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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) arrecadou 40% mais dinheiro com a multa para quem aumentou o consumo de água do que deixou de arrecadar com a concessão de bônus para quem economizou o recurso em fevereiro. Foi a primeira vez que a receita com a sobretaxa superou as perdas com os descontos desde o início da crise hídrica.

Segundo a estatal, a receita com a sobretaxa de até 50% na fatura de quem gastou mais água do que antes da crise chegou a R$ 50,8 milhões, enquanto a perda de arrecadação com o bônus de até 30% na fatura foi de R$ 36,3 milhões em fevereiro, primeiro mês após as mudanças que elevaram em 22% a meta de economia para a concessão do benefício aos consumidores.

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Segundo o diretor econômico-financeiro da Sabesp, Rui Affonso, esse resultado inédito e a melhora da situação hídrica da Grande São Paulo a partir de setembro de 2015 levaram a Sabesp a solicitar à agência reguladora do setor (Arsesp) o cancelamento do bônus e da multa a partir de 1º de maio.

"Em nenhum momento criamos a tarifa de contingência (sobretaxa) com objetivo arrecadatório. Tanto é assim que, no primeiro mês em que a tarifa de contingência superou o bônus, nós protocolamos na Arsesp o pedido de suspensão de ambos, reiterando nossa posição."

Os números mostram que, entre janeiro e fevereiro, o valor arrecadado com a multa subiu de R$ 49,6 milhões para R$ 50,8 milhões, enquanto a perda de receita com o bônus caiu 54,3% no período, de R$ 79,4 milhões para R$ 36,3 milhões. Neste balanço, o número de clientes beneficiados caiu de 66% para 44%.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo depois de decretar o fim da crise hídrica no início do mês, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciou na terça-feira, 29, que vai reduzir em 25% os investimentos em água e esgoto para 2016, na comparação com o ano passado, por causa do impacto financeiro provocado pela queda de faturamento com venda de água nos dois últimos anos de seca.

Dados divulgados pela Sabesp durante teleconferência com analistas, investidores e jornalistas sobre o balanço financeiro de 2015 mostram que os recursos aplicados na expansão e melhora dos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto caíram de R$ 2,4 bilhões, em 2015, para R$ 1,8 bilhão neste ano.

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"Daqui para frente o investimento será recuperado, mas gradativamente, exatamente porque dois anos de crise hídrica impactaram a receita da companhia. A Sabesp sempre prima pela busca da sustentabilidade econômico-financeira, de tal maneira que os investimentos possam continuar ao longo do tempo", explicou o diretor econômico-financeiro e de relações com investidores da Sabesp, Rui Affonso.

Pelo segundo ano consecutivo, a maior redução dos investimentos ocorre na coleta e tratamento de esgoto, de R$ 1,1 bilhão para R$ 630 milhões, queda de 45,7%. Em 2015, a Sabesp já havia reduzido pela metade a destinação de recursos para esse setor, que antes da crise costumava concentrar cerca de 65% das aplicações da estatal.

Segundo a Sabesp, por causa da crise iniciada em 2014, a companhia decidiu priorizar os investimentos em água para aumentar a segurança hídrica para os cerca de 20 milhões de clientes da Grande São Paulo. Mesmo assim, os investimentos devem sofrer uma ligeira redução (6,4%), de R$ 1,25 bilhão para R$ 1,17 bilhão.

Nesse orçamento está prevista uma parcela dos investimentos na transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, avaliada em R$ 555 milhões. A obra, que levará 5,1 mil litros por segundo da Represa Jaguari, em Igaratá, para a Atibainha, em Nazaré Paulista, teve início em fevereiro deste ano e tem previsão de entrega em abril de 2017.

Os valores não incluem o investimento feito na construção do Sistema Produtor São Lourenço, obra executada por meio de Parceria Público-Privada (PPP). Só no ano passado, o consórcio responsável pela construção aplicou cerca de R$ 700 milhões no empreendimento, que prevê a captação de até 6,4 mil litros por segundo na Represa Cachoeira do França, em Ibiúna, e uma nova estação de tratamento de água para atender 1,5 milhão de pessoas nas cidades da porção oeste da Grande São Paulo, como Barueri e Cotia.

Lucro

Balanço financeiro divulgado pela Sabesp na semana passada apontou uma queda de 40,6% no lucro da companhia em 2015, na comparação com 2014. O valor, de R$ 536 milhões, é 71% menor do que o registrado em 2013, último ano antes da crise, com R$ 1,9 bilhão de lucro. Os principais motivos da queda foram a redução de 8% no volume faturado de água e a perda de R$ 926 milhões com descontos na conta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo sem chover há dois dias sobre a região, o Cantareira, principal sistema hídrico de São Paulo, voltou a registrar aumento no volume armazenado de água, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta terça-feira (29). Além dele, o Rio Claro também subiu. Alto Tietê e Guarapiranga ficaram estáveis, enquanto Alto Cotia e Rio Grande sofreram queda.

