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Embora conquistar a Copa Sul-Americana seja prioridade no São Paulo, a fragilidade técnica de Bahia e LDU de Loja (Equador), rivais despachados sem maiores esforços, evitou que o time entrasse no clima da competição. A falta de um oponente à altura se encerra nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), quando a equipe pisar no gramado do estádio Nacional, em Santiago, e encontrar do outro lado a Universidad de Chile, atual campeã e hoje uma das equipes mais respeitadas do continente.

O jogo desta quarta tem tudo para fazer o torcedor reviver a atmosfera dos tempos em que o time disputava a Copa Libertadores. Além de um rival forte, o São Paulo terá pela frente uma torcida fanática em um estádio ao melhor estilo "caldeirão", o que faz a equipe considerar o empate um resultado interessante, especialmente se vier acompanhado de gols. "Se você consegue um empate ou uma vitória magra fora, dá uma chance maior em casa e o torcedor acredita mais. Agora, se você tem um resultado ruim, isso desanima todos. Por isso precisamos caprichar bastante", analisou o goleiro Rogério Ceni.

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Respeitados internacionalmente, os rivais também se assemelham no estilo de jogo. A exemplo do São Paulo, os chilenos atuam com uma equipe baseada na velocidade e na marcação pressão desde a saída de bola do rival. Ubilla, Cereceda e Gutiérrez formam o trio com características semelhantes às de Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano.

O camisa 9, porém, é desfalque e nem viajou para poder se recuperar de um alto desgaste muscular. A tendência é que Ademilson ganhe nova oportunidade e o técnico Ney Franco opte por uma opção de velocidade ao em vez de lançar Willian José ou Cícero para ter um atleta mais de área. Na última vez em que apostou nos três baixinhos, no entanto, a equipe teve pálido desempenho ofensivo e praticamente não criou chances contra a LDU de Loja.

Outro desfalque importante será Paulo Miranda, vetado por causa de entorse no joelho esquerdo. A ausência do zagueiro que vem atuando na lateral direita pode fazer a equipe ir a campo até mesmo com Rodrigo Caio como surpresa no setor em vez de Douglas, mais ofensivo. "Prefiro enaltecer os que jogarão em vez de lamentar as ausências. Precisamos viver a realidade e são nomes que podem representar o São Paulo e fazer um bom resultado para o jogo de volta", minimizou Rogério Ceni.

Por causa do show da cantora Lady Gaga no estádio do Morumbi no próximo dia 11, o São Paulo mandará o duelo de volta no Pacaembu.

Grêmio e Millonarios, da Colômbia, começam a dedicir nesta terça-feira (30), às 21h50, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, uma das vagas para as semifinais da Copa Sul-Americana. A partida de volta está marcada para o dia 15 de novembro, em Bogotá.

Desgastado pela série recente de jogos alternados entre o Campeonato Brasileiro e a competição continental, o clube tricolor terá de poupar alguns titulares. O zagueiro Gilberto Silva, os meias Elano e Zé Roberto e o atacante Kléber vêm sentindo desconforto muscular e dependem de reavaliações para saber se entram em campo.

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De acordo com o técnico Vanderlei Luxemburgo, Naldo é candidato a entrar na defesa, Marquinhos e Marco Antônio no meio de campo e Leandro no ataque.

Depois de alguns anos optando pela Arena Barueri sempre que o Morumbi está indisponível, o São Paulo vai voltar a mandar uma partida no Pacaembu na próxima semana. Como o seu estádio estará sendo preparado para receber um show da cantora Lady Gaga, o time tricolor vai receber a Universidad de Chile no Pacaembu pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.

A partida de volta do mata-mata acontecerá em 7 de novembro, quatro dias antes de Lady Gaga cantar no Morumbi. Por isso, o confronto decisivo contra os chilenos terá vez no Pacaembu. O primeiro jogo acontece nesta quarta, em Santiago.

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O São Paulo se orgulha do dinheiro que arrecada alugando o seu estádio para shows internacionais de grande porte. Neste ano, o Morumbi já recebeu dois shows de Roger Waters, ex-baixista da banda de rock Pink Floyd, e também terá dois espetáculos de Madonna, em dezembro. As cinco datas vão render ao clube cerca de R$ 6 milhões líquidos, tirando o dinheiro arrecadado com bar e locação de camarotes.

Os espetáculos musicais, porém, desalojam o futebol. Como Madonna tocará no Morumbi nos dias 3 e 4 de dezembro e a última rodada do Brasileirão acontece no dia 2, a equipe tricolor vai ter que jogar fora do seu estádio o clássico contra o Corinthians, que pode valer uma vaga na Libertadores.

O São Paulo vai enfrentar a Universidad de Chile nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Na noite de quinta-feira, o time de Santiago assegurou passagem para a próxima fase do torneio continental ao derrotar o Emelec, do Equador, em Guayaquil, por 1 a 0. O gol da classificação foi marcado por Gutiérrez aos 13 minutos do segundo tempo.

O primeiro duelo, em Santiago, havia terminado empatado por 2 a 2 e, assim, a Universidad de Chile precisava de um empate por 3 ou mais gols ou uma vitória para avançar. Assim, a equipe permanece na defesa do título de 2011 e agora vai encarar o São Paulo, que eliminou a LDU de Loja na quarta-feira.

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Os outros duelos das quartas de final da Copa Sul-Americana também já estão definidos. O Tigre, da Argentina, avançou no torneio ao golear o Deportivo Quito por 4 a 0, em casa, na noite de quinta-feira, e agora vai enfrentar o Cerro Porteño, do Paraguai.

