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Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira registrou mais uma alta aumento no volume armazenado de água e completou 40 dias só com aumentos, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta segunda-feira (11). O nível de todos os outros mananciais também subiu, exceto o do Rio Claro.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira subiu 0,2 ponto porcentual. Os reservatórios do sistema operam com 32,6% da capacidade, ante 32,4% no dia anterior, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial.

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Com a nova alta, o Cantareira completou 40 dias registrando aumentos consecutivos. A última vez que o manancial ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. No período, o sistema subiu 13 pontos porcentuais. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

Embora tenha registrado aumento em todos os dias de 2016, as chuvas sobre a região estão aquém do esperado. A pluviometria do dia foi de 6,6 milímetros, o que elevou o valor acumulado de chuva para 51,1 mm até o momento. O índice representa apenas 54,6% do volume esperado no período, caso a média histórica de 8,5 mm por dia em janeiro estivesse se repetindo.

Outros fatores, como a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo, ajudam a explicar a recuperação gradual do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015. A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 3,3% da capacidade. Já o terceiro índice está em 25,2%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga subiu pelo segundo dia. Os reservatórios estão com 85,8%, ante 84,3% no dia anterior. O aumento foi de 1,4 ponto porcentual.

O Alto Tietê subiu 0,7 ponto porcentual, passando de 25,7% para 26,4%, já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

O Alto Cotia e o Rio Grande subiram 1,3 e 1,5 ponto, respectivamente, e operam com 93,5% e 96,5%. Já o Rio Claro foi o único a ficar estável, com 76,1%.

O nível do principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, o Sistema Cantareira, continua apresentando aumento. Conforme dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o sistema opera hoje com 32,4% de sua capacidade ante 32,2% de ontem.

Esse índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera o volume morto como se fosse volume útil do sistema. Já segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 3,1% da capacidade ante 2,9% de ontem. Já o terceiro índice está em 25% frente o de 24,9% na mesma base de comparação.

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Nas últimas 24 horas, o Sistema Cantareira captou 6,6 milímetros de água das chuvas. Apesar de este domingo marcar o 39º dia consecutivo de aumento do porcentual, a pluviometria atual está longe de alcançar o patamar histórico. Em janeiro até hoje, a quantidade de água de chuva acumulada no reservatório é de 51,6 milímetros, ou 5,16 milímetros por dia, abaixo da média diária do mês de 8,5 milímetros.

Outros mananciais

Todos os outros sistemas também apresentaram aumento em seus níveis. O maior avanço foi observado no Rio Grande, que abastece 1,5 milhão de pessoas em Diadema, São Bernardo do Campo e parte de Santo André, que passou de 92,2% ontem para 95% hoje. Na sequencia, na mesma base de comparação, ficaram os níveis do sistema Rio Claro (de 73,9% para 76,1%); Guarapiranga (82,4% para 84,3%); Alto Cotia (91% para 92,2%) e Alto Tietê (25,1% para 25,7%).

O número de consumidores da Grande São Paulo multados por gastar mais água agora do que antes da crise hídrica bateu recorde em dezembro. Segundo balanço divulgado na quinta-feira (7), pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), 14% dos clientes receberam a sobretaxa de até 50% na conta no mês passado, maior índice desde a criação da tarifa, em janeiro de 2015.

Os dados mostram crescimento no número de consumidores chamados de "gastões" nos últimos meses, marcados por chuvas acima da média nos principais mananciais que abastecem a Grande São Paulo e pela recuperação do volume morto do Sistema Cantareira, no fim do ano. No primeiro mês da sobretaxa, 8% receberam multa. Até novembro, a Sabesp já havia arrecadado R$ 445,1 milhões com multas. Dezembro ainda não foi divulgado.

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A sobretaxa de 20% ou 50% na conta é cobrada dos clientes que gastam um volume de água superior à média mensal consumida antes da crise (fevereiro de 2013 e janeiro de 2014). Ela chegou a ser anunciada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) em maio de 2014, quando a Sabesp iniciava a captação do volume morto, mas só foi implementada em janeiro de 2015, após a reeleição do tucano. A multa continua em vigor neste ano.

Ao todo, o número de clientes que elevaram o gasto com água em dezembro foi de 23%, o maior patamar de 2015. Mas 9% não foram multados porque consomem menos de 10 mil litros por mês. Esse comportamento resultou em uma queda de quase 10% no volume de água economizado por meio do programa de bônus, que dá descontos de até 30% para quem reduzir o consumo.

Em dezembro, o volume poupado foi de 5,6 mil litros por segundo, ou 15 bilhões de litros, o suficiente para abastecer cerca de 1,8 milhão de pessoas, o equivalente às populações somadas das cidades de Sorocaba, Osasco e Ribeirão Preto, segundo a Sabesp. Em novembro, o índice havia sido de 6,2 mil l/s, ou 16 bilhões de litros. Quanto a sobretaxa foi lançada, a meta era atingir uma economia de até 7,3 mil l/s. O recorde, porém, foi de 6,5 mil l/s, em julho. Desde o início do programa, em fevereiro de 2014, quase 280 bilhões de litros foram economizados, o que equivale a 28% da capacidade normal do Cantareira.

O relaxamento na economia de água, que caiu de 79% para 77% dos consumidores, teve impacto na produção da Sabesp, que subiu de 53 mil l/s, em novembro, para 55,3 mil l/s em dezembro, a maior média do ano. Consequentemente, o número de clientes que receberam descontos caiu de 67% para 64%, o que deve amenizar as perdas de receita da companhia. O Cantareira tinha ontem apenas 2,6% do volume útil.

