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O líder revolucionário cubano Fidel Castro disse que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está "muito melhor" após ser submetido à quarta cirurgia de câncer em dezembro. Castro afirmou que ele recebe atualizações diárias sobre a condição de Chávez. Ele acrescentou que tem sido uma luta difícil para o líder venezuelano, mas diz que ele está melhorando.

Chávez não é visto ou ouvido em público desde sua cirurgia em 11 de dezembro, em Cuba. As autoridades não revelaram detalhes de seu câncer, além de dizer que estava na região pélvica.

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Castro falou com a imprensa estatal cubana no domingo, quando fez uma aparição em um posto eleitoral em Havana para votar nas eleições parlamentares. Os comentários dele foram publicados nesta segunda-feira no jornal Granma, do Partido Comunista. As informações são da Associated Press.

O líder revolucionário cubano Fidel Castro fez uma aparição surpresa no domingo em Havana para votar nas eleições parlamentares, expressando confiança na revolução, apesar de um embargo comercial de décadas dos EUA.

A visita de Castro ao local de votação no bairro El Vedado, de Havana, foi o evento principal nas eleições de domingo, durante o qual os cubanos escolheram 612 deputados da Assembleia Nacional, bem como deputados de legislaturas locais.

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"Eu estou convencido que os cubanos são realmente um povo revolucionário", afirmou Castro, de 86 anos, a jornalistas, que o rodeavam, no posto de votação. "Eu não tenho que provar isso. A História já provou isso e 50 anos de bloqueio dos EUA não conseguiram e não conseguirão nos derrotar."

Os EUA impuseram um embargo comercial, econômico e financeiro contra Cuba em outubro de 1960 depois que o governo revolucionário de Fidel nacionalizou as propriedades de cidadãos americanos e corporações. Ele foi ampliado para se tornar um embargo quase total em 1962, depois que a aliança de Cuba com o bloco soviético se tornou aparente.

As imagens divulgadas na televisão cubana, bem como fotos do jornal Juventud Rebelde, mostraram Castro ligeiramente curvado com uma bengala em animada conversa com os eleitores no posto de votação. Ele usava uma camisa escura e uma jaqueta.

Em seus comentários, o líder revolucionário também elogiou a criação da Comunidade da América Latina e Estado Caribenhos (Celac), cuja presidência foi assumida formalmente por Cuba na semana passada em uma cúpula em Santiago, no Chile.

Fidel Castro não era visto em público desde 21 de outubro, quando acompanhou Elías Jaua, o atual ministro venezuelano de Relações Exteriores ao Hotel Nacional. Suas longas ausências da vista do público alimentaram rumores de que sua saúde se agravou, que ele estava morto, ou em seu leito de morte - particularmente porque Castro não publica um de seus editoriais normalmente frequentes nos meios de comunicação oficiais do Estado desde 19 de junho. As informações são da Dow Jones.

Fidel Castro escreveu um artigo criticando os rumores, amplamente divulgados na semana passada, de que estaria em seu leito de morte. No texto publicado nesta segunda-feira, o ex-líder de Cuba afirmou que sua saúde é tão boa que nem lembra o que é uma dor de cabeça.

O artigo é acompanhado de fotos que mostram o ícone revolucionário de 86 anos no lado de fora de sua casa, perto de algumas árvores e usando um chapéu de cowboy. "Eu nem me lembro como é sentir uma dor de cabeça", escreveu Fidel, acrescentando que divulgou as fotos para mostrar o quão "desonestos" são os boatos.

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Ele criticou a mídia ocidental, principalmente o jornal espanhol ABC, que publicou declarações de um médico venezuelano que afirmou ter informações de que o líder da Revolução Cubana sofrera um derrame e teria apenas algumas semanas de vida.

No artigo Castro também explica a razão de ter parado de escrever sua coluna "Reflexões". A interrupção alimentou as especulações sobre sue estado de saúde. "Eu parei de publicá-las porque não era mais meu papel tomar páginas da imprensa que são necessárias para outros trabalhos que o país precisa". As informações são da Associated Press.

Um alto executivo do Hotel Nacional de Havana disse que Fidel Castro apareceu em público no local, desafiando rumores de que estaria com a saúde debilitada.

O diretor comercial do hotel, Yamila Fuster, contou à Associated Press neste domingo que Fidel, de 86 anos, chegou ao local de carro na tarde de sábado para deixar um "ilustre convidado venezuelano" e ficou para conversar com os funcionários do hotel.

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Diversos rumores circulam de tempos em tempos sugerindo que Fidel está muito doente, até mesmo perto da morte. As informações são da Associated Press.

A primeira declaração pública de Fidel Castro em quase quatro meses foi divulgada nesta quarta-feira pela mídia estatal cubana, enquanto os rumores sobre o estado de saúde do ex-presidente de 86 anos persistem.

Na mensagem divulgada ontem, Fidel elogiou os universitários graduados pelas "missões honrosas em distantes cantos do mundo em circunstâncias muito difíceis."

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A mensagem - lida pelo ministro da Saúde, Roberto Morales, no Instituto de Ciências Médicas de Havana - foi a primeira publicação em nome de Fidel desde o dia 19 de junho.

As últimas aparições públicas do ex-presidente ocorreram no dia 28 de março, quando o Papa Bento XVI visitou Cuba. Fidel também foi visto rapidamente em 5 de abril, ao lado da líder estudantil chilena Camila Vallejo. As informações são da Dow Jones.