O Independiente, da Argentina, se garantiu na próxima fase ao vencer o Liverpool, no Uruguai, por 2 a 1. Seu próximo adversário será a Universidad Católica, do Chile, algoz do Atlético Goianiense. Já o Grêmio vai encarar o Millonarios, da Colômbia, que eliminou o Palmeiras.

O técnico Ney Franco admitiu que se irritou com um pedido feito por Rogério Ceni durante o segundo tempo do empate do São Paulo por 0 a 0 com a LDU de Loja, na noite de quarta-feira, no Estádio do Morumbi, que classificou o time para as quartas de final da Copa Sul-Americana. O treinador explicou que o goleiro pediu a entrada de Cícero, o que o irritou e o levou a avisar que não aceita interferência no seu trabalho.

"Foi um pedido, com nome, para colocar o Cícero, de referência. Eu também achei que precisava de uma referência e coloquei o Willian José. Foi só isso", explicou. "Não aprovo essa atitude. É cada um na sua, fazendo a sua função", completou o treinador, que evitou prolongar seu comentário sobre o assunto.

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Ney Franco reconheceu que faltou força ofensiva para superar a LDU de Loja, que atuou retrancada no Morumbi, tentando explorar os erros do São Paulo. "Nosso time trabalhou bem a bola, mas não tivemos força na hora da chegada, do último passe. Fizemos cruzamentos sem muito perigo", disse.

O treinador, porém, ressaltou que o mais importante foi o São Paulo ter alcançado o objetivo de avançar às quartas de final da Sul-Americana. "Passamos para a próxima fase, que era o nosso grande objetivo. Jogos assim colocam o São Paulo como favorito. Entramos com essa proposta e não conseguimos marcar. Não tivemos a competência de criar mais opções de gols", comentou.

Classificado para as quartas de final da Copa Sul-Americana, o São Paulo vai enfrentar o vencedor do duelo entre Universidad de Chile e Emelec. As equipes empataram por 2 a 2 em Santiago e voltam a se enfrentar nesta quinta no Equador.

Depois de avançar na Sul-Americana, o São Paulo volta a se concentrar no Campeonato Brasileiro. Em quarto lugar, com 55 pontos, a equipe entra em campo neste sábado para enfrentar o Sport, no Recife.

Betinho voltou a ser destaque do Palmeiras nesta terça-feira, mas dessa vez pelo lado negativo. O atacante ficou seis minutos em campo em Bogotá, levou um amarelo, um vermelho, e, assim como todo o restante do time, nada fez para impedir que o Millonarios vencesse por 3 a 0 para se classificar para as quartas de final da Copa Sul-Americana, eliminando o time de Gilson Kleina. No jogo de ida, em São Paulo, o time paulista vencera por 3 a 1.

A equipe colombiana dominou completamente o primeiro tempo, mas só fez um gol, quando poderia ter goleado. O Palmeiras melhorou depois do intervalo. Pecou na defesa, num pênalti de Leandro Amaro, e no nervosismo, principalmente depois de levar o terceiro. Além de Betinho, Luan também deveria ter sido expulso.

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Barcos, que pediu para jogar na Colômbia, participou pouco do jogo, mas criou a melhor chance da equipe. Jogadores pouco aproveitados por Kleina que tiveram uma chance nesta terça, como Leandro Amaro, Patrik, Daniel Carvalho e Mazinho, mostraram por que estão encostados.

Agora o Palmeiras pensa apenas no Brasileirão. Tentando escapar do rebaixamento, a equipe tem pela frente o Internacional, sábado, em Porto Alegre. O Millonarios espera o vencedor de Grêmio e Barcelona de Guayaquil para conhecer seu adversário nas quartas da sul-americana.

O JOGO - O Palmeiras entrou em campo com um time misto em Bogotá. Sem Henrique, Marcos Assunção, Thiago Heleno, Luan e Maikon Leite, entre outros, e sem poder contar com os garotos como João Denoni e Patrick Vieira, que não estão inscritos na Sul-Americana, Gilson Kleina se virou com o que tinha. Tanto que deu chance a Daniel Carvalho e escalou o encostado Patrik no meio-campo.

Desentrosado, o time levou um baile do Millonarios no primeiro tempo, que poderia ter acabado com uma goleada histórica. Nas contas oficiais, foram 10 chutes a gol do time colombiano, os mais perigosos entre os 20 e os 35 minutos.

A primeira chance foi com Cosme, que deixou Leandro Amaro no chão e mandou por cima do gol. O lance mostrou o grande problema que teria o Palmeiras com sua defesa. Aos 20, foi Rentería (ex-Internacional e Santos), quem deixou Artur sentado. Ele rolou e Cosme mandou à direita da trave.

Otálvaro, com um chute de fora da área, Cantero, em jogada individual, e Renteria, livre na área, também tentaram, sem sucesso, abrir o placar. O primeiro gol só veio aos 34, quando Cosme recebeu pela direita e tocou para trás. Rentería fez que ia chutar, enganou Leandro Amaro, e fez o corta-luz para Ortíz bater de chapa e anotar bonito gol.

Com Luan no lugar de Mazinho e, depois, Obina na vaga de Daniel Carvalho, o Palmeiras melhorou consideravelmente e passou a mandar em campo. O domínio durou 15 minutos, até que Leandro Amaro cometeu pênalti sobre Ortíz. Rentería foi para a cobrança, bateu no meio, e fez o segundo. Os palmeirenses reclamaram - com justiça - que um jogador do Millonarios invadiu a área com muita antecedência.

