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Até o dia 27 deste mês, pouco mais de 48 mil crianças de Pernambuco, com idade de um a menores de cincos anos, precisam tomar a dose extra da vacina contra a poliomielite. Apesar de ter tido seu último caso no Brasil em 1989, a doença ainda segue em circulação no Paquistão e no Afeganistão.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), até o momento, mais de 501 mil crianças foram vacinadas, correspondendo a 91,25% do total de meninos e meninas. A campanha de imunização tem como meta chegar a 95% dos pequenos.

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“A poliomielite é uma doença grave, que pode deixar sequelas irreversíveis e provocar até mesmo óbito. É por meio da vacinação que podemos proteger nossas crianças e continuar mantendo o território pernambucano livre da circulação do vírus. Por isso, lembramos aos pais e responsáveis dessa oportunidade de garantir o direito à saúde desses meninos e meninas, que ainda podem aproveitar a ida ao posto de saúde para atualizar a caderneta de vacinação com doses contra outras doenças que, porventura, estejam atrasadas”, destacou a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina, conforme informações da assessoria de comunicação da pasta.

Em paralelo à vacinação para combater a poliomielite, o Estado conta com uma mobilização para que crianças e jovens menores de 15 anos tenham atualização de vacinas. Todos os imunizantes podem ser encontrados, de forma gratuita, em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os interessados nas vacinas podem procurar postos de saúde de suas respectivas cidades. No Recife, por exemplo, os endereços estão disponíveis na internet.

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou que os pais e responsáveis por crianças de um ano e menores de cinco anos têm até esta sexta-feira (13) para ir até um posto de saúde e vacinar os pequenos com uma dose extra contra a poliomielite. Até o momento, 427.261 meninos e meninas nessa faixa etária já foram imunizados - 77,77% -, colocando Pernambuco na segunda colocação no País entre os Estados com melhor percentual de vacinação. Contudo, ainda faltam 122.108.

A meta é proteger, no mínimo, 95% do público total - 549.369 -. Para tomar a dose extra contra a poliomielite, a criança precisa ter finalizado o esquema do calendário básico, com três doses. A doença pode deixar sequelas irreversíveis, como a paralisia de membros inferiores, crescimento diferente das pernas e até mesmo paralisia dos músculos da fala e da deglutição.

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Apesar do último caso ter sido registrado no Brasil em 1989, o vírus continua em circulação em dois países (Afeganistão e Paquistão). Além da vacinação indiscriminada contra a poliomielite para o público entre um ano e menores de 5 anos, todos os menores de 15 anos devem atualizar a caderneta de vacinação com as doses em atraso. Para as crianças abaixo de sete anos de idade, as unidades de saúde estão disponibilizando os seguintes imunizantes: BCG, hepatite B, pentavalente, poliomielite, rotavírus, pneumocócica 10, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral, varicela, hepatite A e DTP.

A partir dos sete anos até os menores de 15, podem ser feitas as doses da hepatite B, febre amarela, meningocócica ACWY e HPV. "Os pais e responsáveis precisam ficar atentos à caderneta de vacinação das crianças para que as doses sejam feitas no tempo preconizado. Também é indispensável a adesão a campanhas como essa, que busca corrigir qualquer falha vacinal que possa ocorrer. Em caso de dúvida, basta procurar um posto de saúde para que um profissional oriente e atualize o que for necessário", afirma a superintendente de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo, segundo informações da assessoria.

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