Tópicos | Delegacia da Pirataria

Agentes da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial, mais conhecida como a Delegacia da Pirataria, apreenderam 1.190 produtos falsificados, no início da noite dessa terça-feira (10). O material pirateado foi localizado na loja Bela Mulher, localizada na Galeria Santo Antônio, que fica nas proximidades do Shopping Recife, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

De acordo com o delegado Germano Bezerra, responsável pela ação, a apreensão resultou de denúncias anônimas. Entre os produtos apreendidos estão camisas, bonés, meias e luvas, todos falsificados de diversas grifes internacionais famosas.

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No momento da ação, apenas uma funcionária estava no local. “Cheguei a falar com o proprietário da loja por telefone, que está fora do Estado. Ele assumiu a compra da mercadoria”, revelou o delegado. O dono do estabelecimento foi intimado a depor na próxima sexta-feira (13).

O material foi levado para a sede da delegacia e ainda hoje deverá seguir para o Instituto de Criminalística (IC). Comprovada a falsificação, o responsável poderá ser indiciado pelos crimes de fraude no comércio, crime contra relação de consumo e crime contra a propriedade industrial. “Ele pode pegar até oito anos de prisão, pois esses crimes são inafiançáveis”, concluiu.

O delegado Germano Bezerra lembra que a população pode ajudar a polícia através de denúncias pelo número 3184-3384.

A Delegacia de Crimes contra a Propriedade Imaterial, popularmente conhecida como a Delegacia da Pirataria, retomou suas atividades nessa terça-feira (27). A unidade policial passa a ser comandada pelo novo delegado Germano Cunha Bezerra em um novo endereço. A unidade especializada funciona agora na rua Visconde de Suassuna, 164, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife.

As mudanças ocorreram devido a Operação Corsário, que resultou na prisão do delegado Thiago Cardoso e outros quatro agentes, todos titulares da Delegacia da Pirataria. O grupo é suspeito de extorquir comerciantes e receber propina. Os policiais estavam sendo investigados desde janeiro do ano passado, depois que uma vítima da quadrilha denunciou o esquema. Todos foram encaminhados para o Centro de Triagem de (Cotel) em Abreu e Lima, onde aguardaram a conclusão do inquérito que corre em segredo de justiça.

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Novo endereço – A Delegacia da Pirataria passa a funcionar na antiga sede da Delegacia de Repressão ao Estelionato. A especializada passou a desempenhar seus trabalhos na nova sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), na avenida São Miguel, 268. A previsão é de que a unidade seja inaugurada no próximo mês. A Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas também já foi transferida para o prédio do Depatri.

A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (15), os detalhes da Operação Corsário, que resultou na prisão do delegado Thiago Cardoso, 28 anos, titular da Delegacia de Polícia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DEPRIM), e outros quatro agentes acusados de extorquir comerciantes e receber propina. O grupo estava sendo investigado desde janeiro do ano passado, depois que uma vítima da quadrilha denunciou o esquema.

Nas investigações foi constatado que o delegado Thiago Cardoso deixava de instaurar inquéritos contra os comerciantes que eram apreendidos com produtos piratas e que, junto com os policiais, utilizavam e comercializavam as mercadorias confiscadas. Além de receber direcionamentos de empresas privadas para realizar os procedimentos apreensão como, por exemplo, o que, onde e quais seriam as empresas que teriam seus produtos apreendidos.

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Para chegar à organização criminosa, os investigadores usaram várias avançadas técnicas de investigação que possibilitaram a captação de imagens áudio-visuais, escutas telefonias entre outros artifícios. Todos comprovando o recebimento da propina pelos policiais, a circulação de dinheiro no interior da delegacia e a comercialização dos produtos.

Além do delegado, foram presos o Comissário de Polícia, Luiz Geovane de Souza, 48 anos, o Escrivão Hollanda Filho, 31, e os Agentes Sylvio Roberto Houly Lellis Filho, 36, e Marcio José da Silva Paes, 38 anos. De acordo com o delegado Fernando José Souza Filho, da Delegacia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), que comandou as investigações, eles vão responder pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva condescendência criminosa, formação de quadrilha dentre outros.   

“O inquérito ainda não terminou, continuaremos investigando por que deve ter outros policiais envolvidos nessa prática criminosa. Isso por que a lei do silêncio que existe no crime organizado começou a ser quebrada com os depoimentos colhidos”, frisou o delegado da Decasp.

Nove mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nas residências do delegado, dos policias envolvidos, além de uma comerciante chinesa que era extorquida pelo grupo. Na casa da chinesa, que não teve o nome revelado, foram encontrados dois carros entre eles uma Hilux e grande quantidade de mercadorias falsificadas. Com os demais estavam: um revolver calibre 38; computadores; procedimentos policiais que deixaram de serem remetidos a justiça; cocaína, 16 comprimidos de exctasy e anabolizantes.  

Todos foram encaminhados para o Centro de Triagem de (Cotel) em Abreu e Lima, onde aguardaram a conclusão do inquérito que corre em segredo de justiça.

A partir desta quinta-feira (15), o delegado Germano Cunha Bezerra passa a ser o titular da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial, popularmente conhecida como “Delegacia da Pirataria”. Germano, que era adjunto da especializada, assume o posto de Tiago Cardoso, preso juntamente com mais quatro policiais civis acusados de corrupção

Suspeitos de receber propina para liberar comerciantes detidos com produtos piratas, o grupo foi preso nessa quarta-feira (14) e em seguida encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. De acordo com Osvaldo Moraes, diretor geral de operações, Tiago Cardoso e os agentes responderão pelos crimes de prática de peculato, corrupção passiva, condescendência criminosa, formação de quadrilha, entre outros.

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O prédio da especializada, lacrado nessa quarta-feira, ainda permanece fechado. O local será vistoriado pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS).

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