A crítica ao árbitro peruano Victor Camillo, porém, não podia ir longe. O juiz foi complacente quando Barcos fez falta dura em Ochoa. Ajudou mais ainda os brasileiros quando Luan, já com cartão amarelo, acertou dois chutes por trás em Rentería e Camillo nada fez.

Com o jogo tenso, o Palmeiras voltou a crescer. Na sua primeira boa jogada, aos 25, Barcos chutou forte e fez Delgado trabalhar pela primeira vez. Mas aí Ochoa recebeu na área, bateu forte, e marcou o terceiro.

Betinho entrou no lugar de Patrik para tentar ser mais uma vez o salvador, mas só fez besteira. Primeiro empurrou Candelo quando esse saia de campo para ser substituído. Depois, chutou se enroscou com Vasquez e foi expulso. Com o Palmeiras morto, Rentería ainda acertou o travessão.

FICHA TÉCNICA:

MILLONARIOS 3 X 0 PALMEIRAS

MILLONARIOS - Luis Delgado; Ochoa, Franco, Torres e Martinez; Ortíz, Ramírez, Otálvaro (Robayo) e Tancredi; Candelo (Blanco), Renteria e Cosme (Vázquez). Técnico - Hernán Torres

PALMEIRAS - Bruno; Artur, Maurício Ramos, Leandro Amaro e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, Patrik (Betinho), Tiago Real e Daniel Carvalho (Obina); Mazinho (Luan) e Barcos. Técnico - Gilson Kleina.

GOL - Ortíz, aos 34 minutos do primeiro tempo. Rentería (de pênalti), aos 15, e Ochoa, aos 31 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Victor Camillo (Peru).

CARTÕES AMARELOS - Torres, Vázquez, Betinho, Luan e Patrik.

CARTÃO VERMELHO - Betinho.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Nemesio Camacho, em Bogotá (Colômbia).

O Palmeiras entra em campo para enfrentar o Millonarios, nesta terça-feira, às 22h45 (de Brasília), em Bogotá, em uma situação curiosa e pouco comum no futebol. O jogo e, consequentemente, a Copa Sul-Americana se tornou um estorvo para a equipe, que não admite abertamente a insatisfação, mas sabe que de qualquer jeito o resultado vai atrapalhar a fuga para sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, prioridade no momento.

No primeiro jogo, disputado no Pacaembu, o Palmeiras venceu por 3 a 1 e vai até a Colômbia com a vantagem de perder por até um gol de diferença. Se conseguir a classificação, terá pela frente mais viagem e mais motivos para reclamar de cansaço. O Grêmio enfrenta o Barcelona, do Equador, na quarta, e deste jogo sai o adversário palmeirense. "Viajar para o Equador é complicado, hein?" disse Obina, torcendo, mesmo que discretamente, para o Grêmio.

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Se for eliminado, por mais que os torcedores estejam preocupados com a situação no Campeonato Brasileiro, será inevitável que algumas críticas aconteçam. O técnico Gilson Kleina admite que a equipe vai para o sacrifício, mas garante que o objetivo é conseguir a classificação. "Queremos seguir em frente e não vou negar isso. Sabemos o desgaste e o sacrifício dos jogadores. Esperamos não perder ninguém, mas sabemos que existe o risco", admitiu o preocupado treinador.

O fato da equipe poder inscrever apenas 25 jogadores também é um problema, já que alguns atletas que poderiam ser aproveitados - como Patrick Vieira, João Denoni, Leandro e Wesley - terão que ficar em São Paulo por não estarem registrados. E entre machucados e poupados, o treinador não consegue sequer completar o banco de reservas.

A delegação viajou com 17 jogadores e correu o risco de ir só com 14, já que em cima da hora tiveram de trocar as passagens de Marcos Assunção, Maurício Ramos e Henrique, que foram poupados, e em seus lugares entraram Betinho, Román e Wellington. A surpresa ficou para a presença de Barcos, que seria poupado por Gilson Kleina, mas pediu para jogar. "Sua reação só demonstra o comprometimento dele com o Palmeiras. É temerário perder um jogador como ele, mas temos que entender o que ele representa", explicou o técnico.

Sobre o risco de perder seu principal jogador por lesão na Colômbia, o vice-presidente de futebol do clube, Roberto Frizzo, soltou mais uma pérola para sua coleção. "Viver é um risco. O avião pode nem chegar em Bogotá. Vai saber o que o Pai lá em cima está reservando para nós". Mas para a tranquilidade da torcida, o avião chegou sem problemas na capital colombiana.

RENTERÍA EM CAMPO - O Millonarios conta com o reforço do atacante Rentería, ex-Santos e Internacional, nesta terça. Ele não atuou na primeira partida por estar machucado e a equipe vem animada com a vitória por 2 a 1 sobre o Deportes Quindío, resultado que manteve o time na liderança isolada do Campeonato Colombiano.

O técnico Ney Franco destacou o gol marcado pelo São Paulo como visitante contra o LDU de Loja, em duelo válido pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Na noite de quarta-feira, no Equador, a equipe empatou por 1 a 1 e ficou com vantagem de poder empatar no jogo de volta, em 24 de outubro.

"A LDU tem uma boa equipe taticamente. Saímos satisfeitos e alegres com o resultado, já que temos a possibilidade de definir o jogo da volta no Morumbi. Tivemos a competência de jogar aqui depois da longa viagem e conseguir um bom resultado", disse o treinador, culpando o desgaste para chegar em Loja pela atuação apagada do São Paulo.

