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O governo admitiu a dificuldade crescente do Tesouro Nacional em complementar os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) necessários para pagar o seguro-desemprego e o abono salarial. A afirmação consta em nota técnica enviada pela área econômica ao deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), relator da Medida Provisória (MP) 777, que muda a taxa de juros que baliza os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e remunera o FAT.

O governo ainda reconhece que a Taxa de Longo Prazo (TLP), criada pela MP, tem uma "volatilidade potencial". Esse ponto já havia sido destacado pelo presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, que disse em entrevista ao Estadão/Broadcast que a taxa seria "muito mais nervosa" do que a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), definida pelo governo a cada três meses. Isso, segundo Rabello, prejudica a previsibilidade do tomador de financiamentos.

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A TLP vai acompanhar as taxas das NTN-Bs, títulos públicos atrelados à inflação. As taxas de juros de títulos públicos refletem as condições da economia e quanto os investidores pedem para aceitar financiar o governo.

A nota técnica é assinada pelo secretário executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e pelo presidentes do Banco Central, Ilan Goldfajn, além de Rabello. Nela, eles listam uma série de fatores que podem contribuir para a "maior previsibilidade" da TLP, como a ancoragem das expectativas dos agentes em relação à trajetória da inflação e a condução da "agenda de reformas".

O governo diz que a TLP vai melhorar a remuneração do FAT. A estimativa é que o FAT deixa de receber R$ 15 bilhões pelo fato de o BNDES remunerar o fundo pela TJLP, hoje em 7%, abaixo da taxa de mercado - a Selic está em 10,25%. O déficit está na casa dos R$ 18 bilhões. Não há detalhamento de como os cálculos foram feitos, nem a qual ano se referem.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Todos os anos, sem divulgação oficial, o governo federal repassa para entidades sindicais patronais, como sindicatos, federações e confederações um bolo de dinheiro que é arrecadado, de forma compulsória, junto às empresas, de todos os setores, no campo e nas cidades. No primeiro semestre, segundo dados oficiais obtidos pela reportagem, as entidades sindicais dos empresários receberam R$ 1,082 bilhão do governo. No mesmo período do ano passado, foi R$ 1,013 bilhão.

Esse dinheiro chega aos cofres do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e é depois repassado pela Caixa Econômica Federal às entidades sindicais patronais. Além do segredo que existia quanto ao total das transferências, a operação conta com nuvens carregadas que impedem transparência maior.

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O uso dos recursos não sofre fiscalização do Executivo nem do Tribunal de Contas da União (TCU). Além disso, as entidades que recebem o dinheiro repartido pelo governo não têm obrigação de prestar contas. Previsto na CLT, o imposto sindical tem parte mais visível no lado dos trabalhadores com carteira assinada, que contribuem todos os anos com o equivalente a um dia de trabalho por ano ao governo. Em operação semelhante, o dinheiro ingressa no FAT e é transferido pela Caixa com os sindicatos. O mesmo ocorre com o lado patronal: as empresas pagam uma parte de seu capital social, dependendo do tamanho de cada companhia.

Do total arrecadado, no caso dos empresários, a maior parte, 60%, vai para os sindicatos. Outros 15% vão para federações, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e os demais 5% para as confederações, como Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e, no setor rural, com a Confederação Nacional de Agricultura (CNA). Os 20% restantes ficam com o governo e abastecem o FAT, que financia gastos com qualificação de trabalhadores, além do seguro-desemprego e o abono salarial. Esses benefícios tiveram suas regras de acesso restritas pelo governo neste ano em meio ao ajuste fiscal.

Controle

O TCU tem baixado determinações ao governo para aprimorar o controle do dinheiro, mas segue sem poder fiscalizar o uso do recurso. "A fiscalização do TCU sobre a contribuição sindical é residual, pois essas entidades não prestam contas ordinárias ao tribunal", informou o TCU por meio de nota.

No ano passado, o Ministério Público de Contas, que atua no TCU, entrou com uma representação criticando as deficiências na fiscalização dos procedimentos de "arrecadação, apropriação e distribuição" dos recursos arrecadados pelo governo envolvendo as contribuições sindicais, tanto de patrões quanto de empregados.

O secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho, Manoel Messias, afirmou que o governo está desenvolvendo um portal de relações do trabalho para "facilitar a consulta, pelo trabalhador e pelo empresário, sobre o dinheiro repassado às entidades das quais ele faz parte". Messias afirmou que, por causa de determinações do TCU, o governo tem aprimorado seus controles internos de reconhecimento dos sindicatos e repasse do dinheiro, mas continuará não interferindo no uso do dinheiro. "Isso fere a liberdade sindical, prevista em lei e seguida à risca."

