O Romário é um deles. Não tive a chance de jogar com o Zico, mas acho que o Romário foi, para mim, o mais decisivo brasileiro com quem já joguei. Atacante, matador, habilidoso, oportunista, acho que tudo isso eu aprendi um pouco com ele", declarou.

Romário e Ronaldo fizeram uma das duplas de ataque de maior sucesso na história do futebol brasileiro, mas, curiosamente, nunca atuaram juntos em uma Copa do Mundo. Em 1994, ambos foram aos Estados Unidos, mas enquanto Romário foi o grande destaque da campanha do tetra, Ronaldo, aos 17 anos, era reserva e não entrou em nenhuma partida.

"Nem pensava em vencer o Mundial tão novo, o que foi uma experiência ótima. Mas decisivo, de verdade, foi o fato de conviver realmente com grandes atletas naquela época, com aqueles craques. Romário, Bebeto, Dunga, Mauro Silva, Raí. Isso me deu um aprendizado grande. Acho que ali começou uma historia incrível, porque foi uma experiência muito grande conviver com grandes atletas campeões. Tirei muito proveito daquela época", lembrou.

Quatro anos mais tarde, na França, era a principal chance da dupla. Eles atuaram juntos ao longo de toda a preparação, mas Romário sentiu uma lesão antes da competição e foi cortado. Em 2002, no título conquistado na Coreia do Sul e no Japão, apenas Ronaldo foi convocado, assim como em 2006, na Alemanha.

Hoje, os dois seguem caminhos distintos. Enquanto Romário é deputado federal, Ronaldo é conselheiro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. E é nesta condição que o Fenômeno deu um recado aos brasileiros e disse o que espera deles no Mundial. "Já recebemos muito bem o estrangeiro, o turista. Continuar com essa nossa alegria, continuarmos sendo educados com os estrangeiros, gentis. Acho que o respeito, esses valores básicos e fundamentais, o brasileiro tem que mostrar ainda mais no período de Copa do Mundo", disse.

É justamente no Brasil que um recorde de Ronaldo pode ser desbancado. Com 15 gols, ele é o maior artilheiro da história da Copa do Mundo, mas pode ser ultrapassado pelo alemão Miroslav Klose, que tem 14 e segue sendo convocado para sua seleção. A possibilidade não parece assustar o brasileiro.

"Com certeza alguém quebrará esse recorde. Os recordes foram feitos para serem quebrados. É natural. A próxima ameaça mais real é o Klose, que joga na Alemanha e tem a possibilidade de jogar a próxima Copa do Mundo. Vamos aguardar, mas independentemente de quem supere, isso não apaga a história que foi feita, nem os gols que fiz", afirmou.

Conselheiro do Comitê Organizador Local (COL), o ex-jogador Ronaldo Nazário resumiu como o de um garoto propaganda seu principal papel na organização do evento. "A minha principal missão é fazer com que o brasileiro acredite nisso. Fazer com que o brasileiro fique orgulhoso de receber a Copa do Mundo, que é o maior evento do mundo", disse Ronaldo em entrevista coletiva ao lado do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta segunda-feira, em Brasília.

Questionado depois se teria algum poder de decisão no COL, ele afirmou que tomará decisões burocráticas junto com Ricardo Teixeira, presidente do COL e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Revelou ainda que o comitê terá outro membro.

"Só estamos no aguardo de escolher mais um membro para o conselho. Seremos três: eu, Ricardo Teixeira e mais um. Aí teremos que tomar as decisões juntos e até em algumas questões no voto", afirmou o ex-jogador.

Ele manifestou irritação por ser perguntado novamente se teria papel de decisão. "Já havia respondido essa pergunta na última entrevista, mas ela insiste em voltar".

O Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 anunciou nesta quinta-feira o seu cronograma para o próximo ano. De acordo com a entidade presidida por Ricardo Teixeira, 2012 terá, entre outras ações, a escolha do mascote, a divulgação do slogan e a abertura das inscrições para o programa de voluntariado. Além disso, os primeiros estádios da Copa serão entregues ao fim do ano.