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Ney Franco, porém, ressaltou a necessidade do time se manter concentrado para não ser surpreendido pela LDU de Loja no Brasil. Ney Franco lembrou que na fase anterior da Copa Sul-Americana, o time equatoriano perdeu em casa por 1 a 0, mas avançou ao derrotar o Nacional, no Uruguai, por 2 a 1.

"Eles foram até o Uruguai e ganharam do Nacional. Não tem nada definido, mas fazer um gol fora de casa é representativo e vamos ter de jogar muito para conseguir essa classificação", afirmou.

Após o duelo com a LDU de Loja, o São Paulo volta a se concentrar no Campeonato Brasileiro. O time está em quinto lugar, com 42 pontos, e enfrentará o Coritiba, fora de casa, neste domingo.

A maratona enfrentada pelo São Paulo para chegar ao local da partida desta quarta-feira não deverá ser a única dificuldade da equipe no Equador, de acordo com Rogério Ceni. O goleiro revelou ter assistido os jogos do LDU de Loja contra o Nacional do Uruguai e previu dificuldades em razão da força do adversário nas jogadas aéreas e das condições acanhadas do Estádio Federativo Reina del Cisne.

"Vi os dois jogos contra o Nacional e é um time chato, alto e forte. Não tem tanta qualidade técnica, mas a bola parada deles é muito boa. Fez gols assim contra o Nacional. Vamos jogar em um campo pequeno, estreito. Não é um jogo simples, que você possa dizer que terá facilidade. Temos de ter muita atenção", disse o goleiro.

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Rogério garantiu que o São Paulo está motivado para lutar pelo título da Copa Sul-Americana, mesmo reconhecendo que o torneio não tem a mesma importância da Libertadores. O goleiro lembrou que nunca foi campeão deste torneio continental.

"A Sul-Americana tem um valor especial, um título que ainda não tenho. Claro que a Libertadores dá uma projeção maior, mas é uma conquista muito importante também. É uma oportunidade ímpar para a nossa equipe conquistar um título este ano, é um dos nossos objetivos", afirmou.

O elenco do São Paulo deixou o CT da Barra Funda às 6h45 de segunda-feira. Depois, embarcou para Bogotá, de onde seguiu para Guayaquil. De lá, pegou um voo fretado até Cuenca. Finalmente, seguiu de ônibus para Loja. A chegada ao hotel na cidade equatoriana foi apenas às 1h30. Ainda nesta terça-feira, às 19h30, o time vai fazer um treinamento no local do duelo de quarta.

Com gol aos 45 minutos do segundo tempo, o Grêmio eliminou o Coritiba da Copa Sul-Americana, na noite desta quarta-feira, no Estádio Couto Pereira. O time gaúcho foi derrotado por 3 a 2, mas, como marcou gols fora de casa e venceu o jogo de ida por 1 a 0, avançou às oitavas de final da competição internacional.

O time gaúcho obteve a classificação heroica ao marcar o segundo gol, com Marcelo Moreno, nos instantes finais da partida. Até então, o Coritiba vencia por 3 a 1, placar exato para sua classificação. Até o intervalo, o duelo estava empatado por 1 a 1. Somente na segunda etapa, os anfitriões marcaram dois gols.

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Nas oitavas de final, o Grêmio enfrentará o vencedor do confronto entre o Barcelona, do Equador, e o Cobreloa, do Chile. Os dois times farão o primeiro jogo do duelo somente na próxima terça-feira.

O JOGO - Coritiba e Grêmio fizeram um primeiro tempo, com bons lances de perigo, pressões alternadas nos dois lados do campo e um gol para cada lado. Empurrado pela torcida, o time da casa começou melhor. Logo aos 6, Roberto invadiu a área e bateu em cima do goleiro Marcelo Grohe. O Grêmio respondeu logo na sequência, com Pará e Kleber, duas vezes.

Mas, depois de segurar as investidas gaúchas, o Coritiba abriu o placar aos 22 minutos. Everton Ribeiro recebeu dentro da área, driblou o marcador e bateu forte para as redes. Embalado, o time da casa quase ampliou na sequência, com Chico, em forte chute de longe, para fora.

O resultado levava o duelo para os pênaltis, por repetir o placar da ida, em favor do Grêmio. A equipe gaúcha, então, partiu para o ataque, em busca do empate. E o gol veio em cobrança de pênalti, sofrido por Kleber. Elano bateu firme no canto e garantiu a igualdade que devolvia a vantagem aos visitantes.

Com o empate, o Coritiba precisava marcar mais dois gols para avançar à próxima fase da competição porque gol fora de casa é critério de desempate e favorecia o Grêmio. Assim, os donos da casa não aliviaram o ritmo no segundo tempo e voltaram à dianteira do placar aos 7, com gol de Roberto, após passe de Robinho.

O gol no início da segunda etapa deu novo fôlego ao Coritiba, que precisava de apenas mais um gol para avançar. Após pressionar, os anfitriões chegaram ao gol aos 21 minutos, em cabeçada de Pereira depois de cruzamento de Lucas Mendes.

Com a torcida em festa, e o placar favorável, a classificação do Coritiba parecia encaminhada. O Grêmio, porém, não desistiu e buscou mais um gol aos 45 minutos. Da entrada da área, Souza pegou mal na bola e Marcelo Moreno, em posição duvidosa, mandou para as redes.

O árbitro validou o gol, mas não impediu as fortes reclamações dos anfitriões. Sem sucesso, jogadores do Coritiba cercaram o assistente Emerson Augusto de Carvalho, protagonista da maior polêmica do Brasileirão no fim de semana passado.