Na quarta-feira, 6, a reportagem mostrou que a Sabesp deixou de arrecadar R$ 1,2 bilhão em quase dois anos com o programa. A partir deste mês, contudo, os clientes terão de consumir 22% menos água para manter o mesmo benefício na fatura. Agora, quem consumia 20 mil litros antes da crise e podia gastar até 15,6 mil litros para obter o desconto de 30% não poderá exceder 12,5 mil litros. Na prática, o consumidor que antes precisava reduzir o consumo em 20% para ter o bônus de 30% terá agora de economizar 37,5%. Segundo o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o objetivo da mudança é "dar um estímulo extra" para quem pode economizar mais água, e não recompor o caixa da empresa, que teve prejuízo de R$ 580 milhões no terceiro trimestre de 2015.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Considerado o manancial mais importante de São Paulo, o Cantareira registrou aumento no volume armazenado de alta e completou 11 semanas sem sofrer nenhuma queda, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira (7). Dos principais sistemas hídricos, apenas o Rio Grande perdeu água represada.

Responsável por abastecer 5,2 milhões, o Cantareira opera com 31,8% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente informado pela companhia, que considera volume morto como se fosse volume útil do sistema. O aumento em relação ao dia anterior, quando os reservatórios estavam em 31,6%, foi de 0,2 ponto porcentual.

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Este foi o 36º dia consecutivo que o Cantareira registrou ganho na quantidade de água represada - a última vez em que se manteve estável foi em 2 de dezembro, ocasião em que o nível do manancial apontava 19,6%. O sistema também completou 11 semanas sem sofrer nenhuma queda. A última aconteceu no dia 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

O novo aumento aconteceu apesar de não ter chovido sobre a região nos últimos dois dias. Já a pluviometria acumulada na primeira semana de janeiro está aquém do esperado. Foram 36,7 milímetros registrados até o momento, o que representa 61,7% do volume esperado no período, caso a média histórica de 8,5 mm por dia estivesse se repetindo.

Ainda que tenha conseguido emplacar a sequência positiva e opere fora do volume morto desde a semana passada, a situação do Cantareira ainda é crítica. De acordo com o índice que considera a reserva profunda como volume negativo, o manancial opera com apenas 2,6%. Já o terceiro índice está em 24,6%.

Mesmo sem chover na área dos principais mananciais de São Paulo, o Cantareira chegou ao 35º aumento consecutivo do volume armazenado de água, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quarta-feira (6). Outros dois mananciais, entre eles o Guarapiranga, que atualmente abastece o maior número de pessoas na capital e Grande São Paulo, tiveram queda.

Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas, o nível do Cantareira está em 31,6%, ante 31,4% no dia anterior. O aumento foi de 0,2 ponto porcentual. O índice, tradicionalmente informado pela Sabesp, considera o volume morto como se fosse volume útil do sistema.

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Este foi o primeiro dia de 2016 que o sistema não registrou chuva na região. A pluviometria acumulada até o momento, de 36,7 milímetros, está ligeiramente abaixo do esperado: ela representa cerca de 72% da expectativa, caso a média de janeiro, de 8,5 mm por dia, estivesse se repetindo.

Operando fora do volume do morto desde a semana passada, o Cantareira conseguiu emplacar a sequência positiva após chuvas ter acima da média nos meses anteriores, racionamento e redução do consumo. A última vez em que a quantidade de água represada manteve-se estável foi no dia 2 de dezembro, quando o sistema estava com 19,6% da capacidade. Já a última queda registrada foi no dia 22 de outubro, ocasião em que o manancial desceu de 15,7% para 15,6%.

Apesar dos aumentos consecutivos, a situação do Cantareira ainda é crítica. Segundo o índice que considera a reserva profunda como volume negativo do sistema, o Cantareira está com apenas 2,4% da capacidade, contra 2,2% no dia anterior. No terceiro índice, o manancial opera com 24,5%.

 

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga caiu pelo segundo dia seguido. O manancial está com 82,7% da capacidade, ante 84% no dia anterior - uma queda de 1,3 ponto.

Já o Rio Grande sofreu perda de água armazenada pela terceira vez consecutiva e opera com 0,3 ponto a menos do que no dia anterior. O sistema está com 93,2%, contra 93,5% na terça-feira.

Em crise e operando com um volume morto, o Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual e está com 25%. Os Sistemas Rio Claro e Alto Cotia tiveram aumento de 0,1 e 0,4, respectivamente, e registram 74,6% e 90,1%.

Com 13,9% da chuva esperada para o mês de janeiro, o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 5,1 milhões de habitantes da capital, Grande São Paulo e parte do interior, apresentou aumento de 0,2 ponto porcentual no volume de água armazenado nas represas que formam o manancial, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5)  pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). De acordo com o índice, o reservatório opera com 31,4% da capacidade.

É 34º dia seguido de crescimento no manancial. Esta terça-feira também marca uma semana desde a recuperação do volume morto, água que fica abaixo das comportas das represas que formam o sistema e precisavam ser bombeadas. Nesses sete dias, o aumento foi de 2,1 pontos porcentuais.

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O Alto Tietê, também em crise, teve uma elevação de 0,1 ponto porcentual, passando de 24,8% para 24,9% da capacidade. Já a Represa Guarapiranga, que ajuda o Cantareira no abastecimento e é responsável por 600 mil clientes a mais do que o manancial que saiu do volume morto, teve uma queda de 1,9 ponto porcentual no balanço da Sabesp.