De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõe o Cantareira avançaram 0,1 ponto porcentual em relação ao dia anterior e operam com 65,1% da capacidade. Na segunda, o índice estava em 65%. Esse dado, tradicionalmente divulgado pela companhia, calcula o volume morto como se fosse volume útil do sistema.

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Esta é a 43ª alta consecutiva do manancial, que há mais de cinco meses não registra perda no volume de água represada. O Cantareira caiu pela última vez no dia 22 de outubro. Na ocasião, o nível do sistema baixou de 15,7% para 15,6%.

Com 179,1 milímetros acumulados, o Cantareira superou a expectativa de chuva em março. A média histórica para o mês é de 178 mm, segundo a Sabesp. Apesar do desempenho mensal, a pluviometria dos últimos dias tem sido baixa. Não houve precipitação nas últimas 48 horas e, no domingo, as chuvas somaram apenas 0,1 mm.

O índice que desconsidera o volume morto do sistema aponta o Cantareira com 35,8% da capacidade - 0,1 ponto porcentual acima do dia anterior, quando os reservatórios registravam 35,7%. A mesma variação ocorreu no terceiro índice, segundo o qual o sistema subiu de 50,3% para 50,4%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga se manteve estável em 88,10%. Por sua vez, o Alto Tietê continua com 43,3% - já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo em 2014.

O Rio Grande teve recuo de 0,1 ponto porcentual. Com a baixa, o nível do sistema passou de 97,1%para 97%. Já o Alto Cotia caiu 0,2 ponto e opera com 100,7% da capacidade.

Apenas o Rio Claro registrou aumento de água represada. A variação positiva foi de 0,1 ponto, o que fez o manancial passar de 101,9% para 102%.

As novas regras para captação de água no Sistema Cantareira, que abastece grande parte da Região Metropolitana de São Paulo, serão discutidas até 2017. O cronograma de renovação da outorga divulgado nesta segunda-feira, 28, pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) prevê a publicação definitiva da nova outorga até 31 de maio do próximo ano. Até lá, serão cumpridas nove etapas de discussões e estudos.

A última autorização à Sabesp para captar a água do Cantareira foi dada em agosto de 2004 e venceria em agosto de 2014, mas a crise hídrica que chegou a ameaçar o sistema de colapso em 2015 fez com que o prazo da outorga fosse estendido, inicialmente para outubro de 2015, depois para maio de 2017. No ano passado, o Cantareira quase secou depois que a Sabesp foi autorizada a usar o chamado volume morto para não deixar a Grande São Paulo sem água.

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A primeira etapa para a renovação será no dia 30 de abril, com a apresentação dos dados uniformizados sobre a série de vazões, demandas e qualidade da água. Em julho, serão realizadas reuniões técnicas entre representantes da Região Metropolitana de São Paulo e do Consórcio das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), as duas partes que disputam o uso da água.

A vazão efluente do Cantareira garante também o abastecimento das regiões de Campinas e Piracicaba, no interior do Estado. As discussões devem definir quanto de água do sistema vai para cada região. Estão previstas duas audiências públicas para discutir as propostas.

Nesta segunda-feira, 28, o Consórcio PCJ voltou a defender a liberação de um volume maior de água para atender a forte demanda das cidades do interior atendidas pelas bacias, por causa da necessidade de garantir crescimento populacional e econômico. A nota pondera, no entanto, que a maior liberação de água não deve desamparar o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo.

O Cantareira, principal sistema de abastecimento da Grande São Paulo, atingiu 65% de sua capacidade nesta segunda-feira (28) de acordo com relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A alta de 0,2 ponto porcentual nas últimas 24 horas é a 42ª seguida no sistema, que há mais de cinco meses não apresenta perda de sua capacidade. O índice leva em consideração o volume morto como volume útil do manancial. Além do Cantareira, o Guarapiranga também melhorou seu índice, em 0,5 ponto porcentual, alcançando 88,1%.

Nas últimas 24 horas, não choveu na região do Cantareira. Entretanto, no sábado, 26, o manancial bateu a média histórica de chuvas para o mês de março, que é de 178 milímetros. O acumulado é de 179,0 milímetros. Sem considerar o volume morto, o sistema opera com 35,7%, também 0,2 ponto porcentual a mais do que o dia anterior. Em 1º de janeiro de 2016, esse índice era de 0,7 %.

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Usado como alternativa ao Cantareira durante a crise hídrica, o Guarapiranga está melhorando seu índice há cinco dias. As chuvas para o mês devem ser, entretanto, abaixo do esperado. A média é de 229,5 milímetros para março, mas, até esta segunda, choveu apenas 173,4 milímetros.

