Tópicos | diabetes gestacional

No último dia 23 de outubro, a atriz e apresentadora Tatá Werneck deu à luz a sua primeira filha. Em entrevista a uma colunista de “O Globo”, a mãe de primeira viagem revelou que teve diabetes gestacional. 

Segundo o Ministério da Saúde, a diabetes gestacional afeta entre 2 e 4% das gestantes, aumentando o risco de complicações para a mãe e para o bebê. “Caso não seja identificada o quanto antes e bem tratada, ela pode resultar em uma série de complicações que vão desde malformações no bebê, maior risco de aborto, icterícia neonatal, alterações na formação neurológica da criança, macrossomia fetal, evoluindo para a perda fetal”, explica o ginecologista obstetra Jean Carlos Nascimento.

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Segundo o ginecologista, a diabetes gestacional está relacionada com o ganho de peso durante a gestação, má alimentação, histórico de diabetes na família, sedentarismo, entre outras. Os sintomas da doença são os mesmos identificados no diabetes comum, também conhecida como Diabetes Melitus Tipo I, como aumento de peso, maior ingestão de água, tonturas e desmaios, edema nos membros inferiores, retenção de líquidos e vontade de urinar várias vezes. O Tratamento pode variar entre medicamentos orais ou uso de insulina, cada caso depende de uma avaliação.

A melhor maneira de prevenir a doença é ter um acompanhamento nutricional durante a gestação e manter uma dieta saudável, com restrições para doces e carboidratos. “Por meio das consultas de pré-natal é possível descobrir a doença, por isso a importância de um acompanhamento regular”, orienta Nascimento.

O ginecologista ressalta que o bebê não nasce com diabetes nesses casos, mas pode haver complicações decorrentes da diabetes gestacional. “A diabetes mal tratada pode levar ao aborto, internações por descontrole glicêmicos, sequelas renais e oftalmológicas, entre outros agravantes”, finaliza Nascimento.  

Uma mulher que consome muita batata antes de engravidar pode ter um risco aumentado de desenvolver diabetes durante a gravidez, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (13) numa revista médica britânica.

A diabetes da gravidez (ou "diabetes gestacional"), ocorre na mulher grávida por volta do segundo trimestre. Ela deve ser observada e tratada já que comporta um risco para a mãe como para a criança.

A batata é um dos alimentos mais consumidos do mundo e seu consumo é encorajado em inúmeros países, enquanto certos estudos estimam que elas podem ter um efeito nefasto sobre a taxa de açúcar no sangue em função de seu elevado conteúdo de amido.

Mas o impacto na gravidez não era claro até hoje.

Razão pela qual um grupo de pesquisadores americanos estudou cerca de 15.000 mulheres que engravidaram entre 1991 e 2001.

Nenhuma dessas mulheres - acompanhadas durante um estudo sobre a saúde das enfermeiras - não apresentava diabetes antes de engravidar.

Das 21.000 gravidezes não múltiplas registradas, 854 foram associadas a uma diabetes gestacional.

Após ter levado em conta outros fatores de risco de diabetes gestacional como idade, atividade física ou obesidade, os pesquisadores dirigidos por Cuilin Zhang descobriram que as mulheres que consomem muitas batatas (mais de cinco porções por semana) tinham um risco aumentado de 50% com relação àquelas que consumiam menos de uma porção por semana.

A substituição de duas porções de batata por legumes ou cereais por semana culminava na diminuição do risco de diabetes gestacional de 9 a 12%.

Para explicar esse fenômeno, os autores do estudo argumentam que o alto índice glicêmico das batatas provoca um rápido aumento nos níveis de açúcar no sangue.

Eles reconhecem que trata-se apenas de um estudo "observacional" (que se contenta em estabelecer uma ligação entre um fator de risco e a ocorrência de uma doença) e que não é possível tirar conclusões sobre as causas da patologia.

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