Ele havia deixado de marcar três impedimentos no lance que originou o segundo gol do Santos contra o Corinthians, no clássico de domingo, na Vila Belmiro. Carvalho, que pertence ao quadro de árbitros da Fifa, foi afastado pela CBF para reciclagem, mas já escalado pela Conmebol para apitar na Sul-Americana.

Precisando de uma vitória por três gols de diferença, o Bahia vai enfrentar o São Paulo nesta terça-feira, no Morumbi, com uma formação bastante ofensiva. No primeiro jogo do confronto válido pela Copa Sul-Americana, o triunfo são-paulino em Salvador foi por 2 a 0. Por isso, o time baiano vai para o tudo ou nada, a partir das 21h15, na capital paulista.

No único treino realizado pelo técnico Caio Júnior para a partida, na manhã de segunda-feira, o time titular foi escalado com apenas um volante no meio-de-campo: Fahel. À frente, três meias e dois atacantes. Colaborou para a formação a contusão do volante Fabinho, que não se recuperou de uma pancada no pé direito, sofrida na derrota para o Náutico, no último sábado, pelo Campeonato Brasileiro, e foi vetado para o jogo no Morumbi.

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Outros dois volantes, Diones e Victor Lemos, devem iniciar a partida desta terça-feira, mas improvisados nas laterais, já que os especialistas da posição seguem se recuperando de lesões. Um deles, o lateral-direito Madson, foi liberado pelo departamento médico e viajou com a delegação, mas, como está sem ritmo de jogo, deve começar no banco.

Irregular no Brasileirão, o Palmeiras não decepcionou em sua estreia na Copa Sul-Americana. Jogando em Barueri, o time de Luiz Felipe Scolari derrotou o Botafogo por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, e abriu boa vantagem no confronto que vale vaga nas oitavas de final. Barcos foi o autor dos gols da partida.

O jogo da volta será disputada somente no dia 22 deste mês, em local ainda a ser definido. Palco dos jogos do Botafogo, o Engenhão está fechado provisoriamente por causa do desgaste excessivo do gramado.

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Com duas derrotas seguidas nas costas, pelo Brasileirão, o Palmeiras voltou a fazer uma boa apresentação, contando com os retornos de Marcos Assunção e Maurício Ramos. Por outro lado, jogou sem Valdivia, machucado, e não contou com Felipão no banco.

O treinador preferiu assistir ao jogo das tribunas para evitar atritos com o bandeirinha Roberto Braatz, com quem já teve problemas em jogos anteriores. Flávio Murtosa comandou a equipe da beira do gramado. O Botafogo, por sua vez, não teve Seedorf no meio-campo. O holandês foi poupado para a sequência do time no Brasileirão.

O JOGO - A partida desta quarta foi disputada na Arena Barueri, mas parecia o Engenhão nos primeiros minutos, a julgar pelo domínio do Botafogo. Mesmo sem Seedorf, a equipe carioca tomou a iniciativa do jogo e não teve problemas para envolver o meio-campo palmeirense.

Acuado, o time paulista precisou se segurar na defesa para evitar o gol do rival. Foram pelo menos duas boas chances antes nos primeiros 20 minutos. Aos 17, Andrezinho acertou o travessão. Na sequência, Vítor Júnior desperdiçou grande chance, de frente para Bruno, ao mandar para fora.

Enquanto o Botafogo chegava ao ataque com facilidade, o Palmeiras avançava aos trancos e barrancos. As melhores chances de gol surgiam em cobranças de falta de Marcos Assunção. O volante, porém, estava pouco inspirado. Desperdiçou três finalizações nas arquibancadas.

A fraca atuação palmeirense motivou Felipão - nas tribunas, enquanto Flávio Murtosa ficou no banco - a fazer a primeira mudança aos 39 minutos da etapa inicial. Obina entrou no lugar de Mazinho. No começo do segundo tempo, Fernandinho entrou na vaga de Maikon Leite.

Depois da mudança no setor ofensivo, o Palmeiras abriu o placar logo no primeiro minuto da segunda etapa. Artur cruzou da direita e Barcos, dentro da área, ajeitou com tranquilidade e bateu colocado no canto.

Embalado, o Palmeiras começou a funcionar com sua nova dupla de ataque. Aos 17, Obina avançou pela esquerda e cruzou para Barcos, que se esticou, mas não alcançou a bola na pequena área. Dois minutos depois, Barcos ajeitou na entrada da área e bateu novamente colocado. A bola ainda acertou a trave antes de entrar: 2 a 0.

Eficiente no ataque, o time paulista também contou com Bruno para garantir a boa vantagem no placar. Aos 24, o goleiro fez grande defesa ao neutralizar finalização de Rafael Marques, à queima-roupa. Foi a única chance de gol do Botafogo no segundo tempo.

Antes de se reencontrarem pela Sul-Americana, os dois times voltam a campo no fim de semana para mais uma rodada do Brasileirão. O Palmeiras vai enfrentar o Internacional, sábado, novamente na Arena Barueri. O Botafogo visitar o Atlético-GO, no Serra Dourada, no mesmo dia.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 2 x 0 BOTAFOGO

PALMEIRAS - Bruno; Artur, Leandro Amaro, Maurício Ramos e Juninho; Marcos Assunção (Márcio Araújo), Henrique, João Vitor e Mazinho (Obina); Maikon Leite (Fernandinho) e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

BOTAFOGO - Jefferson; Lucas (Lennon), Antônio Carlos, Fábio Ferreira, Márcio Azevedo (Lima); Jadson, Renato, Andrezinho, Vítor Júnior, Fellype Gabriel (Rafael Marques); Elkeson. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

GOLS - Barcos, a 1 e aos 19 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Renato, João Vitor.

