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Dados divulgados nesta segunda-feira (31) pela Agência Condepe/Fidem mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco cresceu 3,5% em 2013. Apenas no último trimestre, a economia pernambucana obteve crescimento de 3,0%. O PIB do estado foi estimado em R$ 125,7 bilhões.

Apesar da elevação no produto, o número continua abaixo do estipulado pela Agência, que estimou crescimento de 4% a 5% no ano de 2013. No entanto, a economia de Pernambuco cresceu mais do que a do país inteiro, cujo valor do PIB foi estimado em 2,3%. 

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Os dados também revelam que os três grandes setores econômicos (agropecuária, indústria e serviços) apresentaram desempenho positivo. Apesar da seca do últimos 40 anos que afetou alguns municípios em 2012, a agropecuária obteve crescimento de 4,9%. O resultado está diretamente ligado a melhoria nas safras no primeiro semestre deste ano, principalmente no Sertão do Pajeú.  Confira AQUI todos os dados do PIB 2013. 

 

 

 

As oportunidades de emprego diminuíram, no mês de fevereiro, na Região Metropolitana do Recife - RMR de acordo com os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgados pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE), em parceria com a Agência CONDEPE/FIDEM, DIEESE e Fundação SEADE, nesta quarta-feira (26). Nos últimos 12 meses, a taxa de desemprego caiu de 12,9% para 12,2%, tendo uma redução de 0,7%. Já na ocupação mensal, registrou crescimento de 0,9 ponto percentual, chegando a 12,2%.  

Segundo o coordenador da PED pelo Dieese, Jairo Santiago, a retratação da taxa já era prevista. "A série histórica revela que a taxa cresceu em noves meses e caiu durante seis meses. Todas as regiões, exceção Porto Alegre, apresentaram crescimento na taxa de desemprego. Esse é um comportamento típico para o mês de fevereiro", frisou Santiago, conforme informações da assessoria.

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De dezembro de 2013 a janeiro de 2014, o salário dos ocupados (0,8%), assalariados (0,5%) e autônomos (4,2%) cresceu. Em termos monetários, passaram a corresponder a R$ 1.207, R$ 1.309 e R$ 926, respectivamente. Na comparação anual, o salário dos ocupados também aumentou 2,6%, com massa de rendimentos dos ocupados e assalariados ampliados em 4,6% e 8,8%, respectivamente.

Com o quantitativo de ocupados estimado em 1.646 mil pessoas, o nível da ocupação na RMR teve variação negativa de 0,4%. Entretanto, no demonstrativo anual, a taxa cresceu 2,0%. Foram avaliados também os principais setores de atividade e constatou-se o crescimento na Indústria de Transformação (5,2% ou 8 mil postos de trabalho), seguido pelo desempenho negativo na Construção Civil (-3,7% ou -6 mil), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-0,8%, ou -3 mil) e Serviços (-0,4% ou -4 mil).

Em relação à posição na ocupação, houve estabilidade para os assalariados (-0,2%) e os ocupados (0,9%), redução entre os autônomos (-1,5%) e estabilidade para os empregados domésticos. Ainda de acordo com a pesquisa, o desempenho do emprego assalariado foi resultado do declínio no setor privado (-0,6% ou -5 mil) e do acréscimo no setor público (1,5% ou 3 mil). O desempenho do emprego assalariado privado decorreu das oscilações do assalariamento com carteira de trabalho assinada (-0,5% ou -4 mil) e sem carteira assinada (-0,7% ou -1 mil).

De acordo com a PED, no mês de fevereiro foram extintos seis mil postos de trabalho na RMR, que reflete o contingente de desempregados estimado em 229 mil pessoas. A taxa de participação - indicador que aponta o número de pessoas com mais de 10 anos incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas - manteve-se estável, passando de 55,9% para 56,2%.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta última terça-feira (21), cinco municípios de Pernambuco estavam entre as cidades que mais tiveram demissões em 2013. Especialistas afirmam que boa parte dos desligamentos está associada ao fim das obras realizadas pelo governo.

Segundo o cadastro, Salgueiro, Sertão do estado; Bezerros, no Agreste; Itaquetinga, Zona da Mata Norte; Joaquim Nabuco, na Zona da Mata Sul e São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR) foram as cidades que mais tiveram demissões. Diferente dos municípios citados anteriormente, Recife (RMR) e Caruaru, no Agreste, obtiveram saldos positivos, 10.666 e 4.135 respectivamente, e ficaram entre as cidades que mais contrataram no ano passado.

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O Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) Rodolfo Guimarães, explicou que deve ser levado em consideração o número de pessoas que trabalham no município. “Por mais que a quantidade de demissões seja enorme, muitas vezes o que acontece é que essa quantidade pode se referir a uma única empresa que acabou um contrato, por exemplo, de obras”.

