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Nesta terça-feira (15), um apagão atingiu todos os estados do Brasil e deixou a população sem luz elétrica e sem serviços de telefonia. Junto às operadoras Vivo e Tim, a Claro também apresentou instabilidade e suspensão total dos serviços de ligação e dados móveis. Em algumas regiões, ainda não foi possível retomar a operação da rede de telefonia.

Nas redes sociais, a empresa acumula reclamações e solicitações de assistência e reparo. No X (antigo Twitter), onde o assunto está nos Tópicos em Alta há mais de duas horas, o perfil @ClaroBrasil tem atendido os clientes de forma privada, fazendo a verificação do sinal por região.

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que houve uma interrupção no Sistema Interligado Nacional (SIN), impedindo 16 mil MW no Norte e no Nordeste. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste também foram afetadas. As causas do incidente ainda estão sendo apuradas. No momento desta publicação, a Neoenergia havia sido autorizada pelo ONS a restabelecer o total de cargas afetadas pela ocorrência.

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Confira a repercussão do apagão

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A Claro abriu inscrições para o Programa de Estágio 2023. Os interessados devem lançar candidaturas, através do site da seletiva, até 31 de agosto. As oportunidades ofertadas no processo seletivo são para as áreas de Marketing, Comercial, Comunicação, Inteligência de Mercado, Recursos Humanos, Logística, Finanças, Jurídico, Soluções Digitais, Employer Branding e entre outras. 

Entre os pré-requisitos para participar do programa de estágio estão: estar cursando ensino superior, com previsão de formação entre dezembro de 2024 e dezembro de 2025, seja ele bacharelado ou tecnólogo, e residir ou ter disponibilidade de mudança para as localidades da vaga escolhida [São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE)].

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Ao todo, a seleção, com três etapa, conta com mais de 50 vagas com carga horária de seis horas por dia e modelo híbrido de trabalho, bolsa-auxílio de R$ 2.000 e benefícios como seguro de vida, vale transporte, plano de saúde e odontológico, vale alimentação ou refeição e combo colaborador, que dá direito a 30% de desconto nos serviços de TV, telefone fixo e móvel e internet fixa e móvel.

A empresa de telefonia Claro S.A. foi condenada a pagar multa de mais de R$ 10 milhões por diversas violações do Código de Defesa do Consumidor, entre as quais, o vazamento de dados cadastrais de clientes. A 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão do juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, para confirmar a multa imposta pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP).

O Procon instaurou, em 2020, processo administrativo contra a Claro por violações como ausência de informação de taxa de visita técnica, cobranças indevidas, inserção irregular do nome de clientes no serviço de proteção ao crédito, propaganda enganosa e vazamento de dados cadastrais. O processo administrativo resultou na cobrança de multa no montante de R$ 10.779.044,27.

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Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Marcos Pimentel Tamassia, lembrou que o papel do Judiciário nesses casos é analisar a existência de possíveis vícios que possam levar à anulação ou alteração da decisão em sede administrativa, não havendo nos autos nenhum motivo que leve a tanto.

Quanto ao valor da multa, Tamassia ressaltou que “é compatível com o porte econômico da requerente, tendo em consideração que se trata de companhia aberta cujo capital social é de R$ 18.716.643.026,21”.

Em contato com a assessoria de imprensa da operadora de telefonia, a Claro S.A. informou que não comenta decisões judiciais.

A Claro, empresa de telefonia e internet, abriu mais de 100 oportunidades de trabalho exclusivas para pessoas com deficiência (PCDs) em diversas regiões do Brasil. As vagas ofertadas incluem posições em lojas, área técnica, atendimento ao cliente e escritórios e recebem candidatos com diferentes perfis, níveis de escolaridade e áreas de atuação.

As pessoas interessadas em participar da seletiva devem se inscrever no banco de talentos, disponível no site da empresa. Os selecionados, além da remuneração compatível com o cargo, terão benefícios como: assistência médica e odontológica; auxílio para patologias graves e benefício farmácia; programa de apoio pessoal; vale refeição e vale alimentação; vale transporte; auxílio creche/babá; auxílio para dependente com deficiência; previdência privada; seguro de vida; desconto sobre mensalidade de serviços Claro e de parceiros; programa de reconhecimento por tempo de casa; jornada flexível e kit de final de ano.

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“Acessibilidade e inclusão são compromissos da Claro, que estão presentes no dia a dia da companhia e se refletem nos produtos e serviços que oferecemos, assim como em nosso time de colaboradores. Temos trabalhado ativamente em prol de uma sociedade que tenha mais pontes e menos barreiras para as pessoas com deficiência”, afirma Rodrigo André, diretor de RH da Claro através da assessoria. 

Atriz Emma White integra casting da Brasileirinhas. (Divulgação)

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Após 14 anos de negociação, entre idas e vindas, parte do catálogo da Brasileirinhas chega à Net Claro. A princípio, o streaming contará com 140 filmes da produtora de conteúdo erótico, sendo que 64 deles em 4K. Pela primeira vez, a plataforma oferecerá filmes adultos com essa resolução.

