Tópicos | Operação Corsário

O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil deflagraram nesta segunda-feira, 17, a Operação Corsário que desmontou um grande laboratório de produção de CDs e DVDs piratas na região do Mercado Municipal, área central da cidade.

Os investigadores estimam que mais de 50 milhões de mídias falsificadas foram fabricadas na central. Pelo menos vinte pessoas foram detidas.

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A fábrica pirata - onde eram produzidos os CDs e os DVDs - funcionava em um salão entre dois prédios antigos do centro, na Rua Comendador Assad Abdalla. O local também abrigava um bingo e uma central do jogo do bicho.

Os investigadores acreditam que a fábrica de produtos falsificados era a maior do País. A investigação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), Núcleo Capital, do Ministério Público de São Paulo.

Os promotores também estão convencidos de que descobriram o maior laboratório do Brasil de confecção de CDs e DVDs de áudios, vídeos, software e jogos falsificados. A central fabricava e distribuía os piratas para todo o País.

Foram obtidos mandados de busca e apreensão junto ao Departamento de Inquéritos Policiais (DIPO) e cumpridos com o apoio do GOE - Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil de São Paulo.

O Ministério Público informou que foram apreendidos milhões de mídias prontas e milhões de mídias para serem produzidas, 370 máquinas que produziam os CDs e DVDs, além de 36 torres, máquinas que copiavam 10 DVDs a cada dois minutos.

A Delegacia de Crimes contra a Propriedade Imaterial, popularmente conhecida como a Delegacia da Pirataria, retomou suas atividades nessa terça-feira (27). A unidade policial passa a ser comandada pelo novo delegado Germano Cunha Bezerra em um novo endereço. A unidade especializada funciona agora na rua Visconde de Suassuna, 164, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife.

As mudanças ocorreram devido a Operação Corsário, que resultou na prisão do delegado Thiago Cardoso e outros quatro agentes, todos titulares da Delegacia da Pirataria. O grupo é suspeito de extorquir comerciantes e receber propina. Os policiais estavam sendo investigados desde janeiro do ano passado, depois que uma vítima da quadrilha denunciou o esquema. Todos foram encaminhados para o Centro de Triagem de (Cotel) em Abreu e Lima, onde aguardaram a conclusão do inquérito que corre em segredo de justiça.

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Novo endereço – A Delegacia da Pirataria passa a funcionar na antiga sede da Delegacia de Repressão ao Estelionato. A especializada passou a desempenhar seus trabalhos na nova sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), na avenida São Miguel, 268. A previsão é de que a unidade seja inaugurada no próximo mês. A Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas também já foi transferida para o prédio do Depatri.

A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (15), os detalhes da Operação Corsário, que resultou na prisão do delegado Thiago Cardoso, 28 anos, titular da Delegacia de Polícia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DEPRIM), e outros quatro agentes acusados de extorquir comerciantes e receber propina. O grupo estava sendo investigado desde janeiro do ano passado, depois que uma vítima da quadrilha denunciou o esquema.

Nas investigações foi constatado que o delegado Thiago Cardoso deixava de instaurar inquéritos contra os comerciantes que eram apreendidos com produtos piratas e que, junto com os policiais, utilizavam e comercializavam as mercadorias confiscadas. Além de receber direcionamentos de empresas privadas para realizar os procedimentos apreensão como, por exemplo, o que, onde e quais seriam as empresas que teriam seus produtos apreendidos.

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Para chegar à organização criminosa, os investigadores usaram várias avançadas técnicas de investigação que possibilitaram a captação de imagens áudio-visuais, escutas telefonias entre outros artifícios. Todos comprovando o recebimento da propina pelos policiais, a circulação de dinheiro no interior da delegacia e a comercialização dos produtos.

Além do delegado, foram presos o Comissário de Polícia, Luiz Geovane de Souza, 48 anos, o Escrivão Hollanda Filho, 31, e os Agentes Sylvio Roberto Houly Lellis Filho, 36, e Marcio José da Silva Paes, 38 anos. De acordo com o delegado Fernando José Souza Filho, da Delegacia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), que comandou as investigações, eles vão responder pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva condescendência criminosa, formação de quadrilha dentre outros.   