Outros mananciais

O Alto Cotia passou de 89,2% da capacidade para 89,7%. O Sistema Rio Grande teve queda, passando de 93,8% para 93,5%, enquanto o Rio Claro está estável em 74,5%.

Após quase um ano e meio, o nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, deixou nesta quarta-feira (30) o volume morto. Segundo relatório da Companhia de Abastecimento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o reservatório chegou aos 29,3% de capacidade de armazenamento, ante 29% ontem, e atingiu o limite entre o volume morto e o volume útil - fato que não ocorria desde 10 de julho de 2014.

A alta ocorreu por conta das constantes chuvas na região do manancial, que fazem com que o nível do reservatório não perca água há dois meses. Nas últimas 24 horas, foram 5,4 milímetros (mm) de chuva acumulada. Em dezembro, são 258,2 mm, já acima da média histórica para o mês, de 219,4 mm.

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O Cantareira é responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de habitantes da capital, de outras cidades da Grande São Paulo, além de parte do interior paulista. Entre os outros mananciais de abastecimento, no Alto Tietê o volume armazenado passou de 23,3% para 23,5% e, no Alto Cotia, de 84,4% para 85,5%. No sistema Rio Claro, o reservatório permaneceu com 71%.

No reservatório da Guarapiranga, que também atende a cidade de São Paulo, o volume caiu de 90,9% para 88,2%, segundo a Sabesp. O sistema Rio Grande também registrou uma redução no volume armazenado de ontem para hoje. A queda no nível de água foi de 96,3% para 95,5%.

Um ano e meio após entrar no volume morto, o Sistema Cantareira deve voltar hoje a operar no azul. Há mais de dois meses sem sofrer queda, o manancial estava ontem a 0,3 ponto porcentual de recuperar o último litro de suas reservas, segundo relatório divulgado pela Sabesp.

"Houve chuva fraca e moderada em diferentes momentos do dia. Como o solo já está bastante encharcado, possivelmente o Cantareira deve sair (do volume morto) amanhã (hoje)", afirmou o meteorologista Marcelo Pinheiro, da Climatempo. A previsão era de mais pancadas durante a madrugada.

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As chuvas acima da média dos últimos meses, o racionamento e a redução do consumo ajudaram na recuperação do manancial, mas as incertezas sobre o comportamento climático e o atraso nas obras para ampliar o estoque da Grande São Paulo devem fazer com que a população sofra cortes no abastecimento pelo terceiro ano consecutivo.

É como se o Cantareira tivesse deixado a UTI, mas continuasse internado sob forte restrição médica, no caso, uma exploração (até 18 mil litros por segundo) limitada à metade da capacidade de produção (36 mil l/s). Embora o sistema inicie 2016 em uma situação melhor do que a de 2015, quando o nível estava 21% abaixo de zero, a quantidade de água armazenada nas represas ainda é 44% menor do que no início da crise hídrica, em janeiro de 2014.

As projeções, contudo, são mais otimistas agora porque, depois de registrar o ano mais seco da história, o Cantareira encerra o último mês de 2015 com uma entrada de água (52 mil l/s) igual à média histórica de dezembro, o que não acontecia desde julho de 2012. Só em novembro e dezembro, meses em que choveu 15% acima do esperado, o Cantareira somou 130 bilhões de litros, mais da metade dos 220 bilhões de saldo acumulado no ano.

Ao longo de 2015, o Cantareira recebeu o dobro do volume de água de 2014. Entraram cerca de 711 bilhões de litros nos reservatórios, o equivalente a 70% da capacidade do sistema, enquanto que no primeiro ano da crise hídrica foram 357 bilhões. Mas só a chuva seria insuficiente para garantir a recuperação parcial do sistema.

Retirada

Cálculos feitos pelo jornal O Estado de S. Paulo a partir de dados da Agência Nacional de Águas (ANA) mostram que se a Sabesp tivesse mantido em 2015 o nível de exploração de água de 2014, o manancial teria perdido 34 bilhões de litros, em vez de ter acumulado 220 bilhões.

Com a política de racionamento, a redução do consumo pela população e a exploração de outros sistemas, a companhia retirou em 2015 40% menos água do manancial do que em 2014.

Quando o Cantareira passou a depender do volume morto, no dia de 10 de julho de 2014, a Sabesp retirava 22 mil l/s das represas, que recebiam dos rios afluentes apenas 6,4 mil l/s. Só naquele mês, o déficit do sistema foi de 50 bilhões de litros. Já em dezembro de 2015, o saldo foi inverso. Entraram 51,9 mil l/s e saíram 15 mil l/s, um saldo de 98 bilhões de litros.

Multa

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que o sistema de "ônus e bônus" na conta de água, prorrogado para 2016, não terá mudanças, mesmo com a recuperação do manancial. "Ambos estão mantidos."

Segundo projeções do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), caso as chuvas fiquem dentro da média nos próximos três meses, o Cantareira deve encerrar março com mais de 40% da capacidade normal. Colaboraram Mônica Reolom e Rene Moreira, especial para a AE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acostumados com o racionamento na capital desde o início da crise hídrica, os paulistanos que descem a serra para passar o ano-novo no litoral também têm levado na bagagem o hábito de economizar água. Só no verão passado, o consumo caiu 9% em relação ao ano anterior. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) espera que o comportamento se repita nesta temporada para conseguir atender um número três vezes maior de pessoas e evitar que as torneiras sequem em pleno calor, que beira os 40 C°.