A expectativa é a de que, até abril, o catálogo cresça para uma oferta de 350 filmes disponíveis. A Brasileirinhas, assim como outras produtoras de conteúdo pornô, já conta com dois tipos de oferta: à la carte (entre R$ 8,90 e R$ 13,90 pelo filme, por 24 horas) ou a assinatura, que pode ser realizada pelo valor de R$ 24,90.

A indisposição do Grupo Globo de abrir mão da exclusividade do lucrativo monopólio de filmes eróticos na TV por assinatura é uma das razões para a demora nas negociações. Em 2017, por exemplo, o faturamento da Globo com pornô chegava a mais de R$ 180 milhões anuais.

Apesar disso, os últimos cinco anos para o setor foram marcados pelo agravamento dos problemas econômicos, pelo desemprego e pela ampliação da oferta de conteúdo pornô gratuito na internet. Assim, o número de assinantes de canais adultos caiu pela metade.

O sinal 5G de telefonia móvel passa a funcionar no Recife nesta segunda-feira (5). A expansão da rede será de forma progressiva e as operadoras TIM, Vivo e Claro devem ter pelo menos 63 estações na cidade até o dia 28 de novembro. 

As empresas adquiriram a faixa de 3,5 GHz na licitação feita no ano passado e começam a oferecer o serviço com atraso após adaptações. Para os clientes utilizarem a tecnologia 5G no celular, é preciso que o aparelho seja habilitado à conexão standalone (SA) ou "non-standalone" (NSA). Os usuários da Apple precisam esperar a atualização do software. 

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A Vivo informou que o sinal será liberado em Boa Viagem e indicou que vai seguir com a rede nos bairros da Boa Vista, Curado, Ilha do Leite, Pina, Recife, Santo Antônio e São José, mas sem apresentar o calendário de expansão. 

A TIM já começa por 19 bairros. São eles: Boa Viagem, Casa Forte, Torre, Parnamirim, Alto Santa Terezinha, Várzea, Casa Amarela, Morro da Conceição, Pina, Apipucos, Soledade, Tamarineira, Derby, Torrões, Graças, Zumbi, Madalena, Macaxeira e Aflitos. A Claro ainda não repassou informações sobre a área em que o sinal será liberado. 

A Agência Nacional de Telefonia (Anatel) lembra que quem assiste à TV aberta pela antena parabólica precisa adaptar o equipamento para evitar interferências na transmissão. As pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) podem ganhar o kit para adaptar o equipamento através do site Siga Antenado.

As cidades de Curitiba, Goiânia e Salvador começarão a receber o sinal 5G nesta terça-feira (16). A Claro e a TIM já comunicaram nesta segunda-feira (15) como será a cobertura nessa fase inicial.

A Claro informou que ativará suas antenas em todas as três capitais. Em Curitiba, o sinal cobrirá parte de seis bairros: Água Verde, Batel, Bigorrilho, Centro, Jardim Botânico e Portão.

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Em Goiânia, serão partes dos seguintes setores: Setor Sul, Setor Jardim Goiás, Setor Bueno, Setor Nova Vila, Setor Pedro Ludovico, Setor Oeste, Setor Bela Vista, Setor Marista, Residencial Recanto dos Buritis, Nova Suíça e Setor Sudoeste.

Já em Salvador, o sinal da Claro começa em regiões dos seguintes bairros: Barra, Caminho das Árvores, Campo Grande, Candeal, Canela, Chame-Chame, Federação, Graça, Horto Florestal, Itaigara, Jardim Apipema, Ondina, Parque Bela Vista, Pituba e Politeama.

A TIM também ativará o sinal 5G em todas as três capitais. Em Goiânia, a tecnologia estará presente inicialmente em 130 bairros da cidade, beneficiando cerca de 35% da população com a cobertura de quinta geração.

Entre os bairros contemplados estão Setor Bueno, Setor Bela Vista, Setor Central, Setor Sudoeste, Jardim São Judas Tadeu, Jardim Goiás, Setor Oeste, Residencial Granville, Jardim América, Residencial Eldorado, Setor Leste Vila Nova, Cidade Jardim, Setor Pedro Ludovico, Setor Sul, Vila Viana, Vila Maria Jose, Alto Da Gloria, Vila Redenção e Serrinha

Em Salvador, o 5G estará disponível inicialmente em 77 bairros, entre eles: Brotas, Pituba, Rio Vermelho, Stiep, Parque Bela Vista, Armação, Barra, Caminho das Árvores, Costa Azul, Federação, Engenho Velho da Federação, Jardim Placaford, Matatu, Nazaré, Santa Teresa, Patamares, São Marcos, Amaralina e Barbalho.

A TIM não detalhou nesta segunda-feira como será a cobertura em Curitiba. A Vivo também não divulgou como será sua cobertura 5G nas três novas capitais.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) enviou notificação para Vivo, TIM e Claro avisando que vai começar a verificar se elas estão cumprindo os compromissos que assumiram no leilão da licenças para ativar o 5G.

