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Um excepcional diamante rosa de 18,96 quilates foi arrematado nesta terça-feira (13) por 44 milhões de euros - um recorde por quilate para uma pedra desta cor - em um leilão da Casa Christie's em Genebra.

Segundo o leiloeiro Rahul Kadakia, o fabuloso diamante, descoberto a quase um século na África do Sul, foi arrematado pela joalheria americana Harry Winston, que pertence ao grupo suíço Swatch.

O "Pink Legacy", que estava avaliado em entre 30 e 50 milhões de dólares, foi imediatamente rebatizado por seu comprador como "Winston Pink Legacy".

O valor de "2,6 milhões de dólares por quilate é um recorde mundial por quilate para um diamante rosa", assinalou François Curiel, responsável pela Christie's na Europa. "Esta pedra é para mim o Leonardo da Vinci dos diamantes".

Este fabuloso diamante rosa, classificado "fancy vivid", o maior grau de intensidade na escala de cor, pertencia à família Oppenheimer, que dirigiu durante várias décadas a empresa de mineração De Beers.

As vendas da Christie's bateram um recorde em 2017, ao somarem 5,1 bilhões de libras (US$ 7,3 bilhões), impulsionadas por grandes operações, como a que envolveu o quadro "Salvator Mundi", de Leonardo da Vinci, anunciou a casa de leilões.

A empresa com sede no Reino Unido leiloou sete das 10 obras mais caras vendidas no mundo em 2017, incluindo o quadro de Leonardo da Vinci, que foi comprado por 450,3 milhões de dólares.

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"2017 foi um ano para recordar para a Christie's pelo crescimento recorde e por alguns momentos inesquecíveis", afirmou Guillaume Cerutti, diretor executivo da empresa.

Em um leilão de arte impressionista e moderna em Nova York no mês de novembro foram registrados seis recordes mundiais, entre eles um quadro de Van Gogh, "Trabalhadores em um campo", vendido por 81,3 milhões de dólares e uma obra de Fernand Leger, "Contraste de formas", negociado por US$ 70 milhões.

Os leilões lideraram o crescimento dos negócios em 2017 com um aumento de 38%, somando 4,6 bilhões de libras, enquanto as vendas online alcançaram £ 165,6 milhões.

Os novos clientes representaram um índice importante para os negócios da Christie's, 31% do total, com as ventas online como a forma de entrada preferida por estes compradores.

"Em 2018 vamos nos concentrar em prosseguir com a expansão de nossa base global de clientes e melhorar os serviços para nossos clientes, especialmente online", explicou Cerutti.

A nível global, os clientes da Europa e Oriente Médio lideraram as compras, representando 37% do total, enquanto os negócios na Ásia subiram 39% e significaram 31% do gasto global.

A Christie's anunciou que leiloará, em 15 de novembro, "Salvator Mundi", o último quadro em mãos privadas do gênio renascentista Leonardo da Vinci, com o qual espera obter 100 milhões de dólares.

A obra de 65 cm por 45 cm, um óleo pintado aproximadamente no ano 1500 e que foi restaurado, apresenta Jesus como salvador do mundo.

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Um terceiro envolvido ofereceu uma garantia sobre o quadro, o que significa que este será vendido por ao menos 100 milhões de dólares, explicou nesta terça-feira à AFP François de Poortere, responsável de quadros antigos na Christie's de Nova York.

"Salvator Mundi é uma pintura da figura mais icônica no mundo, do artista mais importante de todos os tempos. A oportunidade de oferecer isto ao mercado é uma honra que chega apenas uma vez na vida", disse Loic Gauzer, especialista em arte da Christie's em Nova York.

A obra "foi pintada na mesma época que a Mona Lisa, com a qual apresenta uma semelhança de composição patente. Leonardo era uma força criativa incomparável, e um mestre do enigma. Quando você para em frente a estas pinturas, é impossível para a mente decifrar ou compreender totalmente o mistério que irradia delas", acrescentou.

Antes do leilão, a obra será exposta em Hong Kong, San Francisco e Londres.

