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A bala que atravessou neste sábado o toldo de plástico do centro de imprensa da competição de equitação dos Jogos Olímpicos do Rio, sem causar feridos, em Deodoro, pode ter partido de uma favela nas proximidades.

Foi o que declarou neste domingo à imprensa o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

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"Naquele momento preciso, tínhamos drones que sobrevoavam a favela (ao lado de Deodoro), e também tínhamos um balão voando. Desta forma, uma das hipóteses é que alguém se sentiu seguida, filmada, observada", declarou o ministro.

"É possível, mas nada é certo, de que esse tiro partiu de lá, e caiu neste local (Deodoro)", acrescentou Jungmann.

O bairro de Deodoro, na zona norte do Rio, está localizado em uma área militar perto de várias favelas.

A bala, de arma de pequeno calibre, atravessou a parede através do telhado. Ela foi recuperada pelos organizadores que, solicitados pelos repórteres, não comentaram sobre o incidente.

"Uma das hipóteses é que o tiro partiu de alguém em uma favela, porque se sentia observada (por drones), mas não é certo ainda. Temos que esperar os testes balísticos, e todas as evidências, para saber se o tiro partiu de lá ou de outro lugar ", acrescentou o ministro.

"De acordo com a polícia de Nova Zelândia, parece que a bala foi disparada acidentalmente em vez de intencional", havia indicado a delegação da Nova Zelândia.

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