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O corpo de Paulo Gustavo, ator que morreu em decorrência da Covid-19, foi velado na última quinta-feira (6) em Niterói, no Rio de Janeiro. Diversas celebridades estiveram presentes na cerimônia fúnebre para prestar homenagens ao amigo, todas devidamente protegidas contra o coronavírus - em especial Tatá Werneck, que apareceu usando duas máscaras e um face shield. Alguns internautas, no entanto, passaram a criticar a humorista por conta disso.

Depois que a foto em que Tatá aparece ao lado de Rafael Vitti no velório do ator viralizou nas redes sociais pelo fato de os dois estarem protegidos contra o novo coronavírus, muitos usuários das redes sociais passaram a afirmar que a apresentadora estaria tentando chamar a atenção.

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"Estão atacando a Tatá Werneck por ir ao velório PROTEGIDA contra a Covid?", questionou um internauta.

A repercussão foi tanta que a própria Tatá chegou a tirar satisfação com a autora do post que gerou os inúmeros comentários, mas acabou sendo novamente criticada não apenas pelo modo como buscou se proteger do vírus, mas também pelas inúmeras homenagens que tem feito ao amigo Paulo Gustavo.

Diversos outros internautas, no entanto, saíram em defesa da apresentadora do Lady Night, tanto alegando que ela está certa em buscar se proteger ao máximo quanto defendendo seu direito de homenagear o amigo.

"Realmente é revoltante ver isso, a mulher perdeu um amigo, saiu de casa apenas pra prestar homenagens a ele e essas pessoa vem falar isso. Relamente muita falta de amor ao próximo", escreveu um. "Como assim estão criticando a Tatá Werneck porque ela foi no velório do Paulo Gustavo com duas mascaras, face shield e spray desinfetante? Se as pessoas não se protegem vocês se manifestam, agora quando se protegem vocês fazem o mesmo criticando? Que povo doente", posicionou-se outra.

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Por fim, até mesmo a própria humorista acabou se pronunciando sobre o caso: "As pessoas são bobas demais. Criticam quem não se protege. E na mesma medida quem se protege demais. Prefiro ser chamada de exagerada do que de irresponsável".

Para enfrentar a pandemia, muitas pessoas têm adotado, ultimamente, as face shields - a proteção de plástico transparente para todo o rosto - e as máscaras com válvulas que filtram a entrada do ar, por entenderem que são mais seguras. Mas um estudo publicado nessa terça-feira (1°) na revista Física de Fluidos, na Universidade Florida Atlântico, indica que as máscaras tradicionais são mais eficientes.

Simulações de espirro e tosse, feitas em laboratório, apontam que a face shield bloqueia as secreções, mas gotículas passam sob o visor com facilidade e se espalham por uma grande área.

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Siddhartha Verma, autor do estudo, adverte que "potencialmente, ela pode levar à contaminação". "Nosso foco foram as gotículas menores, porque elas podem ficar em suspensão por muito tempo e podem conter uma quantidade suficiente de partículas do vírus para transmitir a doença", acrescentou Verma.

A pesquisa sugere, enfim, que para minimizar a disseminação da Covid-19 é preferível usar as máscaras tradicionais de tecido cirúrgico, em vez das face shield ou das máscaras com válvulas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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