A CNI informou ter recebido do governo, no primeiro semestre, pouco mais de R$ 15 milhões. O valor é quase 5% superior ao obtido nos primeiros seis meses de 2014. A entidade afirmou, por meio de nota, que "aplica os recursos na representação da categoria econômica industrial, em busca da promoção de um ambiente favorável aos negócios, do aumento da competitividade para o desenvolvimento sustentável do Brasil, em conformidade com o disposto em seu estatuto social".

A reportagem procurou outras entidades receptoras do dinheiro do governo. Mesmo após cinco dias, as confederações nacionais dos Transportes (CNT), dos Serviços (CNS) e da Agricultura (CNA) não responderam o questionamento.

A Fiesp respondeu, por meio de nota, que "os recursos recebidos são aplicados de acordo com nossos objetivos estatutários e conforme limitações legais". Afirmou também que, por ser vinculada ao Ministério do Trabalho, segue atos normativos que determinam "como segregar e onde podem ser alocadas as contribuições sindicais". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Temendo uma crise política, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e lideranças sindicais do conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) vão entregar na segunda-feira (7), um documento ao governo Dilma Rousseff pedindo que o projeto de lei que altera toda a estrutura trabalhista federal seja discutido somente após as eleições.

Uma versão preliminar do documento preparado pelo Dieese e o Codefat obtido pelo jornal "O Estado de S. Paulo" avalia positivamente os planos gerais do projeto do governo, que cria o Sistema Único do Trabalho (SUT) e altera o FAT, criado com a Constituição, que passará a ser chamado Fundo Nacional do Trabalho (FNT).

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O FNT será "blindado" das desonerações tributárias concedidas pelo governo às empresas, que diminuem a arrecadação do PIS e do Pasep, as fontes de recursos do FAT - e do futuro FNT. "A constituição de um sistema único que articule, coordene, integre e aprimore as políticas públicas de trabalho é uma demanda histórica dos trabalhadores e de suas organizações sindicais", diz o documento. Mas a mensagem central é de calma à gestão Dilma Rousseff.

O governo tem pressa

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disparou a minuta do projeto de lei a todos os 27 Estados e às prefeituras de cidades com mais de 200 mil habitantes, além das centrais sindicais e do Codefat. No ofício, Dias pede uma resposta dentro de 15 dias, prazo que vence amanhã.

Celeridade

O objetivo do governo é receber as eventuais sugestões de Estados, municípios e sindicalistas e então remeter o projeto para consulta pública. Os planos são de enviar a reforma ao Congresso o mais rápido possível. "Essa busca de celeridade pode inviabilizar avanços tão esperados por todos nós", afirmam os técnicos do Dieese e os sindicalistas do Codefat no documento.

O documento também revela uma preocupação com a tensão eleitoral que o projeto pode voltar a provocar. Depois que o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou os detalhes do projeto da gestão Dilma, há duas semanas, a reação da oposição foi pesada.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência, afirmou que a proposta do governo era uma "decisão autoritária", e que visava atacar o FAT. No mesmo dia, o PSDB soltou uma nota oficial afirmando que "o governo do PT quer acabar com o FAT". A resposta federal veio de Manoel Dias, que disse ter "faltado conhecimento" ao senador.

No documento que será enviado pelo Dieese ao Ministério do Trabalho, os técnicos e sindicalistas apontam que " a consulta está sendo feita justamente num momento em que o País inicia um novo processo eleitoral, no qual as tensões do debate político se amplificam e muitas vezes dificultam a construção de pactos".

O governo Dilma Rousseff tem um projeto de lei pronto que altera toda a estrutura institucional da área trabalhista federal. Pela minuta do projeto, obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, o governo altera o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), criado com a Constituição, que passará a ser chamado de Fundo Nacional do Trabalho (FNT) e será blindado das desonerações tributárias aplicadas pelo Ministério da Fazenda. Responsável pelo pagamento do seguro-desemprego, do abono salarial e da qualificação da mão-de-obra, o fundo tem registrado déficits bilionários diante da queda de arrecadação e das despesas crescentes.

O governo vai criar o Sistema Único do Trabalho (SUT), instituir a criação de 27 conselhos estaduais do trabalho, além de conselhos municipais. O SUT será encarregado de elaborar as políticas públicas de emprego, fiscalizar as práticas de trabalho escravo e terá como braço financeiro o FNT (sucessor do FAT), que pagará pelas despesas do seguro-desemprego, o abono salarial e a qualificação profissional. Além disso, o FNT continuará transferindo 40% de suas receitas para o BNDES.