ÁRBITRO - Heber Roberto Lopes (PR).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 3.833 pagantes.

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri (SP).

A troca de comando no São Paulo alterou o status de João Filipe no São Paulo. Antes "encostado" com Emerson Leão, que não costumava nem relacioná-lo para os jogos, o zagueiro conquistou a condição de titular com Ney Franco. Apesar disso, o zagueiro garante que não guarda mágoas do antigo treinador, mesmo que não tivesse muitas oportunidades.

"Não tem fantasma do Leão. Ele era o nosso treinador, o nosso líder, tínhamos que respeitar suas decisões. Ele não vinha me colocando para jogar, mas continuei trabalhando. Agora o Leão passou, é outra história. Está o professor Ney que tem me escalado e espero trabalhar para continuar jogando", disse.

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Com as novas chances no São Paulo, João Filipe admitiu que agora está mais confiante. "Todo jogador é assim. Eu não estava jogando com o professor Leão, mas aguardei, não me desesperei. Quando Milton Cruz assumiu, ele gosta muito de mim, foi uma das pessoas que me ajudou a trazer para o São Paulo, me colocou novamente no time e correspondi. Estou com essa oportunidade e espero segurá-la por muito tempo", afirmou.

João Filipe acredita que o São Paulo terá dificuldades diante do Bahia, quarta-feira, em Salvador, mas precisa se impor para encaminhar a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana. "É um jogo complicado, mas somos o São Paulo. Vamos entrar pra tentar conseguir um resultado positivo. Se não der, tentaremos o empate para conseguir um resultado positivo em casa e ir para a próxima fase", disse.

Após dez rodadas da Copa Sul-americana de Futebol Feminino sub-20, quatro seleções estão na fase final. Brasil, Argentina, Colômbia e Paraguai buscam o titulo da competição e uma das duas vagas para disputar o Mundial sub-20, em agosto, no Japão.

Os jogos da semifinal começaram na quarta-feira (01) com Argentina contra Paraguai, Brasil e Colômbia, seguindo nesta sexta-feira (03) com Argentina e Colômbia, às 18h e Brasil e Paraguai, às 20h10, em Ponta Grossa, no estádio Germano Kruger. A última rodada que decide o vencedor e os classificados para o Mundial será no domingo (05), no Couto Pereira, também com rodada dupla, Paraguai e Colômbia, às 16h e Brasil e Argentina, às 18h10.

Até agora foram marcados 64 gols na competição. A seleção brasileira é o único time invicto e parte na frente na artilharia, com 17 gols, seguida pela Argentina que balançou as redes 10 vezes. Na defesa, o Brasil também é destaque, sofreu apenas um gol.

 

O Vasco lutou, mostrou o coração de sempre, mas menos categoria que o habitual e caiu diante da forte Universidad de Chile, nesta quarta-feira, por 2 a 0, no estádio Santa Laura, em Santiago. O time chileno avança para a final da Copa Sul-Americana, a primeira decisão internacional da história do clube. O adversário será a LDU, do Equador.

A ordem para os cruzmaltinos agora é reagrupar, reunir forças, descansar e levantar a cabeça para encarar o Flamengo, no domingo, no jogo que pode render o título do Campeonato Brasileiro. "Não jogamos com todas as nossas armas. Quando optamos por lutar pelos dois títulos sabíamos que haveria o desgaste. Perdemos o Eder (Luís) e o Felipe para este jogo e não conseguimos avançar", avaliou Juninho Pernambucano. "Agora é recuperar e pensar no Flamengo".

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"Sabíamos que seria muito difícil. Fizemos até um bom jogo, mas depois que ficamos com dez ficou complicado", comentou o goleiro Fernando Prass, citando a expulsão de Fagner, já no segundo tempo.

Os primeiro minutos foram de um surpreendente predomínio visitante, salvo uma estocada dos chilenos em que Vargas tentou o drible e Prass salvou. Os vascaínos impuseram uma pressão inesperada, levando perigo na bola parada de Juninho Pernambucano.

Os chilenos aos poucos, porém, foram aplicando a sua principal característica, a troca de passes precisos e rápidos. Assim, começou a encolher o Vasco e a ameaçar a meta de Prass. Depois de Aranguíz perder boa chance, os donos da casa chegaram à vantagem aos 31 minutos. O cruzamento da direita resultou em tumulto na área que a zaga cruzmaltina não conseguiu afastar. Depois de boa defesa de Prass, Canales pegou a sobra e abriu o marcador.

Precisando de mais força ofensiva, o técnico interino Cristóvão Borges voltou com Bernardo no lugar do volante Allan. Minutos depois, sacou o veterano Juninho, de 36 anos, e lançou o atacante Leandro. O time melhorou e esboçou voltar a pressionar. Com isso cedia espaços na defesa, um risco necessário. Aos 23 minutos, Vargas tentou encobrir Prass mas a bola saiu.

Dois minutos, o golpe fatal. Fagner acertou uma cotovelada (involuntária?) em Canales e foi expulso. Ato contínuo, Mena recebeu justamente no setor do lateral-direito e cruzou na medida para Vargas fazer seu oitavo gol na competição.

O Vasco ainda se esforçou durante alguns minutos, com o brioso zagueiro Dedé até dando uma de atacante, mas as forças se esvaíram e o sonho da tríplice coroa ficou pelo caminho.

