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A banda Skank faz um show no Recife nesta sexta (12) na casa Baile Perfumado. O grupo mineiro traz à capital pernambucana sua última turnê, que faz uma compilação das canções consagradas pela banda ao longo de mais de duas décadas de carreira. Henrique Portugal, tecladista do Skank, concedeu uma entrevista exclusiva ao portal LeiaJá. Confira:

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LeiaJá - Vocês estão sem lançar disco de inéditas desde o Estandarte, de 2008, por que essa pausa?

Henrique Portugal - Depois de Estandarte veio o Ao Vivo no Mineirão, e aí decidimos lançar o 91. Então foi uma pausa natural, as coisas foram surgindo e fomos fazendo. Mas já estamos na produção do novo álbum, que deve sair ainda esse ano.

LeiaJá - Como vocês analisam o mercado musical atual?

Henrique Portugal - Tem muita coisa boa. Sempre buscamos novas sonoridades e sempre nos surpreendemos como tem gente legal fazendo música boa.

LeiaJá - Quais as novidades que vocês estão planejando? Quando sai material inédito, um novo disco, novas canções?

Henrique Portugal - Esse ano ainda! Já estamos em pré-produção.                                                                                    

LeiaJá - Qual a maior diferença entre o Skank de 1991 e o de hoje?

Henrique Portugal - Muita coisa mudou, desde a estrutura da banda, no sentido de ter crescido pra todos os lados, quanto o jeito que a música é lançada e divulgada hoje em dia. Mas continuamos uma banda unida, de amigos que gostam de tocar e fazer música.

LeiaJá - Ao longo dos mais de vinte anos de estrada o Skank emplacou diversos hits com a ajuda das novelas, mas há aqueles que afirmam não ser justo o suporte dado pelas tramas as canções, qual a opinião de vocês sobre essa questão? Vocês acompanham os folhetins? Qual música mais marcou vocês?

Henrique Portugal - A música em novela dá uma boa visibilidade para o artista, sem dúvida. Acho que não tem nada de errado nessa questão. Gostamos que  nossas canções atinjam bastante gente e a novela com certeza ajuda, independente do contexto. Não consigo pensar em nenhuma específica...

LeiaJá - Vocês acreditam que com as ferramentas disponíveis atualmente o caminho trilhado pelo Skank seria diferente?

Henrique Portugal - Acredito que sim. Mas é o tipo de hipótese que não dá pra especular muito sobre... Poderia dar certo, poderia não dar. Dependeria de muita coisa.

LeiaJá - Lembram da primeira vez que se apresentaram em Pernambuco?

Henrique Portugal - Exatamente da primeira vez é um pouco difícil lembrar, porque já fomos bastante, principalmente porque há um carinho imenso pelo estado!

LeiaJá - Vocês já fizeram diversos shows no Recife, existe algum em especial que os marcou?

Henrique Portugal - Já fomos tantas vezes e voltamos tantas vezes porque gostamos tanto que todas são cada vez melhores. Vamos com expectativas altas e nunca nos decepcionamos!

LeiaJá - A cena pernambucana musical é muito rica, quais nomes vocês conhecem? Existe algum que vocês gostariam de trabalhar, fazer uma parceria?

Henrique Portugal - É muito rica mesmo. Tantos nomes que gostamos, novos e antigos, que não dá pra citar dois sem esquecer três.

Depois do último show com a Banda Eva, no Olinda Beer deste domingo (3), o vocalista Saulo Fernandes falou com exclusividade para a equipe do LeiaJá.  A sua paixão pelo frevo pernambucano festá presente em seus shows.

No clima de Carnaval, Saulo diz que não sente diferença entre os ritmos dos estados de Pernambuco e Bahia, destacando a importância das duas culturas. No fim do show, a banda contou com uma orquestra de frevo e foi neste embalo que ele lembrou a sua parceria com maestro Spok, quando tocaram e gravaram juntos um clipe com a Banda Eva.

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