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O procurador-geral da República Rodrigo Janot foi incluído na categoria "desafiadores" da lista dos "cem pensadores globais" divulgada anualmente pela revista americana Foreign Policy, publicação bimestral especialista em política, finanças e economia internacional. A revista afirma que Janot "tirou os esqueletos no armário do Brasil" e atribui o nome do procurador na lista às investigações da Lava Jato que revelaram um esquema bilionário de propinas na Petrobras.

Para a publicação, o procurador-geral "tem ido sem medo atrás de pessoas que estão no círculo interno da presidente da República". "No total, o gabinete de Janot indiciou 117 pessoas e fez a Petrobras perder sua presidente e outros cinco altos executivos. Esse é possivelmente só o começo. Em março o Supremo Tribunal aprovou o pedido de Janot para investigar 12 senadores, 22 deputados e um punhado de ex-políticos", diz a revista.

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Na mesma categoria de Janot também aparece a procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, responsável pelas investigações do escândalo de corrupção envolvendo cartolas da Fifa.

O neurocientista Miguel Nicolelis, que desenvolve pesquisas na área de próteses neurais na universidade americana de Duke, é o único outro brasileiro que aparece na lista, na categoria "Inovadores". As outras categorias são "Tomadores de decisão", "Militantes", "Artistas", "Terapeutas", "Zeladores [do ambiente]" e "Cronistas".

Entre outros nomes, foram lembrados também a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente russo Vladimir Putin e o papa Francisco.

Ranking feito pela revista americana "Foreign Policy" destacou onze brasileiros entre as 500 pessoas mais poderosas do mundo. A presidente Dilma Rousseff foi uma das personalidades listadas.

Segundo a publicação, o mapa foi elaborado com base em rankings já feitos por outras revistas e institutos de pesquisa. Foram destacados políticos, empresários e líderes religiosos. Na relação, a revista usou ícones para simbolizar a área de atuação e o tipo de influência das personalidades. Algumas delas foram identificadas como "más", a exemplo de Bashar al-Assad, presidente da Síria, e Ayman al-Zawahiri, líder da Al Qaeda.

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Além de Dilma Rousseff, os brasileiros do ranking são Alexandre Tombini (presidente do Banco Central), Antonio Patriota (ministro das Relações Exteriores), Celso Amorim (ministro da Defesa), Fernando Haddad (prefeito de São Paulo), Guido Mantega (ministro da Fazenda), Joseph Safra (dono do banco Safra), Maria das Graças Silva Foster (presidente da Petrobras), Ricardo Paes de Barros (secretário de Ações Estratégicas da SAE - Secretaria de Assuntos Estratégicos), Sérgio Guerra (presidente nacional do PSDB e deputado federal), Vagner Freitas (presidente nacional da CUT - Central Única dos Trabalhadores).

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