Tópicos | Copa Sul-Americana

A surpreendente derrota por 4 a 0 para o Universidad de Chile, na noite da última quarta-feira (19), em pleno Engenhão, no Rio, deixou o Flamengo muito próximo da eliminação nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. O técnico Vanderlei Luxemburgo não escondeu a decepção com o placar inesperado, mas enfatizou que o expressivo revés servirá como lição para o time, que já foca o duelo do próximo domingo, contra o Santos, novamente no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro.

"Domingo é outro jogo. Futebol é bom por causa disso. No Brasileiro, temos possibilidade. O jogo de hoje (quarta) serve como um grande aprendizado", ressaltou o treinador, deixando claro que vê poucas chances de o Flamengo reverter o placar adverso na próxima quarta, em Santiago, no duelo de volta da Copa Sul-Americana.

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Luxemburgo também ressaltou a importância de os torcedores flamenguistas não desanimarem e apoiarem o time em peso no confronto de domingo, apesar da péssima atuação em casa diante da Universidad de Chile. "Temos que convocar a torcida para o jogo de domingo porque teremos uma decisão aqui. Sabemos que a equipe foi muito abaixo do que pode render. Estou indo para casa triste", admitiu, para depois enfatizar: "A responsabilidade para o Brasileiro aumentou muito. Principalmente para o jogo de domingo".

Já o meia Thiago Neves, que pouco conseguiu fazer de produtivo no jogo desta quarta-feira, tentou exibir um discurso otimista ao comentar as chances de classificação do Flamengo no confronto de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana. "É complicado, mas vamos tentar. Vamos correr e ver o que podemos fazer para reverter essa situação. É complicado, mas não é irreversível", acredita.

Neste momento, com o Vasco na liderança do Campeonato Brasileiro e uma vaga na Copa Libertadores da América do ano que vem devidamente assegurada com o título da Copa do Brasil, a Copa Sul-Americana é apenas protocolar para o clube carioca. A comissão técnica cruzmaltina resolveu preservar a maioria dos titulares do confronto contra o Aurora, nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), em Cochabamba, na Bolívia.

Apenas 15 atletas foram enviados para o duelo, válido pelo primeiro jogo das oitavas de final da competição. O restante do grupo ficou no Rio de Janeiro em preparação para o jogo contra o Internacional, no fim de semana, em Porto Alegre, pelo Brasileirão. Eles treinaram em São Januário, sem Juninho Pernambucano, que fica de molho por duas semanas após sofrer um estiramento leve na panturrilha esquerda.

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A maior preocupação vascaína não é o Aurora em si, time em ascensão no cenário do futebol boliviano. Mais temida é a altitude de 2.600 metros de Cochabamba. Os jogadores ficam em Santa Cruz de la Sierra, ao nível do mar, até a manhã desta quarta, para minimizar os efeitos. "Esperamos que a adaptação seja a mais rápida possível para evitar uma surpresa ruim", comentou o goleiro Fernando Prass, um dos poucos titulares que vão estar em ação. Os outros são o lateral-direito Fagner e o atacante Elton. Chance para suplentes pouco utilizados mostrarem serviço.

A Conmebol anunciou nesta quinta-feira que multará os clubes responsáveis pelos estádios onde houve confusão nas partidas válidas pela Copa Sul-Americana nesta semana. A entidade, que não divulgou os valores das multas, avisou que poderá aplicar punições mais graves em caso de reincidência.

Na terça-feira, a partida entre Olímpia e o anfitrião Emelec, na cidade equatoriana de Guayaquil, foi encerrada aos 37 minutos do segundo tempo por conta da atitude hostil da torcida, que arremessou muitos objetos no gramado. O goleiro Martín Silva, do time paraguaio, foi o principal alvo dos torcedores. O Olímpia venceu por 2 a 1 e avançou no torneio.

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A situação se repetiu no dia seguinte, no duelo entre Nacional e Universidad de Chile, em Montevidéu. O árbitro equatoriano Rogger Zambrano encerrou o jogo aos 46 minutos do segundo tempo, antes do previsto, depois que um torcedor acertou uma bobina de papel na cabeça do assistente paraguaio Milciades Saldívar. O Universidad de Chile venceu por 2 a 0 e se credenciou para enfrentar o Flamengo na próxima fase da Sul-Americana.

