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Rebatendo as declarações do prefeito de Salgueiro, Clebel Cordeiro (PMDB), que chegou a dizer que a oposição da cidade faz uma “política nojenta”, o vereador da oposição Hercílio de Alencar Carvalho (PSB) declarou, em entrevista ao LeiaJá, que o peemedebista prometeu demais. “Prometeu muito emprego, prometeu fazer tudo a mil maravilhas, tinha a transposição, só que a realidade está sendo outra. Clebel foi eleito prometendo muita coisa, prometeu demais”, cravou. 

Hercílio contou que uma das promessa do atual governo foi procurar “pessoas capacitadas” para fazer parte do secretariado. No entanto, segundo o parlamentar, o prefeito não cumpriu e anda teria aumentado o salário dos secretários em 80%. De acordo com o vereador, eles passaram a ganhar R$ 9 mil; Antes, o valor era de R$ 5 mil. 

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“O transporte escolar também está contra a lei e quebrando toda hora, todo mundo sabe disso. As empresas vindas da Bahia e de Fortaleza são de uma péssima qualidade. Ele também não é de seguir normas. Na minha opinião, Salgueiro corre um sério risco de se transformar em uma cidade que era modelo para o Brasil, que melhor aplicava educação e saúde, agora não tem concorrência para nada. Estou muito temeroso porque se o dirigente perde credibilidade, os governos estadual e federal também perdem. Estamos preocupados porque a gente acha que está tendo muita contrariedade”, falou entre outras críticas. 

Ele também citou as festividades no município. “Fizeram um Carnaval com mais de R$ 1 milhão [gastando]. Prometeram que o São João ía ser bom, quando chegou não passou de mil pessoa, duas mil, o que antes eram 30 (...) prometeu que ía buscar empresa, houve uma jogada de marketing político”, continuou. 

Apesar das críticas, o vereador confessa que houve um processo de desgaste da gestão anterior. “Na minha avaliação, a prefeitura foi muito técnica, se aprimorou muito em cumprir as normas, fazer as coisas da forma que tinha que ser feita, às vezes antipática”, disse. 

Hercílio ainda falou que com o falecimento do ex-governador Eduardo Campos, a cidade ficou “órfã” de líderes. “Eduardo era muito forte, ele também abria as portas nacionais. Lula também vinha muito aqui constantemente”, relembrou ao também creditar as dificuldades na cidade pela crise agravada pelos escândalos de corrupção. “Há uma gangue no poder. Foi um fator determinante para a crise”, disparou, fazendo referência ao cenário nacional de prisões constantes por corrupção.

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