As companhias já ativaram o sinal em Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, João Pessoa e São Paulo. A iniciativa foi realizada antes mesmo do prazo máximo estabelecido pelo edital do leilão, que é 29 de setembro.

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Por ora, a fiscalização da Anatel terá caráter preventivo. Só a partir de 29 de setembro a agência reguladora poderá cobrar o cumprimento das metas e até mesmo aplicar sanções às empresas caso haja alguma irregularidade.

A notificação enviada hoje foi para aviso de abertura do Processos de Acompanhamento e Controle (PAC). Lá na frente, em caso de as teles saírem da linha, pode ser aberto um Procedimento de Apuração de Descumprimento de Obrigações (Pado).

"A notificação de hoje aconteceu para as empresas terem ciência de que o PAC foi aberto", explicou o conselheiro da Anatel, Moisés Queiroz Moreira, em entrevista. "Não é nada de multa. É um procedimento normal e obrigatório. Vai ficar aberto até elas cumprirem as obrigações do edital do leilão".

Mesmo que haja eventuais falhas de cobertura ou instalação de antenas abaixo da quantidade mínima exigida, só será possível uma sanção pela agência reguladora após 29 de setembro, esclareceu.

"Não se pode falar agora que houve qualquer descumprimento. Elas têm até 29 de setembro para instalar um número mínimo de antenas. Aí sim a Anatel vai ver se os compromissos forem atendidos e se a cobertura está funcionando corretamente. E também se os planos comercializados estão dentro das regras do SMP (serviço móvel pessoal)".

Nessa fase inicial de ativação do 5G, as operadoras têm instalado até mais antenas que o mínimo exigido pela Anatel, sinalizando que há uma corrida entre elas para fisgar os consumidores.

A ativação do 5G aconteceu em São Paulo nesta quinta-feira, 4. Pelas regras do edital, as teles têm de instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Portanto, eram esperadas 462 antenas neste começo (contando o total das três operadoras). Mas o número de licenças pedidas passou das 1.400, segundo informou o conselheiro da Anatel.

A Claro está ativando nesta quinta-feira (4) a internet móvel de quinta geração (5G) em São Paulo, após a cidade ter sido liberada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo a operadora, 52 bairros serão atendidos a partir desta quinta (veja abaixo a lista).

Isso não quer dizer, entretanto, que toda a área dos bairros tenha cobertura - vai depender da instalação de uma quantidade crescente de antenas.

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A expectativa inicial da Claro é do alcance de velocidades entre 600 Mbps e 800 Mbps, chegando até 1 Gbps (dependendo do tamanho da célula e da quantidade de terminais com uso simultâneo naquele momento).

A companhia afirmou que a adoção do 5G não vai exigir nenhuma alteração de contrato. Qualquer cliente com aparelho compatível e em área com cobertura pela tecnologia pode ter acesso ao 5G sem necessidade de mudar de plano ou de chip.

Em suas campanhas de comunicação, a Claro adota a terminologia 5G+. É assim que a empresa tem chamado a oferta da nova geração de internet no seu padrão "puro sangue", oferecido a partir da faixa de 3,5 Ghz, que permite o tráfego de dados com maior velocidade e menor latência.

Essa terminologia serve para diferenciar o novo serviço de uma outra oferta que foi lançada anos atrás pela Claro e pelas suas concorrentes e que foi chamado de 5G - ainda que de modo impreciso. Esse foi o 5G DSS (Dynamic Spectrum Sharing) que se baseada em um compartilhamento de outras faixas por onde já percorriam os sinais do 4G. Houve uma melhora na velocidade na época, mas muito abaixo do proporcionado pelo 5G que está chegando agora.

Atualmente, 70% dos aparelhos vendidos pela Claro são compatíveis com o 5G+. A operadora já possui cerca de 2,6 milhões de smartphones compatíveis em operação em sua rede. A Claro informou que possui cerca de 50 aparelhos com acesso do 5G+ em seu portfólio, com preços a partir de R$ 1.299, no plano pós-pago, e com opção de parcelamento.

Veja os bairros que serão atendidos pelo 5G da Claro

Água Branca, Bela Vista, Brooklin Novo, Brooklin Paulista, Butantã, Cerqueira César, Chácara Monte Alegre, Chácara Santo Antônio, Cidade Jardim, Cidade Mãe do Céu, Cidade Monções, Consolação, Higienópolis, Indianópolis, Itaim Bibi, Jardim América, Jardim Ampliação, Jardim Anália Franco, Jardim Caboré, Jardim das Acácias, Jardim dos Estados, Jardim Europa, Jardim Londrina, Jardim Paulista, Jardim Paulistano, Jardim Petrópolis, Moema, Morumbi, Paraíso, Paraíso do Morumbi, Paraisópolis, Parque São Jorge, Pinheiros, Planalto Paulista, Santa Cecília, Santo Amaro, Sumarezinho, Tatuapé, Vila Nova Conceição, Vila Andrade, Vila Carrão, Vila Clementino, Vila Cordeiro, Vila Gomes Cardim, Vila Invernada, Vila Mariana, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia, Vila Romana, Vila Suzana, Vila Tramontano e Vila Uberabinha.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou em R$ 782 milhões as teles Claro, Oi e Vivo por infração à ordem econômica. Os conselheiros entenderam que as empresas fizeram conluio ao formar um consórcio para participar de uma licitação promovida pelos Correios em 2015 para contratação de serviços de telefonia.