"Os estádios não serão fechados, mas a Conmebol estipulará uma multa a cada um dos clubes locais com a advertência severa de este tipo de conduta não deve se repetir. Caso contrário, a punição será mais grave", afirmou o secretário-executivo Francisco Figueredo.

De uniforme novo, o Palmeiras encerrou nesta quinta-feira uma sequência de seis jogos sem vencer e também viu Kleber pôr fim a um tabu de mais de dois meses sem marcar gols. Mas a vitória sobre o Vasco, por 3 a 1, no Pacaembu, não foi suficiente para evitar a eliminação do time alviverde na Copa Sul-Americana. Os cariocas, que venceram por 2 a 0 o jogo de ida, no Rio, é que se classificaram às oitavas de final, por terem marcado um gol fora de casa.

O Palmeiras marcou um gol no início de cada tempo, abriu 2 a 0, mas acabou sucumbindo ao levar um golaço de Jumar, de muito longe, no ângulo esquerdo de Marcos, que só ficou olhando. No último lance, Marcos Assunção marcou de falta.

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Agora o time paulista se concentra no Brasileirão. No domingo, tem o clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente. O Vasco, que não esconde o foco na competição nacional e entrou em campo no Pacaembu com um time misto, pega o Flamengo, domingo, no Engenhão, também pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão. Só volta a jogar pela Sul-Americana em outubro, contra o vencedor de Nacional (Paraguai) e Aurora (Bolívia)

O JOGO - Alegando que não desejava reencontrar o bandeirinha Roberto Braatz, responsável por sua expulsão no jogo contra o Atlético-MG, Felipão optou por não ficar no banco de reservas durante a partida desta quinta. Presente ao Pacaembu, se comunicava por rádio com seu assistente Flávio Murtosa, que comandou o time na beira do gramado. Foi do treinador a decisão de sacar Márcio Araújo da equipe e colocar Chico entre os titulares desde o início.

O Vasco tinha Ricardo Gomes no banco, mas estava desfalcado de diversos titulares, poupados pensando no clássico. Juninho Pernambucano, Éder Luís e Alecsandro foram alguns dos que ficaram de fora.

Mais motivado e contra um time misto do Vasco, o Palmeiras começou melhor e assumiu o comando da partida já nos primeiros minutos. Aos 4, Kléber arriscou rasteiro da entrada da área, mas Prass mandou a escanteio. O gol primeiro saiu aos 12. Valdivia chutou cruzado desde a meia direita, o goleiro dessa vez deu rebote e Luan empurrou para o gol vazio.

Só quando ficou atrás do placar é que o Vasco decidiu começar a jogar. Mesmo assim, o Palmeiras seguiu mais perigoso e quase fez o segundo na bola parada. Aos 20, Marcos Assunção bateu falta da direita na cabeça de Henrique, que, livre, mandou por cima do travessão. Depois, aos 29, o volante bateu direto para o gol e Fernando Prass salvou com um tapinha, no ângulo esquerdo.

Não foi só o goleiro vascaíno quem brilhou, porém. Aos 35, Élton fez pivô para Leandro, que bateu colocado, de longe, e obrigou Marcos a fazer defesa fantástica, no ângulo esquerdo.

Assim como no primeiro tempo, o Palmeiras também voltou pressionando depois do intervalo e não demorou a chegar ao gol. Com oito minutos, Luan recebeu pela esquerda e bateu cruzado. Kleber interceptou o lance com um chute cruzado, sem chances para Fernando Prass. Com o gol, o atacante encerrou um jejum de mais de dois meses sem marcar. A última vez havia sido em 19 de junho, quando fez dois gols contra o Avaí, no Canindé.

O Palmeiras só não contava que o Vasco fosse descontar logo depois, num chute de Jumar, de muito longe. A bola pegou efeito e foi no ângulo esquerdo de Marcos, que ficou imóvel no meio do gol. Golaço.

