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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse, em nota, que respeita a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou, nessa quarta-feira (3), a quebra de sigilo telefônico dele, do ex-governador Sérgio Cabral e do ex-chefe da Casa Civil Regis Fichtner.

Pezão, mais uma vez, contestou as declarações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, feitas em depoimento de delação premiada, indicando que tinha entregue cerca de R$ 30 milhões ao caixa de campanha eleitoral de Sérgio Cabral, em 2010.

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Segundo Paulo Roberto Costa, a origem do dinheiro era propina em contratos para obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Para o governador, a investigação vai comprovar que a acusação é falsa.

“Eu já havia me colocado à disposição da Justiça e assim permaneço. E reafirmo que a acusação é falsa e essa conversa nunca existiu. Meus sigilos telefônico e bancário estão à disposição. Minha declaração de bens é pública e também está disponível", informou o governador, após a decisão do STJ.

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