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Mais de cinco décadas após seu lançamento, o filme “2001: Uma odisseia no espaço”, do diretor e produtor Stanley Kubrick, ainda é adorado por uma legião de fãs no mundo todo. Fotografia inovadora, trilha sonora marcante e temas nada comuns para o seu tempo transformaram o clássico da ficção científica em uma referência no universo cinematográfico. Com o orçamento de US$ 12 milhões, o longa-metragem teve roteiro do escritor Arthur C. Clarke e entrou em cartaz nos cinemas norte-americanos em 2 de abril de 1968 - e no dia 29 do mesmo ano, nos cinemas brasileiros.

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O épico espacial foi indicado ao Oscar em quatro categorias: melhor direção, melhor direção de arte, melhor roteiro original e melhores efeitos visuais (na qual saiu vencedor). De acordo com a revista americana “Variety”, especializada em notícias de entretenimento, 2001: Uma Odisseia no Espaço ocupa a 7ª posição na lista do 100 melhores filmes de todos os tempos.

Em suas duas horas e 21 minutos de exibição, a trama promove uma reflexão sobre os avanços da tecnologia, a evolução humana, inteligência artificial e a vida extraterrestre, com cenários que viajam da pré-história ao futurismo. Ao longo dos anos, o filme teve quase três centenas de críticas oficiais e uma avaliação em nota que é resultado dos votos de mais de meio milhão de pessoas.

De acordo com Dedé Mesquita, jornalista e crítica de cinema, os questionamentos acerca do espaço-tempo tornam o filme de Kubrick especial. “As reflexões que o filme te força a fazer: o que é monolito? Por que ele está em lugares e momentos decisivos da história? Existe vida fora deste planeta? E se existe, por que ela não se manifesta? E se ela se manifesta, por que não conseguimos perceber? Enfim, muitos questionamentos”, disse Dedé.

“A primeira vez que assisti '2001' foi na Globo, em duas partes, em 1982, dublado, quando essa TV passava bons filmes. Eu era adolescente. Me lembro que fiquei esperando essa programação, porque já gostava de cinema e sabia que tão cedo não teria a oportunidade de ver o filme. E não entendi muita coisa. Mas gostei do que vi, acho-o uma obra-prima do cinema”, afirmou a jornalista sobre suas primeiras impressões do filme.

A trama acompanha uma missão espacial secreta rumo ao planeta Júpiter, onde os astronautas Dave Bownam e Frank Poole, guiados pelo computador HAL 9000, embarcam em uma viagem épica com o intuito de identificar os primeiros sinais de vida extraterrestre. No entanto, a missão acaba sendo uma verdadeira aventura pela sobrevivência em pleno espaço.

Dedé Mesquita afirma que o perfeccionismo e a sensibilidade de Stanley Kubrick transformaram "2001" em uma obra impactante e inovadora. “Eu acho que o que fica de Kubrick é o extremo amor que ele tinha pelo 'fazer cinema'. Ele era um artesão do cinema. Um diretor capaz de repetir uma cena dezenas, até centenas de vezes para conseguir o take perfeito, era um perfeccionista ao extremo. Isso é o diferencial dele. Hoje em dia, essa artesania está se perdendo", destaca.

Para Dedé, o cinema está perdendo essa magia da arte de fazer. "Atualmente, eu só consigo ver um diretor que chega perto do que Kubrick foi que é Christopher Nolan, um diretor que ainda prima em fazer o cinema aos moldes antigos", concluiu.

Por Messias Azevedo (sob supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Os fãs da saga Star Wars tiveram uma surpresa nesta quinta-feira (11). Rogue One: Star Wars Story ganhou um novo trailer, com participação de Darth Vader. O antagonista aparece repentinamente, ao final do vídeo, com suas principais características: uniforme preto e respiração característicos. 

O enredo do longa se passa entre os episódios III, A Vingança dos Sith, e VI, Uma Nova Esperança. A história narra os eventos de um grupo de rebeldes que está em missão para roubar os planos da Estrela da Morte. 

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O trailer foi divulgado na conta oficial no Twitter de Star Wars. Confira:

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O último filme da trilogia O Hobbit ganhou trailer oficial nesta quinta-feira (6). Batizado de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, o filme se inspira nas obra do escritor J.R.R. Tolkien e é dirigido por Peter Jackson, responsável por outra trilogia do mesmo universo: O Senhor dos AnéisEsse é o segundo trailer do longa divulgado, confira o primeiro no link.

Um hobbit mais corajoso e maduro

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O novo longa é responsável por concluir a épica jornada de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) e da Companhia de Anões. A fúria do dragão Smaug; os conflitos entre os amigos Bilbo e Thorin por causa de um tesouro encontrado e um ataque surpresa de um grande inimigo contra a Montanha Solitária são alguns dos destaques do filme.