O jornalista cubano Nelson Bocaranda postou nesta quinta (11) em seu blog que o ex-presidente cubano, Fidel Castro, está morto. Bocaranda afirma na postagem que o anúncio oficial da morte de Fidel se dará em 72 horas, e que o silêncio em relação ao falecimento do líder da Revolução Cubana tem relação com as eleições presidenciais venezuelanas, que aconteceram no último domingo.

Um filho de Fidel Castro, Alex Castro, veio a público afirmar que seu pai passa bem e que está "fazendo suas tarefas diárias, lendo e praticando seus exercícios". Os rumores sobre a morte do líder cubano são recorrentes há décadas, e têm se intensificado por conta da idade avançada de Fidel (86 anos). Também colaboram para os boatos a doença dele (Fidel tem câncer, oq ue p fez se afastar da presidência de Cuba, entregando o cargo para seu irmão, Raúl Castro) e a ausência de aparições públicas nos últimos seis meses.

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Sua última aparição pública foi em março deste ano, quando o Papa Bento XVI visitou Cuba. Desde junho, nenhum texto é publicado na coluna "Relexiones del compañero Fidel", que o líder mantém na página oficial do governo cubano.

O presidente de Cuba, Raúl Castro, completa 81 anos neste domingo. Mas, mesmo com essa idade avançada, não há nenhum indício de que a liderança cubana esteja se movendo para preparar um possível sucessor. Um projeto de lei apresentado pelo próprio presidente, em abril de 2011, para limitar os mandatos de todos os membros do governo, ainda não foi aprovado.

O irmão de Raúl, Fidel Castro, tem 85 anos, e seus dois principais auxiliares também são octogenários. "De novo eles estão adiando a promoção de representantes da próxima geração para cargos de liderança", comenta Philip Peters, analista especializado em Cuba do Instituto Lexington. "Isso cria incertezas", aponta.

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A passagem do tempo tem sido implacável para o regime cubano. A irmã mais velha de Fidel e Raúl, Angela, morreu em fevereiro, aos 88 anos. Em setembro do ano passado, o presidente perdeu um importante aliado, o general Julio Casas Regueiro, que o substitui no Ministério da Defesa quando Raúl assumiu a liderança do governo.

Analistas dizem que Raúl tem colocado em seu gabinete e em governos provinciais pessoas mais jovens, na casa dos 50 anos, incluindo mulheres e afro-cubanos. Nomes como os de Marino Murillo, que planejou a recente reforma econômica no país, do vice-presidente do gabinete de governo, Miguel Diaz-Canel, e da líder do Partido Comunista de Havana, Mercedes López Acea, têm ganhado projeção, mas nenhum deles parece ser um sucessor óbvio do presidente.

Acredita-se que Raúl Castro esteja bem de saúde, sem sinais de nenhuma enfermidade grave. Quando o papa Bento XVI visitou Cuba, em março, o presidente se mostrou saudável e bem disposto. Além disso, Raúl não parece ter a mesma propensão de Fidel de testar seus limites físicos. O irmão mais velho passava horas fazendo discursos sob o inclemente sol caribenho, até que uma doença o forçou a renunciar à presidência, em 2006. Já Raúl deixa representantes do Exército fazerem discursos nos aniversários da revolução e viaja apenas quando é estritamente necessário.

"Raúl Castro é um militar, e como um bom militar, espera-se que ele se prepare para o momento em que terá de deixar o posto", afirma Peters. "Ele iniciou um processo de reforma econômica que facilitou muito para a próxima geração seguir com esse projeto. Mas, do outro lado, sobre a sucessão política, não está claro o que tem sido feito ou como isso se dará", explica o pesquisador do Instituto Lexington.

Muitos cubanos ainda mostram apoio aos irmãos Castro, mas alguns jovens não escondem a frustração. "Eu espero que Raúl viva mais 81 anos. Com ele, o país está no caminho certo do desenvolvimento", afirma o aposentado Esteban Gonzales, que mora em Havana. Já a garçonete Marta, de 45 anos, diz que o país já teve "várias gerações perdidas". "Cinquenta anos se passaram sob o regime dos Castro e eles sempre dizendo que tudo é temporário. Até quando?", questiona ela, que preferiu não revelar seu sobrenome com medo de represálias.

Em Miami (EUA), onde muitos cubanos exilados envelheceram esperando uma mudança no regime da ilha, o aniversário de Raúl marca outro ano de decepções. "Os líderes do regime estão velhos. Daqui a pouco tempo, isso vai ter de acabar", afirma Huber Matos, de 93 anos, que lutou na revolução mas depois se distanciou dos Castro e acabou ficando 20 anos na prisão. As informações são da Associated Press.

Angela Castro, irmã mais velha dos líderes revolucionários Fidel and Raúl Castro, morreu em Cuba aos 88 anos. Sua morte foi confirmada nesta quarta-feira por Juanita Castro, outra irmã, que vive exilada nos Estados Unidos.

Angela é a primeira dos sete irmãos Castro a morrer. Segundo Juanita, que mora em Miami, sua irmã, conhecida por amigos e familiares como "Angelita" sofria de Alzheimer havia vários anos.

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Embora dois de seus irmãos tenham se tornado os homens mais poderosos de Cuba, Angela teve uma vida pacata, longe dos olhares do público. Ela era divorciada e deixou cinco filhos, assim como netos.

Não houve confirmação sobre a morte de Angela pelos meios de comunicação estatais cubanos e autoridades não responderam aos pedidos de comentários sobre o assunto. As informações são da Associated Press.

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