Os outros quatro mananciais que abastecem a Grande São Paulo não registraram alta nas últimas 24 horas. O Alto Tietê caiu 0,1 ponto porcentual e trabalha com 43,3%. O Alto Cotia caiu 0,2 ponto porcentual, indo a 100,7%; e o Rio Claro, 0,1 ponto, atuando com 101,9%. O Rio Grande se manteve estável nos 97,1%.

O sistema hídrico Cantareira, o principal de São Paulo, subiu pelo 40º dia seguido e atingiu hoje 64,5% de sua capacidade ante 64,1% de ontem, de acordo com informações divulgadas neste sábado (26) pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse índice tradicionalmente considera as reservas profundas como se fossem volume útil.

A pluviometria do sistema Cantareira atingiu 13,5 milímetros e levou ao acumulado de 179 milímetros em março, acima da média histórica para este mês que é de 178 milímetros.

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Outros quatro sistemas também registraram elevação de suas capacidades: sistemas Alto Tietê, Guarapiranga, Alto Cotia e Rio Grande. O Rio Claro não apresentou variação. O Alto Tietê passou de 43,1% da capacidade na sexta-feira para 43,3% hoje, enquanto o Guarapiranga avançou de 87,2% para 87,5% no período. O sistema Alto Cotia variou de 100,7% para 100,9% e o Rio Grande oscilou de 95,8% para 96,8%. O sistema Rio Claro manteve a marca de 102,2%.

Uma das principais obras do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar nova crise hídrica em São Paulo está travada por questões ambientais. Parecer elaborado pela Fundação Florestal afirma que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre a transposição do Rio Itapanhaú para o Sistema Alto Tietê não dimensiona o real impacto da obra na região preservada nem aponta medidas de redução de danos.

A obra, que vai transpor por tubos até 2,5 mil litros por segundo do Ribeirão Sertãozinho, formador do Itapanhaú, para a Represa de Biritiba-Mirim, atinge um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica do Estado: os núcleos Bertioga e Padre Dória do Parque Estadual da Serra do Mar, o Parque Estadual Restinga de Bertioga, a Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha Litoral Centro e a APA Várzea do Tietê. São regiões consideradas sensíveis e de enorme variedade de vegetação, incluindo florestas, restinga e mangues. Ali também estão presentes diversas nascentes.

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O parecer entregue no começo do ano à Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb), responsável por liberar a obra, aponta que o EIA não dá condições para prosseguimento do licenciamento. "São ainda desconhecidos e incalculáveis os efeitos da transposição do Rio Itapanhaú e de sua consequente redução de vazão, que provocará o avanço da cunha salina", aponta o documento, assinado pela assessora técnica Lélia Marino.

"Em face não só da insuficiência de informações ambientais imprescindíveis para sustentar a previsão de impactos do EIA, mas também da falta de propostas de ações mitigadoras para muitas das alterações previstas pelo próprio empreendedor, conclui-se que o estudo apresentado deixa de cumprir seu objetivo de avaliar as consequências ambientais da realização das obras", continua. E conclui: "Em que pese o caráter de relevância, emergência e excepcionalidade de que se reveste o projeto apresentado, essa insuficiência de informações impossibilita também propor que sejam impostas ao empreendedor condicionantes para a emissão de licença prévia".

O texto foi encaminhado à Cetesb, que deve analisar o pedido de licenciamento ambiental, pelo então diretor da Fundação Florestal Luiz Fernando Rocha (ele deixou o cargo na quarta, atendendo à decisão do Supremo Tribunal Federal de que membros do Ministério Público não podem ocupar outra função pública).

Conforme o Estado apurou, 15 dias depois, em 26 de janeiro, Rocha, a secretária do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, além de técnicos da Cetesb e da Sabesp foram convocados para uma reunião no Palácio dos Bandeirantes para tratar da obra.

Grupo de trabalho. Em 2 de fevereiro, foi criado um grupo de trabalho para reanalisar o EIA e informações adicionais fornecidas pela Sabesp, que divulgou três relatórios complementares após o parecer da fundação. O promotor Ricardo Castro, do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público Estadual, acompanha o processo de licenciamento e disse que aguarda o novo parecer. "Ainda não houve o convencimento da viabilidade ambiental da obra", disse.

A Secretaria do Meio Ambiente, à qual a Fundação Florestal é subordinada, informou por meio de sua assessoria de imprensa que o parecer apresentado era inicial e não foi "contrário à obra, mas a alguns aspectos de sua execução". Segundo a nota, isso é uma ocorrência comum em qualquer tipo de empreendimento em processo de licenciamento. "A partir deste parecer, o empreendedor apresentou novas informações e foi criado um grupo de trabalho para seguir a análise do processo."