“O inquérito ainda não terminou, continuaremos investigando por que deve ter outros policiais envolvidos nessa prática criminosa. Isso por que a lei do silêncio que existe no crime organizado começou a ser quebrada com os depoimentos colhidos”, frisou o delegado da Decasp.

Nove mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nas residências do delegado, dos policias envolvidos, além de uma comerciante chinesa que era extorquida pelo grupo. Na casa da chinesa, que não teve o nome revelado, foram encontrados dois carros entre eles uma Hilux e grande quantidade de mercadorias falsificadas. Com os demais estavam: um revolver calibre 38; computadores; procedimentos policiais que deixaram de serem remetidos a justiça; cocaína, 16 comprimidos de exctasy e anabolizantes.  

Todos foram encaminhados para o Centro de Triagem de (Cotel) em Abreu e Lima, onde aguardaram a conclusão do inquérito que corre em segredo de justiça.

A partir desta quinta-feira (15), o delegado Germano Cunha Bezerra passa a ser o titular da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial, popularmente conhecida como “Delegacia da Pirataria”. Germano, que era adjunto da especializada, assume o posto de Tiago Cardoso, preso juntamente com mais quatro policiais civis acusados de corrupção

Suspeitos de receber propina para liberar comerciantes detidos com produtos piratas, o grupo foi preso nessa quarta-feira (14) e em seguida encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. De acordo com Osvaldo Moraes, diretor geral de operações, Tiago Cardoso e os agentes responderão pelos crimes de prática de peculato, corrupção passiva, condescendência criminosa, formação de quadrilha, entre outros.

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O prédio da especializada, lacrado nessa quarta-feira, ainda permanece fechado. O local será vistoriado pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS).

A Polícia Civil divulga na tarde desta quinta-feira (15), o balanço da Operação Corsário, publicada pelo LeiaJá, que na manhã dessa quarta (14) prendeu quatro policiais civis e o delegado Tiago Cardoso, todos da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial, mais conhecida como a "Delegacia da Pirataria".

O grupo é suspeito de envolvimento em vários crimes, dentre eles corrupção passiva e formação de quadrilha. Eles recebiam propina para liberar comerciantes detidos com materiais piratas. As investigações se iniciaram em janeiro de 2011, através da denúncia de um negociante que se recusou a pagar pela liberação.

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A expectativa é de que seja divulgado, inclusive, o montade do dinheiro que a "suposta quadrilha" arrecadou com a cobrança de propinas.


O delegado Tiago Cardoso, da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial, conhecida como a "Delegacia da Pirataria", e outros quatro policiais civis, que não tiveram seus nomes divulgados, foram presos durante a manhã desta quarta-feira (14). O grupo foi detido em decorrência de Mandados de Prisão Preventiva expedidos pela justiça e cumpridos através da “Operação Corsário”.  Os agentes são suspeitos de envolvimento em vários crimes, dentre eles corrupção passiva e formação de quadrilha.

Segundo o delegado Osvaldo Moraes, diretor geral de operações da polícia civil, em alguns casos o grupo recebia propina para liberar comerciantes detidos com materiais piratas. Em outros, os ambulantes pagavam para reaverem os objetos apreendidos. “As investigações se iniciaram em janeiro de 2011, através da denúncia de um negociante que se recusou a pagar pela liberação”, contou o delegado.

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Os agentes foram detidos dentro das próprias residências. Nas casas, os policiais apreenderam inquéritos extraviados e US$ 46 mil doláres. Além de R$ 60 mil, uma quantia em Euro (ainda não divulgada), uma quantidade pequena de ecstasy e cocaína, computadores de delegacias e materiais piratas. Além das prisões, outros nove Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar e em Estabelecimentos Comerciais foram cumpridos.

De acordo com o diretor de operações, Tiago Cardoso estava a frente da delegacia há 2 anos e funcionava como o líder do grupo. “Ele dava as diretrizes para que os outros integrantes pudessem agir”, contou. Os presos foram conduzidos para serem ouvidos no Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Em seguida, eles serão conduzidos para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

 

Comerciantes – Durante a entrevista coletiva, concedida na manhã de hoje pelo delegado Osvaldo Moraes, uma comerciante (foto) foi detida e encaminhada ao GOE para prestar depoimento. Com ela foram apreendidos materiais piratas e um carro (foto).

 

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