A maior condenação foi para a Claro, de R$ 395 milhões. A Oi foi condenada a pagar R$ 266 milhões e a Vivo, R$ 121 milhões. Essa decisão pode ter desdobramentos em outros processos do Cade relacionados a consórcios, inclusive na compra da Oi pela Vivo, Claro e TIM, onde também foi formado um consórcio para participar da disputa.

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Em sua fala, o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, ressaltou que a formação de consórcio não é ilegal e é até incentivada em determinados mercados, mas é necessário justificativa quando reúne os principais concorrências.

"É importante que o mercado saiba que fazer consórcio com três concorrentes com mais de 90% de market share (participação de mercado) tem que se tomar um cuidado muito grande para que não haja fechamento de mercado. A pergunta que se faz nesse caso é: poderiam ter as partes participado individualmente ou deveria ter que ser feito consórcio?", completou.

Cordeiro defendeu multas menores para as empresas, que seriam de R$ 30,9 milhões para a Claro, R$ 53,6 milhões para Oi e R$ 28,3 milhões para a Telefônica. A maioria, no entanto, seguiu a sugestão de cálculo apresentada em voto anterior pela ex-conselheira Paula Azevêdo, e as multas maiores permaneceram.

O processo teve início em 2015 depois de denúncia da BT Brasil Serviços de Telecomunicações de que as três operadoras agiram de forma associada para reduzir a competição e impedir a atuação de outros concorrentes em licitações públicas, especificamente uma concorrência dos Correios.

Clientes da Claro reclamam que estão sem sinal na manhã desta segunda-feira (2). Desde às 7h, o aviso "celular não registrado na rede" indica que os aparelhos estão sem acesso à internet e não completam chamadas. 

"O que está acontecendo com a Claro? Sem sinal, dependendo dela pra trabalhar. É porque as coisas já estão muito fáceis para os brasileiros né? Ninguém precisa da operadora. Todos estão em condições de tirar a segunda de folga! Palhaçada isso!", reclamou uma consumidora no Twitter.

O site DownDetector registrou o pico de 500 reclamações registradas contra a Claro às 10h.

Ainda sem prazo para restabelecer o serviço, a operadora confirmou a instabilidade e respondeu a um dos seus clientes nas redes sociais: “Verifiquei em meu sistema que já temos uma equipe tratando a falha na localidade para regularizar a cobertura o quanto antes”. 

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O aplicativo 'Minha Claro', que recebe queixas da empresa, também sofre inconstância, sobretudo em São Paulo e no Interior do estado. 

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (9) a venda dos ativos móveis da Oi para a aliança formada pelas operadores Claro, TIM e Vivo.

A autorização, no entanto, foi condicionada à adoção de "remédios", ou seja, medidas para mitigar riscos para a concorrência.

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A decisão foi estabelecida por meio de um Acordo em Controle de Concentrações (ACC), que prevê, entre outros pontos, a obrigação de alugar parte do espectro a outras operadores e fazer oferta de venda de estações rádio base.

A avaliação da operação no plenário do Cade começou por volta das 11 horas da manhã (horário de Brasília) e terminou com votação acirrada. Três conselheiros - o relator do processo, Luis Braido, e Paula Farani e Sérgio Ravagnani - votaram contra a operação e outros três, incluindo o presidente do órgão antitruste, Alexandre Barreto, foram a favor da venda.

Como o placar terminou empatado, prevaleceu o chamado "voto qualidade" do presidente do conselho, isto é, o voto de desempate.

A operação totaliza R$16,5 bilhões, sendo que a maior parte, R$ 7,3 bilhões por 40% da base de clientes móveis da Oi, caberá à TIM.

Na semana passada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia aprovado a venda da Oi com restrições para as três concorrentes. Já o Ministério Público Federal (MPF), por sua vez, recomendou a reprovação da venda, argumentando que a operação poderia levar a "violações à concorrência".

Da Ansa

Incomodado pelo telemarketing insistente de operadoras, um consumidor descobriu que seus dados pessoais, como nome, CPF e endereço vazaram sem sua autorização. Ele foi informado que o compartilhamento entre as empresas de telefonia é uma "prática comum". Procuradas pelo LeiaJá, a CLARO e a TIM não revelaram quem presta o serviço.

De mudança para um novo endereço, o designer Pedro Muniz entrou em contato com a CLARO para fechar um pacote de internet e confirmou a visita de instaladores para o dia seguinte. Cerca de 1h depois, recebe a ligação de uma atendente - que dizia ser da CLARO -, que o orienta a cancelar a contratação pois a cobertura da área não garantia a qualidade do serviço. Ela repassa seus dados. Ele confia e segue o recomendado.

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Aproximadamente 30 minutos após cancelar com a CLARO, a TIM liga para ele, confirma seu nome e CPF e, coincidentemente, apresenta um pacote de internet. A demanda de trabalho faz Pedro aceitar a proposta e a instalação fica combinada para a tarde do dia seguinte.

