Tópicos | Copa do Mundo de 2026

Em evento que contou com a presença de Ronaldo, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou o logo da Copa do Mundo de 2026, a ser disputada nos Estados Unidos, Canadá e México. O dirigente também lançou uma campanha em favor da diversidade no futebol no evento realizado na cidade de Los Angeles.

O logo traz a imagem do troféu da Copa do Mundo sobre os números 26, em letra grande, ao fundo, em referência ao ano do próximo Mundial. De acordo com a Fifa, é a primeira vez que o troféu faz parte do logo de uma competição. "A imagem do troféu permite a personalização para refletir a singularidade de cada anfitrião, ao mesmo tempo em que constrói uma estrutura de marca identificável para os próximos anos", registrou a Fifa, em comunicado.

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No total, 16 cidades vão receber jogos do Mundial, daqui a três anos. E cada sede terá um logo próprio. A ideia faz parte da campanha da diversidade que a Fifa lançou na noite desta quarta-feira. "A campanha empodera pessoas, lugares e comunidades para exercerem um papel integral no lançamento da marca da Copa. A campanha captura retratos de rostos e lugares para mostrar quão únicas são as histórias da Copa."

A Copa de 2026 será única também em termos de estrutura. Será a primeira com a participação de 48 seleções, disputada em três países ao mesmo tempo, outra exceção na história dos Mundiais. O formato, assim, também terá que sofrer uma alteração, com o acréscimo de uma nova fase, de mata-mata, antes do início das oitavas de final.

"É um momento quando três países e um continente inteiro dizem, coletivamente: Estamos unidos como um só para dar as boas-vindas ao mundo e entregar a maior, melhor e mais inclusiva Copa do Mundo da história da Fifa", declarou Infantino.

O próximo Mundial voltará a ser disputado no meio do ano, depois da Copa do Catar ser realizada entre novembro e dezembro de 2022. Em 2026, a competição será entre junho e julho, com final marcada para 19 de julho. Ao todo, serão 104 partidas, 80 somente na fase de grupos, que terá 12 chaves - no Catar, foram oito grupos e 32 seleções.

O ex-presidente da Fifa Joseph Blatter criticou a atitude da Federação de Futebol dos Estados Unidos (USS, na sigla em inglês) de ter diminuído seu status à frente da candidatura para a Copa do Mundo de 2026.

A entidade norte-americana, que estava à frente da candidatura tripla, junto com México e Canadá, deixou os outros dois países com a mesma importância para tomar decisões em relação à possível sede da Copa.

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A decisão diminui a importância do papel do presidente da USS, Sunil Gulati, o norte-americano com maior poder de decisão na Fifa e que esteve à frente do comitê executivo durante a gestão de Blatter. "Deram a impressão de que não estão tão seguros que vão ganhar. Não sei porque eles estão com medo", disse.

O único concorrente à candidatura dos três países até agora é Marrocos. Mas até o dia 16 de março outro candidatos podem manifestar interesse em receber o Mundial. A definição da sede da Copa de 2026 será anunciada em 13 de junho, em Moscou, na Rússia.

Blatter evitou falar em favoritos para receber o evento, mas ele já havia manifestado anteriormente a preferência por realizar a Copa em apenas um país. No entanto, será a primeira edição do Mundial com a presença de 48 seleções e ele também colocou em dúvida a capacidade de Marrocos abrigar um evento de maiores proporções.

A definição da sede, pela primeira vez, não será restrita ao comitê executivo, formado por apenas 22 membros. Para evitar suspeitas de manipulação, como aconteceu nas escolhas da sede da Rússia e do Catar (2022), a votação foi alterada e todos os países passaram a ter direito a voto, em eleição que será aberta.

Afastado de qualquer atividade ligada ao futebol por má conduta financeira, o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter declarou nesta quinta-feira o seu apoio à candidatura do Marrocos para sediar a Copa do Mundo de 2026.

