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Enquanto o prefeito João Campos (PSB) segue na Escócia para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), nessa quinta-feira (4) a vice Isabela de Roldão (PDT) assinou decreto que proíbe o uso de fogos de artifício que provoquem barulho em eventos públicos no Recife. O decreto passa a valer nesta sexta (5), mediante publicação no Diário Oficial.

A medida visa proteger animais, pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e dotadas de sensibilidade auditiva.

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"Esse é um momento eufórico para a cidade e a gente quer compartilhar com todo mundo e com quem tá junto com a gente nessa causa, nesse esforço coletivo”, disse a prefeita em exercício.

A partir da assinatura, festividades promovidas pela Prefeitura como o réveillon na Orla de Boa Viagem e os ciclos juninos não contarão mais com os estampidos sonoros provocados pelos fogos. A expectativa é que permaneça o show de luzes, como apresentado na virada do dia 31 de dezembro de 2020.

Durante discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco, nesta quinta-feira (6), o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) enfatizou que deu entrada, esta semana, no projeto de lei que prevê a obrigatoriedade da apresentação do valor gastos pelos gestores em shows e eventos públicos em todo o estado. Segundo o parlamentar, a norma não pretende suspender a realização de festas, mas tornar os processos de contratação mais transparentes.

De acordo com o projeto, o valor gasto tem que ser exposto durante o evento, em letras grandes e ao lado do palco durante a apresentação, para que todos possam ver o quanto foi gasto naquele evento. “É um dever nosso, do parlamentar, a responsabilidade de regulamentar esse tipo de gasto, e, sobretudo apoiar os gestores, fazê-los ter a consciência que esse tipo de gasto não pode e não deve ser prioridade, principalmente em momentos de crise”, justificou Novaes.

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O deputado relembrou na Tribuna da Casa Legislativa que, às vezes, os prefeitos contratam grandes artistas ou bandas apenas para agradar a população, sem ter a consciência do grande valor gasto. “O projeto também servirá para os cidadãos, além de mostrar o direcionamento do valor do dinheiro para os eventos, conscientizará as pessoas para que deixem de exigir que os prefeitos gastem milhões com festas”, pontuou.

Segundo o deputado, as festas podem continuar, porém a norma fará os gestores serem mais conscientes de seus gastos. “Não é contra a realização de festas, mas é preciso ter consciência do momento em que estamos vivendo. Tanto dinheiro gasto com entretenimento deveria ser aplicado mais em estradas, asfaltamentos, poços artesianos, barragens, quadras esportivas, praças”, comparou o parlamentar.

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