De manhã, ele é surpreendido pela chegada dos funcionários da CLARO, que pedem autorização para a instalar os fios e explicam que a solicitação não foi cancelada no sistema. Sem entender o que estava se passando, Pedro conversa com a atendente da CLARO pelo WhatsApp. A funcionária comunicou que a operadora não teria entrado em contato após a contratação e que o compartilhamento de dados dos clientes era comum entre as operadoras, que são atendidas pela mesma gerenciadora de banco de dados.

Posicionamento das operadoras

Diante da exploração das informações pessoais, que podem ser expostas na internet como já ocorreu em outros episódios, o consumidor descreveu seu sentimento de insegurança ao LeiaJá

A reportagem buscou as operadoras e tentou por diversas vezes confirmar a terceirizada responsável pelos dados dos milhões de clientes. Foi indicado que se tratava de um "assunto delicado" e ficou exposto que a negligência com as informações estava alinhada ao interesse de blindar a empresa parceira.

A Claro deixou de responder os e-mails após receber mais detalhes sobre o assunto. Em nota, a Tim garantiu que "pratica os mais altos padrões de governança para a proteção de dados dos seus clientes e que todas as suas ações comerciais estão em consonância com a legislação vigente". 

A reportagem tinha interesse em confirmar o nome da terceirizada, algo aparentemente simples, mas ambas não repassaram a informação, nem pontuaram sobre a "operação compartilhada".

O sindicato das empresas de telecomunicação, a Conexis Brasil Digital preferiu não se posicionar sobre a denúncia e reiterou que o assunto é de competência individual das operadoras.

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Crime contra do consumidor e LGPD

Ao LeiaJá, o gerente Jurídico do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), Ricardo Faustino, comprovou que a prática é passível de advertência e multa de até R$ 50 milhões, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A Legislação também admite o bloqueio da utilização dos dados e até mesmo a exclusão da base de cadastros das empresas. 

A exploração de informações pessoais também infringe a Lei de Proteção e Defesa do Consumidor e o cliente pode ajuizar um processo por danos morais e financeiros. "Quando há um vazamento a gente não tem como mensurar como o consumidor tomou de prejuízo", avalia.  

“Há um crime contra as relações de consumo por expor as informações de forma indevida para outro fornecedor, que não autorizado por parte do consumidor. Até então ele não tinha conhecimento dessa forma de tratativa que a empresa se utiliza com os dados dos seus clientes e da forma que cede a informação para os seus parceiros”, repreendeu.

Em casos de suspeita desse tipo de compartilhamento criminoso, ele orienta que os consumidores busquem orientações no Procon do seu Estado.

O prejuízo causado pelas incessantes ligações de telemarketing ao longo do dia pode garantir um processo por danos morais contra as operadoras. A prática abusiva praticamente inutiliza a linha e tem como resposta a ferramenta Não Me Perturbe, que fecha seu segundo ano com mais de 9 milhões de números bloqueados.

"Era coisa de 10 minutos [entre cada ligação]. Teve um dia que eu contei e recebi umas 50. Só parava realmente na hora do almoço. Começava pontualmente entre as 8h e 9h da manhã e aí só paravam de 19h. O dia inteiro assim", reclamou o designer Pedro Muniz, que precisou bloquear o aparelho para chamadas desconhecidas por quase três semanas em virtude da importunação. 

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Cerca de 90% das vezes, a ligação simplesmente caía ou as atendentes tentavam convencê-lo a assinar planos de internet. 

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A inconveniência da condição lembrada como "absurda" e "insuportável", o impediu de utilizar outras funções do celular. Quando tentava ouvir música era interrompido, quando não atrapalhado para gravar áudios ou no meio de chamadas pessoais.

"Basicamente inutilizou o celular", reprovou.

Processo por danos morais

Com o aparelho sempre no silencioso ou em modo avião, sua relação de trabalho também foi afetada. "Se alguém me ligar, se realmente fosse uma pessoa me ligando de um número que eu não tinha, eu não ia atender. Eu estava de mudança na época, então teve móvel que chegou aqui e eu não vi, teve móvel que chegou na loja e eu só vim saber dias depois quando liguei e eles disseram que tinha ligado, mas eu não atendi. Foi muito complicado", desaprovou.

As ligações não paravam e ele buscou apoio jurídico para entrar com uma ação judicial contra as operadoras. Pedro foi orientado a salvar todos os protocolos de atendimento e fazer prints das ligações recebidas e das suas tentativas de suspender as ligações em contatos com funcionárias das operadoras por WhatsApp.

A advogada Thaís Friedrich esclarece que o material registrado pelo designer serviu como provas para dar entrada em uma ação de prática abusiva no Juizado de Pequenas Causas. 

Ela cobrou indenização por danos morais e conta que já havia percebido o aumento de casos de importunação, mas a maioria dos consumidores não costuma ir atrás de reparações. "As pessoas acham que não vai dar em nada", comentou.