"No réveillon do ano passado não tivemos problema de abastecimento em nenhuma cidade do litoral, além de casos pontuais. Um componente que ajudou foi o consumo mais módico das pessoas, em função de todo o debate na mídia sobre os recursos hídricos. O resultado até nos surpreendeu. As pessoas estão mais conscientes e o uso racional da água deve se repetir nesta temporada", diz Luiz Paulo de Almeida Neto, diretor da Sabesp no litoral e interior.

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Responsável pelo abastecimento de água dos 16 municípios do litoral paulista, a Sabesp espera que até 3,7 milhões turistas passem a virada do ano na praia, juntamente com outros 2 milhões de habitantes locais. Para dar conta dessa demanda, as estações de tratamento de água vão funcionar 24 horas, com capacidade máxima de produção de 14,8 mil litros por segundo, equivalente à do Sistema Cantareira atualmente.

Ainda assim, afirma o dirigente, se não houver a economia poderá faltar água nos horários de pico de consumo.

Ducha rápida

Um bom exemplo é o do professor Rubens de Freitas Camargo, de 52, anos que está com sua família desde o Natal em São Sebastião, onde pretende ficar até o próximo dia 15. "Não lavamos carro e ficamos pouco tempo no banho. Na verdade, quando chegamos em casa, tomamos um rápido banho de ducha, para também economizarmos energia elétrica", explicou. Ele disse ter observado que seus vizinhos também economizam água.

"Não temos visto pessoas lavando carro na garagem nem tomando banho de mangueira. Ao menos na nossa vizinhança", acrescentou Camargo, que mora no bairro do Morumbi, zona sul da capital, e está passando as férias em sua casa de praia no Pontal da Cruz. Até agora, ele disse que ainda não teve problemas com falta d’água. "Mas percebemos que nesta temporada o número de turistas já é bem maior", contou.

As amigas Talita Mendes, de 15 anos , Geovanna Plínio Nogueira, de 18, e Mayara Rossetto, de 18, todas moradoras do bairro Butantã que passarão o ano-novo em São Sebastião, já foram "intimadas" a economizar água na praia, antes de descerem a serra. "Nossos pais, que chegarão na quinta-feira (dia 31), já nos passaram como primeira regra economizar água", disse Mayara.

Elas contam que não demoram mais do que cinco minutos no banho, mesmo após chegarem da praia e verem a necessidade de lavar os cabelos por causa da água do mar. "Já fiquei sem água por mais de dois dias no apartamento em São Paulo e não quero passar esse sufoco na praia", disse Geovanna.

A Sabesp informou que investiu R$ 78 milhões neste ano em melhorias no abastecimento do litoral e terá 53 caminhões-pipa para casos de emergência.

Preocupação

O valor da conta de água é uma preocupação crescente de moradores e visitantes na Baixada Santista, principalmente, após o recente aumento das tarifas. Em Santos, no bairro do Embaré, um pequeno edifício de nove apartamentos que gasta, em média, 101 m³ de água por mês, adotou medidas para frear o custo, entre elas lavar as áreas comuns do prédio somente um vez na semana.

"Foi uma decisão em grupo, porque todos são afetados. Houve um acordo de que cada morador fará a sua parte, evitando sujar o prédio e, sempre que possível, varrendo uma parte dos corredores, da garagem e da escadaria", explica Cida Senna, subsíndica do condomínio. "Em 2015, a conta de água do prédio subiu de R$ 350 para quase R$ 500, mas a quantidade de água usada por mês é a mesma nos últimos dois anos", diz.

A administração santista tem trabalhado para tentar poupar suas bacias hidrográficas. Um levantamento feito neste ano, coordenado pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente (Semam) e de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), identificou 268,9 m² de áreas com capacidade para captar água da chuva. São telhados de conjuntos habitacionais, prédios públicos, clubes, escolas, shoppings, igrejas e câmpus que podem ser utilizados nesta função.

No bairro do Boqueirão, um shopping instalou recentemente, em aproximadamente 25% de seu telhado, um sistema que capta água da chuva e a transfere diretamente para uma caixa com capacidade para 50 mil litros. "Essa água é exclusiva para limpeza de uma área de aproximadamente 3,5 mil m², da qual fazem parte as calçadas, o estacionamento e os corredores internos, lavados duas vezes por mês. Distribuímos em pontos específicos, com torneiras que permanecem trancadas com cadeados", diz o administrador Julio Ramos.

Em Santos, uma lei entrou em vigor em 22 de dezembro, estabelecendo 10% de desconto no Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) para edificações que instalarem telhado verde em 80% de sua cobertura. Outra medida foi a instalação, em 70% dos 188 chuveiros da orla, de temporizadores que mantêm os equipamentos ligados por somente 15 segundos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com chuva acima da média histórica para o mês de dezembro, falta 1 ponto porcentual para o Sistema Cantareira sair do volume morto - conforme índice inserido em 16 de abril deste ano.

O principal manancial da Grande São Paulo, que abastece 5,2 milhões de pessoas, operava neste domingo (27) com 28,3% de sua capacidade, ante 28% no sábado, segundo dados da Companhia de Abastecimento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O porcentual divulgado neste domingo considera as duas cotas do volume morto.

