Tópicos | Edifício Casa Grande

Após moradores do prédio Casa Grande, em Piedade, afirmarem que não vão deixar local, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes divulgou nota se posicionando sobre o caso. O documento afirma que “foi recomendada uma desocupação preventiva, por questões de segurança”.

Ainda na nota, é dito que já foi feito um relatório sobre a situação do prédio, e que o condomínio está responsável pela contratação de uma empresa para fazer os serviços de manutenção. Por fim, é dito que, os “moradores que querem retornar às suas residências, estão assinando um termo de responsabilidade”.

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A Defesa Civil da cidade já havia emitido a desocupação do local, após laudo divulgado por engenheiro do órgão, mas muitos moradores afirmaram que não deixariam suas residências, e, inclusive, que não tinham conhecimento desta orientação.

Mesmo após a orientação do engenheiro da Defesa Civil de Jaboatão, André de Castro, para desocupação dos apartamentos, os moradores do edifício Casa Grande não deixarão o local. De acordo com a funcionária da empresa responsável pela administração do condomínio, Dayse Mota, não há risco algum de desabamento e os moradores assinaram um termo de responsabilidade.

“Todos continuam lá, eles estão é irritados com essa divulgação de que o prédio pode cair, desvalorizando o imóvel. Não tem nada disso”, disse Mota. Em seguida à reunião realizada na manhã desta sexta (17), André de Castro disse que relatórios técnicos foram entregues aos moradores e a orientação é interditar o local. Até 30 dias, o engenheiro sugeriu ao condomínio analisar os pilares, vigas e recolher amostra do concreto para encaminhar a laboratório.

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Segundo Dayse Mota, o prazo é inviável. “Não se faz uma obra dessa dentro de 30 dias. As empresas já foram definidas e todas as medidas já estão sendo tomadas. A palavra a ser usada, antes de tudo, é manutenção. E isto não é uma obra barata”. De acordo com laudo realizado no início da construção do imóvel, o prédio poderia ter até 14 andares, tendo apenas sete. 

A gestora garantiu que, atualmente, só há um apartamento que foi desocupado há muito tempo pelo proprietário. Nenhum morador deixou sua residência por conta da situação atual.

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