Precisando de dois gols, o Palmeiras se desesperou. Foi para o ataque de qualquer jeito e abriu o contra-ataque. Mesmo assim foi mais perigoso. Num cruzamento de Marcos Assunção, Kléber, Henrique e Luan subiram juntos, o primeiro cabeceou, mas, atrapalhado pelos companheiros, mandou para longe. Quase nos acréscimos, Valdivia tentou um chute de longe e acertou a trave direita. No último lance, Marcos Assunção bateu falta com perfeição e fez um belo gol, mas não havia mais tempo. Em seguida o juiz apitou o fim de jogo.

FICHA TÉCNICA:

Palmeiras 3 x 1 Vasco

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Gabriel Silva (Patrik); Chico, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Maikon Leite (Vinicius) e Kleber. Técnico - Luiz Felipe Scolari.

Vasco - Fernando Prass; Allan, Renato Silva, Dedé e Márcio Careca; Jumar (Felipe Bastos), Rômulo, Bernardo (Victor Ramos) e Diego Souza; Leandro (Fagner) e Élton. Técnico - Ricardo Gomes.

Gols - Luan, aos 12 minutos do primeiro tempo. Kleber, aos 8, Jumar, aos 12, e Marcos Assunção, aos 48 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Heber Roberto Lopes (PR).

Cartões amarelos - Chico, Maikon Leite, Gabriel Silva, Renato Silva e Allan.

Renda - R$ 291.048,00.

Público - 9.993 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

A estrela de Ronaldinho Gaúcho, artilheiro do Brasileirão, também brilha na Copa Sul-Americana. Depois de garantir o 1 a 0 diante do Atlético-PR no Engenhão, na semana passada, ele repetiu a dose nesta quarta-feira (24). Saiu do banco para marcar de cabeça, aos 28 minutos do segundo tempo, o gol da primeira vitória do Flamengo sobre o Atlético-PR na Arena da Baixada.

Também de forma inédita, o Flamengo chega à fase internacional da Copa Sul-Americana. O próximo adversário sai do confronto entre Nacional, do Uruguai, e Universidad de Chile.

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Por motivos diferentes, os dois clubes usaram muitos reservas na partida desta noite. O Flamengo o fez porque está na briga pela liderança do Brasileirão e o Atlético-PR porque tenta desesperadamente sair da zona de rebaixamento do torneio.

Esse foi um dos motivos para, assim como no jogo de ida, a partida na Arena da Baixada ter sido pouco empolgante. Como precisava da vitória, o Atlético-PR partiu para cima e passou boa parte do tempo próximo da área do goleiro Felipe. Faltou, porém, competência aos atacantes do time paranaense.

Na segunda etapa, o Flamengo passou a tomar conta do jogo. Vanderlei Luxemburgo colocou Ronaldinho em campo e ele logo tratou de aproveitar uma bobeira da zaga para deixar sua marca e decidir a partida.

Até voltar a jogar na Sul-Americana, o que deve acontecer só em outubro, o Flamengo aposta suas fichas no Brasileiro, no qual briga rodada a rodada com o Corinthians pela liderança. Domingo, agora com os titulares o time rubro-negro desafia o Vasco, no Engenhão. A partida pode valer o título simbólico do primeiro turno, desde que vença e o Corinthians perca.

FICHA TÉCNICA:

Atlético-PR 0 x 1 Flamengo

Atlético-PR - Santos; Wagner Diniz, Gustavo, Rafael Santos e Marcelo Oliveira; Wendel, Robston (Herácles), Renan (Madson) e Branquinho; Fransérgio e Adaílton (Rodriguinho). Técnico - Renato Gaúcho.

Flamengo - Felipe; Gustavo, Alex Silva (Welinton) e Ronaldo Angelim; Galhardo (Willians), Luiz Antonio, Ferrero, Bottinelli e Renato; Jael (Ronaldinho) e Negueba. Técnico - Vanderlei Luxemburgo.

Gol - Ronaldinho, aos 28 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP)

Cartões amarelos - Não houve.

Renda - R$ 328.016,00.

Público - 13.647 pessoas (total).