Ficha técnica

Universidad de Chile-CHI 2 x 0 Vasco

Universidad de Chile-CHI - Herrera; Osvaldo González (Acevedo), Marcos González e José Rojas; Matías Rodríguez, Aranguíz, Díaz e Mena; Vargas (Marino), Canales e Castro (Lorenzetti). Técnico: Jorge Sampaoli.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Nilton, Allan (Bernardo) e Juninho Pernambucano (Leandro); Diego Souza (Diego Rosa) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Gols - Canales, aos 31 minutos do primeiro tempo; Vargas, aos 27 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Osvaldo González e Aranguíz (Universidad de Chile-CHI); Renato Silva, Dedé, Nilton e Bernardo (Vasco).

Cartão vermelho - Fagner (Vasco).

Árbitro - Dario Ubriaco (Fifa-Uruguai).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Santa Laura, em Santiago (Chile).

O Vasco recebeu a perigosa Universidad de Chile, nesta quarta-feira, em São Januário, com a missão de construir uma boa vantagem para o jogo da volta da semifinal da Copa Sul-Americana. Para isso, o técnico interino Cristóvão Borges mandou a campo todos os titulares, à exceção de Diego Souza (suspenso) e Eder Luís (machucado). Mas o forte time visitante mais uma vez foi bem e chegou à fantástica marca de 29 jogos sem derrota com o empate por 1 a 1.

Na próxima quarta-feira, em local ainda indefinido, os cruzmaltinos vão precisar pelo menos empatar a partir de dois gols para avançar. Os chilenos passam para a final até com uma igualdade sem gols. "Faltou um pouco de força. O Diego fez falta, pois pode decidir a qualquer momento. Poderíamos ter vencido, mas sofremos mais um gol de bola parada", lamentou o meia Juninho Pernambucano. "Foi um jogo difícil. Eles são um excelente time. Vamos tentar fazer o melhor possível na casa deles para buscar essa classificação", comentou o zagueiro Dedé.

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Na última vez que esteve no Rio de Janeiro, a Universidad de Chile passeou no Engenhão com um futebol ofensivo e incansável na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo. Escaldado e ciente do poderio adversário, os vascaínos trataram de se impor. Imprimindo velocidade e arriscando chutes de média distância, evitavam que os chilenos avançassem. Mas aos poucos os visitantes conseguiram controlar um pouco a posse de bola e equilibraram as ações.

Mas em um lance fortuito o time da casa chegou à vantagem. Allan tentou o passe lateral, a bola desviou em um defensor e virou uma assistência perfeita para Bernardo, que dominou e chutou rasteiro, aos 33 minutos.

O segundo tempo caiu muito. O Vasco parecia se dar por satisfeito com a vantagem mínima sem sofrer gols em casa. A Universidad de Chile temia levar um segundo gol e avançava com muita cautela. Depois de diversos minutos sem nenhuma emoção, a bola parada foi o meio dos chilenos chegarem ao empate. Bola alçada na área e Osvaldo González resvalou para as redes.

O Vasco tentou sair para o jogo, mas Felipe já havia deixado o campo cansado e faltou criatividade no meio para chegar com perigo à área adversária. E a preocupação agora fica por conta do desgaste do time para o clássico decisivo contra o Fluminense, no domingo, no Engenhão, que vai selar a sorte das equipes no Campeonato Brasileiro.

Ficha técnica

Vasco 1 x 1 Universidad de Chile-CHI

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Allan (Leandro), Rômulo, Juninho Pernambucano e Felipe (Fellipe Bastos); Bernardo e Elton (Alecsandro). Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Universidad de Chile-CHI - Herrera; Osvaldo González, Marcos González e Rojas; Aránguiz (Marino), Díaz, Mena e Lorenzetti (Matías Rodríguez); Vargas, Canales e Castro (Acevedo). Técnico: Jorge Sampaoli.

Gols - Bernardo, aos 33 minutos do primeiro tempo; Osvaldo González, aos 33 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Jumar e Juninho Pernambucano (Vasco); Mena e Osvaldo González (Universidad de Chile-CHI).

Árbitro - Antonio Arias (Fifa-Paraguai).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

Mesmo com um time misto, o Vasco não precisou se esforçar muito para aplicar a impressionante goleada de 8 a 3 sobre o Aurora, da Bolívia, nesta quarta-feira, em São Januário, e assim garantir classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, em Cochabamba, a equipe carioca havia perdido por 3 a 1. Seu próximo adversário será o Universitário, do Peru.

Com o meia Juninho Pernambucano recuperado de contusão e no comando das ações do time, o Vasco foi sempre superior e não teve dificuldade para derrotar o visitante. Contou com uma noite inspirada de Bernardo e Alecsandro - cada um fez dois gols. O primeiro tempo terminou com o placar de 3 a 1 para o Vasco, o que levava a decisão da vaga para a disputa de pênaltis.

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A vantagem de ter um jogador a mais durante todo o segundo tempo - Galindo foi expulso - aumentou a pressão do Vasco em busca de mais gols. Leandro fez o quarto e Juninho Pernambucano ampliou em cobrança de pênalti. Depois, o Aurora diminuiu, mas a sequência de gols continuaria até o fim.

O Vasco agora começa os preparativos para o duelo de domingo contra o São Paulo, também em São Januário, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time carioca lidera a competição e deve ter o reforço de Juninho Pernambucano, que não atuou nas últimas partidas da competição.

