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As ruas do município de Guaramiranga, no Ceará, vão ficar mais coloridas e divertidas. Deste sábado (5) até o dia 12, acontece o 22º Festival Nordestino de Teatro. Nesses dias, artistas, brincantes, crianças e adultos da cidade e veranistas saem às ruas no Cortejo que marca a abertura do Festival Nordestino de Teatro.

Depois do cortejo de abertura, haverá quatro espetáculos, dos mais de 25 que serão apresentados nesta edição, distribuídos nas Mostras Palco Ceará, Mostra Nordeste, Ceará Convida, Nordeste Universitária, FNT para Crianças e Palco Giratório. Durante oito dias serão apresentados espetáculos teatrais para todas as idades, além de shows, debates, oficinas, lançamento de livros e atividades recreativas para as crianças, tudo isso com acesso gratuito.

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A programação completa do FNT pode ser conferida no site do Festival. O FNT 2015 é realizado pela Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga, com apoio cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará/Secult.

22º Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga

De 05 a 12 de setembro de 2015

Guaramiranga, Ceará

www.agua.art.br.

fnt@agua.art.br  | (85)3321-1405

O governo Dilma Rousseff tem um projeto de lei pronto que altera toda a estrutura institucional da área trabalhista federal. Pela minuta do projeto, obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, o governo altera o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), criado com a Constituição, que passará a ser chamado de Fundo Nacional do Trabalho (FNT) e será blindado das desonerações tributárias aplicadas pelo Ministério da Fazenda. Responsável pelo pagamento do seguro-desemprego, do abono salarial e da qualificação da mão-de-obra, o fundo tem registrado déficits bilionários diante da queda de arrecadação e das despesas crescentes.

O governo vai criar o Sistema Único do Trabalho (SUT), instituir a criação de 27 conselhos estaduais do trabalho, além de conselhos municipais. O SUT será encarregado de elaborar as políticas públicas de emprego, fiscalizar as práticas de trabalho escravo e terá como braço financeiro o FNT (sucessor do FAT), que pagará pelas despesas do seguro-desemprego, o abono salarial e a qualificação profissional. Além disso, o FNT continuará transferindo 40% de suas receitas para o BNDES.

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Tal como o FAT, o futuro FNT será bancado pela arrecadação do PIS e do Pasep, tributos que têm sido escolhidos pela Fazenda como instrumento de estímulo às empresas. Pelo projeto, a União passa a ser obrigada a "compensar o fundo, no valor correspondente à estimativa de renúncia sobre quaisquer das suas receitas decorrentes de desoneração tributária".

O Conselho Deliberativo do FAT (Codefat) estima que o fundo terá déficit de R$ 19 bilhões em 2015. Hoje, os rombos são cobertos pelo Tesouro. Mas contabilmente o FAT é deficitário, o que limita sua atuação, diz um conselheiro do fundo. No caso dos benefícios do seguro-desemprego, por exemplo, o governo só tem concedido reajustes iguais à inflação, alegando falta de caixa. Com um fundo superavitário, os reajustes podem aumentar.

Mudanças

O projeto muda a estrutura do Ministério do Trabalho, a exemplo do Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS). Isto é, o ministério determina as diretrizes, tocadas pelo SUS. Com a área trabalhista será a mesma coisa.

O SUT será uma megaestrutura, a ser gerida pelo Ministério do Trabalho, no âmbito federal, capaz de fechar convênios com "SUTs" regionais, tocados pelas secretarias estaduais e municipais de Trabalho. Cada estrutura terá uma comissão nacional de gestores do SUT e conselhos, que serão formados por empresários, sindicalistas e integrantes do setor público.

 

Assinada pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, a minuta do projeto de lei foi enviada na quarta-feira, 18, aos conselheiros do FAT. O ministro tem pressa: ele quer receber as reações ao texto até o dia 2 de julho. Procurado pelo jornal O Estado, o conselheiro do FAT, Sérgio Luiz Leite, da Força Sindical, disse ser "amplamente favorável" à blindagem do fundo das desonerações. Mas tem uma preocupação. "Não acho razoável mandar ao Congresso, em clima eleitoral, um projeto que cria conselhos, altera o FAT, e mexe na estrutura federal." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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