A obra "Sixty Last Suppers" (Sessenta últimas ceias), do pintor americano Andy Warhol, que representa 60 vezes "A última ceia" de Da Vinci, será vendida na mesma noite do 15 de novembro. Seu preço é estimado em 50 milhões de dólares.

"O Inferno dos Pássaros", de Max Beckmann, foi leiloado nesta terça-feira pela Casa Christie's de Londres por 36 milhões de libras (45,8 milhões de dólares), o que constitui um recorde para o artista alemão.

"O inferno dos pássaros", no qual aparecem criaturas parecidas com pássaros torturando homens nus, foi pintado entre 1937 e 1938 e constitui uma das obras anti-nazistas mais importantes de Beckmann.

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"Este quadro emblemático é reconhecido unanimemente como o Guernica do expressionismo e o apetite internacional (que desperta) ficou claro na disputa" durante o leilão, declarou Adrien Meyer, diretor internacional da Christie's para arte moderna e impressionista.

Beckmann (1884-1950) gozou de grande fama em sua Alemanha natal, onde importantes marchands apresentaram seu trabalho a colecionadores particulares, até o regime nazista etiquetar sua obra de "degenerada" e retirá-la de todos os museus alemães, em 1937.

Neste momento, o artista abandonou a Alemanha e foi viver em Amsterdã, onde permaneceu por uma década, até se mudar para os Estados Unidos.

Beckmann faleceu em Nova York, aos 66 anos, quando seguia para o Metropolitan Museum of Art.

Um quadro de Claude Monet, "Meule", parte de uma série do pintor francês, foi vendido por 81,4 milhões de dólares, um recorde para uma obra do artista, durante um leilão organizado em Nova York pela Christie's.

O recorde anterior era de junho de 200, quando "Le bassin aux nymphéas" foi vendido por US$ 80,4 milhões.

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O preço final, que inclui os gastos e a comissão, superou amplamente a estimativa da Christie's antes da venda, de 45 milhões de dólares.

O comprador participou no leilão por telefone.

"Meule" integra uma série de obras pintadas durante o inverno de 1890-1891 na casa do artista em Giverny, Normandia.

O quadro de Frida Kahlo "Dos desnudos en el bosque (La tierra misma)", de 1939, foi vendido por US$ 8,005 milhões em um leilão promovido pela Christie's, em Nova York - um recorde para a pintora mexicana.

Em 2006, "Raíces" (1943) obteve US$ 5,6 milhões em um leilão da Sotheby's, também em Nova York.

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Frida (1970-1954) foi a primeira artista plástica latino-americana a superar a marca de US$ 1 milhão, com sua tela "Diego y Yo", comprado por US$ 1,4 milhão em 1990.

Sua personalidade, seu estilo e o pequeno número de obras fazem dela uma das artistas mais exclusivas da América Latina.

Antes do leilão, já estava previsto que "Dos desnudos en el bosque (La tierra misma)" será exibido no Museu de Arte da Filadélfia, nos Estados Unidos, durante a exposição "Pintar a revolução: o modernismo mexicano, 1910-1950". A mostra começa em outubro e segue para o Palácio de Bellas Artes do México em 2017.

Um quadro do americano Mark Rothko foi arrematado nesta quarta-feira por quase 82 milhões de dólares no leilão de arte contemporânea e de pós-guerra da Casa Christie's em Nova York.

"Número 10", pintado em 1958 por Rothko, obteve exatamente 81,92 milhões de dólares, quase dobrando a estimativa de 45 milhões de dólares e ficando muito próximo do recorde de 86,88 milhões pagos por "Orange, Red, Yellow", em maio de 2012.

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Na terça-feira, outro Rothko - "Untitled, (Yellow and Blue)" - foi leiloado na Sotheby's de Nova York por 46,5 milhões de dólares.

Além de Rothko, outra estrela do leilão desta quarta-feira na Christie's foi o germano-britânico Lucian Freud, cujo "Benefits Supervisor Resting" obteve 56,16 milhões de dólares, um recorde para o artista.

No total, foram arrematados 72 dos 82 lotes oferecidos, totalizando 658,53 milhões de dólares.