O mascote da competição será escolhido no segundo semestre, depois da Eurocopa e dos Jogos Olímpicos de Londres, "quando os olhos do mundo estarão ainda mais voltados para o Brasil", alega o COL. Já o slogan será divulgado no primeiro semestre. Também na primeira metade de 2012 serão abertas as inscrições para o programa de voluntariado. O Comitê acredita que irá receber 80 mil inscrições e que serão escolhidas 18 mil pessoas.

Ainda de acordo com o COL, no final do ano começarão a ser entregues os primeiros dos 12 estádios da Copa do Mundo. Também será anunciada a quinta cidade que seriará a Copa das Confederações - Recife e Salvador disputam a vaga. O sorteio desta competição acontecerá em novembro ou dezembro.

Com relação à Copa do Mundo, durante o ano serão definidas as datas e horários da competição, além do local onde acontecerá o sorteio final, programado para o final de 2013. Esta decisão, assim como a do local do sorteio da Copa das Confederações, sairá no primeiro semestre, segundo o COL.

Ainda de acordo com o Comitê Organizador Local o ano de 2012 verá o começo da integração operacional das diversas áreas de atuação coordenadas pelo COL, que passarão a ser gradativamente descentralizadas para as 12 sedes, preparando o terreno para a prontidão operacional em 2013. Também serão abertas duas novas janelas de inscrições para a definição dos Centros de Treinamento das Seleções (CTS), uma no primeiro e outra no segundo semestre.

O Chile se recuperou em grande estilo da goleada por 4 a 0 sofrida para o Uruguai, na sexta. Jogando no Estádio Nacional de Santiago, na noite desta terça-feira, a seleção chilena venceu o Paraguai por 2 a 0 e pulou para a quarta colocação provisória nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, que se será jogada no Brasil. Venceu os dois compromissos que teve em casa e foi goleado quando saiu para jogar contra Argentina e Uruguai.

A vitória dá uma apaziguada nos diversos problemas enfrentados pelo Chile. Eliminada nas quartas de final da Copa América, em julho, na Argentina, a seleção chilena vive uma nova crise interna desde a semana passada, quando o palmeirense Valdivia e outros quatro jogadores - Arturo Vidal, Jean Beausejour, Carlos Carmona e Gonzalo Jara - chegaram de madrugada na concentração, embriagados, e foram mandados embora pelo técnico Claudio Borghi.

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Nesta terça, o grupo mostrou que não precisa dos dispensados. O Chile venceu por 2 a 0, mas poderia ter sido bem mais, principalmente no primeiro tempo, quando Bravo praticamente não trabalhou. O único gol da etapa foi marcado por Contreras, aos 27 minutos, completando de cabeça, na segunda trave, a cobrança de escanteio de Fernandez.

Atrás no placar, o Paraguai saiu para o jogo na etapa final e abriu espaço para o Chile fazer o segundo, aos 40. Alexis Sánchez, mais ativo dos chilenos, enfiou para Isla rolar e Matias Campos fazer. A bola ainda desviou em Ayala antes de entrar, encobrindo o goleiro.

A derrota faz o Paraguai cair para a sétima colocação, com apenas quatro pontos. Nos dois jogos que fez como visitante, perdeu de 2 a 0, para Chile e Peru. Venceu o Equador em casa e empatou com o Uruguai.

Comandado pelo técnico Zico, o Iraque deu, nesta terça-feira, mais um importante passo em busca da classificação para a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil. Mesmo jogando fora de casa, em Amman, a seleção iraquiana virou sobre a Jordânia, venceu por 3 a 1 e avançou para a quarta e última fase das Eliminatórias da Ásia. O resultado elimina a China, que ainda sonhava com classificação e já não tem mais chances de participar da próxima Copa.

O Iraque entrou em campo em Amman precisando apenas de um empate contra a Jordânia, que já estava classificada e ostentava 100% de aproveitamento em quatro rodadas. A equipe comandada por Zico saiu perdendo, num gol marcado por Hasan Mahmoud, aos 17 minutos. O empate veio já na segunda etapa, com Nashat Akram. Qusai Munir fez o gol da virada, aos 22. No fim, Akram voltou a marcar para fechar a contagem.

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Com a vitória do time de Zico, tanto o Iraque quanto a Jordânia chegaram a 12 pontos no Grupo A e não podem mais ser ultrapassados pela China, que tem seis e já está eliminada. Na sexta, os iraquianos conseguiram uma vitória heroica sobre os chineses, por 1 a 0, com um gol aos 45 minutos do segundo tempo. Cingapura, que só perdeu, também já não tem chances de vir ao Brasil. Nesta fase, avançam os dois primeiros de cada um dos cinco grupos de quatro seleções cada.