Nas últimas 48 horas, apesar de praticamente não ter chovido nos principais mananciais que abastecem a Grande São Paulo, os índices de armazenamento se mantiveram estáveis ou melhoraram, de acordo com relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), nesta sexta-feira (18). O destaque continua para o Cantareira, que subiu 0,2 ponto porcentual, passando de 62,7% para 62,9%, na sua 32ª alta consecutiva. O índice considera o volume morto como volume útil do sistema.

Os outros dois principais sistemas que abastecem a região metropolitana, o Guarapiranga e o Tietê, se mantiveram estáveis, com 87,6% e 43,3%, respectivamente. Sem considerar o volume morto, o Cantareira, responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas, também teve alta de 0,2 ponto porcentual, chegando a 33,6%.

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O único reservatório que registrou chuva foi o Rio Claro, com pluviometria de 5,2 milímetros nas últimas 24 horas. Ele passou de 100,1% para 100,3% de sua capacidade. O Cantareira registrou apenas 1,1 milímetro de chuva nos últimos 5 dias, acumulando 154,3 milímetros. A média histórica do mês do março, considerado o último do período chuvoso, é de 178 milímetros.

Outros mananciais

Os outros dois sistemas que abastecem a Grande São Paulo, o Alto Cotia e o Rio Grande, registraram baixa nos seus índices nas últimas 24 horas. O primeiro passou de 97% para 96,8%, e o segundo, de 101,4% para 101,1%.

O Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, teve alta pelo 31º dia seguido. De acordo com relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) nesta quinta-feira (17) o manancial subiu 0,2 ponto porcentual, atingindo 62,7% de sua capacidade. O índice divulgado considera o volume morto como volume útil do sistema.

Sem considerar o volume morto, o Cantareira também melhorou, com aumento de 0,2 ponto porcentual. O manancial passou de 33,2% para 33,4%. O terceiro índice também aponta aumento de 0,2 ponto porcentual, registrando 48,5% da capacidade.

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Não choveu no manancial no período. Já em todo o mês, choveu 15,3 mm na região do manancial. A média histórica para março é de 178 mm.

Outros sistemas

Além do Cantareira, apenas o Guarapiranga e o Rio Claro registraram alta em seus volumes nesta quinta. Os mananciais operam, respectivamente, com 87,6% e 100,1% de suas capacidades. O Alto Tietê (43,3%) e o Rio Grande (97%) ficaram estáveis, enquanto o Alto Cotia perdeu 0,4 ponto e opera com 101,4%.

O Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, teve alta pelo 30º dia seguido. De acordo com relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) nesta quarta-feira (16) o manancial subiu 0,3 ponto porcentual, atingindo 62,5% de sua capacidade. O índice divulgado considera o volume morto como volume útil do sistema.

Sem considerar o volume morto, o Cantareira também melhorou, com aumento de 0,2 ponto porcentual. O manancial passou de 32,9% para 33,2%. Já o terceiro índice aponta aumento de 0,2 ponto porcentual, registrando 48,3% da capacidade.

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No período, a pluviometria no Cantareira foi de 1,1 milímetro. No mês, choveu 15,3 mm na região do manancial.

Outros sistemas

Apenas o Guarapiranga registrou alta em seu volume nesta quarta. O manancial opera com 87,5% de sua capacidade, 0,2 a mais do que no dia anterior. O Alto Tietê ficou estável em 43,3%. Outros sistemas, como Alto Cotia (101,8%), Rio Grande (97%) e Rio Claro (100%) perderam volume.

O Cantareira, considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, registrou mais um aumento no volume armazenado de água, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta quinta-feira (10). O Alto Tietê e Guarapiranga também registraram alta. O Alto Cotia foi o único a sofrer queda.

Os reservatórios que compõe o Cantareira operam com 59,5% da capacidade: 0,3 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, quando o nível do manancial estava em 59,2%, de acordo com a Sabesp. Esse índice tradicionalmente divulgado pela companhia considera o volume morto como se fosse volume útil do sistema.

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Há mais de quatro meses, o Cantareira não registra perda no volume de água represada. A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o sistema desceu de 15,7% para 15,6%.

Não choveu sobre a região do Cantareira nas últimas 24 horas. Nos primeiros dez dias de março, no entanto, a precipitação acumulada já soma 103,9 milímetros - cerca de 58% do volume de chuva esperado para o mês inteiro, de 178 mm.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,3 ponto porcentual e passou de 30% para 30,3%. Já o terceiro índice, que era de 45,8%, foi para 46,1%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga subiu pelo terceiro dia consecutivo. A alta foi de 0,3 ponto porcentual. Segundo a Sabesp, o sistema opera com 84,4% da capacidade, ante 84,1% no dia anterior.