Na segunda-feira, "Les Femmes d'Alger (Versão O)", do pintor Pablo Picasso, foi arrematado pelo preço recorde de 179,3 milhões de dólares no leilão da Christie's de Nova York, superando o recorde absoluto que pertencia a "Três estudos de Lucian Freud", de Francis Bacon, vendido por 142,4 milhões de dólares também pela Christie's, em 2013, em Nova York.

Duas obras do gênio pop americano retratando as lendas da cultura popular dos EUA Elvis Presley e Marlon Brando foram vendidas por mais de US$ 151 milhões nesta quarta-feira, na noite de Arte Contemporânea e de Pós-Guerra da Christie's, em Nova York.

"Triple Elvis", de 1963, que mostra três imagens similares do cantor e estrela de cinema no papel de um pistoleiro, foi vendido em apenas seis minutos por US$ 81,925 milhões. O valor ficou bem acima dos US$ 60 milhões inicialmente esperados.

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"Four Marlons", com a lenda Marlon Brando montado em uma motocicleta, arrebatou US$ 69,605 milhões. O valor também foi acima do teto de US$ 60 milhões calculado pela Christie's.

O recorde absoluto para uma obra de Andy Warhol ainda é de "Silver Car Crash (Double Disaster)", vendido por US$ 105,4 milhões, em novembro do ano passado, pela Sotheby's.

A febre dos compradores também beneficiou o americano Cy Twombly, cujo "Untitled (it is a blackboard)", leiloado pela primeira vez, obteve 69,605 milhões de dólares, um recorde absoluto para o artista falecido há três anos na Itália.

"Smash", uma tela azul de 182,2 x 170,1 cm com esta palavra pintada em amarelo no centro, do artista americano Ed Ruscha, obteve 30,405 milhões de dólares.

A fotógrafa americana Cindy Sherman, 60 anos, também quebrou seu recorde com "Untitled Film Stills", leiloado por 6,773 milhões de dólares, assim como a artista japonesa Yayoi Kusama, 85, cujo "White No. 28" recebeu 7,1 milhões de dólares.

"Seated Figure", do britânico Francis Bacon, foi arrematado por 44,965 milhões, dentro da estimativa de entre 40 e 60 milhões de dólares.

Um quadro do pintor flamengo barroco Antonio Van Dyck que um padre comprou por 400 libras (685 dólares) e que era avaliado em 500 mil libras acabou não encontrando comprador ao ser leiloado. A casa Christie's de Londres acabou não recebendo uma oferta satisfatória.

A pintura, um esboço da obra de 1635 "Os magistrados de Bruxelas", foi comprada pelo padre católico Jamie MacLeod em uma loja de antiguidades em Cheshire, no norte da Inglaterra. Em dezembro, MacLeod levou o quadro ao programa da BBC "Antiques Roadshow", em que especialistas avaliam antiguidades.

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A apresentadora Fiona Bruce, que havia realizado um programa sobre o pintor flamengo (1599-1641), suspeitou que se tratava de uma de suas obras e por isso solicitou o parecer de um especialista, que confirmou a suspeita.

O dinheiro arrecadado serviria para comprar novos sinos para paróquia de MacLeod em Derbyshire, no norte da Inglaterra, para marcar o centenário da Primeira Guerra Mundial. A Casa de leilões Christie's, responsável pela venda, estimou seu preço entre 300.000 e 500.000 libras e disse que o esboço estava em mau estado de conservação.

Depois de ser limpo e restaurado, a pintura foi examinada por Christopher Brown, uma das maiores autoridades mundiais em Van Dyck, que certificou a sua autenticidade.

Uma obra do americano Barnett Newman, "Black Fire I", foi a estrela do leilão de arte do Pós-Guerra e Contemporânea desta terça-feira na Casa Christie's de Nova York, obtendo o preço recorde de 84,165 milhões de dólares. O recorde anterior para um Barnett Newman (1905-1970), um pintor associado ao expressionismo abstrato, era de 43,8 milhões de dólares, por "Onement VI", vendido em maio do ano passado pela Sotheby's.

