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A Polícia espanhola recuperou três dos cinco quadros roubados em 2015 do artista britânico Francis Bacon, avaliados em 25 milhões de euros.

"Posso confirmar que três quadros foram recuperados", disse nesta quinta-feira (20) à AFP uma porta-voz da Polícia Nacional, sem dar detalhes, alegando que há "uma operação aberta" para reaver o restante das obras.

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As cinco telas do pintor, um dos mais importantes retratistas contemporâneos, foram levadas em julho de 2015 da casa de um colecionador particular que, naquele momento, estava em Londres.

Até agora, dez pessoas foram presas pela Polícia espanhola em dois anos de investigação sobre o roubo. Os ladrões também conseguiram levar um cofre com coleções de moedas e joias.

Em maio de 2016, as autoridades disseram ter identificado e detido um dos suspeitos de planejar o roubo, além de cinco atravessadores, graças a fotografias fornecidas por uma empresa britânica dedicada à busca de obras de arte roubadas.

Uma pessoa que vivia perto de Barcelona havia enviado as imagens para a empresa para saber se a obra que aparecia nelas estava na lista de pinturas roubadas.

O estudo do material fotográfico permitiu à Polícia descobrir a empresa que alugou os equipamentos, com os quais as imagens foram feitas, e chegar ao cliente - um dos supostos autores do roubo.

Por intermédio dele, também foram detidos um marchand de Madri e seu filho, que seriam atravessadores.

Segundo o jornal "El País", os ladrões tentaram vender os quadros duas vezes.

Um tríptico de Francis Bacon foi vendido nesta terça-feira na Christie's de Nova York por mais de US$ 80 milhões, outro valor estratosférico para o artista britânico que no ano passado bateu o recorde mundial para uma obra leiloada, conseguindo US$ 142,4 milhões. "Three Studies for a Portrait of John Edwards", um conjunto de três telas pintadas em 1984 estimado em US$ 75 milhões, estrela da noite de arte do Pós-Guerra e Contemporânea, foi adquirido por US$ 80,805 milhões por um comprador por telefone.

Outro tríptico de Bacon, "Three Studies of Lucian Freud", foi vendido em 2013 em Nova York, pela mesma casa, por US$ 142,4 milhões, pulverizando o recorde anterior de US$ 119,9 milhões estabelecido por "O Grito", de Edvard Munch, em maio de 2012. Um dos mais apreciados no lote desta terça, "Race Riot", do artista pop americano Andy Warhol, foi levado por US$ 62,885 milhões. A expectativa inicial era de US$ 50 milhões.

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As obras de Warhol, assim como as de Bacon, têm sido muito procuradas pelos colecionadores. Em novembro passado, seu monumental "Silver Car Crash" (Double Disaster)" foi vendido por mais de US$ 105 milhões.

Já "Abstraktes Bild (712)", do alemão Gerhard Richter, foi comprada por US$ 29,285 milhões, também superando a expectativa de venda entre US$ 22 milhões e US$ 28 milhões. Os leilões de primavera em Nova York foram abertos na semana passada com as vendas de arte moderna e impressionista.

Um tríptico do pintor britânico Francis Bacon foi leiloado nesta terça-feira pelo preço recorde de 142,4 milhões de dólares em Nova York, tornando-se a obra de arte mais cara já vendida no planeta. Three Studies of Lucian Freud, do artista figurativo do século XX, foi arrematado em um leilão da Christie's por exatamente 142.405.000 dólares, após seis minutos de intensa disputa, com lances ao vivo e por telefone".

Após a batida do martelo, a sala explodiu em aplausos diante do recorde, que superou o valor de 119,9 milhões de dólares pagos por O Grito, de Edvard Munch, leiloado pela Casa Sotheby's, em Nova York, em maio de 2012. "Trata-se de um momento histórico", afirmou o leiloeiro Jussi Pylkkanen quando os lances atingiram 126 milhões de dólares, após o preço inicial de 80 milhões.

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Pintado quase 25 anos após Bacon e Freud se conhecerem, Three Studies of Lucian Freud superou amplamente o recorde precedente para uma obra do artista, de 86 milhões de dólares, em 2008. Antes da venda, a Christie's descreveu a obra como "um ícone da arte do século XX" e "uma oportunidade única na vida" de adquiri-la.

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