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Nesta semana o Globalizando aborda o Acordo de Paz entre o governo colombiano e as Farc – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. O programa discute o surgimento do conflito que causou inúmeras mazelas à população do país e como o governo negociou e procura implantar o acordo.

Sobre o assunto, o Globalizando entrevista o professor Felix Prieto, que possui graduação em Ciências Náuticas pelo Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar e mestrado e doutorado em Relações Internacionais pela Universidad Autônoma de Asunción. 

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Além da conversa de qualidade, o Programa Globalizando faz uma viagem musical passando pelos países que abrigam grupos guerrilheiros.

Acompanhe esse e outros temas no Programa Globalizando todos os sábado, às 11 horas, e todas as quartas, às 21 horas, na Rádio Unama FM.

Clique no ícone abaixo para conferir o programa:

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O comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o maior grupo rebelde do país, acusou o governo de "destruir a confiança" no processo de paz com a decisão de suspender negociações em resposta à captura de um general de Exército pelos guerrilheiros.

Rodrigo Londono, mais conhecido como Timochenko, também disse que o governo está sabotando um acordo para libertar o general Ruben Alzate e dois outros prisioneiros ao se recusar a interromper as atividades militares em uma área no oeste do país, onde o grupo foi capturado na semana passada.

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"O presidente, ao suspender negociações, derrubou o tabuleiro de xadrez onde a partida estava sendo jogada", disse Timochenko em declaração escrita no sábado, mas publicada nesta segunda-feira no site das Farc. "As coisas não podem prosseguir assim".

Em resposta, o governo do presidente Juan Manuel Santos disse ter parado os ataques militares e que está dando todo o apoio necessário à missão da Cruz Vermelha encarregada por ambos os lados de libertar os três cativos.

Na semana passada, Santos havia condicionado a retomada das negociações à libertação dos prisioneiros. Em uma declaração em separado, as Farc afirmaram que planejam libertar dois soldados nesta terça-feira. Fonte: Associated Press.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, frustrado com a falta de progresso nas negociações do país com os rebeldes das Farcs, ameaçou no último sábado abandonar as negociações para encerrar o conflito que já dura quase 50 anos. "Enquanto nós fizermos progressos, vamos estar satisfeitos, mas se nós não avançarmos, vamos deixar a mesa de negociações", disse Santos em um evento público na cidade de Santa Bárbara, no departamento de Antioquia, no noroeste do país.

Os rebeldes e o governo de Santos abriram as negociações de paz na Noruega, em outubro, e realizaram uma segunda rodada de conversas que começou em Cuba, no mês seguinte. As Farcs declararam um cessar-fogo unilateral de dois meses após a abertura das negociações, mas não quiseram estendê-lo depois que o governo deixou de retribuir.

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"As regras do jogo são muito claras", afirmou Santos. "Não há cessar-fogo de nenhum tipo, nem militar, nem judicial, nem mesmo verbal. Essas são as condições que nós estabelecemos desde o começo."

Os dois lados, que têm estado em conflito desde 1964, estão mantendo conversações sobre o espinhoso tema da reforma agrária, que encabeça uma agenda do processo de paz de cinco pontos. As informações são da Associated Press.

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