O nível do Alto Tietê pelo 24º dia, de 40,6% para 40,8%: aumento de 0,2 ponto porcentual. O índice considera um volume morto acrescentado em 2014.

O Sistema Alto Cotia foi o único a sofrer queda. O nível do manancial desceu de 101,6% para 101,4% após um dia sem chuva na região. Já o Rio Claro e o Rio Grande ficaram estáveis em 97,9% e 93,5%, respectivamente.

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) decretou na segunda-feira (7) o fim da crise hídrica em São Paulo, pouco mais de dois anos após seu início declarado. Em evento na capital paulista, o governador disse que a "questão da água está resolvida" e justificou o anúncio dizendo que o Sistema Cantareira, o mais afetado pela seca, chegou a quase 60% da capacidade. Esse índice, contudo, inclui as duas cotas do volume morto do manancial, cuja autorização para captação foi suspensa na segunda-feira pelos órgãos reguladores do sistema.

"A questão da água está resolvida, porque nós já estamos chegando a quase 60% do Cantareira e 40% do Alto Tietê. Isso é água para quatro, cinco anos de seca", afirmou Alckmin durante palestra na Associação Comercial de São Paulo, no centro da capital paulista. "E teremos, a partir do ano que vem, uma superestrutura em São Paulo. A região metropolitana estará bem preparada para as mudanças climáticas", completou, referindo-se às obras do Sistema São Lourenço e da transposição de água do Paraíba do Sul para o Cantareira, previstas para 2017, que devem trazer para a Grande São Paulo mais 11,5 mil litros por segundo, o suficiente para atender 3,4 milhões de pessoas.

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Segundo balanço divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Cantareira tinha na segunda-feira 58% da capacidade, incluindo a reserva profunda. Sem o volume morto, o índice era de 28,7%, patamar que não era atingido desde 22 de dezembro de 2013, antes de a crise ser anunciada. Sem contar a fase crítica, contudo, é o nível mais baixo para o início de março desde 2004, quando o sistema também sofreu estiagem. Março marca o fim do período chuvoso, que começa em outubro.

Uma resolução conjunta assinada ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), subordinado a Alckmin, revogou as autorizações concedidas à Sabesp em julho e novembro de 2014 para captar as duas cotas do volume morto do Cantareira. Ambos afirmam de que não há previsão de que seja necessário usar a reserva novamente. Na prática, a medida faz com que os 287,5 bilhões de litros extras só voltem a ficar disponíveis para captação mediante nova autorização dos órgãos.

Em entrevista concedida há três semanas, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, defendeu que o volume morto fosse incorporado ao sistema e disse que a crise hídrica ainda não havia acabado. Mas em entrevista publicada ontem pelo jornal Diário do Grande ABC, ele também decretou o fim do problema de abastecimento. Questionada pela reportagem, a Sabesp afirma que, mesmo sem contar com a reserva profunda, a quantidade de água nas represas hoje já supera março de 2014, quando o sistema tinha 15,8% na mesma data.

A companhia destacou ainda a volta das chuvas acima da média no Cantareira, que elevaram em 55,4% a entrada de água no sistema na primeira semana de março, em relação à média histórica do mês. Na comparação com março de 2014, o pior da história, o avanço é de 441,8%. Apesar do declarado fim da crise, a Sabesp não decidiu se vai acabar com o programa de bônus para quem economiza água e com a multa para quem aumenta o consumo.

Prematuro

Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que a situação hídrica hoje é "mais confortável" do que nos dois últimos anos, mas que decretar o fim da crise é "prematuro". "Historicamente, o Cantareira tem muito mais do que 30% nesta época do ano. Antes da crise, em 2013, eram 57%. Não considero um nível de segurança, uma vez que estamos no fim do período chuvoso e o prognóstico do segundo semestre é de redução do volume de chuvas com o fim do El Niño", disse Pedro Côrtes, especialista em recursos hídricos e professor da Universidade de São Paulo (USP).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Cantareira, considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, registrou mais um aumento no volume armazenado de água, segundo informa relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta segunda-feira, 7. Já os Sistemas Guarapiranga, Alto Cotia e Rio Grande sofreram queda.

De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 58% da capacidade: 0,6 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, quando estavam com 57,4%. Esse índice tradicionalmente divulgado pela companhia considera o volume morto como se fosse volume útil do sistema.

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Esta é a 21ª alta consecutiva do manancial, que há mais de quatro meses não registra perda no volume de água represada. A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o sistema desceu de 15,7% para 15,6%.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,6 ponto porcentual e passou de 28,1% para 28,7%. Já o terceiro índice, que era de 44,3%, subiu 0,6 ponto, para 44,9%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga sofreu a terceira queda seguida. A baixa foi de 1,9 ponto porcentual. Segundo a Sabesp, o sistema opera com 83,3% da capacidade, ante 85,2% no dia anterior. O Alto Cotia também caiu pelo terceiro dia, de 103,2% para 102,5%.