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Tal como o FAT, o futuro FNT será bancado pela arrecadação do PIS e do Pasep, tributos que têm sido escolhidos pela Fazenda como instrumento de estímulo às empresas. Pelo projeto, a União passa a ser obrigada a "compensar o fundo, no valor correspondente à estimativa de renúncia sobre quaisquer das suas receitas decorrentes de desoneração tributária".

O Conselho Deliberativo do FAT (Codefat) estima que o fundo terá déficit de R$ 19 bilhões em 2015. Hoje, os rombos são cobertos pelo Tesouro. Mas contabilmente o FAT é deficitário, o que limita sua atuação, diz um conselheiro do fundo. No caso dos benefícios do seguro-desemprego, por exemplo, o governo só tem concedido reajustes iguais à inflação, alegando falta de caixa. Com um fundo superavitário, os reajustes podem aumentar.

Mudanças

O projeto muda a estrutura do Ministério do Trabalho, a exemplo do Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS). Isto é, o ministério determina as diretrizes, tocadas pelo SUS. Com a área trabalhista será a mesma coisa.

O SUT será uma megaestrutura, a ser gerida pelo Ministério do Trabalho, no âmbito federal, capaz de fechar convênios com "SUTs" regionais, tocados pelas secretarias estaduais e municipais de Trabalho. Cada estrutura terá uma comissão nacional de gestores do SUT e conselhos, que serão formados por empresários, sindicalistas e integrantes do setor público.

 

Assinada pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, a minuta do projeto de lei foi enviada na quarta-feira, 18, aos conselheiros do FAT. O ministro tem pressa: ele quer receber as reações ao texto até o dia 2 de julho. Procurado pelo jornal O Estado, o conselheiro do FAT, Sérgio Luiz Leite, da Força Sindical, disse ser "amplamente favorável" à blindagem do fundo das desonerações. Mas tem uma preocupação. "Não acho razoável mandar ao Congresso, em clima eleitoral, um projeto que cria conselhos, altera o FAT, e mexe na estrutura federal." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A postergação do repasse de verba para pagamento de benefícios trabalhistas, como seguro desemprego e abono salarial, ampliou as incertezas quanto ao desempenho fiscal dos próximos meses. A queda repentina nas despesas do Tesouro Nacional com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) em abril levantou desconfiança e um temor de aceleração perigosa dos gastos mais à frente, num cenário de fraco crescimento da economia e menor arrecadação.

A diminuição dos gastos chamou a atenção porque a necessidade de pagamento aos trabalhadores que têm direito ao benefício, ao contrário disso, não teve redução. Isso significa, portanto, que o Tesouro Nacional não repassa os recursos no ritmo que o pagamento de seguro desemprego e abono salarial exigem. No primeiro quadrimestre, para atingir a meta estabelecida para o período, a equipe econômica colocou o pé no freio nas despesas, Mas, mas esses gastos terão que entrar nas contas em algum momento.

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Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego, Rodolfo Torelly, garantiu que não há redução no pagamento dos benefícios aos trabalhadores, apesar do atraso no repasse do Tesouro Nacional para o FAT. "A despesa com seguro desemprego não caiu, mas há um retardo no repasse do recurso", disse.

Torelly afirmou que o valor pago aos beneficiários independe do repasse do Tesouro no mês em questão. "Teoricamente tem de estar casado. Mas, eventualmente, se o Tesouro não repassa, a Caixa continua pagando com recursos da conta do FAT", relatou.

Nos dados fiscais de abril, o relatório do Tesouro aponta redução de 5% das despesas do FAT em relação a março e recuo ainda maior, de 7,4%, na comparação com o mesmo mês de 2013. O gasto, que vinha registrando alta constante, foi de R$ 3,2 bilhões em abril do ano passado e de R$ 3,1 bilhões em março deste ano, mas caiu para R$ 2,9 bilhões em abril de 2014.

CARRO DESACELERADO

Na avaliação do economista Felipe Salto, da consultoria Tendências, não há explicação para a queda. "Só pode estar acontecendo a postergação da contabilização dessas despesas", afirmou. "Se o carro está acelerando a 180km/h em um momento, não pode no momento imediatamente seguinte estar a 60km/h. A conta não fecha", comparou.

O problema, segundo ele, é que essa despesa terá que aparecer nos próximos meses. "Aparecerá até o fim do ano, porque não é uma despesa como investimento ou custeio, que dá pra usar restos a pagar para adiar", apontou. Para Salto, o Tesouro deve repassar um volume maior de recursos para a o FAT em meses nos quais os cofres públicos receberem o reforço de entrada de receitas extras, como Refis e dividendos.

O economista aponta, ainda, que a diminuição dos gastos do FAT e de outras despesas tiveram o papel de fechar a meta do primeiro quadrimestre. "Isso só piora a falta de credibilidade", afirmou. Na semana passada, o Ministério da Fazenda divulgou que o governo central - que reúne Tesouro, Banco Central e INSS - teve superávit de R$ 29,6 bilhões nos primeiros quatro meses do ano e conseguiu superar a meta de R$ 28 bilhões para o período.