"Black Fire I" (1961), pintado em branco e preto, foi objeto de uma acirrada disputa entre dois compradores por telefone, superando amplamente a estimativa de 50 milhões de dólares da Christie's. Outro sucesso desta terça foi um tríptico de Francis Bacon, vendido pela Christie's por mais de US$ 80 milhões, valor estratosférico para o artista britânico que no ano passado bateu o recorde mundial para uma obra leiloada, conseguindo US$ 142,4 milhões.

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"Three Studies for a Portrait of John Edwards", um conjunto de três telas pintadas em 1984 estimado em US$ 75 milhões, foi adquirido por US$ 80,805 milhões por um comprador por telefone. Outro tríptico de Bacon, "Three Studies of Lucian Freud", foi vendido em 2013 em Nova York, pela mesma casa, por US$ 142,4 milhões, pulverizando o recorde anterior de US$ 119,9 milhões estabelecido por "O Grito", de Edvard Munch, em maio de 2012.

Um dos mais apreciados no lote desta terça, "Race Riot", do artista pop americano Andy Warhol, foi levado por US$ 62,885 milhões. A expectativa inicial era de US$ 50 milhões. As obras de Warhol, assim como as de Bacon, têm sido muito procuradas pelos colecionadores.

Em novembro passado, seu monumental "Silver Car Crash" (Double Disaster)" foi vendido por mais de US$ 105 milhões. Já "Abstraktes Bild (712)", do alemão Gerhard Richter, foi comprada por US$ 29,285 milhões, também superando a expectativa de venda entre US$ 22 milhões e US$ 28 milhões.

Os leilões de primavera em Nova York foram abertos na semana passada com as vendas de arte moderna e impressionista.

Um tríptico de Francis Bacon foi vendido nesta terça-feira na Christie's de Nova York por mais de US$ 80 milhões, outro valor estratosférico para o artista britânico que no ano passado bateu o recorde mundial para uma obra leiloada, conseguindo US$ 142,4 milhões. "Three Studies for a Portrait of John Edwards", um conjunto de três telas pintadas em 1984 estimado em US$ 75 milhões, estrela da noite de arte do Pós-Guerra e Contemporânea, foi adquirido por US$ 80,805 milhões por um comprador por telefone.

Outro tríptico de Bacon, "Three Studies of Lucian Freud", foi vendido em 2013 em Nova York, pela mesma casa, por US$ 142,4 milhões, pulverizando o recorde anterior de US$ 119,9 milhões estabelecido por "O Grito", de Edvard Munch, em maio de 2012. Um dos mais apreciados no lote desta terça, "Race Riot", do artista pop americano Andy Warhol, foi levado por US$ 62,885 milhões. A expectativa inicial era de US$ 50 milhões.

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As obras de Warhol, assim como as de Bacon, têm sido muito procuradas pelos colecionadores. Em novembro passado, seu monumental "Silver Car Crash" (Double Disaster)" foi vendido por mais de US$ 105 milhões.

Já "Abstraktes Bild (712)", do alemão Gerhard Richter, foi comprada por US$ 29,285 milhões, também superando a expectativa de venda entre US$ 22 milhões e US$ 28 milhões. Os leilões de primavera em Nova York foram abertos na semana passada com as vendas de arte moderna e impressionista.

Obras impressionistas e de arte moderna provocaram menos interesse que o esperado na noite de terça-feira durante um leilão na Christie's de Nova York.

Esperava-se que as 46 obras a serem leiloadas reuniriam no total entre 188,8 e 277,7 milhões de dólares, mas o arremate alcançou 144,3 milhões.

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A obra que foi vendida com maior preço foi um quadro do artista suíço ALberto Giacometti, um retrato de seu irmão Diego, que estava avaliado entre 30 e 50 milhões de dólares e que foi leiloado por 32,65 milhões a um comprador anônimo.

Trata-se de um valor recorde para um quadro deste tipo de Giacometti.

Das 46 obras presentes no leilão, 11 foram retiradas de venda, já que as ofertas não atingiram as expectativas, segundo a Christie's.

Uma tela de Picasso que representa o próprio pintor e uma modelo foi retirada da venda depois de receber ofertas que não superaram os 23 milhões de dólares, quando era esperada uma soma entre 25 e 35 milhões.