Em 2013, na cidade de São Lourenço da Mata, a área de construção civil foi o que mais contratou e também a que mais demitiu. Foram 1.475 admissões e 4.635 desligamentos, causando um saldo de -3.160 vagas. Em todos os setores, o município realizou 4.036 contratações e 6.971 demissões, totalizando um saldo de -2.935. 

Rodolfo Guimarães comentou ainda, que em outras cidades, houve mudanças de grandes indústrias e outras foram construções de rodovias. “Não posso afirmar com toda a certeza de que todos os casos de demissão foram causados por fim de obras. Mas, o que sabemos é que em São Lourenço da Mata, muita gente foi contratada ao longo dos anos, para trabalhar na construção da Arena Pernambuco”, pontuou o diretor. 

Outro campo que teve influência na quantidade de demissões foi o da prestação de serviços. No município de Bezerros, o setor contratou 1.383 pessoas e realizou 2.290 desligamentos, gerando um saldo negativo de 907 empregos. Já na construção civil, foram 581 admissões e 398 demissões. Em todos os setores, a cidade teve um fluxo de 2.600 contratações e 3.363 demissões, causando um saldo de -763. 

A Agência Condepe/Fidem e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram, nesta terça-feira (5), os resultados de um estudo sobre a inserção dos negros no mercado de trabalho na Região Metropolitana do Recife (RMR) nos anos de 2011 e 2012. Durante este período, 48 mil domicílios foram visitados para a realização da pesquisa.

O estudo revela que a taxa de desemprego do negro na RMR diminuiu de 13,5%, em 2011, para 12,0%, no ano passado, sendo a menor taxa desde 1998. A pesquisa revela, ainda, que os negros estão inseridos em menores parcelas do setor público e atividades com melhores rendimentos.

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A construção civil é o setor que apresenta maior participação dos negros (9,2%) se comparado aos não negros (brancos e amarelos), atividade com maior jornada de trabalho, menores rendimentos, relações de trabalho mais precários e menor exigência de qualificação profissional.

De acordo com o economista do Dieese, Jairo Santiago, as mudanças são pouco perceptíveis, mas, ainda assim, os resultados apresentam redução na taxa de desemprego da população negra. “Torcemos para que em 2014 possamos apresentar dados melhores dos desse ano”, afirmou.

No quesito rendimento, em 2011 o ganho médio mensal do trabalhador negro era de R$ 938, enquanto o dos trabalhadores não negros chegou a R$ 1.488. Em 2012, o rendimento foi de R$ 1.041 para os negros e R$ 1.552 para não negros. Embora o estudo tenha mostrado redução na taxa de desemprego, a relação de desigualdade entre as taxas de negros e não negros persiste. 

A Agência Condepe/Fidem e o Dieese, em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), apresentam, nesta terça-feira (5), o boletim especial sobre a inserção dos negros no mercado de trabalho na Região Metropolitana do Recife. O anúncio será feito às 10h, na própria Agência, no bairro da Boa Vista, área central da capital pernambucana.

Participam do evento o economista do Dieese, Jairo Santiago, e o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas pela Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães. O estudo faz parte do Sistema PED, formado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), entre outras instituições.

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O índice de Confiança da Indústria da Transformação de Pernambuco (ICI-PE) apontou uma queda de pontos, mostrando que o empresariado pernambucano está menos confiante com o órgão. Segundo a pesquisa, no mês de julho houve um recuou 2,3%, ao passar de 115,4 pontos para 112,7 pontos, o ICI da Indústria de Transformação Nacional (ICI-BR) apontou uma queda de 4,1% para 96,3 pontos.

Segundo a Agência Condepe/Fidem, esta é a segunda queda consecutiva do ICI-PE que acumula recuo de 3,3%, nos dois últimos meses, mas apesar da redução o índice atual situa-se 3,2 pontos acima da média histórica, desde abril de 2005 que registrou 109,5 pontos. O ICI-BR, também apresentou o mesmo problema essa é a segunda vez consecutiva que ele ficou abaixo da média com 4,8. 

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O momento atual junto com a as expectativas para os próximos meses foram os principais fatores que ocasionaram a queda da confiança no setor. O Índice da Situação Atual (ISA-PE) recuou 2,4% (126,0 pontos) e o Índice de Expectativas (IE-PE) caiu 2,1% (100,7 pontos). No cenário nacional, o ISA-BR e o IE-BR apresentaram quedas proporcionais de 4,0%, respectivamente.

Durante a avaliação dos empresários o nível de estoques dos quesito que mais influenciou na queda do ISA-PE. As empresas que consideram o nível dos estoques insufiente recuaram de 13,4% para 11,9% e as que avaliam como excessivo variou de 3,3% para 5,4%. No mês de análise, o IE-PE recuou 6,7%, 156,6 pontos. Das 304 empresas pesquisadas, as que preveem uma melhora na situação dos negócios caiu de 70,2% para 60,7%, enquanto as que conjecturam uma piora aumentou de 2,3% para 4,1%.