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O conselho de administração da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) autorizou a companhia a pleitear junto à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) a homologação da continuidade e da atualização do Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água por meio de Concessão de Bonificação na Conta de Água e Esgoto, bem como a continuidade da Tarifa de Contingência.

Em fato relevante publicado nesta quarta-feira, 23, a Sabesp informa que pleiteia a "prorrogação do Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água por meio de Concessão de Bonificação na Conta de Água e Esgoto (bônus) para o final de 2016 ou até que haja maior previsibilidade quanto à situação hídrica, com a atualização do consumo de referência (média do consumo de cada consumidor no período fevereiro/2013 a janeiro/2014)".

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Entre os termos de atualização, a companhia que o consumo de referência de cada cliente seja atualizado pela multiplicação do consumo de referência inicial por 0,78. "O fator de atualização 0,78 é o resultado da divisão entre o consumo total da população atendida pela Sabesp na Região Metropolitana de São Paulo no período recente (outubro/2014 a setembro/2015) e o correspondente consumo no período inicial (fevereiro/2013 a janeiro/2014)", informa a empresa no fato relevante.

Essa atualização, ainda segundo a Sabesp, será aplicada nas contas cujas leituras de consumo ocorram a partir de 1º de fevereiro de 2016. "As demais condições e regras do programa serão mantidas, inclusive o escalonamento das faixas de bonificação de 10%, 20% e 30%", disse a companhia.

A Sabesp também quer a "prorrogação da vigência da tarifa de contingência até o final de 2016, ou até que haja maior previsibilidade quanto à situação hídrica, com a manutenção das condições e regras atuais, inclusive quanto ao escalonamento das faixas, sem atualização do consumo de referência".

Considerado o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, o Sistema Cantareira registrou nesta sexta-feira (18) o 16º aumento consecutivo do nível de água armazenada, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros dois sistemas tiveram alta do volume armazenado, e três recuaram.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 25,6% da capacidade, que considera as duas cotas do volume morto como se fossem volume útil do sistema. A elevação foi de 0,2 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que compõem o sistema estavam com 25,4%.

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O Cantareira atingiu seu maior índice desde que a segunda cota do volume morto foi incluída no cálculo, no ano passado. A última baixa registrada ocorreu há 53 dias. Em 26 de outubro, o nível do sistema desceu de 15,7% para 15,6%.

As altas em novembro e dezembro, porém, não foram suficientes para tirar o sistema do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -3,6% no índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial. Na terceira medição, o Cantareira teve alta de 0,2 ponto porcentual e opera com 19,8%.

Nas últimas 24 horas, choveu 8,4 mm sobre os reservatórios do Cantareira. A precipitação acumulada em dezembro já soma 142,8 mm, 65% da média histórica para o mês, de 219,4 mm.

Redução do racionamento

A Sabesp vai aumentar a captação de água do Cantareira nos próximos dias para aliviar o racionamento imposto à população por meio da redução da pressão durante o período de festas de Natal e réveillon, quando a tendência é de que o consumo aumente.

A Agência Nacional de Águas (ANA), do governo federal, e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), estadual, aceitaram o pedido da empresa para ampliar o limite de retirada de água do manancial dos atuais 13,5 mil para 15 mil litros por segundo na média deste mês, volume suficiente para abastecer até 600 mil pessoas.

Segundo os gestores, a medida visa a amenizar os cortes diários no fornecimento de água, mais longos para quem mora em regiões altas e nos extremos da rede, e não compromete a recuperação do sistema.

Outros mananciais

Em crise severa, o Alto Tietê aumentou de nível pelo sexto dia seguido e opera com 20,8% da capacidade. Esse cálculo considera um volume morto, adicionado no ano passado. No dia anterior, o manancial registrava 20,7%, alta de 0,1 ponto porcentual.

O mesmo aumento teve o Rio Claro, que subiu de 69% para 69,1% da capacidade.

O Guarapiranga, que atualmente socorre o Cantareira e abastece o maior número de paulistas (5,8 milhões), registrou nova queda, de 0,3 ponto porcentual, e está com 85,8% da capacidade.

Outros mananciais que tiveram recuo foram o Alto Cotia e o Rio Grande, cujos níveis desceram 0,2 ponto porcentual e 0,3, respectivamente, deixando-os com 77,4% e 98,5%.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai aumentar a captação de água do Sistema Cantareira nos próximos dias para aliviar o racionamento imposto à população por meio da redução da pressão durante o período de festas de Natal e réveillon. Cerca de 5,2 milhões de pessoas são abastecidas pelo manancial na região metropolitana e a tendência é de que o consumo aumente no verão.

A Agência Nacional de Águas (ANA), do governo federal, e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), estadual, aceitaram o pedido da empresa para ampliar o limite de retirada de água do manancial dos atuais 13,5 mil para 15 mil litros por segundo na média deste mês, volume suficiente para abastecer até 600 mil pessoas.

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Segundo os gestores, a medida visa a amenizar os cortes diários no fornecimento de água, mais longos para quem mora em regiões altas e nos extremos da rede, e não compromete a recuperação do sistema, que subiu 5,8 pontos porcentuais apenas nos últimos 17 dias. Na quinta-feira, 17, o nível do Cantareira chegou a 25,4% da capacidade, considerando as duas cotas do volume morto. Na prática, o manancial ainda tem cerca de 38 bilhões de litros da reserva profunda que não foram recuperados, o que equivale a 3,9% abaixo de zero.