Confira o trailer de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, que estreia no Brasil dia 11 de dezembro: 

Numa entrevista por Arthur, o diretor Antoine Fuqua contou ao repórter que sua maior preocupação na rodagem do épico sobre a origem do mito arthuriano era pela batalha do gelo. Salvou-o Roman Polanski. "Disse-me que estudasse a cena similar de Alexandre Nevski e meu problema estaria resolvido." Fuqua estudou seu Eisenstein, a cena saiu muito boa, o próprio filme é muito bom, mas essa é outra história. O repórter lembrou o episódio para o diretor ao visitar sua ilha de edição. Fuqua é um afro-americano de porte atlético. Teria physique du rôle para ser ator em Hollywood. Como diretor, associou-se a Denzel Washington em projetos bem- sucedidos, e por Dia de Treinamento o ator ganhou o Oscar.

O novo filme da dupla é O Protetor. Fuqua mostrou duas cenas para um reduzido grupo de jornalistas no estúdio da Sony/Columbia, em Los Angeles. Ilustram seu estilo de edição - com o pé em Eisenstein. "O filme age no inconsciente do espectador pela maneira como organizamos as imagens. E é importante filmar já pensando essas imagens como peças de um tecido que será organizado pela montagem." Eisenstein poderia ter dito isso.

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Na primeira cena mostrada, Denzel vai ao bar e, como faz toda noite, toma seu chá enquanto lê. O livro é O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway, e ele já comentou alguma coisa com a prostituta russa, Chloë Grace Moritz. Ela pergunta como está a pescaria de Santiago e é o pretexto para que falem de si. A garota é perspicaz, sabe que o homem solitário é viúvo. Capta a melancolia em seu olhar. O diálogo é conduzido com calma, movimentos tranquilos de câmera, planos longos, porque, como Fuqua observa, o importante é a interpretação dos atores e o que eles dizem. A outra cena é pauleira. Denzel viu Grace ser levada pelo cafetão russo. Vai ao QG do cara oferecer dinheiro em troca da garota. O russo despreza a oferta - você sabe como esses mafiosos russos são arrogantes, basta lembrar de Senhores do Crime (2007), de David Cronenberg.

Ao entrar no covil dos lobos, o olhar do personagem registra o que cada integrante do bando está fazendo, onde estão e quais são suas armas. Oferta recusada, Denzel parece que vai sair, mas antes ajusta o cronômetro, 19 segundos. Mata um a um do bando, e ainda diz no ouvido do moribundo chefão que deveria ter aceitado a oferta. A cena é um exercício acelerado de montagem, mas, em vez de 19, Denzel consome 20 e poucos segundos. "Não faço storyboard no papel, mas faço mentalmente e discuto cada detalhe com o fotógrafo. É preciso filmar sabendo como cada fração de plano vai se encaixar na montagem. Imagens justapostas ganham assim novos significados", explica o diretor.

Isso que Antoine Fuqua diz, ou faz, tem nome na teoria de Eisenstein. Chama-se montagem de atrações. Algum crítico há de objetar que é diferente - em termos. Mesmo que algumas pessoas ainda considerem a escadaria de Odessa a cena mais influente do cinema, a obra, e a cena, foram concebidas como peças de propaganda para celebrar os 20 anos dos levantes de Odessa, que alicerçaram o caminho para 1917 na Rússia. Fuqua está fazendo um thriller, e com um astro de Hollywood. Puro cinemão. Im-puro. Na lógica hollywoodiana, roteiros obedecem a relações de causa e efeito. Com Fuqua, as coisas complicam-se.

No encontro de Denzel com Melissa Leo, ficamos sabendo mais sobre esse homem e suas habilidades, mas o herói não consegue responder quando ela lhe pergunta por que iniciou uma guerra com os russos por causa da garota. Dá uma resposta vaga, que nada explica. Mais tarde, haverá um confronto entre Denzel e o criminoso russo. Sentam-se à mesa, avaliam-se. A cena remete a um diálogo de Livrai-nos do Mal, de Scott Derrickson, entre o policial e o padre, quando Eric Bana e Edgar Ramirez falam do descalabro do mundo. O confronto em O Protetor é quase abstrato. O que o torna concreto é o realismo de cena e as ideias de montagem formuladas por um aristocrata russo que queria ser aceito como revolucionário.

Um negro americano agora retoma essas ideias para desmontar a brutal criminalidade russa pós-derrocada do comunismo. Muito interessante - e bem interpretado (por Denzel e Chloë). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Impulsionados pela estreia de Pompeia (é, sabemos que é de Paul W. S. Anderson e que provavelmente será uma porcaria, mas para nós, qualquer desculpa serve), começamos a pensar em filmes épicos e qual o resultado? Esta lista monstruosamente épica com os mais épicos filmes épicos de todos os tempos… Épicos.

 

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