"O Marrocos é o anfitrião lógico! E agora é o momento da África novamente!", escreveu Blatter no seu perfil no Twitter, lembrando que o continente africano sediou uma única edição da Copa do Mundo, a de 2010, disputada na África do Sul.

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Blatter também aproveitou para criticar a única adversária do Marrocos no processo de seleção dos organizadores do evento de 2026, a candidatura conjunta de Estados Unidos, Canadá e México. "Sedes conjuntas foram rejeitadas pela Fifa desde 2002", acrescentou.

Depois da Copa de 2002, disputada no Japão e na Coreia do Sul, candidaturas conjuntas não tiveram êxito. Foram os casos de Portugal e Espanha e Bélgica e Holanda, ambas em 2018, e também de 2010, quando Tunísia e Líbia chegaram a se juntar para tentar receber o torneio.

A gestão de 17 anos de Blatter na Fifa acabou em 2015, em meio às acusações de promotores norte-americanos de corrupção, inclusive na votação da definição das sedes da Copa do Mundo. O suíço cumpre suspensão de seis anos de futebol após a descoberta de pagamento não registrado de US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 6,5 milhões, na cotação atual) em salários para Michel Platini como conselheiro presidencial.

O Congresso da Fifa, que reúne as 211 federações nacionais, votará em 13 de junho para escolher a sede do evento de 2026, a primeira Copa do Mundo que terá 48 equipes ao invés das atuais 32.

Os 11 países que compõem a Confederação da Oceania de Futebol anunciaram nesta terça-feira (18) que apoiam a candidatura conjunta de Estados Unidos, Canadá e México para sediar a Copa do Mundo de 2026, até agora a única apresentada para organizar a competição.

A entidade também destacou aprovar que essa candidatura tenha "um período exclusivo de negociações" com a Fifa até o próximo ano. As 211 federações da Fifa devem decidir em 11 de maio se permitirão que os vizinhos da América do Norte tenham um período até 2018 sem adversários para mostrarem que a sua candidatura é tecnicamente sólida.

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A oferta de Estados Unidos, Canadá e México é considerada, até agora, a única opção realista para a edição de 2026 da Copa do Mundo, que será expandida para 48 seleções. As regras da Fifa impedem que países da Europa e da Ásia se candidatem a receber o torneio pois seus membros receberão as edições anteriores da competição - o torneio de 2018 será na Rússia e o de 2022 está marcado para o Catar.

Assim, países da América do Sul e África podem competir com a proposta da América do Norte, embora a Argentina e o Uruguai, que foi o anfitrião da primeira Copa do Mundo, em 1930, estão focados em um torneio centenário em 2030. Considera-se que a África carece de instalações, mesmo para uma proposta conjunta que lhe permita organizar um torneio expandido para 48 seleções, o que aumenta as demandas sobre estádios, campos de treinamento, hotéis e transporte.

"A rotação faz sentido", disse David Chung, o vice-presidente para a Oceania da Fifa, comentando a real possibilidade de a Copa do Mundo de 2026 ser realizada na América do Norte pela primeira vez desde 1994, quando o torneio foi sediado nos Estados Unidos.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou nesta terça-feira que admite a possibilidade de realizar a Copa do Mundo de 2026 com 40 seleções e tendo vários países como anfitriões.

Os comentários de Infantino podem demonstrar que a entidade gestora do futebol vai considerar a provável candidatura conjunta de Estados Unidos, Canadá e México. Eles são esperados para disputar a organização do Mundial de 2026, com a região da Concacaf estando entre as favoritas a sediá-la pela primeira vez desde 1994, quando o torneio foi disputado nos EUA e por 24 equipes.

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Em sua campanha para a eleição presidencial, Infantino dizia apoiar a expansão do torneio e sua realização em uma região. "Estes dois tópicos certamente estarão sobre a mesa para discussão", disse Infantino sobre a reunião do Conselho da Fifa marcada para 13 e 14 de outubro, em Zurique.