A Coreia também poderia ter avançado de fase com antecedência, nesta terça-feira, mas perdeu para o Líbano, por 2 a 1, em Beirute. Os dois times têm 10 pontos, contra oito do Kuwait. Na última rodada, dia 29 de fevereiro de 2012, a Coreia tem confronto direto contra o Kuwait, em casa, e joga pelo empate. O Líbano visita os Emirados Árabes Unidos, que até aqui só perderam, e deve garantir classificação com tranquilidade.

A Austrália não desperdiçou a chance. Jogando em Bangcoc, venceu a Tailândia por 1 a 0 e foi aos 12 pontos no Grupo D, também carimbando passaporte para a quarta e última fase das Eliminatórias. No outro jogo da chave, a Arábia Saudita empatou em 0 a 0 com Omã e perdeu a oportunidade de também avançar de estágio. Na última rodada, precisará vencer a Austrália, fora de casa. Em caso de vitória australiana ou empate, avança quem vencer o jogo entre Omã e Tailândia, com mando do omaniano.

Pelo Grupo E, o Irã fez 4 a 1 na Indonésia, fora de casa e também se classificou com antecedência. No clássico dos petrodólares, Catar e Bahrein empataram em 0 a 0 em Doha e adiaram a decisão da segunda vaga. Os catarianos têm nove pontos e pegam o Irã, fora de casa, na última rodada, precisando de um empate. O Bahrein, que tem seis pontos, torce pelos iranianos e precisa vencer a Indonésia, em casa.

O Grupo C já estava definido desde sexta-feira, quando foi jogada a quarta rodada, com Japão e Usbequistão classificados, Coreia do Norte e Tajiquistão eliminados. Nesta terça, porém, os norte-coreanos surpreenderam os japoneses por 1 a 0 em Pyongyang.

Assim, já estão classificados para a quarta fase: Jordânia, Irã, Usbequistão, Japão, Austrália e Irã. Coreia do Sul, Líbano, Arábia Saudita e Catar dependem só de si, na última rodada, dia 29 de fevereiro, para também avançarem. Estes dez times serão divididos em dois grupos de cinco na última etapa das Eliminatórias da Ásia. Os dois primeiros de cada chave se garantem na Copa. Os terceiros colocados jogam entre si e, quem passar, pega o quinto melhor time da América do Sul na repescagem.

 

(17:06:54) Afrede: As seleções do Japão e do Usbequistão venceram nesta sexta-feira e garantiram vaga no próximo estágio das Eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil. As duas equipes chegaram aos 10 pontos no Grupo C da terceira fase e já não podem mais ser ultrapassadas pela Coreia do Norte, terceira colocada, com três pontos, a duas rodadas do final.

Desta forma, o Grupo C já está definido e com uma surpresa. O time norte-coreano, que disputou seu primeiro Mundial na África do Sul em 2010, inclusive sendo derrotado por 2 a 1 pelo Brasil na primeira fase, já não tem mais chances de classificação para 2014.

Nesta sexta, a equipe japonesa não teve trabalho para golear o Tajiquistão por 4 a 0, mesmo atuando fora de casa. O destaque da partida foi o atacante Shinji Okazaki, com dois gols. Konno e Maeda completaram o marcador. Já os usbeques tiveram mais trabalho para vencer a Coreia do Norte. Mas o 1 a 0 em casa, com gol do meia Timur Kapadze, aos quatro minutos do segundo tempo, garantiu a seleção na quarta fase das Eliminatórias.

Assim, Japão e Usbequistão estão entre os dez times que participam da última fase da competição. Eles serão divididos em dois grupos. Após partidas de ida e volta, os dois primeiros colocados de cada chave se garantem na Copa do Mundo. Já os terceiros colocados se enfrentarão para decidir quem joga a repescagem contra o quinto colocado das Eliminatórias Sul-Americanas.

