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Em fatos relevantes divulgados nesta sexta-feira (7), Telefônica Brasil, dona da Vivo, TIM e Claro confirmaram acordo de exclusividade com a Oi para negociar a aquisição da Oi Móvel, conforme antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O acordo é válido até a próxima terça-feira (11).

A reportagem já havia antecipado, no sábado, dia 1º, que este movimento estava prestes a acontecer. Procurada, a Oi não se manifestou até a publicação desta reportagem. O acordo de exclusividade firmado dias antes pela Oi com a Highline do Brasil expirou no começo desta semana e não foi renovado, abrindo caminho para que o consórcio das teles assumisse a dianteira das negociações.

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Mesmo perdendo essa vantagem, a oferta inicial da Highline teve caráter vinculante e continua valendo. Ou seja, a empresa ainda tem chance de ficar com os ativos da Oi, cuja venda se dará por meio de leilão, de acordo com o novo plano de recuperação judicial proposto pela operadora (que ainda está sujeito à aprovação pelos credores).

Segundo as companhias, o acordo visa garantir segurança e rapidez às negociações, e permitir que elas possam ser qualificadas como "stalking horse" (primeiro proponente) no processo de competição pela Oi Móvel, o que vai permitir a cobertura de outras propostas que eventualmente surgirem.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (19) um programa de investimentos e correção de condutas proposto pelo Grupo Oi estimado em R$ 3,2 bilhões. Com isso, a operadora poderá reverter R$ 1,2 bilhão em multas por descumprimento de obrigações por reformas na sua rede com o objetivo de ampliar a cobertura e a qualidade dos serviços de telecomunicações, em especial da banda larga fixa e móvel.

Segundo a Anatel, os recursos deverão ser utilizados ao longo de quatro anos prioritariamente em localidades onde a infraestrutura de telecomunicações é deficiente ou mesmo inexistente.

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De acordo com o programa de investimentos, o Grupo Oi deverá ofertar o serviço móvel 3G em mais 681 municípios atendidos pelo 2G e expandir a cobertura em outros 159 já atendidos por 3G. A meta é disponibilizar o 3G da Oi para 84% da população urbana brasileira - atualmente, este alcance é de 79,5%.

Outra medida será a melhoria da infraestrutura do escoamento do tráfego de voz e dados em municípios mais críticos, especialmente no Nordeste e no Norte.  Os investimentos vão beneficiar cerca de 500 municípios com implantação de redes de fibra óptica, rádio IP de alta capacidade e roteadores de tráfego.

No Rio de Janeiro, o compromisso da prestadora é renovar a rede usada para a prestação dos serviços em 950 mil domicílios, com ênfase naqueles localizados na Baixada Fluminense. Os fios de cobre, antigos, serão substituídos por cabos de fibra ótica até as residências, o que permitirá maior qualidade nas conexões de internet fixa e oferta de novos serviços.

Em relação ao atendimento ao consumidor, a prestadora deverá implantar soluções mais modernas nos seus centros de atendimento ao cliente, que permitam ao usuário resolver eventuais problemas com maior facilidade, incluindo a disponibilidade do autoatendimento via aplicativos em smartphones.

Os investimentos do Grupo Oi foram definidos no âmbito do processo de celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a prestadora e a Anatel, que está sujeito à avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) para ser efetivado.

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