A ação foi ajuizada em agosto e a audiência marcada para outubro. As duas envolvidas, CLARO e TIM foram denunciadas, mas a segunda não compareceu e será julgada em revelia. A CLARO esteve presente e firmou um acordo de conciliação.

Friedrich recomenda que os consumidores lesados sigam os passos de Pedro e tentem resolver com as empresas antes de abrir um processo. Nesse caso, é preciso comprovar essa tentativa, da mesma forma, salvando protocolos e prints da ligação. Também é importante tentar gravar as chamadas para resolver direto com a operadora. 

Procurada pelo LeiaJá, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) relatou que ainda não concluiu a formatação de ações de monitoramento para conferir como as empresas têm atuado para captar clientes por ligação. Questionada sobre as multas aplicadas, Anatel não apresentou levantamentos e indicou que apenas acompanha a implementação de medidas de combate ao telemarketing abusivo.

As estatísticas de reclamação mostram que a CLARO é a operadora com mais queixas. Desde 2019, a empresa foi líder de reclamações em praticamente todos os meses e ficou atrás da OI em apenas quatro oportunidades. Os principais motivos são “Recebimento inoportuno de ligações de oferta” e "Recebimento de mensagens publicitárias não autorizadas no seu telefone fixo ou móvel", informou a Anatel.

A proposta da Agência para reverter a importunação é alterar o Código Não Geográfico da ligação para 0303. Com a padronização, o consumidor conseguiria identificar que a chamada se trata de telemarketing.

Canais de denúncia da Anatel:

Bloqueio de chamadas indesejadas

Desde 2019, o bloqueio de ligações indesejadas, seja de operadoras ou instituições financeiras, pode ser feito pela ferramenta Não Me Perturbe, que atua 30 dias após o cadastro. “O usuário pode cadastrar seu número de telefone fixo ou de celular para não receber chamadas de telemarketing de empresas de telecomunicações e de oferta de crédito consignado”, explica a gerenciadora Conexis Brasil Digital. 

A iniciativa conjunta da Oi, Algar, Claro, Sercomtel, Sky, Tim, Vivo também criou um Código de Conduta para Ofertas de Serviços de Telecomunicações por meio de telemarketing, que estabelece, horários para ligações, respeito à lista de bloqueio e mecanismos de apuração do descumprimento do Código de Conduta.

 

 

 

 

A venda das redes de telefonia e internet móveis da Oi para Vivo, TIM e Claro - um negócio de R$ 16,5 bilhões fechado em dezembro - avançou nos órgãos públicos de controle e está mais perto de se tornar realidade, embora ainda enfrente oposição de provedores de telecomunicações insatisfeitos com a transação.

Na quarta-feira (3), a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação do negócio, desde que acompanhado de medidas para atenuar os efeito da concentração de mercado. O despacho também descartou a necessidade de venda de ativos.

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O posicionamento seguiu a mesma linha da área técnica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que em setembro emitiu parecer favorável à transação, mas com contrapartidas para sustentar um nível saudável de competição no setor.

Após a avaliação das áreas técnicas de Cade e Anatel, a aprovação da operação está sujeita ao sinal verde dos respectivos conselhos. No Cade foi sorteado nesta quinta-feira o conselheiro Luis Braido como relator do processo. O colegiado tem até fevereiro para chegar a uma decisão. Fontes entre as empresas acreditam em um desfecho ainda neste ano.

Concentração

As rivais Vivo, TIM e Claro passarão a deter, conjuntamente, 98,3% do mercado nacional de voz e dados moveis após o fatiamento das redes da Oi. Em teoria, o cenário abre brecha para redução da disputa por consumidores e cortes de ofertas de planos a preços mais vantajosos.

Além disso, há impactos para as operadores de pequeno e médio porte espalhadas pelo País e que recorrem às torres e antenas das grandes teles para oferecer serviços em mercados regionais. O trio terá quase 100% das estações rádio-base (ERBs) e até 98% dos espectros de radiofrequência - "rodovias no ar" por onde trafegam os sinais, essenciais para cobertura.

Para combater esses efeitos, a Superintendência-Geral do Cade propôs um acordo que inclui compromissos do trio com o compartilhamento de redes de acesso, o aluguel de espectro e oferta de roaming para operadoras regionais.

Na visão de analistas, isso não deve ser um empecilho para conclusão do negócio, e as ações das operadoras fecharam em alta na B3: as ordinárias da Oi subiram 5,05%, as da TIM, 9,08% e as da Vivo, 6,21%. A mexicana América Móvil, controladora da Claro e negociada na Bolsa de Nova York, se valorizou em 1,88%.

Para a Oi, a venda da rede móvel ajudará a encher o seu caixa. "A transação é uma notícia muito boa para a Oi. Basicamente, elimina quaisquer riscos de liquidez de curto prazo, dá à empresa dinheiro suficiente para pagar suas dívidas mais caras e permite que ela prossiga com os investimentos para modernizar suas operações", avaliaram os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, do BTG Pactual, que classificaram a aprovação da transação como "provável".