Um retrato de Amadeo Modigliani de seu amigo polonês "Monsieur Baranowski" teve o mesmo destino, com ofertas que não superaram os 19 milhões, quando seu valor também havia sido fixado em 25 a 35 milhões de dólares.

No entanto, a Christie's afirmou que os compradores asiáticos, em particular chineses, mostraram grande interesse no leilão.

Um retrato de Picasso de seus filhos "Claude y Paloma", foi comprado por 28 milhões de dólares pelo conglomerado chinês Dalian Wanda Group.

A Sotheby's, competidora da Christie's, apresentará nesta quarta-feira 65 obras da mesma categoria por um valor total de 200 milhões de dólares.

Um leilão de arte contemporânea da casa Christie's em Nova York terminou na quarta-feira e registrou a quantia de quase 500 milhões de dólares, a maior da história neste tipo de venda, incluindo uma obra de Jackson Pollock negociada por US$ 58,4 milhões. A Christie's informou que a venda alcançou o total de 495,02 milhões de dólares e que 94% dos lotes oferecidos encontraram compradores. Nove obras foram vendidas por mais de 10 milhões de dólares e outras 23 superaram cinco milhões.

De acordo com a empresa, este é o maior valor arrecadado em um leilão de arte contemporânea na história. "É a maior quantia alcançada na história dos leilões", disse Brett Gorvy, presidente e diretor internacional de arte do pós-guerra e contemporânea da Christie's. "Os preços recordes estabelecidos refletem uma nova era no mercado de arte, no qual colecionadores experientes e novos compradores disputam no mais alto nível, dentro de um mercado global", disse Gorvy.

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Uma pintura de Jackson Pollock, feita no auge criativo do artista americano, foi vendida pelo valor recorde de US$ 58,4 milhões. O quadro "Number 19, 1948", um dos mais representativos do estilo "pintura de gotejamento" de Pollock, tem uma reluzente mistura de prata, preto, branco, vermelho e verde.

A expectativa inicial de venda era de US$ 25 milhões a US$ 35 milhões. A quantia alcançada representa um novo recorde em um leilão para o artista, cujas pinturas supostamente foram vendidas por valores ainda maiores em acordos privados, uma informação nãp confirmada. A Christie's também vendeu um Jean Michel Basquiat ("Dustheads") por US$ 48,8 milhões, bastante acima da estimativa de pré-venda, também entre US$ 25 milhões e US$ 35 milhões. Outro recorde em um leilão para uma obra deste pintor americano.

"Woman with flowered hat", de Roy Lichtenstein, foi vendido por 56,1 milhões de dólares, em mais um recorde para uma obra do artista. Este é um trabalho pouco comum de Lichtenstein, grande figura da pop art, que ficou conhecido pelas pinturas que imitam o estilo das tiras cômicas, mas que nesta obra utilizou seu estilo meticuloso para parodiar o cubismo de Picasso.

O maior preço pago até então por uma obra de Lichtenstein havia sido 44,9 milhões de dólares. O sucesso da Christie's aconteceu um dia depois da rival, a casa Sotheby's, ter registrado recordes com a venda por 43,8 milhões de dólares de "Onement VI" de Barnett Newman, uma das maiores figuras do expressionismo abstrato. No mesmo leilão, a obra de Gerhard Richter "Domplatz, Mailand" foi vendida por 37,1 milhões de dólares, um novo recorde para uma obra de um artista vivo.

O ator americano Leonardo DiCaprio arrecadou nesta segunda-feira mais de 38 milhões de dólares para a defesa do meio ambiente e de espécies em risco de extinção, durante um leilão de arte contemporânea em Nova York. "Por favor, façam ofertas como se o destino do planeta dependesse de nós", disse DiCaprio, vestido sobriamente com terno escuro e camisa branca, no início do leilão na sede da Casa Christie's de Nova York.

O pedido foi atendido: 33 obras arrematadas pelo total de 33,3 milhões de dólares para a Fundação Leonardo DiCaprio, um recorde para leilão voltado à defesa do meio ambiente, segundo os organizadores. Além das vendas, mais cinco milhões de dólares destinados a proteger os tigres foram doados por uma pessoa não identificada e US$ 500.000 de contribuições de outras pessoas, o que elevou o total a 38,8 milhões, destacou a casa Christie's.