Projeções

Estimativas feitas pelo DAEE mostram que mesmo com o aumento da retirada de água para 15 mil l/s, o Cantareira deve recuperar totalmente o volume morto ainda neste mês. As projeções apontam que o sistema deve encerrar 2015 com 290 bilhões de litros, o que o deixaria ligeiramente acima do nível zero operacional.

Em seu pedido, a Sabesp argumenta que a entrada de água nas represas que formam o Cantareira tem superado a média histórica do mês (5% acima até ontem), fato que não ocorria no manancial desde 2012. Até agora, a vazão afluente aos principais reservatórios está em 49,6 mil litros por segundo, ante uma média histórica de 46,9 mil l/s. Em dezembro de 2014, por exemplo, o índice foi de apenas 12,7 mil l/s.

Caso continue chovendo bem e vazões dos rios permaneçam próximas do esperado, a tendência é de que o novo limite de retirada em 15 mil l/s seja renovado em janeiro. Com esse volume, o Cantareira volta a se aproximar da produção do Sistema Guarapiranga (15,5 mil l/s), que passou a ser o maior fornecedor de água da Grande São Paulo neste ano.

Segundo estimativas feitas pelo DAEE, se o cenário se mantiver no próximo mês, mesmo com o aumento da exploração do sistema, o Cantareira pode encerrar janeiro de 2016 com estoque de 83 bilhões de litros acima de zero, ou seja, 8,5% da capacidade, sem incluir o volume morto, que começou a ser utilizado pela Sabesp em maio de 2014. Embora simbolize uma importante virada na situação hídrica, o índice seria muito inferior ao mesmo período do ano passado, quando a crise foi deflagrada. À época, o manancial tinha 22,2% da capacidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da região metropolitana, registrou alta pelo nono dia consecutivo, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nesta sexta-feira (11). Outros dois sistemas tiveram aumento do volume de água armazenada, um manteve o nível e dois sofreram queda.

Responsável por abastecer cerca de 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 23,2% da capacidade, segundo cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera duas cotas do volume como se fossem volume útil do sistema. A alta foi de 0,3 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que formam o sistema estavam com 22,9%.

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A última baixa do Cantareira foi em 26 de outubro, quando o nível desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva - o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -6,1% no índice negativo, alta de 0,3 ponto porcentual em relação ao dia anterior. Já conforme o terceiro índice, o nível variou de 17,7% para 17,9%.

Em 11 dias, choveu sobre os reservatórios que formam o Cantareira 96,1 mm, 43,8% da média histórica de dezembro, de 219,4 mm.

A chuva tem ajudado na recuperação do sistema, cuja pluviometria superou as expectativas em setembro e novembro. A Sabesp também tem retirado menos água do Cantareira, que teve a vazão reduzida a menos da metade quando comparada ao período antes da crise hídrica, e outros mananciais tiveram de socorrer as áreas que eram atendidas por ele.

Além disso, a companhia passou a reduzir a pressão nas tubulações, o que deixa algumas regiões da cidade sem água por horas. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também oferece bônus para quem conseguir economizar água e aplica multa nos chamados "gastões".

Outros mananciais

Em crise severa, o Alto Tietê registrou o sexto aumento seguido nesta sexta-feira. O sistema, que opera com um volume morto adicionado no ano passado, subiu 0,2 ponto porcentual e está com 18,7% da capacidade, contra 18,5% do dia anterior.

Outro sistema que registrou alta foi o Rio Claro, que subiu de 66,6% para 66,8%. Por sua vez, o Alto Cotia se manteve estável em 78,2%.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na capital e na Grande São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga caiu pelo segundo dia seguido após mais um dia sem chuva e está com 87,3% da capacidade, contra 87,6% do dia anterior.

A queda do nível do Rio Grande foi ainda maior, de 0,5 ponto porcentual. Mesmo assim, o manancial é o que apresenta o maior porcentual entre os seis principais da Sabesp: 98,1%.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou na manhã desta quinta-feira, 10, um acordo firmado entre os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais para que a gestão das águas do rio Paraíba do Sul seja compartilhada entre os três Estados, o governo federal e a Agência Nacional de Água (ANA). A partir de agora, o rio será usado prioritariamente para abastecimento e consumo da população, e não mais para geração de energia hidrelétrica.

O acordo é o primeiro do tipo que prevê compartilhamento de gestão de águas no País e deve beneficiar o abastecimento do sistema Cantareira. O governo de São Paulo poderá fazer uma transposição no Paraíba do Sul para aumentar o volume do sistema que abastece a grande São Paulo. "É um momento histórico. Estamos falando de uma das bacias hidrográficas mais importantes do Brasil que envolvem os três Estados mais populosos. É um grande exemplo de cooperação federativa", disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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A crise hídrica chegou ao Supremo no ano passado, após ação do Ministério Público Federal, que alegava que a medida de captação de águas para o Estado de São Paulo poderia gerar desabastecimento em diversas comunidades do Rio de Janeiro.

"Isso acaba com aquele alarde que os Estados sofrerão com a falta de água. (...) O Brasil é uma República Federativa caracterizada pela união indissolúvel de seus Estados. Então vimos aqui uma solidariedade entre os Estados. E em um plano, digamos, mais elevado, espiritual, esse pacto das águas é um pacto pela vida digna", destacou o ministro Luiz Fux.

No acordo, o governo federal abriu mão da gestão do rio para compartilhar as decisões com os três Estados e com a ANA. A partir de agora, os Estados deverão concordar sobre o uso das águas do rio, respeitados os limites de vazão mínima estabelecidos para os reservatórios.