Já entre as compradoras, o negócio é benéfico principalmente para a TIM, que ficará com a maior partes dos ativos da Oi, ganhará escala e diminuirá a distância para a Vivo e a Claro em quantidade de clientes e de espectro. "As sinergias para a TIM são significativas e virão basicamente da otimização de despesas gerais, custos associados à manutenção da rede e investimentos", completaram os profissionais do BTG.

Jogo não está ganho

As associações que representam pequenos e médios provedores de banda larga - Neo e Telcomp - vão defender junto ao tribunal do Cade uma carga de contrapartidas mais pesada do que a proposta até aqui para atenuar a concentração de mercado. O objetivo é forçar as partes a venderem a terceiros uma parte das radiofrequências da Oi envolvidas na negociação.

"Essa proposta não teve nenhum remédio estrutural. Seria necessária a venda de parte da radiofrequência. As empresas não precisam de tanto assim. Isso poderia ser alienado a terceiros que querem operar no mercado. Aí teríamos uma diversificação", argumentou o advogado Ademir Pereira Jr., sócio do escritório Del Chiaro e representante da Neo.

Por sua vez, o presidente da Telcomp, Luiz Henrique Barbosa, afirmou que o acordo de contrapartidas sugerido é "tímido e insuficiente", além de ter baixo nível de transparência. "Estamos desconfortáveis, pois a maior parte dos autos ainda está com acesso restrito. O acordo de controle de concentrações não foi publicado", apontou.

Segundo Barbosa, ainda é preciso entender como se dará a implementação dos compromissos sugeridos pelo Cade de compartilhamento de redes, aluguel de espectro e oferta de roaming. "Quais as frequências, quais os preços e condições? Os valores serão equivalentes aos da Oi, que são os mais baixos atualmente? Não sabemos".

A Fundação Procon de São Paulo notificou as operadoras de telefonia Claro, Oi, Tim, e Vivo para que forneçam informações sobre o vazamento de dados de mais de 100 milhões de celulares de seus clientes. A partir desta quarta-feira (17), as teles têm 72 horas para responder a notificação. Também foi notificada a empresa de segurança digital PSafe, que, segundo o Procon-SP, identificou o vazamento dos dados.

“As teles deverão confirmar se houve o vazamento de dados pessoais de suas bases e, em caso positivo, explicar os motivos do incidente, detalhar quais as medidas tomadas para contê-lo e informar o que farão para reparar os danos causados pelo incidente e evitar que a falha aconteça novamente”, destacou, em nota, o Procon-SP.

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De acordo com o Procon, a PSafe foi notificada para explicar como foi informada do vazamento dos dados, como se deu o contato com o hacker que noticiou o vazamento, quais informações foram vazadas, e se o vazamento se deu apenas no ambiente conhecido como dark web (internet obscura).

“Esses vazamentos são gravíssimos e permitirão que sejam aplicados muitos golpes. O Procon-SP já está investigando e pede que as pessoas tomem máxima cautela, desconfiem de tudo e jamais passem dados pessoais ou entrem em sites que não conheçam”, ressaltou o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.

O vazamento foi constatado no dia 10 de fevereiro. Informações sensíveis dos consumidores ficaram expostas, como número do RG, CPF, data de nascimento, e-mail, endereço, número do celular e detalhes sobre o valor e o pagamento da fatura.

 

As operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo abriram suas redes de telefonia, em roaming, no Amapá, para facilitar o acesso da população aos serviços de telefonia e internet, disse neste sábado (7), por meio de uma rede social, o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Desde a noite de terça-feira (3) o Estado enfrenta um apagão que deixou quase todos os municípios sem fornecimento de energia elétrica.  Também considerados serviços essenciais à população.

"Com atuação do @mincomunicacoes e Anatel, a Claro, Oi, Tim e Vivo abriram suas redes em roaming p/ otimizar os serviços de telefonia e internet no AP. Agora, os usuários podem usar qualquer rede disponível, independente da operadora contratada, sem custo adicional", tuítou o ministro.

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O roaming ocorre quando uma linha de celular é ativada fora da área de cobertura de uma operadora e precisa usar uma segunda rede, de outra operadora. A depender da operadora, o uso do roaming pode ser cobrado do usuário.

Desde o apagão, diversos serviços de comunicação têm funcionado de forma precária no Amapá, a exemplo das redes de telefonia fixa, móvel e de internet. As operadoras disponibilizaram equipes e também geradores próprios de energia para manter suas redes em funcionamento.

Na sexta (6), Faria reconheceu a precariedade da operação. “Os serviços de telecomunicações funcionam por geradores, de maneira precária”, disse em sua conta no Twitter. Ainda de acordo com o ministro, a pasta tem atuado junto ao comitê de crise criado pelo Ministério de Minas e Energia para viabilizar combustível para os geradores das operadoras de telecom.

Retorno gradativo de energia

Neste sábado (7), o Ministério de Minas e Energia (MME) disse que o sistema elétrico da capital, Macapá, voltou a ser conectado à rede de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN), após terem sido concluídos os reparos em um dos transformadores da Subestação Macapá durante a madrugada. Com isso, segundo nota divulgada pela pasta, o retorno do fornecimento de energia será gradativo, “prezando pela segurança e confiabilidade do atendimento de energia elétrica aos consumidores”.

