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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) fez elogios ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e disse que um dos legados da gestão dele é o que chamou de 'desmonte do estado policialesco' que o Brasil vivia. Mesmo sem mencionar diretamente, a fala do parlamentar diz respeito ao andamento da Lava Jato no Brasil.

"Não estou apoiando o Bolsonaro. Não sou da base do governo. Mas entendo que o Jair Bolsonaro, para além das diferenças que temos, pode deixar um grande legado para o Brasil, que é o desmonte do estado policialesco que tomou conta do país", afirmou Renan, em entrevista na noite dessa terça-feira (6) à CNN. 

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"Ele [Bolsonaro] já encadeou várias medidas, desde o Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras], a questão da Receita, a nomeação do Aras para a chefia do Ministério Público, a demissão do Moro e agora a nomeação do Kassio [Nunes Marques, desembargador indicado para o STF]. É o grande legado que ele pode deixar para o Brasil: o desmonte desse sistema, que causou muitas vítimas nos últimos anos e tentou substituir a política nacional. Graças a Deus não conseguiu", emendou em tom celebrativo.

Ao ser indagado, na ocasião, se Bolsonaro teria se tornado o principal inimigo da Lava Jato, Renan desconversou. "Não estou dizendo isso. Estou dizendo que ele é um adversário, não sei por que, mas não importa, desse estado policialesco, que demonstrou que tem um projeto de poder e queria substituir a política convencional, e que ele está ajudando a desmontar. Espero que ele continue dessa forma", afirmou.

A fala de Renan tem repercutido nas redes sociais. No Twitter, inclusive, o assunto é um dos mais comentados nesta quarta-feira (7) através da hashtag #JairCalheirosBolsonaro. Internautas disparam críticas ao que encaram como a nova aliança entre Bolsonaro e Renan, além disso, apontam que o presidente foi eleito com defesas ao combate à corrupção e o andamento da operação Lava Jato. 

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