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O policial militar Leonardo Albarello, cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi absolvido pela Justiça da acusação de ter matado um homem que segurava uma furadeira durante uma operação policial para prender traficantes de drogas no Andaraí (zona norte), em 19 de maio de 2010.

O policial, que atuava na corporação havia dez anos, confundiu a furadeira com uma arma e disparou um tiro de fuzil contra a vítima. O supervisor de supermercado Hélio Barreira Ribeiro, de 47 anos, que estava na varanda de casa fixando uma lona com o equipamento, teve o pulmão perfurado e chegou a ser hospitalizado, mas morreu. A Polícia Militar admitiu o engano e, à época, classificou o episódio como "infeliz".

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A absolvição do cabo foi pedida pelo próprio Ministério Público e a sentença foi emitida pelo juiz Murilo Kieling Pereira, da 3ª Vara Criminal do Rio. Se quiserem, o advogado de Albarello e o próprio Ministério Público ainda podem recorrer da decisão.

Segundo o juiz afirma em sua sentença, "deve ser ressaltado que a distância, a influência dos raios solares e a presença de vasos do tipo xaxim pendurados no terraço (da casa da vítima) não permitiam que o acusado tivesse certeza na identificação do objeto que Hélio segurava".

Segundo a família de Hélio, ele estava acompanhado pela mulher e, ao observar os primeiros policiais transitando pelo bairro para começar a operação policial, chegou a comentar com ela sobre o risco de ter a furadeira confundida com uma arma. Mas a mulher nem teve tempo para responder, pois segundos depois o marido foi baleado. Os próprios policiais prestaram socorro ao constatar o equívoco.

Na ocasião, a família de Hélio afirmou que o policial não deu nenhum alerta antes de atirar. Já a PM disse que Albarello gritou antes de atirar. A corporação afirmou que o policial pode ter agido conscientemente, supondo que Hélio empunhava uma arma, mas cometeu um equívoco.

A Justiça do Rio de Janeiro absolveu o cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Leonardo Albarello, que matou um fiscal de supermercado que segurava uma furadeira, em maio de 2010, na zona norte da cidade. O policial, que participava de uma operação policial no Andaraí, confundiu a furadeira com uma arma.

Na sentença do dia 12 de dezembro do ano passado, o juiz Murilo André Kieling Pereira, da 3ª Vara Criminal do Rio, afirmou que "qualquer policial teria a mesma ação que o agente, nas mesmas circunstâncias em que este se encontrava".

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Segundo o magistrado, Albarello "foi motivado por um expressivo conjunto: o ínfimo espaço de tempo para reflexões; a pressão de uma operação policial, sob o dever específico de proteger seus companheiros; a razoável distância para o alvo e a forma da ferramenta empunhada similar a de uma arma de fogo".

Hélio Barreira Ribeiro, de 46 anos, foi atingido por um tiro de fuzil quando pregava uma lona no terraço de sua casa, no Andaraí. Ele estava no terraço de sua residência. O policial estava a aproximadamente 30 metros de distância, segundo laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, quando atirou contra a vítima. O fiscal de supermercado foi atingido no pulmão e no coração. O PM respondia ao processo em liberdade.

O Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB) pediu que o Ministério Público (MP) e o Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) investiguem o uso de furadeiras de parede na realização de cirurgias cranianas e ortopédicas em pacientes do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, na Paraíba Hoje, o Sindicato divulgou um vídeo que mostra uma furadeira sendo usada, supostamente no hospital, em uma cirurgia ortopédica de uma vítima de acidente de motocicleta.

Segundo o Sindicato, o vídeo teria sido feito por um médico do Hospital de Trauma no último dia 10. Em nota, a assessoria de imprensa do Governo da Paraíba informou que vai investigar a autenticidade do vídeo.

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"Em relação ao vídeo divulgado, a Secretaria de Saúde da Paraíba vai investigar o material, visto que o vídeo exibido não tem data e nem indicação de que a cirurgia tenha sido realmente realizada no Hospital de Trauma de João Pessoa", afirma a nota. E acrescenta: "A Secretaria de Saúde também lamenta que o Sindicato dos Médicos tenha exposto a própria categoria e espera que tanto o Sindicato quanto o Conselho Regional de Medicina (CRM) também apurem este procedimento".

O uso de furadeiras de paredes na realização de cirurgias de cabeça no Hospital de Trauma de João Pessoa foi denunciado há três semanas pelos próprios médicos. O Governo negou o fato e disse, por meio de sua assessoria, que dois craniotómos (equipamento indicados para a realização de cirurgias de cabeça) estariam sendo usados pelos médicos. Mas o vídeo divulgado contradiz a versão inicial do Governo.

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