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O Doutor Drauzio Varella comoveu o país, na noite do último domingo (1º), ao apresentar uma reportagem especial no Fantástico. Ele mostrou a realidade de mulheres trans presas em cadeias masculinas no Brasil. A postura do médico tocou o público e o nome dele foi muito comentado nas redes sociais. 

Segundo a reportagem, 700 mulheres trans estão reclusas em presídios masculinos em São Paulo. Dr. Drauzio também mostrou algumas reeducandas do presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, e de Tacaembó (PE), contando parte de suas histórias e de seu cotidiano dentro da cadeia. 

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A maneira como o médico abordou o tema, e o carinho e  respeito que demonstrou pelas entrevistadas, comoveu os espectadores. Uma cena em que Dr. Drauzio abraça uma presidiária que não recebia visitas há oito anos foi largamente compartilhada nas redes sociais.  

Os comentários do público foram os melhores possíveis: "O Drauzio Varella é um ser humano único que nos faz ter um pouco mais de fé na humanidade"; "Drauzio Varella cristal da medicina essa reportagem ontem não sei nem o que dizer. Que os médicos aprendam a ser mais humanos"; "Alguém entrega o Ministério da Saúde pro Drauzio Varella por favor"; "Drauzio Varella único médico decente deste país"; "Drauzio Varella para presidente".  

 

Se é verdade que uma imagem vale mais do que mil palavras, como diz a expressão popular, o fotógrafo brasileiro Rodrigo Villalba, 41 anos, conseguiu atingir isso com perfeição. Villalba é autor da foto que marcou a Copa do Mundo 2018. Em Moscou, ele fez um clique que emocionou povos de diversos locais do planeta: um polonês estendendo a mão para um senegalense se levantar.

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Rodrigo contou detalhes do momento em que conseguiu a imagem rara, falou sobre sua trajetória profissional e comentou com empolgação a felicidade de estar presente na Rússia, um país que já admirava. O fotojornalista relatou que no dia 19 de junho, no jogo entre a Polônia e Senegal, no momento em que os jogadores estavam entrando em campo, percebeu a singularidade dos poloneses e senegalenses.

“Na hora que eu entrei no estádio, no gramado, os times entraram e eu vi muito contraste de tom de pele e de tamanho, estrutura física, fiquei imaginando a diversidade, como é que pode, só mesmo a Copa do Mundo para juntar duas pessoas tão diferentes assim, dois atletas tão diferentes com ideologias diferentes e criações locais diferentes”, contou. 

Rodrigo percebeu ali a oportunidade de deixar um recado para o mundo: a união dos povos. “Pensei que precisava registrar em algum momento algo que marcasse tudo isso que eu vi, que demonstrasse o momento de união, pensei em um abraço, mas tinha que ser algo mais forte, que mostrasse bastante a garra e a união mesmo eles sendo muito adversos porque é tudo muito diferente, língua, pensamento, criação, alimentação, praticamente tudo”, relembrou.

Por meio de sua lente de 400 mm, ele ficou aguardando a foto que entraria para a história da Copa do Mundo. “Eu fiquei esperando a situação acontecer. Na primeira tentativa, o jogador estava usando uma segunda pele verde, não ficou boa. Então, eu esperei o momento da segunda, fiquei bem atento, aí um caiu e o outro rapaz foi levantar. A princípio, o senegalês não quis, mas depois estendeu o braço com força e eu registrei o clique. Foi quando fiz a foto e postei no meu Instagram. Eu estava no momento certo, na hora certa e com a ideia certa e eu sabia que era uma foto tecnicamente perfeita dentro da minha concepção”.

A foto mostra os braços de Mané, o jogador mais famoso de Senegal e que atua no Liverpool. O outro é o brasileiro naturalizado polonês Thiago Cionek e que joga no SPAL da Itália. A FIFA publicou a imagem na conta oficial do Instagram da Copa. Também foi muito compartilhada no Twitter: a conta @HistoriaenFotos compartilhou a fotografia em 20 de junho e foi retuitada mais de 19 mil vezes em quatro dias. 

Com uma sensibilidade aguçada, Rodrigo Villalba tinha conseguido o objetivo. “A foto representa a união de todos desde o atleta até os torcedores em uma competição mundial que representa união dos povos do mundo. Não tem nem como falar muito, a foto fala por si. Ela é muito abrangente em todas as mentes, as pessoas cada uma vê uma coisa, cada uma sente uma coisa, mas não imaginava que teria toda essa repercussão. Fiquei muito feliz pela categoria dos fotojornalistas brasileiros e por todas as pessoas que se sentiram tocadas ao ver a foto”. 