O Rio Grande também caiu e está em 93,8%, 0,4 ponto a menos do que no dia anterior.

Por sua vez, o nível do Alto Tietê subiu 0,9 ponto, de 38,6% para 39,5%. O índice considera um volume morto acrescentado em 2014. Já o Sistema Rio Claro registrou aumento de 2,3 ponto porcentual e opera com 97,6% da capacidade.

Após altas consecutivas por mais de 15 dias, o Sistema Cantareira acumula dois dias seguidos de estabilidade, segundo o relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira (3). O manancial permanece em 54,6%. Os outros cinco reservatórios apresentaram alta.

O Alto Tietê também em crise, teve aumento de 0,8 ponto porcentual, atingindo 36,8% da capacidade. O sistema que abastece as cidades da região de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e bairros da zona leste da capital paulista, preocupa o governo paulista mais do que o Cantareira.

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A Represa Guarapiranga, que ajuda outros mananciais teve um aumento de 1,5 pontos porcentual, atingindo 84,7%. O Alto Cotia subiu de 100,9% para 101,8%, o Rio Grande passou de 93,3% para 93,8% e o Rio Claro saiu de 94,2% e chegou a 94,5%.

Após inundar ruas e imóveis em Ribeirão Pires e ser temporariamente embargada pela prefeitura, a transposição de água da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê virou um arriscado ponto de lazer e esporte de aventura para os moradores da cidade do ABC paulista. A obra foi feita pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e inaugurada em setembro de 2015 pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar o rodízio oficial no abastecimento de água da região metropolitana.

Desde meados de dezembro do ano passado, quando a transposição atingiu 100% da capacidade de transferência, crianças e até adultos têm aproveitado a força dos 4 mil litros de água bombeados por segundo para nadar e praticar a modalidade "boia cross", em que a pessoa desce o rio sobre uma boia, sem equipamentos de proteção. A diversão ocorre aos finais de semana em dias de calor no canal construído pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) para evitar o assoreamento do Rio Taiaçupeba-Mirim com a transposição da Billings.

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"Depois de tanto problema, o canal virou agora a grande atração da molecada. Nos finais de semana isso aqui enche de gente . Acho um pouco perigoso porque o pessoal fica muito perto do local onde a Sabesp lança a água", disse o representante comercial Sérgio Leão, de 42 anos, morador vizinho ao canal. A Sabesp informou que entrará em contato com o DAEE e com a Prefeitura de Ribeirão Pires para discutir a instalação de placas de sinalização ao longo do canal, alertando para o risco de balneabilidade no local.

Em outubro, a reportagem revelou que duas semanas após ter sido inaugurada por Alckmin com quatro meses de atraso, a transposição de água da Billings para o Alto Tietê foi paralisada para que o DAEE fizesse o desassoreamento e a canalização do Rio Taiaçupeba-Mirim no local de lançamento da água. À época, a Prefeitura de Ribeirão Pires havia embargado a obra porque o bombeamento inundou ruas e imóveis do bairro Ouro Fino.

Após acordo entre a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a Sabesp e o DAEE, o bombeamento foi retomado em outubro com apenas 1 mil litros por segundo, 25% da capacidade, até que as obras para mitigar os impactos da transposição fossem concluídas. A transferência de água foi elevada gradativamente até atingir plena carga no dia 11 de dezembro, segundo a Sabesp. A obra custou cerca de R$ 130 milhões e havia sido prometida por Alckmin para maio de 2015.

A água é captada pela companhia do Sistema Rio Grande, braço da Billings que não sofreu com a estiagem, para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, onde fica a estação de tratamento de água do Sistema Alto Tietê, que abastece a porção leste da Grande São Paulo. O líquido percorre cerca de 11 km por uma tubulação construída pela Sabesp até ser lançada no Rio Taiaçupeba-Mirim, onde segue por mais 11 km até a Represa Taiaçupeba. Segundo o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, essa é a principal ação emergencial para evitar o rodízio na capital e ajudar a recuperar o nível do Sistema Alto Tietê.

Após um ano em vigor, a multa para quem aumentou o consumo de água durante a crise hídrica já rendeu R$ 549,3 milhões para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O valor arrecadado com a medida desde fevereiro de 2015 corresponde a quase 100% do custo total da obra de transposição de água da bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira - R$ 555 milhões -, iniciada neste mês e prevista para abril de 2017.

A sobretaxa de até 50% na conta de quem não reduziu o gasto com água na Grande São Paulo em relação à média de consumo antes da seca entrou em vigor em janeiro de 2015, auge da crise hídrica, com reflexo sobre as faturas de fevereiro. Em janeiro passado, segundo a Sabesp, 23% dos clientes elevaram o consumo. Destes, 14% pagaram uma sobretaxa que chegou a R$ 49,6 milhões de receita. Os outros 9 pontos porcentuais não foram multados porque consumiram menos de 10 mil litros no mês ou pagam tarifa social. Os dados de fevereiro serão divulgados neste mês.