Local - Arena da Baixada, em Curitiba.

Com maior volume de jogo durante toda a partida, demorou para o São Paulo conseguiu furar a defesa do Ceará, que jogava pelo empate no Morumbi. Só conseguiu quando passou a atuar com um centroavante: o mesmo Cícero que foi responsável pela última vitória do time, sobre o Avaí, há 17 dias. Depois, ficou fácil para o time tricolor fazer 3 a 0, encerrar um jejum de quatro partidas sem vencer e se classificar às oitavas de final da Copa Sul-Americana, ganhando moral na véspera do clássico contra o Santos, domingo, na Vila Belmiro, na última rodada do primeiro turno do Brasileirão.

Pela Sul-Americana, o São Paulo só volta a jogar em outubro. O adversário sairá do confronto entre Libertad e o vencedor do jogo entre Juan Aurich (Peru) e La Equidad (Colômbia).

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Por conta da eliminação, o Ceará perde a chance de jogar a primeira partida oficial de sua história contra um time estrangeiro. Tem que se dedicar exclusivamente ao Brasileirão. O próximo compromisso é contra o Bahia, domingo, em Fortaleza.

O JOGO - Com a volta de Casemiro após servir à seleção sub-20, Adilson Batista resolveu voltar à formação com três volantes, sacando Rivaldo do time. João Filipe ganhou a posição de Xandão na zaga e Fernandinho foi mantido no ataque ao lado de Dagoberto. O meio-campo marcador deu a posse de bola ao São Paulo em todo o primeiro tempo, mas faltava qualidade no passe.

Em relação às partidas anteriores, o time mostrou-se mais motivado, mas continuava pecando demais ao chegar perto da entrada da área. Tanto que, apesar de ter considerável volume de jogo, não conseguiu dar mais do que dois chutes a gol: um de Juan, logo nos primeiros minutos, e outro de Fernandinho, aos 23, mas ambos passaram à direita do gol de Diego.

Além disso, o São Paulo poderia ter chegado ao gol em outras duas oportunidades. Em uma delas, Dagoberto sofreu o tranco na área e caiu. O árbitro não só não deu o pênalti como mostrou o amarelo para o atacante. Mais tarde, Cícero, que entrou no lugar do machucado Fernandinho, chegou a driblar o goleiro, mas o lance estava parado por um impedimento polêmico.

Parando na boa defesa formada por João Filipe e Rhodolfo, o Ceará fez menos ainda. Mal invadiu a área de Rogério Ceni no primeiro tempo. Renunciou a jogar para marcar.

O segundo tempo começou com o São Paulo mais perigoso. A primeira oportunidade foi de Casemiro, de cabeça. Depois, Cícero bateu falta ensaiada de longe e Diego fez sua primeira boa defesa. Na terceira chance, aos 10 minutos, quando a torcida já clamava por Rivaldo, Carlinhos cruzou, Cícero dominou no peito e bateu sem chances para o goleiro.

Quando o Ceará decidiu tentar atacar, o São Paulo matou o jogo. Dagoberto tentou jogada individual e perdeu a bola na entrada da área. Casemiro recuperou na sequência e tocou para Lucas, que chutou de longe, no canto direito baixo de Diego. Gol para afastar a má fase do meia, que até se emocionou na comemoração.

Com a defesa do Ceará escancarada, ficou fácil. Lucas puxou contra-ataque e tocou para Dagoberto na esquerda da área. O atacante dominou mal, mas conseguiu ainda chegar na bola, bater firme e fazer o terceiro.

O quarto gol poderia ter saído num passe de Cícero para Dagoberto, em que o atacante tentou encobrir Diego, mas Egídio tirou com a mão no meio do caminho. Marcelo de Lima Henrique ignorou o pênalti claro. Em outra chance de Dagoberto, ele dominou bonito na área, cortou o marcador e tentou fazer de cavadinha. Diego salvou.

FICHA TÉCNICA

São Paulo 3 x 0 Ceará

São Paulo - Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Casemiro (Jean), Wellington, Carlinhos e Lucas (Rivaldo); Fernandinho (Cícero) e Fernandinho. Técnico - Adilson Batista.