Assinaram o acordo os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do Rio, Luiz Fernando Pezão, um representante do governador Fernando Pimentel, de Minas Gerais, e integrantes do MPF e da Agência Nacional de Águas.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da região metropolitana, registrou alta pelo oitavo dia seguido, mostram dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nesta quinta-feira, 10. Outros dois sistemas tiveram aumento do volume de água armazenada, um manteve o nível e dois sofreram queda.

Responsável por abastecer cerca de 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 22,9% da capacidade, segundo cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera duas cotas do volume como se fossem volume útil do sistema. A alta foi de 0,5 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que formam o sistema estavam com 22,4%.

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A última baixa do Cantareira foi em 26 de outubro, quando o nível desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva - o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -6,4% no índice negativo, alta de 0,5 ponto porcentual em relação ao dia anterior. Já conforme o terceiro índice, o nível variou de 17,3% para 17,7%.

Em 10 dias, choveu sobre os reservatórios que formam o Cantareira 91,5 mm, 41,7% da média histórica de dezembro, de 219,4 mm.

A chuva tem ajudado na recuperação do sistema, cuja pluviometria superou as expectativas em setembro e novembro. A Sabesp também tem retirado menos água do Cantareira, que teve a vazão reduzida a menos da metade quando comparada ao período antes da crise hídrica, e outros mananciais tiveram de socorrer as áreas que eram atendidas por ele.

Além disso, a companhia passou a reduzir a pressão nas tubulações, o que deixa algumas regiões da cidade sem água por horas. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também oferece bônus para quem conseguir economizar água e aplica multa nos chamados "gastões".

Outros mananciais

Em crise severa, o Alto Tietê registrou o quinto aumento seguido nesta quinta-feira. O sistema, que opera com um volume morto adicionado no ano passado, subiu 0,2 ponto porcentual e está com 18,5% da capacidade, contra 18,3% do dia anterior.

Outro sistema que registrou alta foi o Rio Claro, que subiu de 66,5% para 66,6%. Por sua vez, o Alto Cotia se manteve estável em 78,2%.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na capital e na Grande São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga caiu 0,2 ponto porcentual após mais um dia sem chuva e está com 87,6% da capacidade.

A queda do nível do Rio Grande foi ainda maior, de 0,4 ponto porcentual. Mesmo assim, o manancial é o que apresenta o maior porcentual entre os seis principais da Sabesp: 98,6%.

O Sistema Cantareira subiu pelo 16º dia consecutivo, segundo o relatório diário da Companhia de Abastecimento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O reservatório em crise e responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de habitantes da capital, Grande São Paulo e parte do interior, teve um crescimento de 0,2 ponto porcentual nesta sexta-feira, 4, operando com 19,9% da capacidade.

A chuva de 8,5 milímetros do dia interior impulsionou a melhora. A média esperada de precipitação em dezembro para o manancial é de 219,4 milímetros e, nos quatro primeiros dias deste mês, choveu 28,8 milímetros: 13,1% do aguardado. Antes das altas consecutivas, o Cantareira registrou um mês de quedas no nível das represas que formam o manancial.

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Há mais de um mês o reservatório não registra perda no volume de água armazenada. A última vez foi no dia 26 de outubro, quando o nível do sistema baixou de 15,7% para 15,6%. Considerando apenas os dias em que o sistema teve aumento, a sequência positiva começou no último dia 18, quando o manancial subiu de 17,5% para 17,7%.

No Alto Tietê, que abastece parte da zona leste paulista e de cidades da Grande São Paulo do entorno do manancial como Mogi das Cruzes, Poá, Guarulhos e Ferraz de Vasconcelos, o nível permaneceu estável em 16,1%. Hoje, o reservatório é um dos que mais preocupa a gestão hídrica do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

A Represa Guarapiranga, na zona sul da cidade, apresentou queda de 0,2 ponto porcentual, operando nesta sexta-feira com 87,3% da sua capacidade total. O reservatório socorre o Sistema Cantareira, não tem volume morto e abastece cerca de 5,8 milhões de clientes da Sabesp.

Outros mananciais

No Alto Cotia, o nível passou de 75,7% para 75,5%, o Sistema Rio Grande teve perda de 0,2 ponto porcentual, enquanto o Rio Claro aumentou de 62,7% para 62,8%.

Em mais um dia de chuva, o nível de todos os sistemas hídricos de São Paulo registrou aumento no volume armazenado de água, de acordo com relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta segunda-feira (30). O principal deles, o Cantareira, subiu pelo 13º dia consecutivo e fechou o mês de novembro sem sofrer nenhuma queda.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o Cantareira opera com 19,5% da capacidade, segundo índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. A alta foi de 0,2 ponto porcentual comparado ao dia anterior, quando manancial estava com 19,3%.

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Há mais de um mês o Cantareira não registra perda no volume de água armazenada. A última vez foi no dia 26 de outubro, quando o nível do sistema baixou de 15,7% para 15,6%. Considerando apenas os dias em que o sistema teve aumento, a sequência positiva começou no último dia 18, quando o manancial subiu de 17,5% para 17,7%.

A pluviometria do dia na região foi de 9,1 milímetros. As chuvas superaram a expectativa do mês e têm ajudado na recuperação do Cantareira, que, apesar dos aumentos, ainda não saiu do volume morto. Em novembro, o valor acumulado fechou em 197,6 mm - número superior à média histórica, que é de 160,4 mm.