Questionado sobre um potencial projeto EUA-Canadá-México para 2026, o ex-secretário-geral da Uefa observou que este tipo de organização conjunta será utilizada na Eurocopa de 2020, que ocorrerá em 13 países.

"Eu diria que não há limites para tudo o que seja bom para o futebol", disse Infantino à margem de uma reunião de clubes europeus. "Vamos ver, mas é verdade que a Concacaf não tem a Copa do Mundo há um longo tempo".

A votação para a sede da Copa do Mundo de 2026 será realizada em 2020. "No momento eu acho que está tudo em aberto", disse Infantino. "A minha opinião sobre as 40 equipes não mudou".

Quando trabalhava na Uefa, Infantino ajudou a supervisionar a expansão da Eurocopa de 16 para 24 equipes. "Vimos na Euro na França, com oito equipes a mais, o entusiasmo que despertou em muitos países", disse. "Nós precisamos perceber que estes eventos são mais do que apenas uma competição, eles são eventos sociais em todo o mundo".

Com cinco Mundiais sob suspeita e uma guerra pelo poder nos bastidores, a Fifa paralisou o processo de escolha da sede Copa de 2026. Nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa na Rússia, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, indicou que "não faria sentido" manter o cronograma, principalmente diante da previsão de eleições na Fifa em dezembro deste ano para escolher um novo presidente. Uma carta será enviada a todas as 209 federações nacionais para explicar os motivos do adiamento.

O FBI investiga a compra de votos para a definição das sedes das Copas de 1998, 2010, 2018 e 2022. Além disso, quer saber detalhes dos contratos entre a Fifa e cartolas brasileiros para o Mundial de 2014.

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Para 2026, a Fifa havia estabelecido na semana passada que uma decisão sobre a sede seria votada em maio de 2017. O processo de avaliação de candidatos e exames técnicos começaria nos próximos meses. Canadá, México e Estados Unidos eram cotados como possíveis candidatos. Mas o presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou claro que a concorrência seria aberta "a todo o mundo".

Para Valcke, porém, não existem condições para tratar das candidaturas. Blatter e ele mesmo sairão em dezembro, quando eleições devem ocorrer. Nos bastidores, a guerra pelo poder tem sido intensa. Além disso, vários dirigentes presos são da América do Norte, favorita para sediar a Copa de 2026.

Um dos principais promotores da ideia do Mundial de 2026 na região era Jeff Webb, ex-presidente da Concacaf e hoje preso em Zurique à pedido da Justiça dos Estados Unidos.

RÚSSIA - Valcke também saiu em defesa do Mundial de 2018 na Rússia e, apesar das investigações, garante que não existe nada que prove que houve irregularidade na votação, em 2010. "Não há dúvidas de que os eventos da Copa de 2018 na Rússia ocorrerão em alto nível", disse. Para ele, "não existem indícios" de irregularidades.

Valcke também se defendeu das acusações de que sabia do pagamento de US$ 10 milhões de autoridades sul-africanas para cartolas do Caribe. O FBI suspeita que o dinheiro seja o pagamento por votos para que a África do Sul ficasse com a sede da Copa de 2010.

O dinheiro jamais apareceu nas contas da União de Futebol do Caribe, apesar de os sul-africanos indicarem que se tratava de um programa social. Mas o dinheiro passou pela Fifa e por Valcke, de acordo com documentos revelados.

"Não entendo qual é o problema e por que sou um alvo nessa questão", disse Valcke. "Estou tentando ser o mais transparente que eu posso. Não era dinheiro da Fifa. Foi um pedido das autoridades sul-africanas", insistiu.

Valcke ainda atacou a imprensa: "Vocês jornalistas decidiram que, depois de Blatter, eu sou o próximo a ter a cabeça cortada. Mas não digam que será por esses US$ 10 milhões". "Vocês são muito chatos", completou Valcke aos jornalistas.

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