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O português Cristiano Ronaldo lembrou o argentino Alfredo Di Stéfano, um dos maiores nomes da história do futebol e do Real Madrid, ao receber a sua premiação por ter sido o artilheiro do Campeonato Espanhol na última temporada. "Eu quero aproveitar esta oportunidade para dizer que é muito ruim que Alfredo Di Stéfano não possa estar aqui para me dar o prêmio", disse Ronaldo durante o evento, nesta segunda-feira, em Madri.

Di Stéfano morreu após sofrer um ataque cardíaco em julho, com 88 anos. O atacante argentino ajudou o Real Madrid a ganhar cinco títulos seguidos europeus entre 1956 e 1960. Ele foi eleito o jogador europeu do ano em 1957 e 1959 e nomeado presidente honorário do clube espanhol em 2000.

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O presidente do Real Madrid, Florentino Perez, disse no último sábado que Ronaldo era um "herdeiro digno de Di Stefano". "Eu vi muitos vídeos dele, porque não o vi jogar, e ele foi fenomenal", disse Ronaldo. "Estar ligado a ele é um privilégio e uma honra. É algo que me motiva a trabalhar mais. Eu o conhecia pessoalmente desde que cheguei em Madri, e para mim ele era uma pessoa excepcional".

Ronaldo marcou 31 gols no Campeonato Espanhol da última temporada, quando o Real Madrid terminou em terceiro lugar atrás do campeão Atlético de Madrid e do vice Barcelona.

Nesta temporada, Ronaldo, o atual Bola de Ouro da Fifa, vem mantendo a sua boa fase, com 23 gols em 17 partidas pelo Real Madrid, sendo 18 no Campeonato Espanhol, liderado pelo seu time, com dois pontos de vantagem para o Barcelona após 11 rodadas.

"Talvez eu esteja jogando o meu melhor, estou tentando melhorar em relação ao ano passado", disse Ronaldo. "Estou feliz, o time está jogando bem e cada vez melhor. Meus números de gols e assistências não estão ruins".

Um dos maiores jogadores de todos os tempos, Alfredo di Stéfano morreu nesta segunda-feira, aos 88 anos, no hospital Gregorio Marañón, em Madri. Ele estava internado desde o último sábado, quando sofreu uma parada cardiorrespiratória quando saia de um restaurante. O ex-jogador, aliás, sofria com problemas no coração desde 2005, precisou ser hospitalizado diversas vezes, mas dessa vez não resistiu.

Di Stéfano é considerado o principal ídolo da história do Real Madrid, por onde atuou de 1953 a 1964. A idolatria pelo ex-jogador era tamanha que ele ocupou o posto de presidente de honra do clube até o último dia de sua vida.

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O ex-jogador vinha lutando faz tempo contra problemas cardíacos. Em dezembro de 2005, ele sofreu um infarto agudo do miocárdio quando estava em Valência para passar as festas de fim de ano com familiares. Na ocasião, foi implantado um marcapasso no ídolo. Ele só foi receber alta do hospital no dia 19 de janeiro de 2006, depois de ter sido internado no dia 24 do mês anterior.

CARREIRA - Alfredo di Stéfano nasceu no bairro de Barracas, em Buenos Aires, no dia 4 de julho de 1926. Começou a carreira no River Plate ainda novo, em 1944, mas sem espaço foi emprestado ao Huracán. Somente quando retornou ao clube, em 1946, explodiu para o futebol, foi campeão nacional em 1947 e passou a ser convocado para a seleção argentina. Com a camisa do país, disputou seis partidas, anotando seis gols, e conquistou uma Copa América, também em 1947.

Do River, foi seduzido pela proposta do Millonarios, da Colômbia, para onde se transferiu em 1949. Lá formou uma das grandes equipes da América do Sul na época, foi campeão colombiano por quatro vezes e recebeu o convite para atuar pela seleção do país - as regras na época permitiam isso. Aceitou e jogou quatro partidas com a camisa colombiana.

Em 1952, o Millonarios foi disputar um amistoso com o Real Madrid e Di Stéfano não voltaria. Ele chamou a atenção do clube espanhol, que o contratou. Lá, o argentino chegou ao patamar de lenda. Foram 307 gols em 371 jogos, de 1953 a 1964, sendo o principal responsável por alçar o clube a uma sequência incrível de títulos.

Com Di Stéfano como destaque, o Real conquistou cinco edições consecutivas da Liga dos Campeões, de 1956 a 1960, além de oito título espanhóis. Passou, então a atuar pela seleção espanhola. Mesmo tendo atuado por três países diferentes, o craque tinha como grande mágoa o fato de nunca ter disputado uma Copa do Mundo.

O lendário atacante argentino Alfredo Di Stefano, 86 anos, que brilhou no Real Madrid nas décadas de 1950 e 1960, foi internado nesta terça-feira em um hospital da Espanha, para ser submetido a exames de rotina por sofrer de arritmia cardíaca.

"Di Stefano deu entrada na terça-feira no Hospital de Santa Fé de Valencia para um controle regular da sua doença no coração", revelou o hospital no qual o ex-craque foi tratado há oito anos, quando sofreu um ataque cardíaco e foi submetido a uma operação de ponte de safena.

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"O paciente está bem, mas precisa ser submetido a exames de rotina e ficará internado por alguns dias", completou o hospital.

Di Stefano recebeu o troféu da Bola de Ouro em 1957 e 1959 e foi pentacampeão da Copa dos Campeões da Europa (hoje Liga dos Campeões), de 1956 a 1960.

Em 2008, foi eleito melhor jogador da história do Real Madrid numa pesquisa realizada pelo clube.

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