Segundo o governo estadual, no decorrer da manhã a situação começou a se normalizar nas principais cidades. Em Macapá, a maioria dos bairros já estava recebendo energia, bem como no segundo maior município, que é Santana. As cidades localizadas nos extremos do estado (Oiapoque e Laranjal) também começaram a receber energia. O governo estuda a possibilidade de adotar racionamento, com reativação e desligamento de energia a cada seis horas em todo o território amapaense, até a normalização do fornecimento.

O presidente da unidade de consumo e empresas da Claro, Paulo Cesar Teixeira, informou que a operadora vai lançar a cobertura 5G em 12 novas cidades no Brasil até o fim do ano. O executivo não revelou localidades e disse que isso só será conhecido após anúncio em um evento oficial da empresa na próxima semana. A declaração aconteceu nesta terça-feira, 27, durante debate online na Futurecom.

Teixeira também afirmou que o portfólio de smartphones compatíveis com as redes 5G está crescendo. No momento, há aparelhos da Motorola e da Samsung aptos a rodar a nova geração de internet, além de um novo iPhone da Apple a caminho.

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Para o ano que vem, Teixeira disse que a Samsung tem planos de lançar um modelo com preço na ordem dos R$ 2 mil, um valor mais acessível que os modelos atuais, que partem de R$ 3,5 mil.

A Claro foi pioneira na implementação da tecnologia de internet móvel de quinta geração no País, com a ativação das primeiras redes em alguns bairros de São Paulo e no Rio de Janeiro a partir de julho. Com as 12 novas cidades, a operadora vai totalizar 14. O movimento foi seguido rapidamente pelas rivais Vivo, Oi e TIM, que começaram a ativar o 5G em diferentes cidades alguns dias ou semanas depois da Claro.

Por ora, as teles estão oferecendo o 5G por meio da tecnologia DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, da sigla em inglês), que pega "emprestado" um pedaço das faixas de radiofrequência nas quais já trafegam os sinais do 4G. O 5G DSS representa um avanço na conexão, mas ainda está abaixo da velocidade alta de navegação e da latência baixa, principais vantagens do 5G "definitivo".

Para isso acontecer, as operadoras dependem do leilão das faixas de radiofrequência a ser realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na metade do ano que vem. Só a partir daí o 5G "definitivo" vai deslanchar.

A Claro está preparando o lançamento nas próximas semanas de um serviço alternativo à TV por assinatura, afirmou nesta terça-feira o presidente do grupo, José Félix. Com a iniciativa, a operadora busca uma recuperação neste mercado, que vem encolhendo seguidamente nos últimos meses.

"Vamos lançar em algumas semanas serviço novo de televisão onde oferecemos pacotes alternativos a clientes que não têm acesso à TV oferecida pela Claro", afirmou ele, sem dar mais detalhes. "Entretenimento é coisa séria para nós. Teremos várias iniciativas para resgatar o interesse por TV fechada", complementou.

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O lançamento da Claro virá após a operadora ter uma reclamação não atendida na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O órgão regulador decidiu que os canais lineares pela internet não são um serviço de telecomunicações e portanto, não devem ser submetidos às regras do setor. A Claro havia denunciado a Fox na Anatel por oferecer seus canais diretamente aos clientes, por meio da internet, sem intermédio de uma operadora de TV por assinatura.

Nesta terça, Félix não detalhou a proposta do novo serviço, sinalizando apenas que será um produto com objetivo de atrair clientes de fora da base de TV por assinatura da companhia. Vazou na imprensa recentemente que a operadora estaria trabalhando em um serviço de streaming de vídeo "puro", para atender clientes de banda larga de qualquer operadora.

Em fatos relevantes divulgados nesta sexta-feira (7), Telefônica Brasil, dona da Vivo, TIM e Claro confirmaram acordo de exclusividade com a Oi para negociar a aquisição da Oi Móvel, conforme antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O acordo é válido até a próxima terça-feira (11).

A reportagem já havia antecipado, no sábado, dia 1º, que este movimento estava prestes a acontecer. Procurada, a Oi não se manifestou até a publicação desta reportagem. O acordo de exclusividade firmado dias antes pela Oi com a Highline do Brasil expirou no começo desta semana e não foi renovado, abrindo caminho para que o consórcio das teles assumisse a dianteira das negociações.

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Mesmo perdendo essa vantagem, a oferta inicial da Highline teve caráter vinculante e continua valendo. Ou seja, a empresa ainda tem chance de ficar com os ativos da Oi, cuja venda se dará por meio de leilão, de acordo com o novo plano de recuperação judicial proposto pela operadora (que ainda está sujeito à aprovação pelos credores).

Segundo as companhias, o acordo visa garantir segurança e rapidez às negociações, e permitir que elas possam ser qualificadas como "stalking horse" (primeiro proponente) no processo de competição pela Oi Móvel, o que vai permitir a cobertura de outras propostas que eventualmente surgirem.

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