Além disso, a Sabesp tem retirado menos água do sistema, cuja vazão foi reduzida a menos da metade quando comparada à época antes da crise hídrica. Com isso, outros mananciais tiveram de socorrer as áreas que eram atendidas por ele. A Sabesp também passou a reduzir a pressão nas tubulações, o que deixa algumas regiões da cidade sem água por horas. Além disso, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) oferece bônus para quem conseguir economizar água e a multa os chamados "gastões".

No índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial, o nível do Cantareira subiu 0,1 ponto porcentual e está com -9,8%, ante -9,9% no domingo, 29. Na terceira medição, o manancial também registrou variação positiva e opera com 15,1%. No dia anterior, o índice era de 15%.

Outros mananciais

O Guarapiranga, que atualmente socorre o Cantareira e abastece o maior número de paulistas (5,8 milhões), voltou a subir após oito dias sem variação positiva. O manancial está com 87,3% do volume de água represada: 0,4 ponto a mais do que no dia anterior, quando estava com 86,9%.

Atravessando crise severa, o Alto Tietê aumentou de nível pelo segundo dia e opera com 15,7% da capacidade. Esse cálculo considera um volume morto, adicionado no ano passado. O aumento foi de 0,3 ponto. No dia anterior, o manancial registrava 15,4%.

Proporcionalmente, o Rio Grande foi quem registrou a maior variação positiva, de 1 ponto porcentual, que fez o nível do sistema saltar de 96% para 97%. Tanto o Rio Claro quanto o Alto Cotia subiram 0,4 ponto e operam com 60,3% e 75,5%, respectivamente.

Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira registrou mais uma vez aumento no volume de água represada e completou um mês sem quedas, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira (26). Além dele, apenas o Rio Claro subiu. Outros três mananciais ficaram estáveis e o Guarapiranga, atual responsável por atender o maior número de pessoas, sofreu baixa.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de habitantes, o Cantareira subiu 0,1 ponto porcentual e opera com 19% da capacidade, ante 18,9% no dia anterior. Esse foi o nono aumento consecutivo do sistema. Esse índice tradicionalmente publicado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil do sistema.

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A última vez que o Cantareira registrou queda no seu estoque foi no dia 26 de outubro, exatamente há um mês. Na ocasião, o nível do sistema desceu 0,1 ponto, de 15,7% para 15,6%. A nova alta aconteceu apesar da baixa pluviometria dos últimos dias. Em 48 horas, choveu apenas 0,4 milímetro na região do manancial. No entanto, o valor de chuvas acumuladas no mês supera as expectativas para novembro: foram 174,2 mm, enquanto a média histórica é de 160,4 mm.

Outros fatores também explicam a sequência positiva do Cantareira. Antes da crise, eram retirados cerca de 30 mil litros por segundo do sistema, mas a vazão foi reduzida a menos da metade. Com isso, outros mananciais tiveram de socorrer as áreas que eram atendidas por ele. A Sabesp também passou a reduzir a pressão nas tubulações, o que deixa algumas regiões da cidade sem água por horas. Além disso, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) passou a oferecer bônus para quem conseguisse economizar água e a multar os chamados "gastões".

No índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial, o nível do Cantareira subiu 0,2 ponto porcentual e está com -10,2%, ante -10,4% na quarta-feira, 25. Na terceira medição, o manancial registrou variação positiva e opera com 14,7%. No dia anterior, o índice era de 14,6%.

Outros mananciais

O Guarapiranga, que atualmente abastece o maior número de paulistas (5,8 milhões), caiu. O manancial está com 87,6% do volume de água represada. A redução foi de 0,2 ponto. Na quarta, o manancial estava com 87,8%.

Atravessando crise severa, o Alto Tietê ficou estável pelo segundo dia e permanece com 15,1% do volume armazenado de água. Esse cálculo considera um volume morto, adicionado no ano passado. Alto Cotia e Rio Grande também não registraram variação e estão com 74,7% e 96,1%, respectivamente.

Já o Rio Claro subiu pelo terceiro dia. O aumento foi de 1,4 ponto porcentual, o que fez o nível saltar de 57,3% para 58,7% da capacidade. Após pluviometria de 16,6 mm no dia, o sistema foi o último manancial a superar a expectativa de chuva para novembro. Foram 200,4 mm até o momento, ante 195,8 mm da média histórica.

O Sistema Cantareira, responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, voltou a registrar alta nesta quarta-feira, 25, segundo o relatório diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O nível do manancial cresceu 0,2 ponto porcentual, chegando a 18,9% da capacidade. A pluviometria acumulada de novembro mais do que dobrou e a chuva acumulada do mês é de 174 milímetros.

Dos seis reservatórios que abastecem a Grande São Paulo e parte do interior, dois registraram queda. A Represa Guarapiranga, na zona sul de capital, que hoje abastece mais consumidores da Sabesp do que o Cantareira, caiu novamente, passando de 87,9% para 87,8%. Já o sistema Rio Grande, no ABC paulista, teve decréscimo de 0,2 ponto porcentual e nesta quarta-feira está com 96,1% do nível total. O Alto Tietê, que hoje preocupa mais o governo do Estado do que o Cantareira, permaneceu estável em 15,1%.

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Outros mananciais

Os reservatórios Rio Claro e Alto Cotia também apresentaram elevação. Segundo a Sabesp, eles cresceram 0,1 e 0,4 ponto porcentual, respectivamente, ficando em 57,3% e 74,7%.

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