Após a dispensa de Jade e o desfalque de duas atletas, a seleção feminina de ginástica artística não estreia bem nos Jogos Olimpicos. Fora da final por equipes e sem nenhuma das atletas classificadas para final individual, em nenhum aparelho, as atletas se despedem de Londres muito antes do que pretendiam.

Com poucos erros, as novatas Ethiene Franco e Bruna Leal fizeram séries simples. Já as duas veteranas, Daiane dos Santos e Daniele Hypotilo, fizeram series mais difíceis, mas não alcançaram marca suficiente para se classificarem para a final.

Próxima da aposentadoria Daiane dos Santos, campeã mundial no solo, se despede sem nunca ter ganhado uma medalha olimpíca, mas com a sensação de dever cumprido. “A gente tem que agradecer por todos esses anos de Seleção e de companheirismo. Foi difícil hoje. Nós sabiamos que haveria notas mais baixas na barra paralela, mas o que mais importava era a gente vir e fazer o que treinou", afirmou.

"Quando fiz minha última serie pensei: 'Gente, acabou, e agora? Estou desempregada’ ", brincou. Sem planos para o futuro, Daiane pensa em continuar no esporte. “Tudo o que eu tenho e sei envolve o esporte. Então, pretendo continuar na área, mas ainda não sei a função”, finalisou.

Masculino

Depois da eliminação de Diego Hypolito, após sofrer uma queda na disputa do solo, a ginástica ainda tem chances de medalha na ginástica masculina. Os atletas Arthur Zanetti, classificado para final nas argolas, e Sergio Sasaki passou em 11º lugar no individual geral, que premia o ginasta mais completo nos seis aparelhos (solo, salto, cavalo, paralelas, argolas e barra fixa), e também está na final.