Ceará - Diego; Boiadeiro (Felipe Azevedo), Fabrício, Anderson Luis e Egídio; Edmilson (Roger), Heleno, Michel e Osvaldo; Thiago Humberto (Eusébio) e Marcelo Nicácio. Técnico - Vagner Mancini.

Gols - Cícero, aos 10, Lucas, aos 16, e Dagoberto, aos 19 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Marcelo de Lima Henrique (RJ).

Cartões amarelos - Dagoberto, Edmilson e Heleno.

Renda - R$ 319.440,00.

Público - 23.344 pagantes.

Local - Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Já classificado à próxima edição da Copa Libertadores da América por ser o atual campeão da Copa do Brasil, o Vasco disputa neste segundo semestre o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana pensando apenas na conquista do título. Nesta quinta-feira, na estreia pela competição continental, o primeiro passo para atingir o objetivo foi muito bem dado. No estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, derrotou o Palmeiras por 2 a 0 - gols de Diego Souza e Elton - e conseguiu uma boa vantagem no confronto válido pela fase nacional.

Para chegar às oitavas de final da Sul-Americana, onde começa a disputa internacional para os clubes brasileiros, o Vasco pode perder por até 1 gol de diferença, ou dois se conseguir balançar as redes, na partida de volta, no próximo dia 25, em São Paulo, provavelmente no estádio do Pacaembu. Ao Palmeiras, resta apenas vencer por três ou mais gols de vantagem. Um novo 2 a 0, desta vez para os paulistas, levará a decisão da vaga para a disputa por pênaltis.

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Em campo, as duas equipes não jogaram com suas forças máximas. O Vasco poupou alguns titulares como Felipe (entrou no segundo tempo) e Alecsandro e não teve o zagueiro Dedé, que estava com a seleção brasileira na Alemanha. Já o Palmeiras não contou com o meia chileno Valdivia, cedido à seleção de seu país para um amistoso contra a França, também na Europa.

Com os desfalques e a pouca motivação dos times diante de um estádio vazio (pouco mais de 1.700 pagantes), o que se viu nos primeiros minutos foi um jogo morno, sem muita emoção. Fora alguns lampejos do Palmeiras no ataque, com Kléber e Luan, nada de mais importante aconteceu até os 35 minutos.

A partir de então, a partida melhorou um pouco e depois do Palmeiras perder uma boa chance com o meia Patrik, o Vasco conseguiu abrir o placar. Aos 42 minutos, em um escanteio cobrado por Bernardo pelo lado esquerdo, a bola desviou na primeira trave e bateu no peito do ex-palmeirense Diego Souza, que a viu entrar devagar no gol de Marcos.

Na segunda etapa, com a vantagem no marcador, o Vasco procurou se defender mais e deu espaços para o Palmeiras. Nos primeiros minutos, a equipe paulista teve algumas chances de gol, mas nada que assustasse o goleiro Fernando Prass. Só depois da entrada de Dinei no lugar de Maikon Leite, aos 25, que as oportunidades palmeirenses foram mais perigosas, que exigiram boas defesas do goleiro vascaíno.

Na base dos contra-ataques, puxados na maioria das vezes por Felipe, que havia entrado no lugar de Jumar, o Vasco teve algumas jogadas ofensivas mais relevantes e, assim, fez o segundo gol. Aos 34 minutos, Leandro conseguiu o cruzamento pouco antes da bola ultrapassar a linha de fundo. Ela encontrou a cabeça de Elton, que ainda contou com um desvio de Maurício Ramos para enganar Marcos.

Vitória do Vasco garantida, com uma boa vantagem para o duelo da volta, mas antes os dois times se enfrentam pelo Campeonato Brasileiro, onde ambos estão empatados com 27 pontos. Por coincidência, neste domingo o confronto pela 16.ª rodada, às 16 horas, será novamente em São Januário.

Ficha técnica

Vasco 2 x 0 Palmeiras

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Anderson Martins e Julinho; Rômulo, Jumar (Felipe), Juninho Pernambucano e Bernardo (Leandro); Diego Souza (Victor Ramos) e Elton. Técnico: Ricardo Gomes.