Para isso, a equipe econômica colocou o pé no freio nas despesas. O bom desempenho foi garantido graças à economia feita em abril, de R$ 16,6 bilhões, superior a todo o superávit obtido no primeiro trimestre de 2014, de R$ 13 bilhões.

Na avaliação do economista-chefe de Tullett Prebon, Fernando Montero, os gastos do Tesouro com o FAT têm mostrado uma volatilidade estranha. "É uma taquicardia. Tem meses que sobe muito e depois cai bastante. Vai estourar mais à frente", afirmou. "Eles estão segurando a respiração. Cada mês eles têm de fazer uma reprogramação para ver se conseguem empurrar despesas para o próximo mês."

O Ministério do Trabalho informou que foram pagos R$ 1,99 bilhão em seguro desemprego só no mês de abril. No ano, de janeiro a abril de 2014, o valor chega a R$ 9,5 bilhões. Nos primeiros quatro meses do ano passado, o valor pago somou R$ 9,2 bilhões.

Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda informou que o Tesouro Nacional não detalharia as despesas do FAT contidas no relatório fiscal de abril e tampouco comentaria os motivos que levaram à queda.

A Justiça do Trabalho condenou a Petrobras a pagar R$ 10 milhões por danos morais coletivos por "prática de condutas antissindicais e violação ao direito de greve", por sua conduta durante uma paralisação na refinaria de Duque de Caxias (RJ), em 2009.

A decisão, da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), foi unânime e valor deverá ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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A Petrobras foi multada por reter trabalhadores dentro da Reduc, de forma a manter a unidade em funcionamento durante a greve. Os funcionários retidos haviam iniciado turno um dia antes de a greve ser deflagrada.

A retenção foi constatada durante inspeção no local feita por procuradores do Trabalho.

Segundo o relator do acórdão, juiz convocado Leonardo Dias Borges, funcionários tiveram frustrado "o exercício de sua liberdade de ir e vir, laborando até a exaustão, sem locais apropriados para descanso".

Além da indenização,a decisão determina que a Petrobras se abstenha de praticar atos que impeçam ou dificultem o exercício do direito de greve. Para cada obrigação descumprida, a multa aplicada será de R$ 100 mil, segundo informou o TRT/RJ.

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) formalizou, nesta sexta-feira, 24, a criação do Programa de Fomento à Inovação Tecnológica (FAT-Inovacred), que financiará projetos de micro e pequenas empresas com faturamento de até 16 milhões. A criação do programa foi aprovada pelo Conselho na quarta-feira, 22.

Para este ano, o programa terá um aporte de R$ 250 milhões do FAT. O teto financiável é de R$ 2 milhões, com prazo de até 96 meses e carência de 24 meses, com juros limitados à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Para empresas com faturamento até R$ 7,5 milhões, o teto fica limitado a R$ 1 milhão.

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O limite de financiamento é de 90% do projeto para empresas com faturamento operacional bruto anual de até R$ 3,6 milhões. Já as empresas com faturamento superior a R$ 3,6 milhões terão o financiamento limitado a até 80% do valor do projeto.

A Resolução Codefat nº 710, que cria o FAT-Inovacred, está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 24.

Cerca de 1,7 milhão de trabalhadores podem sacar o Abono Salarial, no valor de R$ 678, até o dia 28 de junho. Todos os beneficiários estão sendo notificados via correio pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O pagamento do exercício 2012/13 teve inicio em 1º de julho de 2012 e se encerrará em 28 de junho deste ano. Quem perder o prazo, perde o benefício de R$ 678, que volta aos cofres do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De um total de 20,7 milhões de trabalhadores aptos a receber o benefício, 19 milhões já sacaram, uma taxa de coberta de 91,7%, a um custo de mais R$ 12 bilhões em recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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O Abono Salarial PIS/Pasep é um benefício a que tem direito todo trabalhador que tenha tido vínculo empregatício por pelo menos 30 dias no ano anterior ao exercício e recebido, em média, dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador precisa estar cadastrado no programa PIS/Pasep por, pelo menos, cinco anos e informado pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

RECEBIMENTO - Os trabalhadores inscritos no PIS recebem o abono nas agências da Caixa Econômica Federal e os inscritos no Pasep no Banco do Brasil. Aqueles que tiverem Cartão Cidadão da Caixa, com senha cadastrada podem fazer o saque em casas lotéricas, caixas de auto-atendimento e em postos da Caixa. Para retirar o dinheiro, devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou no Pasep.

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