Ficha técnica

Vasco 8 x 3 Aurora-BOL

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Douglas, Renato Silva e Julinho; Nilton, Fellipe Bastos, Bernardo (Elton) e Juninho Pernambucano (Jumar); Leandro (Allan) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Aurora-BOL - Lanz; Segóvia, Peña, Edward Zenteno e Barba (Sanjurjo); Galindo, Méndez, Edson Zenteno e Robles; Andarevis e Reinoso. Técnico: Júlio César Baldivieso.

Gols - Bernardo, aos 9, Andarevis, aos 15, e Alecsandro, aos 38 e aos 44 minutos do primeiro tempo; Leandro, aos 3, Juninho Pernambucano (pênalti), aos 23, Peña, aos 26, Bernardo, aos 31, Douglas, aos 35, Segóvia, aos 41, e Allan, aos 46 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Edson Zenteno e Méndez (Aurora-BOL).

Cartão vermelho - Galindo (Aurora-BOL).

Árbitro - Julio Quintana (Fifa-Paraguai).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

A viagem do Flamengo a Santiago, no Chile, parece ser apenas uma formalidade. Nem o técnico Vanderlei Luxemburgo, nem os jogadores soam confiantes em uma reviravolta que os levem às quartas de final da Copa Sul-Americana. Para avançar, o time rubro-negro precisa derrotar a Universidad de Chile por quatro gols de diferença, a partir de 5 a 1, nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no estádio Nacional. A devolução dos 4 a 0 obtidos pelos chilenos na semana passada, no Rio de Janeiro, forçará a decisão por pênaltis.

"São mais 90 minutos. Vamos procurar honrar a camisa do Flamengo. Infelizmente o que aconteceu na semana passada não é algo que o clube está acostumado. Que seja diferente. Vamos fazer um bom trabalho", comentou o zagueiro David Braz, que forma dupla com o veterano Ronaldo Angelim.

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Assim como a zaga, quase todo o time vai ser composto por reservas. Apenas dois titulares fizeram a viagem. A expectativa é de que o lateral-direito Leonardo Moura e o volante Willians comecem entre os 11. Até mesmo o goleiro Felipe ficou no Rio de Janeiro e vai ser substituído por Paulo Victor. "Temos que acreditar e buscar a vitória sempre. O grupo que está indo tem capacidade. É a chance de mostrar trabalho para abrir possibilidades para 2012", destacou o arqueiro reserva, lembrando da importância para aqueles que têm poucas oportunidades de justificar uma permanência na Gávea no ano que vem.

Enquanto os reservas vão jogar pela honra do clube no Chile, os titulares ficam na capital fluminense dedicados exclusivamente ao jogo contra o Grêmio, no próximo domingo, em Porto Alegre. Incluindo Ronaldinho Gaúcho. Vai ser o reencontro do craque com a torcida gremista, que o tem como persona non grata desde que recusou assinar com o clube tricolor gaúcho para jogar no Flamengo.

Antes de tentar a reabilitação no Campeonato Brasileiro, os jogadores do Botafogo terão de enfrentar os colombianos do Independiente Santa Fé, nesta terça-feira, às 22h10 (de Brasília), em Bogotá, pela Copa Sul-Americana. Para a partida de volta das oitavas de final - a primeira, no Engenhão, terminou empatada em 1 a 1 -, o técnico Caio Júnior escalará equipe mista.

Cinco titulares não foram relacionados: os atacantes Loco Abreu e Herrera, os meias Maicosuel e Renato e o zagueiro Antônio Carlos. Os atletas ficaram no Brasil treinando para o jogo contra o Cruzeiro, no próximo sábado, pela 32.ª rodada do Brasileirão. A equipe alvinegra quer voltar a vencer após a derrota do último sábado, por 3 a 2, para o Avaí, em Florianópolis.

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Sem a dupla de ataque titular, a linha de frente será formada por Alex e Caio, que jogaram pela última vez juntos na 28.ª rodada contra o Bahia, em São Januário. O jogo terminou empatado por 2 a 2 e ambos marcaram os gols do Botafogo.

Para o duelo desta terça, o atacante Caio disse não estar intimidado pela altitude de Bogotá (2.640 metros). "Nunca joguei uma partida na altitude e dizem que é diferente. Meus amigos falam que o cansaço é mais psicológico. Mas vamos ver. Tinha curiosidade e vou poder experimentar. Mas o mais importante é garantir a classificação", disse.

A base da equipe alvinegra deve ser mantida com o goleiro Jefferson, os laterais Lucas (direito) e Cortês (esquerdo), o zagueiro Fábio Ferreira, o volante Marcelo Mattos e os meias Elkeson e Felipe Menezes. Para se classificar à próxima fase, o Botafogo precisa de vitória ou empate por dois ou mais gols.

Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves não vão viajar com o Flamengo para o jogo desta quarta-feira contra a Universidad de Chile, em Santiago, pela Copa Sul-Americana. Os dois jogadores não foram relacionados pelo técnico Luxemburgo para a partida. No jogo de ida, no Rio, o Flamengo perdeu por 4 a 0, e contou com a dupla de estrelas do elenco.

Para avançar na competição, o Flamengo precisa golear o adversário por um placar mais dilatado. Hipótese praticamente desconsiderada pela equipe e por Luxemburgo. Nas entrevistas, porém, o discurso é mais cauteloso e todos no clube dizem que "futebol é imprevisível".

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Luxemburgo queria escalar o jovem Thomás, que entrou no decorrer do empate contra o Santos, por 1 a 1, domingo, no Rio, e acabou como um dos destaques do time. Mas ele não está inscrito na Copa Sul-Americana.

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