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O valor arrecadado em janeiro com a multa para os chamados "gastões" foi o quarto maior em 12 meses de vigência da medida. O recorde foi registrado em dezembro passado - R$ 54,6 milhões. Embora ajude a recompor o caixa da Sabesp, que anunciou prejuízo financeiro de R$ 580 milhões no terceiro trimestre de 2015, a sobretaxa ainda está longe de repor a perda de receita com o programa de bônus, que dá desconto de até 30% para quem reduz o consumo de água.

Só nos últimos 12 meses, a companhia deixou de arrecadar R$ 937,9 milhões com a medida, que estimulou a população a poupar 192 bilhões de litros em 2015, segundo dados da empresa. Desde que o bônus foi criado, em 1º de fevereiro de 2014, a Sabesp já perdeu R$ 1,38 bilhão em receita. À época, o Cantareira tinha 21,9% da capacidade normal, sem considerar as duas cotas do volume morto dos reservatórios. Ontem, o índice era de 23,7% da capacidade.

Mudança

A tendência é de que a diferença entra a perda de receita com o bônus e a arrecadação com a multa diminua nos próximos meses por causa da melhora dos níveis dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo, que provoca um relaxamento na economia espontânea de água, e da alteração feita no cálculo para a concessão de bônus. Em janeiro, após o Cantareira recuperar o volume morto, a Sabesp prorrogou a multa e o bônus, mas reduziu em 22% a meta de consumo para conceder o desconto.

Na prática, quem tinha um gasto médio antes da crise de 20 mil litros por mês precisava consumir menos de 16 mil litros (redução de 20%) para obter desconto de 30% na conta. Pela nova regra, o valor de referência caiu para 15,6 mil litros. Ou seja, para conseguir o mesmo desconto, o cliente tem de consumir menos de 12,5 mil litros.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada na semana passada, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, disse que ainda não há previsão para encerrar a política de multa e de desconto para estimular a economia de água. "Temos de ter um pouco de prudência. Quando estivermos em condições normais, nossa posição será para eliminar tanto o ônus quanto o bônus", disse Kelman, que não revelou o que seriam "condições normais".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em mais um dia de chuva, o nível de todos os sistemas hídricos de São Paulo registrou aumento no volume armazenado de água, de acordo com relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta segunda-feira (29). O principal deles, o Cantareira, subiu pelo 14º dia consecutivo e fechou o mês de fevereiro sem sofrer nenhuma queda.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira opera com 53% da capacidade. A alta foi de 0,4 ponto porcentual comparado ao dia anterior, quando o manancial estava com 52,6%. Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

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Em janeiro, o volume acumulado do Sistema havia fechado em 45,4% - elevação de 7,6 pontos porcentuais em fevereiro. A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%.

Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira apenas 14,3 mm. Com 236,4 mm acumulados, o sistema superou a média histórica de precipitação para o mês (202,4 mm).

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,3 ponto porcentual e passou de 23,4% para 23,7%. Já o terceiro índice, que era de 40,7% neste domingo, 28, atingiu 41%.

Outros mananciais

Também teve acréscimo o Sistema Alto Cotia, que opera com 100,7% ante 100% do dia anterior. O aumento de 0,7 ponto porcentual se deu após chover 33 mm sobre os reservatórios.

Dos seis sistemas de abastecimento, cinco registraram pluviometria acumulada em fevereiro acima do esperado. O único que não ultrapassou a média histórica do mês foi o Sistema Alto Cotia, onde choveu 116,8 mm no período. O volume, no entanto, não foi suficiente para superar a marca histórica: 179,4 mm.

Usado para socorrer o Cantareira, o Guarapiranga teve alta de 1,3 ponto porcentual e variou de 84,3% para 85,6%. O sistema localizado na zona sul da capital superou a expectativa de chuva para fevereiro. A precipitação acumulada é de 276,4 mm, enquanto a média histórica é de 192,9 mm.

Por sua vez, o nível do Alto Tietê aumentou 0,8 ponto porcentual e passou de 32,7% para 33,5% nesta segunda-feira. Os porcentuais consideram o volume morto adicionado em 2014. Na região do reservatório, choveu 222 mm em fevereiro - o esperado era 194,4 mm.

O nível dos Sistemas Rio Grande e Rio Claro também subiu. Nas últimas 24 horas, a pluviometria acumulada no Rio Claro levou o manancial a superar a média histórica para o mês. As chuvas abasteceram os reservatórios com 65,2 mm, e o nível fechou fevereiro com 242,6 mm de pluviometria, ante 238,3 mm da marca esperada.