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Henrique (Maurício Ramos), Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Patrik (Vinícius); Luan, Maikon Leite (Dinei) e Kléber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Gols - Diego Souza, aos 42 minutos do primeiro tempo; Elton, aos 34 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Thiago Heleno e Henrique (Palmeiras).

Árbitro - Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS).

Renda - R$ 44.635,00.

Público - 1.707 pagantes.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

O Botafogo estragou a estreia do técnico Cuca no Atlético-MG. Mesmo poupando alguns titulares, o time carioca derrotou o adversário mineiro por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (10), em Ipatinga (MG), e ficou perto da vaga na próxima fase da Copa Sul-Americana. Agora, pode até perder por 1 a 0 no jogo de volta, marcado para acontecer no dia 23 de agosto, no Engenhão, no Rio.

Mais preocupado com a campanha no Brasileirão, no qual o Botafogo ocupa a sexta colocação, o técnico Caio Júnior resolveu poupar três titulares na estreia na Copa Sul-Americana. Assim, o lateral Cortês, o volante Renato e o meia Elkeson não enfrentaram o Atlético-MG nesta quarta-feira, para estarem em boas condições diante do América-MG, sábado, pelo campeonato nacional.

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Do outro lado, o estreante técnico Cuca optou por utilizar força máxima na Sul-Americana, mas fez algumas mudanças em relação ao time que vinha sendo escalado por seu antecessor, Dorival Júnior, dando chance para Réver, Guilherme Santos e Toró. Mas ele viu o Atlético-MG sofrer para conseguir o resultado positivo, assim como acontece também no Brasileirão.

Mesmo com força máxima, jogando em casa e contando com a motivação da estreia de Cuca, o Atlético-MG foi surpreendido pelo Botafogo logo aos seis minutos de jogo, quando o atacante argentino Herrera abriu o placar. Depois, já aos 38, o meia Maicosuel ampliou a vantagem botafoguense. Mas o time mineiro diminuiu ainda no primeiro tempo, com o volante Richarlyson aos 44.

No segundo tempo, Cuca tentou colocar o Atlético-MG no ataque, ao trocar o lateral Guilherme Santos pelo meia-atacante Mancini. Além disso, fez uma mudança na frente, substituindo Magno Alves por Neto Berola. Mas o time mineiro parou nas boas defesas do goleiro Jefferson, que conseguiu garantir a importante vitória em Ipatinga, deixando o Botafogo perto da classificação.

FICHA TÉCNICA:

Atlético-MG 1 x 2 Botafogo

Atlético-MG - Giovanni; Patric (Wesley), Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos (Mancini); Serginho, Toró, Richarlyson e Caio; Magno Alves (Neto Berola) e André. Técnico: Cuca.

Botafogo - Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Léo); Marcelo Mattos, Lucas Zen, Felipe Menezes e Maicosuel (Alexandre Oliveira); Herrera (Alexsander) e Loco Abreu. Técnico: Caio Júnior.

Gols - Herrera, aos seis, Maicosuel, aos 38, e Richarlyson, aos 44 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Paulo Cesar Oliveira (Fifa/SP).

Cartões amarelos - Toró e Lucas Zen.

Cartão vermelho - Toró.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Ipatingão, em Ipatinga (MG).

O meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, mais uma vez, fez a diferença. Ele marcou, de pênalti, o único gol do Flamengo na vitória sobre o Atlético-PR, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (10), no Engenhão, na estreia das duas equipes na Copa Sul-Americana.

Com esse resultado, que acabou com o jejum flamenguista de nunca ter vencido na Copa Sul-AMericana - foi seu sétimo jogo na história da competição -, o Flamengo joga pelo empate no confronto de volta, dia 24 de agosto, na Arena da Baixada, em Curitiba.

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O Flamengo entrou em campo com os astros Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves no banco de reservas, ambos poupados. O Atlético-PR também pisou no gramado do Engenhão sem sua força máxima. Mais preocupado com o Campeonato Brasileiro, no qual seu time luta para sair da zona de rebaixamento, o técnico Renato Gaúcho só escalou dois titulares: o volante Cleber Santana e o atacante Morro Garcia.