Pelo Grupo A, o Iraque do técnico Zico conseguiu uma vitória heroica diante da China e encaminhou a sua classificação. Com um gol marcado nos acréscimos do segundo tempo, por Mahmoud, a seleção venceu por 1 a 0 e abriu seis pontos de vantagem sobre os próprios chineses, terceiros colocados do grupo. Desta forma, os iraquianos dependem de apenas um empate nas duas últimas partidas para avançarem.

Já a Austrália perdeu a chance de se garantir na quarta fase com a derrota por 1 a 0 para Omã, com gol de Ali. Os australianos, no entanto, ainda vivem boa situação e são líderes do Grupo D, com nove pontos. Quem também está em posição confortável é a Coreia do Sul, que venceu os Emirados Árabes Unidos por 2 a 0, com gols de Park e Lee, e lidera o Grupo B do qualificatório, com 10 pontos.

Os outros resultados desta sexta foram: Jordânia 2 x 0 Cingapura, Kuwait 0 x 1 Líbano, Arábia Saudita 3 x 0 Tailândia, Bahrein 1 x 1 Irã e Catar 4 x 0 Indonésia.

Apesar da má fase do Corinthians, que perdeu a liderança do Brasileirão para o Vasco e só conquistou seis pontos nos seus últimos sete jogos, o presidente Andrés Sanchez garante que o técnico Tite não corre riscos no cargo. E a promessa de manutenção do treinador à frente da equipe vale inclusive para o caso de uma derrota para o São Paulo no clássico de quarta-feira, no Morumbi.

"Só mandaria um técnico embora quando ele cometesse algum pecado grave, e ele não cometeu. É um campeonato longo, cheio de altos e baixos. E, até agora, ele acertou mais do que errou", disse Andrés Sanchez nesta segunda-feira, um dia após a derrota por 3 a 1 para o Santos, em pleno Pacaembu. O segundo revés seguido em clássicos exaltou a torcida corintiana, que protestou ao fim do jogo.

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Para o presidente do Corinthians, o torcedor tem o direito de protestar, desde que seja sem violência. Mas que os pedidos pela saída de Tite não serão atendidos. "Tite tem contrato e vai ficar aqui até dezembro", disse Andrés, lembrando que o acordo com o treinador é válido até o fim do ano. O mandatário alvinegro também negou que já tenha conversado com possíveis substitutos.

As declarações de Andrés foram dadas durante evento para apresentar a Soccerex, evento que vai acontecer em novembro e vai discutir negócios relacionados ao futebol. O presidente do Corinthians comentou sobre a importância da feira e afirmou que o Brasil está atrasado quando o assunto é negócios do futebol.

"Alguns brasileiros não perceberam que a Copa no Brasil já está perto e esse evento fará com as pessoas pensem mais na Copa. O futebol é um grande negócio e tem que ser tratado como tal. Estamos um pouco atrasados, mas isso está mudando", disse Andrés.

Em meio ao atraso das obras dos estádios e a desconfiança na capacidade da seleção brasileira de futebol, a presidenta Dilma Rousseff nomeou Pelé o embaixador honorário do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Ela recebeu o ex-atleta no gabinete do terceiro andar do Palácio do Planalto, neste terça, para formalizar a homenagem, classificada como uma "jogada de marketing" por assessores.

Numa entrevista após o encontro, Pelé pediu um voto de confiança dos brasileiros na organização do torneio. "Eu não poderia deixar de aceitar esse convite. O que gostaria de pedir é que o povo brasileiro acreditasse", afirmou.

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Pelé não escondeu que recebeu com naturalidade a nova tarefa. Ele observou que trabalha na "promoção" do País desde que venceu a Copa de 1958. "Como brasileiro, faço isso desde que nasci, desde a Copa da Suécia", disse. Ele ressaltou que o programa de organização do torneio no Brasil "estava confuso" e com "alguns problemas". "A presidente disse que está fazendo todo o esforço para que a gente entregue bem essa Copa do Mundo", afirmou.

A uma pergunta sobre se não teme uma nova final no Maracanã entre Brasil e Uruguai, Pelé respondeu: "Não temo, pelo contrário. Acho que deveria ter essa revanche para a gente ganhar".

O ministro do Esporte, Orlando Silva, ressaltou que o título concedido a Pelé é apenas honorário. O "embaixador" será um interlocutor especial, mas não terá responsabilidades executivas. "A presidente avaliou que Pelé seria a melhor face da Copa de 2014", disse.

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