Villalba diz não se importar com quem afirma que a foto é montagem ou coisas do tipo. “Não preciso explicar nada para essas pessoas, eu acho que o mundo é bem democrático, cada um pensa o que quiser, eu sei o que é a foto, não preciso provar para as pessoas que duvidam nada, porque a minha categoria onde estão os melhores fotojornalistas do planeta, a opinião deles e das pessoas que foram tocadas, é o que importa, mas isso acontece, é natural, a gente tem que aceitar o pessoal inventando esses factoides”. 

Admirador da cultura russa, Rodrigo se sente realizado. “É um país que sempre admirei e que sempre gostei da história e da cultura, É muito gratificante estar aqui, quando eu cheguei aqui eu tentei fazer o meu máximo. Depois da foto nem tenho o que falar da Rússia, não tem como agradecer esse pais, esse povo, essa terra que me proporcionou fazer essa imagem para o mundo”, ressaltou. 

Com uma extensa carreira na área, Rodrigo Villalba se especializou no setor do esportes, já fotografou duas copas e fez diversos trabalhos para as agências e veículos mais renomados do país. Também é proprietário de uma agência de assessoria comercial e de mídia, em Campinas, no interior de São Paulo. 

Lamenta o fato de que, às vezes, falta a valorização profissional. Contou que trabalhou no Guarani Futebol Clube por dois anos, mas que ainda não recebeu pelo trabalho. “Não recebi ainda, está na Justiça. Falo sem pudor porque as pessoas não valorizaram o trabalho que implantei lá não só como fotógrafo, mas também de assessoria de mídia, por isso tem que ter muito sentimento e amor sim, tem que gostar mundo porque nenhuma adversidade vai tirar isso de mim”, concluiu. 

Gisele Bündchen foi a nossa Garota de Ipanema na cerimônia de abertura dos jogos olímpicos aqui no Brasil. A modelo emocionou o público e desfilou tão bem que recebeu elogios até de Helô Pinheiro, a inspiração da música de Tom Jobim. Apesar de querer ter uma pontinha no evento, a mãe de Ticiane Pinheiro reconheceu que a presença de Gisele deu ainda mais brilho para toda a festividade. Com tanta gente elogiando, inclusive seu marido, Tom Brady, alguém ainda tem dúvidas de que a participação da loira fez toda a diferença?

Pois é! E parece que Gisele reconhece tudo o que aconteceu na última sexta-feira, dia 5, e confessou que quase não conseguiu se segurar enquanto andava pelo estádio do Maracanã. Em entrevista ao site Acess Hollywood, a modelo contou que estava bastante emocionada em estar na cerimônia:

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- Acredite, eu estava muito emocionada. E eu estava respirando bastante fundo e me segurei para não chorar. Porque imagine se eu andasse por aquela passarela chorando? Não ia dar certo. Eu pensava Estou aqui para representar o meu país e isso significa que tenho que estar alegre, aproveitando e o povo brasileiro é tão acolhedor e amoroso. Eu não posso andar chorando. Que tipo de representação é essa? Eu tentei relaxar o máximo que pude e eu estava tão orgulhosa de estar lá. Eu estava orgulhosa do Brasil, orgulhosa das pessoas, de Fernando Meirelles, Andrucha, Daniela, todas essas pessoas que trabalharam tão duro para fazer uma celebração tão linda.

Ela ainda conta sobre a simplicidade dos detalhes no evento, que acabaram fazendo a diferença e passando uma mensagem de sustentabilidade:

- Nós brasileiros temos essa simplicidade e eu acho que isso é lindo. Acho que eles fizeram um trabalho maravilhoso mostrando a história e a essência do Brasil e todas aquelas cores diferentes, a música... E uma coisa linda sobre o Brasil que eu sempre encontro, que não existe em nenhum outro lugar do mundo, é a diversidade. Mesmo na música, você vê a bossa nova, o funk, samba, e você vê todas essas cores e pessoas incríveis, em tantas formas, cores e silhuetas diferentes. A diversidade é tão especial e eu acho que eles fizeram um trabalho incrível mostrando isso. Eu não poderia estar mais orgulhosa em fazer parte disso.

E não é só isso. Ela também se emocionou com uma postagem do maridão, Tom Brady, no Facebook. O jogador escreveu uma mensagem parabenizando a amada pelo momento especial.

Parabéns Brasil pela incrível cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos! Gisele, palavras não podem descrever o quão orgulhoso fiquei ao assistir você representar seu país. Eu te amo.

Gisele responde, sorrindo de orelha à orelha:

- Ele é tão fofo. E ele é meu marido, claro. Obrigada, amor. Eu aprecio muito isso. Você me apoia muito.

Parece que Gisele pode adicionar mais um marco gigantesco em sua carreira, não é mesmo?

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