O Rio Claro teve o maior aumento entre todos os sistemas (8,2 pontos porcentuais) e opera com 91,4%, contra 83,2% deste domingo, 28. Já o Rio Grande subiu 1,9 ponto porcentual, atingindo 90,3% da capacidade - antes, acumulava 88,4%.

O Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo, subiu novamente nesta sexta-feira (26) e registrou o 11º aumento do nível de água, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Alto Tietê e o Guarapiranga também tiveram alta do volume armazenado, enquanto o Alto Cotia, o Rio Grande e o Rio Claro se mantiveram estáveis.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 52,2% da capacidade, elevação de 0,5 ponto porcentual em relação ao dia anterior, quando estavam com 51,7%. Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

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A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%. Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira apenas 1,3 mm. No entanto, com 210,5 mm acumulados, o sistema já superou a média histórica de precipitação para o mês (202,4 mm).

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,6 ponto porcentual e passou de 22,4% para 22,9%. Já o terceiro índice, que era de 40% nesta quinta-feira, 25, atingiu 40,4%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira, o Guarapiranga teve alta de 0,3 ponto porcentual e variou de 84,3% para 84,6%. O sistema localizado na zona sul da capital também superou a expectativa de chuva para fevereiro. A três dias do fim do mês, a precipitação acumulada é de 232 mm, enquanto a média histórica é de 192,9 mm.

Por sua vez, o nível do Alto Tietê aumentou 0,3 ponto porcentual e passou de 32,2% para 32,5% nesta sexta-feira. Os porcentuais consideram o volume morto adicionado em 2014. Até o momento, choveu 170,9 mm em fevereiro - o esperado é 194,4 mm.

Já os Sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro mantiveram o volume de água armazenada e operam com 100,2%, 88,7% e 83,8%, respectivamente, nesta sexta-feira. Nenhum deles conseguir bater a média histórica de chuvas de fevereiro.

A quatro dias do fim de fevereiro, o nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, registrou o 10º aumento consecutivo nesta quinta-feira (25) após fortes chuvas que superaram a média esperada para fevereiro. Outros três reservatórios também tiveram aumento de nível e dois permaneceram estáveis.

Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), choveu 24,9 mm nas últimas 24 horas na região do Cantareira. Com as fortes precipitações, o manancial ultrapassou a média histórica de pluviometria do mês, alcançando 209,2 mm, ante 202,4 mm esperados.

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O Cantareira opera com 51,7% da capacidade, contra 51,1% do dia anterior, um aumento de 0,6 ponto porcentual. Esses valores, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,6 ponto porcentual e passou de 21,8% para 22,4%. Já o terceiro índice atingiu 40%, ante 39,5% do dia anterior.

Outros mananciais

Responsável por socorrer o Cantareira durante a crise da água, o Guarapiranga registrou acréscimo de 0,2 ponto porcentual após chuvas de 18,2 mm, atingindo 84,3%, contra 84,1% desta quarta-feira, 24.

Também registrou aumento o Alto Tietê, que opera com 32,2%. O nível subiu 0,3 ponto porcentual, deixando o patamar de 31,9%.

Nas últimas 24 horas, a precipitação mais volumosa se deu nos reservatórios do Sistema Rio Grande, onde choveu 26,6 mm. Com 88,7% nesta quinta - contra 88,1% do dia anterior - o manancial teve acréscimo de 0,6 ponto porcentual.

Embora tenha chovido nos reservatórios do Alto Cotia e do Rio Claro, os sistemas se mantiveram estáveis: 100,2% e 83,8%, respectivamente.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, voltou a subir nesta quarta-feira (24) e registrou o nono aumento consecutivo, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros dois mananciais registraram alta do volume de água armazenada, dois tiveram queda e um ficou estável.

De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 51,1% da capacidade, contra 50,7% nesta terça-feira (23). Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

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A última queda do nível do Cantareira ocorreu no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%. Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 0,8 mm. A cinco dias do fim de fevereiro, a precipitação no mês soma 184,3 mm - a média histórica para todo o mês é de 202,4 mm.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,4 ponto porcentual e passou de 21,4% para 21,8%. Já o terceiro índice atingiu 39,5%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira, o Guarapiranga teve alta de 0,3 ponto porcentual nesta quarta-feira e opera com 84,1% da capacidade.

O Alto Tietê, por sua vez, registrou aumento de 0,2 ponto porcentual do volume de água armazenada e está com 31,9%, contra 31,7% do dia anterior. Os porcentuais consideram o volume morto adicionado em 2014.

Os Sistemas Alto Cotia (110,2%) e Rio Grande (88,1%) registraram queda de 0,3 ponto porcentual cada. Rio Claro ficou estável em 83,8%.

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