 

Números da Agência Condepe/Fidem, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, divulgados nesta terça-feira (14), mostram que o índice que mede a confiança do Setor de Serviços de Pernambuco (ICS-PE) recuou 12,7%, no mês de abril, em comparação ao mesmo período de 2012. O resultado do indicador apontou um declínio em relação ao mês de março, quando houve recuo de 11%.

De acordo com o estudo, em âmbito nacional, a taxa se manteve estável na comparação interanual, uma vez que passou de -5,5% em março, para -5,6% em abril. “Os anos de 2011 e 2012 possuem bases de comparação mais elevada. Portanto este resultado indica que a taxa está 12% abaixo de uma base muito forte. Se compararmos com os anos de 2010 e 2011, quando a economia de Pernambuco e do Brasil apresentaram índices de crescimento consideráveis, as características da sazonalidade se mantiveram em 2012. Apesar da baixa do índice de confiança, ele ainda está num patamar positivo. Os empresários estão otimistas, porém em menor escala”, explicou o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, Rodolfo Guimarães, conforme informações da assessoria de comunicação da Condepe/Fidem.

Ainda segundo a pesquisa, a variação interanual do ICS-PE, entre março e abril, recebeu influência da melhora na avaliação das empresas sem relação ao momento presente, ao mesmo tempo em que as expectativas foram mais desfavoráveis. O índice que mede as expectativas do setor passou de -8,7% em março, para -13,9% em abril, já o Índice de Situação Atual (ISA-S/PE) caiu 14,0% em março e em abril registrou - 11,1%.







Uma nova Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), referente ao mês de fevereiro, foi divulgada pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). Os números mostram que a Região Metropolitana do Recife (RMR), que vinha em constante diminuição do desemprego, apresentou uma variação positiva da taxa, ao passar de 12,6% da População Economicamente Ativa, em janeiro, para 12,9% em fevereiro. 

Apesar do crescimento da taxa de desemprego no mês, entre fevereiro de 2012 e 2013, houve aumento do número de ocupados em 12 mil pessoas (0,7%). Entre os assalariados com carteira assinada no mesmo período, houve crescimento de 57 mil postos de trabalho na RMR (8,2%).

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Para o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, fala que a taxa de desemprego poderá diminuir. “desaceleração econômica que o Brasil vive nos últimos meses e nada impede que o número de desempregados volte a diminuir no segundo trimestre” avaliou.

Os principais setores de atividade econômica analisados no mês de fevereiro na RMR também apresentaram mudanças. Houve aumento na oferta de emprego no setor da indústria de transformação (2,6%), redução na construção (1,4%) e no comércio e reparação de veículos (3,7%) e estabilidade no setor de Serviços (0,2%).

SALÁRIO - Os dados apontam que o rendimento médio dos ocupados, em dezembro, era de R$ 1.121. Em janeiro, o valor passou a ser de R$ 1.104.

Com informações da assessoria

 

Um levantamento realizado pela Agência Condepe/Fidem e Dieese revelou que a taxa de desemprego total na Região Metropolitana do Recife (RMR) do mês passado ficou em 12,1%. Esta é a menor taxa de desemprego para o mês de novembro, desde o início da série, iniciada em novembro de 1997. Os dados são Pesquisa Emprego e Desemprego (PED).

Conforme a pesquisa, em outubro o percentual foi de 12,2% e o acumulado dos últimos doze meses ficou em 12,8%. O indicador que expressa a proporção de pessoas com dez anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas ficou em 56,2%, melhor resultado de toda a série histórica da pesquisa na RMR. 

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O aumento de 0,7% da taxa de ocupados seria reflexo da criação de 12 mil postos de trabalho, em novembro deste ano.  Nos últimos doze meses, o crescimento foi de 3,0%, correspondendo à geração de 47 mil ocupações.

A pesquisa também apontou um acréscimo de 0,6% dos assalariados, principalmente no setor privado (1,2% ou 10 mil ocupações); 1,5% dos trabalhadores autônomos e 2,8% dos classificados nas demais posições. Já o número de empregados domésticos caiu 1,6%. No setor privado, houve crescimento de 2,1% do assalariamento com carteira de trabalho assinada e redução dos sem carteira assinada em 3,4%.

Por fim, entre setembro e outubro de 2012, o rendimento médio dos ocupados e o dos assalariados ficou estável em, -0,3% e 0,1%, respectivamente. Os trabalhadores autônomos tiveram um aumento no salário de 0,9%. Em termos monetários, passaram a corresponder a R$ 1.123, R$ 1.226 e R$ 797, respectivamente.

Com informações da Agência Condepe/Fidem e Dieese.

A Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação de Pernambuco do mês de outubro de 2012 será apresentada em uma coletiva amanhã (8), às 10h, na sala de reunião da diretoria executiva de Estudos, no prédio de Pesquisas e Estatística da Agência Condepe/Fidem, situada na Rua das Ninfas, Nº 65, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O consultor da Fundação Getúlio Vargas, Jorge Braga, ficará responsável por apresentar os resultados por meio da Agência Condepe/Fidem em parceria com a FGV.

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