O primeiro tempo foi fraco, sem emoção e desinteressante. O Flamengo abusou do direito de errar passes, reclamou de um pênalti não marcado e chegou duas vezes com perigo em chutes do atacante Jael. O Atlético-PR também atacou pouco, contribuindo para um espetáculo sem graça.

"A gente tem de se concentrar mais no passe. Assim, o gol vai sair. O campo molhando também está dificultando", disse o lateral-direito flamenguista Léo Moura, no intervalo. Logo no começo do segundo tempo, a torcida do Flamengo pediu a entrada de Ronaldinho Gaúcho.

Aos 15 minutos, o técnico Vanderlei Luxemburgo finalmente colocou o craque em campo, assim como Thiago Neves e Renato - saíram, respectivamente, David Braz, Diego Maurício e Luiz Antônio. O time do Flamengo, então, melhorou e passou a dominar o jogo.

Assim, era uma questão de tempo para sair o primeiro gol do Flamengo. Com um lindo passe, Ronaldinho Gaúcho deixou Jael em ótima condição, mas o atacante foi derrubado pelo goleiro Santos na área atleticana e o árbitro Ricardo Marques assinalou pênalti. O craque, então, cobrou com perfeição: 1 a 0. Novamente, Ronaldinho Gaúcho deixou o Engenhão como herói flamenguista.

FICHA TÉCNICA:

Flamengo 1 x 0 Atlético-PR

Flamengo - Felipe; Gustavo, David Braz (Ronaldinho Gaúcho) e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Airton, Luiz Antônio (Renato), Botinelli e Junior César; Diego Maurício (Thiago Neves) e Jael. Técnico - Vanderlei Luxemburgo.

Atlético-PR - Santos; Wagner Diniz, Gustavo Araújo, Rafael Santos e Marcelo Oliveira; Wendel (Guerron), Fransérgio, Robston e Cleber Santana; Rodriguinho (Edigar) e Morro Garcia (Renan). Técnico - Renato Gaúcho.

Gol - Ronaldinho Gaúcho (pênalti), aos 37 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Ricardo Marques (MG).

Cartão amarelo - Wendel, Santos e David Braz.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Engenhão, no Rio.

O São Paulo divulgou nesta segunda-feira a lista dos 25 jogadores inscritos para a disputa da Copa Sul-Americana. A grande novidade é a presença de Luis Fabiano, que, mesmo machucado, deixou de fora Willian e Henrique, dupla que está com a seleção brasileira sub-20 na disputa do Mundial da categoria. O São Paulo estreia na competição continental na próxima quarta-feira, às 19h30, contra o Ceará, no Presidente Vargas.

Desta forma, o clube relacionou apenas três jogadores de ataque para a disputa da Sul-Americana: Luis Fabiano, Dagoberto e Fernandinho. Já zagueiros são cinco: Rhodolfo, Xandão, João Filipe, Luiz Eduardo e Bruno Uvini - que herdou a camisa 3. A lista pode ter três alterações até as semifinais.

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Outra ausência importante na lista é Ilsinho, cujo contrato se encerra neste mês de agosto. Como não tem a certeza da permanência do jogador, o clube preferiu por não inscrevê-lo. Dos 25 relacionados, pouco menos que a metade (12) foi revelada no próprio clube. Destes, oito foram promovidos recentemente de Cotia.

Confira a lista dos 25 jogadores inscritos pelo São Paulo na Sul-Americana.

1 - Rogério Ceni

2 - Jean

3 - Bruno Uvini

4 - Rhodolfo

5 - Wellington

6 - Juan

7 - Lucas

8 - Casemiro

9 - Luis Fabiano

10 - Rivaldo

11 - Marlos

12 - Fernandinho

13 - Xandão

14 - Cañete

15 - Denilson

16 - Cícero

17 - Henrique Miranda

18 - Rodrigo Caio

19 - Luiz Eduardo

20 - Carlinhos

21 - João Filipe

22 - Denis

23 - Piris

24 - Léo (goleiro)

25 - Dagoberto

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