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Em um ambiente festivo, o leilão começou com um grafite em acrílico do célebre artista britânico Banksy sendo vendido por 310.000 dólares, o triplo do preço estimado. Um pintura do americano Mark Grotjahn obteve 6,51 milhões de dólares, dobrando a previsão, e outra do chinês Zeng Fanzhi, "El tigre", procedente da coleção do magnata François Pinault, recebeu 5,04 milhões.

Um retrato de DiCaprio pintado em 2013 pela americana Elizabeth Peyton foi leiloado por 1,05 milhão, muito acima da estimativa de entre 400 mil e 600 mil dólares. O ator de 38 anos explicou que o dinheiro arrecadado "irá diretamente para apoiar projetos inovadores de conservação da terra e dos oceanos". "Estamos enfrentando um momento crítico de uma crise ambiental sem precedentes na história do homem", disse DiCaprio.

Uma foto rara de Angelina Jolie sem camisa será leiloada no mês de maio pela casa Christie's, em Londres. Imagem do fotográfo David Lachapelle faz parte de um ensaio para a revista Rolling Stone, em 2001 na cidade de Los Angeles. O site da casa de leilões estima que a foto deve ser vendida por um preço entre US$ 38 mil e US$ 53 mil.

Jolie, na foto, com 25 anos, aparece sorrindo e jogando os cabelos para trás, enquanto um cavalo está com a cabeça encostada no corpo da atriz. Também é possível ver, em seu braço esquerdo, a tatuagem com o nome de Billy Bob Thornton, seu ex-marido, que foi removida quando o relacionamento de três anos terminou.

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David Lachapelle deu o nome de Horseplay à imagem. Além dela, também estará no leilão uma foto em preto e branco de Angelina Jolie e Brad Pitt posando como marido e mulher em 2005 após terem trabalhado juntos no filme Sr. e Sra. Smith. Na época, eles ainda não estavam oficialmente juntos.

A casa de leilões Christie's lança, na semana que vem, o primeiro leilão exclusivo pela internet de 125 obras de Andy Warhol, como parte de um acordo com a fundação que leva o nome do artista pop americano. Camisetas pintadas, esboços, pinturas, fotografias e outros objetos, como a célebre lata da Campbell's, estarão à disposição do grande público do mundo inteiro, assinalou a Christie's nesta quinta-feira, ao apresentar cerca de 20 obras que serão leiloadas.

A estimativa de preço mínimo vai de 400 Dólares para uma pequena litografia de um gato a 50 mil para a lata da Campbell's. "Este leilão pela internet permitirá que todos tenham acesso ao trabalho de Andy Warhol de uma forma muito democrática e coerente com sua obra", afirmou o presidente da Fundação Wharhol, Joël Wachs.

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Este primeiro leilão pela internet será seguido de outros ao longo de 2013. O valor arrecadado irá para a Fundação Warhol, com sede em Nova York, que apoia financeiramente artistas e associações artísticas sem fins lucrativos. A fundação, criada em 1987 - ano em que morreu o artista, nascido em 1928 -, tem como missão "promover as artes visuais".

Um primeiro leilão de obras de Warhol na Christie's de Nova York, em novembro passado, arrecadou 17,07 milhões de dólares.

Um retrato pintado pelo mestre modernista italiano Amadeo Modigliani em 1919 foi leiloado ontem em Londres por 26,9 milhões de libras na Christie's. A quantia equivale a US$ 42,1 milhões e superou as expectativas.

O quadro em questão é um retrato da grande musa de Modigliani, Jeanne Hébuterne, com quem o pintor teve uma filha pouco antes de morrer.

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O leilão da pintura elevou a 280 milhões de libras o total arrecadado pelas casas de leilões Christie's e Sotheby's em vendas de obras impressionistas e modernistas realizadas somente esta semana.

Um dia antes, a Sotheby's leiloou "Mulher Sentada Perto de Uma Janela", de Pablo Picasso, por 28,6 milhões de libras. As informações são da Associated Press.

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