Tópicos | Fundação Seade

De acordo com dados da Fundação Seade, nos últimos 10 anos houve crescimento de 41% no número de casamento realizados em Guarulhos: em 2006 foram oficializados 6.331 matrimônios. Já em 2016 a fundação contabilizou 8.930 uniões. As informações foram divulgadas hoje (19) e obtidas através da parceria com os Cartórios de Registro Civil da cidade.

O município acompanhou uma tendência de crescimento observada no estado de São Paulo: em 2006 foram registrados 235.050 casamentos contra 296.546 em 2016.

##RECOMENDA##

A pesquisa ainda mostrou dados sobre nascidos vivos, natimortos e número de mortes na cidade de Guarulhos. No ano passado (2016) foram registrados 20.696 nascidos vivos, 145 nascidos mortos e 7.670 mortes. Já no estado de São Paulo foram contabilizados 599.942 nascidos vivos, 4.353 nascidos mortos e 293.761 mortes, dos quais 6.544 correspondiam a crianças menores de um ano de idade (2,23% do total).

As oportunidades de emprego diminuíram, no mês de fevereiro, na Região Metropolitana do Recife - RMR de acordo com os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgados pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE), em parceria com a Agência CONDEPE/FIDEM, DIEESE e Fundação SEADE, nesta quarta-feira (26). Nos últimos 12 meses, a taxa de desemprego caiu de 12,9% para 12,2%, tendo uma redução de 0,7%. Já na ocupação mensal, registrou crescimento de 0,9 ponto percentual, chegando a 12,2%.  

Segundo o coordenador da PED pelo Dieese, Jairo Santiago, a retratação da taxa já era prevista. "A série histórica revela que a taxa cresceu em noves meses e caiu durante seis meses. Todas as regiões, exceção Porto Alegre, apresentaram crescimento na taxa de desemprego. Esse é um comportamento típico para o mês de fevereiro", frisou Santiago, conforme informações da assessoria.

##RECOMENDA##

De dezembro de 2013 a janeiro de 2014, o salário dos ocupados (0,8%), assalariados (0,5%) e autônomos (4,2%) cresceu. Em termos monetários, passaram a corresponder a R$ 1.207, R$ 1.309 e R$ 926, respectivamente. Na comparação anual, o salário dos ocupados também aumentou 2,6%, com massa de rendimentos dos ocupados e assalariados ampliados em 4,6% e 8,8%, respectivamente.

Com o quantitativo de ocupados estimado em 1.646 mil pessoas, o nível da ocupação na RMR teve variação negativa de 0,4%. Entretanto, no demonstrativo anual, a taxa cresceu 2,0%. Foram avaliados também os principais setores de atividade e constatou-se o crescimento na Indústria de Transformação (5,2% ou 8 mil postos de trabalho), seguido pelo desempenho negativo na Construção Civil (-3,7% ou -6 mil), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-0,8%, ou -3 mil) e Serviços (-0,4% ou -4 mil).

Em relação à posição na ocupação, houve estabilidade para os assalariados (-0,2%) e os ocupados (0,9%), redução entre os autônomos (-1,5%) e estabilidade para os empregados domésticos. Ainda de acordo com a pesquisa, o desempenho do emprego assalariado foi resultado do declínio no setor privado (-0,6% ou -5 mil) e do acréscimo no setor público (1,5% ou 3 mil). O desempenho do emprego assalariado privado decorreu das oscilações do assalariamento com carteira de trabalho assinada (-0,5% ou -4 mil) e sem carteira assinada (-0,7% ou -1 mil).

De acordo com a PED, no mês de fevereiro foram extintos seis mil postos de trabalho na RMR, que reflete o contingente de desempregados estimado em 229 mil pessoas. A taxa de participação - indicador que aponta o número de pessoas com mais de 10 anos incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas - manteve-se estável, passando de 55,9% para 56,2%.

Enquanto o Estado de São Paulo passa por um processo de desconcentração industrial, as Regiões Administrativas (RAs) de Campinas e Sorocaba, no interior paulista, caminham na contramão e, ao lado daquelas pertencentes ao conglomerado da indústria da cana-de-açúcar, ganham espaço na produção brasileira. A afirmação consta no estudo "Onde a indústria se fortalece no Estado de São Paulo", divulgado nesta terça-feira pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

O levantamento mostra que, entre 2000 e 2010, as RAs de Campinas e Sorocaba, juntas, ampliaram a participação de 9,4% para 11,2% do produto industrial do País, enquanto a cota do Estado na indústria caiu de 45,1% para 42% no período. Já o produto industrial das regiões do complexo da cana passou de 5% para 5,4%.

##RECOMENDA##

O trabalho destaca as RAs das duas cidades como "corredor asiático", em referência ao potencial de crescimento local. A pesquisa aponta que, ao lado do complexo da cana, esse corredor atraiu 64% dos investimentos anunciados no intervalo, de acordo com dados da Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo (Piesp).

Segundo o estudo, 70% dos US$ 21,5 bilhões de investimentos apresentados no eixo, entre 2000 e 2010, dizem respeito à RA de Campinas e o restante, à de Sorocaba. Os maiores valores associaram-se aos ramos automotivo, de refino de petróleo e álcool, artigos químicos, metalurgia básica, máquinas e equipamentos, alimentos e bebidas, papel e celulose, madeira, itens farmacêuticos e minerais não metálicos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando