Construído na dácada 1960, o teatro de Nova Jerusalém abriga não só o título de maior teatro ao ar livre do mundo, como também guarda a história de uma família e de uma cidade. Robinson Pacheco, filho de Plínio e Diva Pacheco, tem a missão de continuar o trabalho dafamília.
“É uma honra ter a oportunidade de dar continuidade ao trabalho de meu pai”, afirma ele. Visivelmente mais moderno, o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, segundo Pacheco, vem sentindo a necessidade da implantação de novos efeitos. “Nós temos um cuidado com o que vai ser colocado, por que o espetáculo trata de uma história, não foi nada criado”, conta.
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“Não dá para criar efeitos para Jesus e Herodes, por exemplo, mas temos diversos truques feitos ano a ano para ajudar no cênico”, explica ele. Quanto ao elenco, Plínio revelou alguns detalhes de como são feitas as escolhas para cada um dos personagens. “Escolhemos principalmente os atores de acordo com o biótipo de cada um, o perfil e o talento do ator. O talento é necessário por que temos pouco tempo para ensaiar, são pouco mais de cinco dias de ensaios que chegam a varar a noite”.
Inclusão e Acessibilidade
Com a proposta de levar o espetáculo da Paixão de Cristo para o maior número possível de público, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova criou a Escola de Turismo. Nela 150 jovens estudaram e foram capacitados para trabalhar com pessoas deficientes e com necessidades especiais.
Dos 150 alunos, 50 deles foram selecionados para trabalhar no espetáculo. Eles ajudam pessoas com dificuldade de locomoção a aproveitarem a encenação da história ao máximo.